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Introdução à Economia

Prof. Bernardo Mueller


Departamento de Economia
Universidade de Brasília

Módulo 2 – Unidade 6
Economia Internacional
Balança de Pagamentos
Mercado de Câmbio
Macroeconomia de Economia Aberta
Economia Internacional: Introdução
• Usaremos os seguintes conceitos já estudados:
• Custo de oportunidade
• Vantagens comparativas
• Oferta, demanda e elasticidade
• Exportações, importações
• Índices de preços
• Moeda e inflação
• Mercado de fundos emprestáveis
Economia Internacional: Introdução
• Temas:
• Registro contábeis das transações externas de um país: Balanço de
Pagamentos
• Teorias de comércio internacional
• Determinação de taxas de câmbio
• Relação entre transações externas e variáveis econômicas internas
Balanço de Pagamentos
• Definição: registro contábil de todas as transações efetuadas entre
um país e o resto do mundo no período de um ano.
• Agentes: indivíduos, empresas e governo.
• Unidade: dólar US$
• Preparado pelo Banco Central
Balanço de Pagamentos
• Definição: registro contábil de todas as transações efetuadas entre
um país e o resto do mundo no período de um ano.
• Agentes: indivíduos, empresas e governo.
• Unidade: dólar US$
• Preparado pelo Banco Central
• Partidas dobradas: crédito e débito (origem e aplicação)
Balanço de Pagamentos
• Exemplo: importação de equipamentos US$ 50 mi financiado por um
banco estrangeiro.
• Crédito: conta ‘Empréstimos’
• Débito: conta ‘Importações’
Balanço de Pagamentos
• Exemplo: exportação de aviões da Embraer US$ 20 mi.
• Crédito: conta ‘Exportações’
• Débito: conta ‘Reservas internacionais’
Balanço de Pagamentos
• O Balanço de Pagamentos mostra o total líquido dos lançamentos em
cada conta.
• Quando positivo: entrada líquida de divisas
• Quando negativo: saída líquida de divisas
• Créditos + Débitos = 0
• Portanto o BP está sempre em equilíbrio (conta de Reservas
Internacionais assegura isto)
• Na prática, fala-se de superávit (entrada líquida de divisas no ano) e
déficit (saída líquida de divisas)
Estrutura do Balanço de Pagamentos
• Transações Correntes
• Exportações e importações de bens e serviços
• Rendimentos de fatores de produção (juros, lucros, etc.) enviados ou
recebidos do exterior por residentes do país.
• Pode estar em déficit ou superávit (déficit não –necessariamente é ruim)
• Conta Capital e Financeira
• Investimentos, empréstimos, financiamentos de exportações e importações,
aplicações em bolsa de valores, etc. realizadas pelo resto do mundo no país, e
pelos residentes no país no resto do mundo
• Erros e omissões
• Resultado do Balanço
Transações Correntes
• Balança Comercial
• Venda e compra de mercadorias: exportações e importações (fretes separados)
• Balança de Serviços e Rendas
• Balança de serviços: Transportes, viagens internacionais, seguros, royalties e
licenças, aluguel de equipamentos, serviços empresariais, profissionais e
técnicos, etc.
• Balança de Rendas: pagamento e recebimento de rendas de fatores de
produção, i.e. juros, lucros, etc. Equivale à –RLEE (renda líquida enviada ao
exterior) visto anteriormente (PNB = PIB – RLEE)
• Transferências Unilaterais
• Movimentações financeiras sem contrapartida: remessas, doações.
Conta Capital e Financeira
• Conta Capital
• transferências de patrimônio por migrantes entre países. (pequena)
• Conta Financeira
• Investimento direto: exemplo construção de uma fábrica. Longo prazo.
• Investimento em carteira: aplicações em Bolsa, renda fixa, etc. Curto prazo.
• Derivativos: aplicações complexas que envolvem expectativas.
• Outros investimentos: (importante) créditos comerciais, empréstimos de
longo prazo (Banco Mundial, FMI etc.), depósitos bancários no exterior.
Contas auxiliares
• Erros e Omissões: compensa erros de estimação, erros de registro e
discrepâncias.

• Resultado do Balanço de Pagamentos


• Soma de Transações correntes, Conta capital e financeira e Erros e omissões
• Se negativo (déficit) saída de divisas maior do que entrada, levando a redução
das Reservas Internacionais
• Se positivo (superávit) entrada de divisas superou saída, levando a aumento
das Reservas Internacionais
Valor (US$
Identidade Transação
Exemplo milhões)
(A) Exportações de Mercadorias (FOB) 700

(B) Recebimento de fretes do exterior 50

(C) Recebimento de empréstimo do FMI 75

(D) Pagamento de royalties e licenças ao exterior 40

(E) Remessa ao exterior referente à amortização da dívida 15

(F) Remessa ao exterior referente a pagamento de juros da dívida externa 20

(G) Remessas ao exterior de lucros 100

(H) Importação de mercadorias (FOB) 900

(I) Recebimento de donativos do exterior 10

(J) Transferência de patrimônio por imigrante (receita) 10

(K) Gastos de turistas estrangeiros no país 30

(L) Investimento externo direto no país 120

(M) Recebimento de dividendos do exterior 10

(N) Compra de ações de empresa estrangeira por investidores nacionais 30


(sem controle do capital)
(O) Derivativos 0

(P) Erros e omissões +60


Calcule a conta de Transações Correntes
• TC = Balança Comercial + Balança de serviços e Rendas + Transferências unilaterais
• TC = BC + BSR + TU

• BC = exportações – importações
• BC = A – H
• BC = 700 – 900 = -200

• BSR = BS + BR
• BSR = (B – D + K) + (-F – G + M)
• BSR = (50 – 40 + 30) + (-20 – 100 + 10) = -70

• TU = I = 10
Calcule a conta de Transações Correntes
• TC = Balança Comercial + Balança de serviços e Rendas + Transferências unilaterais
• TC = BC + BSR + TU

• BC = exportações – importações
• BC = A – H
• BC = 700 – 900 = -200
TC = BC + BSR + TU
TC = -200 – 70 + 10
• BSR = BS + BR
TC = -260 mi US$
• BSR = (B – D + K) + (-F – G + M)
• BSR = (50 – 40 + 30) + (-20 – 100 + 10) = -70

• TU = I = 10
Calcule a Conta Capital e Financeira
• CCF = Conta Capital + Conta Financeira

• CC = J
• CC = 10

• CF = Investimento direto + Investimento em carteira, derivativos, outros


• CF = (L) + (-N) + (O) + (C – E)
• CF = 120 – 30 + 0 + 75 – 15
• CF = 150

• CCF = 10 + 150
• CCF = 160
Calcule o Saldo do Balanço de Pagamentos
• Saldo do BP = TC + CCF + EO

• Saldo do BP = - 260 + 160 + 60 = -40 mi US$

• Variação nas Reservas Internacionais = BP = -40


Mercado de Câmbio
Taxa de Câmbio = Relação de troca entre
duas moedas
Unidade: R$ / US$

Taxa de Câmbio = 3,2 R$/US$

Produto que custa US$ 10


Custa R$ 32

Alternativamente,
Taxa de câmbio = 0,3125 US$/R$
Regimes Cambiais
• Taxas flexíveis: o preço da moeda estrangeira é determinado
pelo mercado, como um mercadoria qualquer.
• Taxas fixas: A taxa de câmbio é administrada pelas
autoridades monetárias (Banco Central)
Taxa de
câmbio
Oferta

Te

Demanda

Qe
Divisas
Taxa de câmbio fixa
• Um mercado próximo à concorrência perfeita.
• Quem demanda?
• Importadores
• Turistas brasileiros indo para o exterior
• Filiais de multinacionais na hora de remeter lucros
• Quem oferta?
• Exportadores
• Turistas estrangeiros
• Governo e firmas quando pegam empréstimos no exterior
• Investidores estrangeiros
Arbitragem
• Moedas A, B e C Funciona devido à concorrência perfeita.
Desequilíbrios se autocorrigem.
• 3A / B Por outro lado pode gerar muita volatilidade.
Esta volatilidade pode trazer incertezas, o que
• 2A / C atrapalha investimentos.
O governo pode então intervir no mercado
comprando e vendendo divisas.
• Qual a taxa de C / B? Uma intervenção extrema é fixar a taxa de câmbio.

• (B/3) / A
• (C/2) / A
• Então (B/3) = (C/2)
• (2/3)B / C
Arbitragem
Taguatinga
Asa Sul
R$ 3,00
R$ 5,00
Arbitragem
Taguatinga
Asa Sul
R$ 3,00
R$ 5,00

Venda 1000 litros


por R$5000. Compre 1000 litros
Lucro R$2000 – custo de transporte por R$3000
Arbitragem
Taguatinga
Asa Sul
R$ 4,00
R$ 4,00 Preço em Taguatinga sobe
e na Asa Sul cai.

Venda 1000 litros


por R$5000. Compre 1000 litros
Lucro R$2000 – custo de transporte por R$3000
Arbitragem

X dúzia maças / dúzia limões??

4 leites /dúzia maças 2 dúzia limões


=
2 leites / dúzia limões 1 dúzia maças

= 0,5 dúzia maças / dúzia limões


preço onde não há oportunidade de arbitragem
Taxa de câmbio fixa
• Autoridade monetária fixa a taxa e intervém no mercado para
equilibrar a oferta e demanda naquele nível.

Taxa de
câmbio Oferta

Te
BC tem que vender divisas para
manter Tf Tf

Capacidade do BC comprar ou vender Demanda


tem limites, e eventualmente tem que
deixar o câmbio flutuar. Qe
Uma alternativa é aumentar a taxa de juros. Divisas
Taxa de câmbio fixa
• Vantagem: estabilidade do câmbio pode servir de âncora para a
inflação.
• Taxa de câmbio valorizada facilita importações o que segura o preço
de produtos internos.
Regimes intermediário
• Mercado livre mas com intervenções esporádicas da
autoridade monetária em casos de grandes oscilações.
Taxa de câmbio real e nominal
• Taxa de câmbio nominal – anunciada no jornal
• Suponha taxa de câmbio nominal = R$3 /US$1
• Um ano depois R$3,20 /US$1
• O que acontece com a taxa de câmbio real?
• As exportações brasileiras ficaram mais competitivas?
• Depende dos preços internos no Brasil e dos preços internos nos EUA.
Taxa de câmbio real e nominal
• Suponha taxa de câmbio nominal = R$3 /US$1
• Um ano depois R$3,20 /US$1
• Suponha que os preços no Brasil subiram 10% no ano.
• pd = índice de preços no Brasil = 1.1 (10 / 100) + 1
• E os preços nos EUA não variaram. pu = 1 (0 / 100) + 1
• Formula: Tx Câmbio Real = (R$x/pd) / (US$/pu) onde x = TxC Nominal
• Então:
• Taxa de câmbio real = (RS3,2 / 1,1) / (US$1 / 1,0) = R$2,91 / US$1
• Logo as exportações brasileiras estariam menos competitivas.
Taxa de câmbio real e nominal
• Formula: Tx Câmbio Real = (R$x/pd) / (US$/pu) onde x = TxC Nominal
• Agora suponha que inflação nos EUA foi 20%
• Então:
• Taxa de câmbio real = (RS3,2 / 1,1) / (US$1 / 1,2) = R$3.49 / US$1
• Logo as exportações brasileiras estariam mais competitivas.

𝑝
𝑒 𝑟 =𝑒 𝑛
𝑝𝑑

Onde:
er = taxa de câmbio real;
p* = inflação internacional
pd = inflação doméstica

Logo, uma inflação doméstica de x% exigiria um aumento de en do mesmo tamanho para manter
a taxa de câmbio real inalterada.
Paridade do poder de compra
• Pegue R$100 e compre US$. Use os dólares para comprar um
determinado produto nos EUA.
• Alternativamente use os R$100 para comprar os bens diretamente no
Brasil.
• Qual a taxa de câmbio que deixaria você indiferente a usar um ou
outro método? Ou seja, qual a taxa de câmbio tal que você teria a
mesma quantidade do bem?
• Esta taxa de câmbio é a taxa de câmbio que mantém a paridade do
valor de compra.
Paridade do poder de compra
• Exemplo.
• Suponha TdC = R$3,20 / US$.
• Preço de um litro de leite nos EUA = US$ 3,00
• Preço de um litro de leite no Brasil = R$ 7,00

• Custo de US$3,00 em reais à taxa atual = 3 x 3,2 = R$ 9,60


• É mais barato comprar direto em R$
• Qual taxa daria o mesmo preço?
• PPC x 3 = 7  PPC = R$2,33 / US$
Paridade do poder de compra
• Outro exemplo:
• Suponha TDC hoje = R$3,00/US$
• Daqui a um ano R$3,20/US$ nominal, R$2,91/US$ real (valorização)
• Suponha que a taxa hoje reflete situação de equilíbrio na oferta e
demanda de dólares.
• Suponha que todos os bens são transacionáveis.
• Suponha que não há custos de transação.
• Suponha que há um aumento de 10% dos preços domésticos.
• O que vai acontecer com a taxa de câmbio nominal?
Paridade do poder de compra
• Como houve uma valorização do real, as exportações estão menos
competitivas e há menos vendas para os EUA. Portanto menor oferta de
dólares à venda.
• Ao mesmo tempo o dólar está mais barato, pois subiu só
0,20/3,00=6,7%. enquanto que os preços internos subiram 10%.
Portanto há maior demanda por dólares.
• Com isto sobe o preço do dólar no Brasil, ou seja, uma desvalorização.
• Esta desvalorização iria até o ponto em que se reestabeleça a taxa de
câmbio de equilíbrio US$3,00/R$.
Paridade do poder de compra
• Para isto a taxa de câmbio nominal será de:

• = R$ 3,30/US$
• A esta taxa nominal a taxa real voltaria a ser a taxa de equilíbrio,
mantendo a paridade do poder de compra.
Paridade do poder de compra
• Na realidade há custos de transações e outras fricções no mercado,
impedindo paridade perfeita.
• Mas há forças empurrando naquela direção.
• Mudanças de produtividade podem alterar a taxa real de quilíbrio.
Índice do Big Mac
• Se eu compro um dado conjunto de bens por R$100 no Brasil, devo
poder comprar esse mesmo conjunto de bens com o equivalente a
R$100 em qualquer moeda.

• Conjunto de bens:
Sobrevalorizado

12 12 𝑥=2,63
=5,28 =4,56
2,27 𝑥
Teoria Macroeconômica Aberta
• Qual a relação entre a determinação da taxa de câmbio e da taxa de
juros em uma economia aberta (ou seja, uma economia que tem
transações com o exterior)?
• Interações entre variáveis ligadas ao setor interno e variáveis ligadas
ao setor externo.
Definições preliminares
• Taxa de câmbio definida em R$/US$
• Investimento estrangeiro líquido inclui investimentos diretos e
investimentos em carteira. Denomina-se ILEP – Investimento Líquido
do Exterior no País.
Modelo Clássico vs. Keynesiano
• Modelos Clássico:
• Lei de Say
• Desequilíbrios entre oferta e demanda serão corrigidos pelo mercado através de
variações de preços.
• O produto efetivo depende então dos recursos reais da economia: capital físico,
tecnologia, força de trabalho e recursos naturais.
• Separação entre o lado monetário e o lado real da economia
• Modelo Keynesiano:
• O produto efetivo pode ser menor do que o produto potencial.
• Pode haver desemprego e fatores subutilizados além do curto prazo.
• Espíritos animais podem impedir o investimento.
• É necessário políticas que aumentem a demanda a agregada.
Modelo Clássico vs. Keynesiano
• Meio termo: modelo keynesiano para o curto prazo e o medelo
clássico no longo prazo.

• Aqui se adota as seguintes premissas:


• Lida-se apenas com variáveis reais (taxa de juros real e taxa de câmbio real);
• O nível de preços é tomado como dado;
• O PIB (real) da economia é tomado como dado;
• As situações de equilíbrio são interpretadas como equilíbrios de longo prazo;
O mercado de fundos de empréstimo
• Identidade:
Y = C + I + G +X – M
onde: Y =produto, C = consumo, I = investimento, G = gasto do governo,
X = exportações, M = importações.
O mercado de fundos de empréstimo
Introduzindo impostos:
(Y – T – C) + (T - G) + (M – X) = I

Poupança Poupança Importações


privada do líquidas
governo (tem como
contrapartida
necessariamente
entrada líquida
de recursos do
exterior.
Poupança externa
ILEP
M>X país recebe recursos provenientes de outros países.
X>M poupança externa negativa, país exporta capitais.
O mercado de fundos de empréstimo
Introduzindo impostos:
(Y – T – C) + (T - G) + (M – X) = I
S + ILEP = I
Poupança Poupança Poupança externa
privada do ILEP
governo

Poupança interna

Quando tínhamos uma economia fechada S = I


Tx de
juros S + ILEP
real

r1

Investimento

q1 Q de fundos
emprestáveis
O que determina a entrada de ILEP?

Tx de
• Taxas de juros pagas sobre ativos.
juros ILEP • Taxas de juros internacionais.
real
• Perspectivas de crescimento do
país.
• Riscos econômicos e políticos.
• Taxa de câmbio real (quanto mais
desvalorizada mais ´barato´ o
investimento.

• No gráfico tudo isto é ceteris


paribus.

Q de ILEP
O mercado de câmbio
• A demanda por dólares é igual ao déficit em Transações Correntes.
• Se (M-X) > 0 há uma ‘falta’ de dólares e logo uma demanda.

• Esta demanda depende de:


• Taxa de câmbio real
• Preços dos bens interna e externamente
• Preferências dos consumidores pelos bens e serviços
• Renda dos consumidores interna e externamente
• Custo de transporte
• Facilidades de comunicação
• Políticas de comércio exterior
O mercado de câmbio
• A oferta de dólares é o ILEP.
• Reduções de Reservas Internacionais são como uma entrada de
recursos do exterior.
• Logo a oferta é ILEP + variação nas reservas.
O mercado de câmbio
• M – X = ILEP
• Se há um déficit nas Transações Correntes do Balanço de Pagamentos,
o resto do mundo está investindo no país.
• Implica em uma poupança externa que financia investimento.
• Se ILEP > 0  M > X (estrangeiros estão investindo no Brasil)
• Se ILEP < 0  X > M (brasileiros usam moeda estrangeira para
comprar ativos no exterior)
Mercado de Câmbio
Hipótese: ILEP é
Tx Real realizado com vistas
De Câmbio Oferta de dólares
ao longo prazo e portanto
não é afetado pela taxa
de câmbio.
(inelástico à taxa de
câmbio)

e1

M-X: Demanda
por dólares

Qtd. De ILEP
S + ILEP = I ILEP = M - X
Mercado de fundos emprestáveis Investimento líquido do exterior no país
Tx de Juros Tx de Juros
Real Oferta: Real ILEP
poupança

R1

Demanda:
Investimento

Qtd. Fundos Qtd. de ILEP


Emprestáveis

Mercado de câmbio
Tx Real
De Câmbio
Oferta de dólares

e1

M-X: Demanda
por dólares
Qtd. transacionada de dólares

Mercado de Capitais
Mercado de Câmbio
Estática Comparativa
• O que acontece se mudarmos 3 parâmetros do modelo (um de cada
vez)? Mudanças da curva e não ao longo da curva?
• Mudança da propensão de investidores estrangeiros a aplicar recursos no
país.
• Introdução de políticas que provocam déficits orçamentários.
• Alterações na política comercial (tarifa ou cota de importação).
S + ILEP = I ILEP = M - X
Mercado de fundos emprestáveis Investimento líquido do exterior no país
Tx de Juros Tx de Juros
Real S1
Real ILEP1
S2 ILEP2

R1
R2
Demanda:
Investimento

Q1 Q2 Qtd. Fundos Qtd. de ILEP


Emprestáveis

Mercado de câmbio
Tx Real
de Câmbio Of1 Of2
EC1: Mudança no comportamento
dos investidores externos
Exemplo: otimismo dos investidores
e1
(1) aumenta ILEP
(2) reduz juros e2

(3) valorização do câmbio M-X: Demanda


por dólares
Qtd. transacionada de dólares

Mercado de Capitais
Mercado de Câmbio
S + ILEP = I ILEP = M - X
Mercado de fundos emprestáveis Investimento líquido do exterior no país
Tx de Juros Tx de Juros
Real S2 Real ILEP
S1 Premissa: S1 move para a esquerda
por que queda da poupança do
R2 governo é menor que aumento
R1 do ILEP

Demanda:
Investimento

Q2 Q1
Qtd. Fundos Qtd. de ILEP
Emprestáveis

Mercado de câmbio
EC1: Déficits orçamentários Tx Real
Exemplo: aumento dos gastos do governo de Câmbio Of1 Of2
sem aumento da receita
(1) poupança do governo reduz e1
(2) ILEP aumenta e2

(3) valorização do câmbio


(4) aumento de M-X = déficit em Trans. Correntes M-X: Demanda
Déficits duplos: orçamentário e em trans. correntes por dólares
Qtd. transacionada de dólares

Mercado de Capitais
Mercado de Câmbio
S + ILEP = I ILEP = M - X
Mercado de fundos emprestáveis Investimento líquido do exterior no país
Tx de Juros Tx de Juros
Real S1
Real ILEP

R1

Demanda:
Investimento

Q1
Qtd. Fundos Qtd. de ILEP
Emprestáveis

Mercado de câmbio
EC3: Tarifas ou cotas de importação Tx Real
Of
Exemplo: aumento das tarifas de importação de Câmbio

(1) Tarifas maiores reduzem M_X e1


(2) Quantidade de dólares não se modifica
Pois por premissa a oferta é inelástica e2

(3) valorização do câmbio


(4) Efeitos setoriais, aumentando importações M-X: Demanda
de setores não-sujeitos à tarifa por dólares
Qtd. transacionada de dólares

Mercado de Capitais
Mercado de Câmbio

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