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DESENHO URBANO

PROF. TAIS MARINI BRANDELLI


tais.brandelli@univel.br
1
Bryant Park – Nova Iorque

DESENHO URBANO
•Civilização é um processo
•Assentamentos humanos – cidades -
são a manifestação física das
comunidades humanas e da civilização
– vida conjunta em sociedade
•O trabalho de COORDENAÇÃO
desses ambientes é chamado de
projeto urbano ou “desenho
urbano”

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DESENHO URBANO
É um prática nova e antiga
Há milênios as pessoas vem configurando o
espaço e a paisagem onde vivem.
Se situa entre o planejamento urbano e a
paisagem.
Cidade mudando sempre – impossível definir os
limites

Um processo de colaboração que envolve a


configuração das formas de cidade,
aprimorando sua vivência e sua função como
um habitat para os seres humanos.
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EMERGÊNCIA DO DESENHO
URBANO
Rápido retorno do investimento x atender as necessidades reais das
pessoas no ambiente construído.

Um cidade é um evento drástico no meio ambiente – Gordon Cullen

Exigências impostas pelo terreno e pelo programa de necessidades e


variação do contexto e da visão criativa – não há fórmulas!

Muitos futuros possíveis – modelos utópicos

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CONTEXTOS URBANOS
Os contextos urbanos envolvem relações complexas, que devemos
entender e prever.
CONTEXTO GEOGRÁFICO - Cidades são geralmente fundadas em
territórios favoráveis – posição territorial defensível, comércio, recursos e
meio ambiente impactam no projeto – rios, portos, muros
CONTEXTO ECONÔMICO – Os incentivos fiscais provocam mudanças nas
cidades em termos de uso do solo e formas construídas – Patrimônio da
Humanidade, Cidades olímpicas, etc - são privilégios concorridos entre as
cidades que tentam alavancar seu crescimento a partir de estímulos
econômicos

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CONTEXTOS URBANOS
CONTEXTO POLÍTICO – Quando usam-se políticas locais para dar
proeminência a cidades – Brasília, Curitiba – desenho urbano guiado por
políticas públicas também pode gerar grandes benefícios. Decisões políticas
resultam em criações de divisões territoriais – muro de Berlim, red light
district em Amsterdam - mantendo distância de atividades indesejáveis

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DIFICULDADES DO
PLANEJAMENTO

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AS DIMENSÕES
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AS DIMENSÕES
Unidades métricas
Medidas da natureza
Medidas do espaço social
Medidas do tempo e do ritmo

Dimensões da paisagem que afetam o projeto de cidade

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CONTATO SOCIAL

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FECHAMENTO
Fechamento dos espaços urbanos
pode definir o espírito de uma
cidade.
Largura da rua, altura das
edificações e comprimento da vista
ao longo da rua – razões
importantes

Altura das edificações e largura das


ruas : 1:1, 2:1, 4:1 – variam a
sensação de fechamento
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CIRCULAÇÃO
Cidade vivenciada por movimento
Restringir a largura de uma rua, ou diminuir o raio de giro em uma esquina
também pode reduzir a velocidade dos veículos

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ESTRUTURA URBANA
Dimensões internas da estrutura de
uma cidade podem ser lidas em
diferentes escalas.
Estrutura linear – importante para
promover a circulação entre pontos
focais.
Comprimento da rua – importante
para estabelecer movimentos e
relações
Centro de compras – 183 metros –
ideal – Vitor Gruen – melhor para
manter o interesse dos
consumidores
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VELOCIDADE DO
DESLOCAMENTO
A velocidade do deslocamento afeta a paisagem ao longo da viagem
Bom desenho urbano deve permitir coexistência de diferentes escalas e
velocidades de deslocamento
Conexões de alta velocidade e nós de transporte são importantes para o
desenho urbano.
Hierarquia = pedestres > bicicletas > ônibus > motocicletas, carros,
caminhões

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ESPAÇO COMPARTILHADO
É o método de projeto
onde não há separação
das modalidades de
trânsito.
Pouca ou nenhuma
distinção entre o passeio
e as faixas de rolamento
da rua.

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LOCAIS DE ENCONTRO E
ESPAÇOS DE SOCIALIZAÇÃO
Espaços muito grandes e desprotegidos inibem o uso do espaço
Deve-se projetar espaços que aproximem as pessoas, promovendo convívio
Praça – local para socialização, eventos, atividades culturais, exercício,
descanso, comércio (feiras), etc.

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SEGURANÇA PÚBLICA
Iluminação
Linhas de visão desobstruídas
Vigilância natura – OLHOS PARA A RUA – edificações voltadas para a rua,
uso de poucas fachadas cegas!
Evitar ruas sem saídas
Boa relação entre as edificações e seus contextos – apropriação do espaço

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MORFOLOGIA URBANA
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LIVRO
Informações
importantes porém
atentar a
informações
desatualizadas

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SISTEMAS EM ÁRVORE
Substituição do lote como elemento
estruturante do espaço urbano.
Superfícies indivisas
Articulações previsíveis, disciplinadas e
sem alternativas
Criação de vizinhanças
Uso comum e desejado do espaço
urbano livre
Edificação como figura isolada,
transparente e de fácil controle.
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SISTEMAS EM ÁRVORE

Brasília

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LOTES E QUARTEIRÕES
Controvérsias entre
tamanhos de lotes e
quarteirões

O exagero no tamanho dos


lotes aumenta os custos de
urbanização

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LOTES E QUARTEIRÕES
Maior testada – maior o
desperdício da infraestrutura

Lotes muito estreitos –


dificuldades em fazer
aberturas – menos
habitabilidade

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SISTEMAS EM GRELHA
Uma determinada área tende a se diversificar
e exigir atividades complementares.
Lugar adquire seu caráter – bairro, vizinhança

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RUAS
Hierarquia - Conforme sua largura, carga de trânsito e funções

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BINÁRIOS
Criação de binários – sistemas alternados de mão única.
Com sinalização PARE

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INFRAESTRUTURA
Sistema de abastecimento de água – captação, adução, tratamento,
reservação, distribuição
Sistema de esgotamento sanitário
Sistema de recolhimento e disposição final de lixo urbano
Equipamentos comunitários (escolas, creches, postos de saúde)
Etc

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EQUIPAM
ENTOS
URBANOS

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EQUIPAM
ENTOS
URBANOS

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REFERÊNCIAS
https://www.archdaily.com.br/br/794322/o-papel-das-ruas-compartilhadas-co
mo-recuperar-a-qualidade-de-vida-no-espaco-publico-guillermo-tella-e-jorge-
amado
WALL, WATERMANN. Desenho Urbano. Bookman, 2012.
SANTOS, N. A cidade como um jogo de cartas.

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