Você está na página 1de 140

NR-10

RISCOS ELÉTRICOS

MAIO/2019
Objetivo do curso

Orientar os profissionais que trabalham


em instalações elétricas, sujeitos aos
riscos decorrentes do emprego da energia
elétrica, oferecendo noções de Riscos
Elétricos, Primeiros Socorros e Prevenção
e Combate a Incêndio.
Conteúdo
• Introdução à segurança com eletricidade
• Riscos em instalações e serviços com eletricidade
• Medidas de controle do risco elétrico
• Normas técnicas brasileiras
• Normas regulamentadoras
• Equipamentos de proteção coletiva e individual
• Rotinas de trabalho – Procedimentos
• Documentação de instalações elétricas
• Riscos adicionais
• Acidentes de origem elétrica
• Responsabilidades
Conteúdo

• Princípios básicos de prevenção e combate a incêndios

• Noções de primeiros socorros


Introdução à segurança com eletricidade

Principais conseqüências de acidentes elétricos

Choque elétrico

Queimaduras

Incêndios

Todas essas ocorrências podem ser fatais!


Riscos Elétricos

Os riscos elétricos ...


Riscos Elétricos

...e as conseqüências fatais


Acidentes elétricos no trabalho
Confira os dados estatísticos de acidentes de origem elétrica

http://abracopel.org
Acidentes elétricos no trabalho
Confira os dados estatísticos de tipos de acidentes elétricos

http://abracopel.org
Acidentes elétricos no trabalho
Confira as causas de acidentes de origem elétrica

http://abracopel.org
Acidentes fatais por atividade

Confira os dados estatísticos de acidentes fatais por atividade

http://abracopel.org
Acidentes fatais por atividade
Confira os dados estatísticos de incêndio/morte
gerado por curto-circuito

http://abracopel.org
Características da eletricidade

 Sob o ponto de vista da segurança do trabalho

“PERIGOSA” “PREGUIÇOSA”
INVISÍVEL I = V/R
LESÕES GRAVES OU MORTE CAMINHO DE MENOR RESISTÊNCIA

• RISCOS VISÍVEIS: trabalho em altura, manusear ferramentas...


• MENOR RESISTÊNCIA: corpo úmido, adornos metálicos...
Riscos Elétricos

Risco de incêndio e explosão

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade,


necessita apenas de um elemento de ignição para
que se produza um incêndio ou uma explosão.

Esta fonte de ignição pode


ser uma faísca, centelha
ou eletricidade estática.
Riscos Elétricos

Contato direto
É o contato de pessoas com partes normalmente
energizadas.

Contato indireto
É o contato de pessoas com partes metálicas
das estruturas, mas que não pertencem ao
circuito elétrico e que se encontram
energizadas acidentalmente.
O Choque Elétrico

Choque elétrico

Conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se


manifesta no organismo humano ou animal quando este é percorrido
por uma corrente elétrica.

Efeitos da eletricidade no corpo humano:


• Danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e cerebral
• Provoca paralisação dos músculos
• Provoca coágulos nos vasos sangüíneos
• Pode paralisar a respiração e os músculos cardíacos
• Provoca queimaduras
• Pode causar inconsciência ou morte
O Choque Elétrico

I
M

PERCURSO DA CORRENTE
1. Passagem de corrente
pelo pé direito.

2. Passagem de corrente pelo


pé esquerdo; situação mais
grave (órgãos vitais).
1 2
O Choque Elétrico

A gravidade do choque elétrico depende de:


• Trajeto da corrente no corpo humano
• Tipo de tensão e de corrente elétrica
• Intensidade da corrente
• Duração do choque elétrico
• Resistência do circuito
• Freqüência da corrente
• Características físicas do acidentado
O Choque Elétrico

Efeitos da eletricidade no corpo humano

Limiar de sensação (percepção)


Corrente contínua > 5 mA: sensação de aquecimento
Corrente alternada > 1 mA: sensação de formigamento

Limiar de não largar (impede a vítima de se soltar do circuito)


Contrações musculares permanentes (60 ciclos por segundo)
• 9 a 23 mA: Homens
• 6 a 14 mA: Mulheres
O Choque Elétrico

Efeitos da eletricidade no corpo humano


Intensidade Efeito

10 a 100 μA Fibrilação ventricular em pacientes


“eletricamente sensíveis”, cateterizados
1 mA Percepção cutânea
5 mA Contrações musculares dolorosas

10 mA Impossibilidade de se libertar da fonte de


corrente (“Limiar de Não Largar”)

20 mA Possibilidade de asfixia, se t > 3 minutos


e se o trajeto atinge o diafragma
70 mA Fibrilação ventricular se t = 1 minuto
5A Queimaduras, asfixia, fibrilação
O Choque Elétrico

Duração máxima da tensão de contato


sem efeito ao corpo humano.
Corrente Alternada Corrente Contínua
Tensão de contato (V) Tempo (seg.) Tensão de contato (V) Tempo (seg.)
<50 Infinito <120 infinito
50 5 120 5
75 0,60 140 1
90 0,45 160 0,5
110 0,36 175 0,2
150 0,27 200 0,1
220 0,17 250 0,05
280 0,12 310 0,03
O Choque Elétrico

Chances de salvamento

Tempo após o choque para Chances de


iniciar respiração artificial reanimação da vítima

1 minuto 95%
2 minutos 90%
3 minutos 75%
4 minutos 50%
5 minutos 25%
6 minutos 1%
8 minutos 0,5%
Arcos Elétricos

Arco Elétrico ou Arco Voltaico

É a descarga elétrica através do ar, ou seja, a passagem

de corrente elétrica através do ar ionizado.


Características:
• Grande dissipação de energia, com explosão e fogo;
• Dura menos de 1 segundo;
• As temperaturas geradas vão de 6.000oC até 30.000oC

(duas vezes superior a temperatura do Sol).


Arcos Elétricos

Arco Elétrico em
Arco Elétrico em Alta Tensão
Baixa Tensão
Arcos Elétricos

Conseqüências:
Arcos Elétricos

Conseqüências:

• Queimaduras de 2° e 3° graus, potencialmente fatais;


• Ferimentos por quedas de postes;
• Problemas na retina, devido à emissão de
radiação ultravioleta;
• Danos físicos devidos à onda de pressão originada
pela explosão;
• Ferimentos e queimaduras devidos à ação de partículas
derretidas de metal.
Arcos Elétricos
Vestimenta de proteção

O que determina o tipo de proteção pessoal é o cálculo da energia


incidente a partir de um arco elétrico.
Campos Eletromagnéticos

Quando uma corrente elétrica percorre um condutor,


ela cria ao redor deste condutor um campo
magnético.
Campos Eletromagnéticos

Ao lembrarmos que a corrente alternada passando por um condutor produzirá um


campo eletromagnético variável, e se existirem nas suas imediações outros
condutores desenergizados, neles será induzida uma tensão elétrica.
Campos Eletromagnéticos

A lei de Faraday assim se enuncia:


“A força eletromotriz (medida em volts) induzida é proporcional ao número de
espiras e à rapidez com que o fluxo magnético varia.”
Campos Eletromagnéticos
Descargas atmosféricas também geram campos eletromagnéticos.
Campos Eletromagnéticos
Campos Eletromagnéticos

Desse modo teremos dois riscos relacionados às tensões induzidas por campos
eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados desenergizados,
mas sob tensão induzida.
• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de comunicação,
controle, medição, podendo gerar também acidentes pela alteração de seu
funcionamento (perturbação eletromagnética).
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Procedimentos de segurança;
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Utilização de detector de tensão;
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Sistemas fixos de aterramento;
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Sistemas temporários de aterramento;
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Usar equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação eletromagnética.
Campos Eletromagnéticos

Medidas de proteção:
• Não portar adornos metálicos.
Campos Eletromagnéticos

A eletricidade estática é o acúmulo de cargas elétricas na superfície de


um material, que geralmente é isolante ou não-condutor de
eletricidade.
Eletricidade Estática
Eletricidade Estática

Pulseira de aterramento.
Riscos Adicionais

São riscos específicos de cada ambiente ou processo de


trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a
segurança e a saúde dos que trabalham com eletricidade.

• TRABALHO EM ALTURA;
• ÁREAS CLASSIFICADAS;
• AMBIENTES CONFINADOS;
• AMBIENTES ÚMIDOS;
• CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS;
• ANIMAIS PEÇONHETOS.
Riscos Adicionais

A norma que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o


trabalho em altura é a NR-35.

O item 35.1.2 considera trabalho em altura toda atividade executada acima de


2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Riscos Adicionais

TRABALHO EM ALTURA

Em trabalhos com energia elétrica feitos em alturas, devemos seguir as


instruções relativas a segurança descritas abaixo:

 É obrigatório o uso do cinto de segurança e do capacete com jugular.


Riscos Adicionais

TRABALHO EM ALTURA

 Os equipamentos devem ser inspecionados pelo trabalhador antes do


seu uso. Verificando a existência de defeito nas costuras, rebites,
argolas, mosquetões, molas e travas, bem como quanto à integridade
da carneira e da jugular.
Riscos Adicionais

TRABALHO EM ALTURA

 Ferramentas, peças e equipamentos devem ser levados para o alto


apenas em bolsas especiais, evitando o seu arremesso.
 Alcançada a posição de trabalho, o talabarte deverá ser fixado.
Riscos Adicionais

TRABALHO EM ALTURA

 É proibido o uso de escadas de materiais


condutores (metais).
 Ao instalar a escada, observe que a
distância entre o suporte e o pé da escada
seja de aproximadamente ¼ do seu
comprimento.
 Antes de subir ou descer, exija um
companheiro ao pé da escada para segurá-
la. Somente o dispense depois de amarrar a
escada.
Riscos Adicionais

TRABALHO EM ALTURA
 Respeitar as distâncias de segurança,
principalmente durante as operações de
montagem e desmontagem;
 Ter as tábuas da(s) plataforma(s) com, no
mínimo, uma polegada de espessura,
travadas e que nunca ultrapassem o
andaime;
 Ter estais a partir de 3 metros e a cada 5
metros de altura.
 Estar aterrados;
Riscos Adicionais

ÁREA CLASSIFICADA

São áreas passiveis de possuir atmosfera


explosiva.
Riscos Adicionais

ÁREA CLASSIFICADA Riscos Adicionais


Riscos Adicionais

NEUTRALIZAÇÃO DE RISCOS EM ÁREA CLASSIFICADA

 Uso de equipamentos à prova de centelhamento;

 Proteção e seccionamento automático;

 Permissão de trabalho e procedimento de segurança;

 Retirada de gazes e vapores inflamáveis;

 Manutenção rígida.
Riscos Adicionais

UMIDADE

Deve-se considerar que todo trabalho em


equipamentos energizados só deve ser iniciado
com boas condições meteorológicas, não sendo
assim permitidos trabalhos sob chuva, neblina
densa ou ventos.

A tensão máxima de trabalho para ambientes


úmidos é de 25 volts.
Riscos Adicionais

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
Os riscos devidos às condições atmosféricas são umidade, alagamento
e descargas atmosféricas.
A NR-10 prevê o poder de suspensão dos trabalhos, caso riscos não
previstos e que não possam ser neutralizados de imediato sejam
detectados.
Riscos Adicionais

ANIMAIS PEÇONHENTOS

A presença de insetos e animais peçonhentos deve ser cuidadosamente


verificada antes de iniciar os trabalhos.
Riscos Adicionais

ANIMAIS PEÇONHENTOS
Riscos Adicionais

AMBIENTES CONFINADOS

 Local de difícil acesso e


movimentação.
 Pouca ou nenhuma ventilação e
iluminação natural.
 Não projetado para ocupação
contínua.
 Suas medidas e formas
dificultam a entra e a saída.
Riscos Adicionais

RISCOS EM AMBIENTES CONFINADOS

 Falta parcial ou total de oxigênio;

 Atmosfera inflamável ou tóxica;


Riscos Adicionais

RISCOS EM AMBIENTES CONFINADOS

 Ser envolvido e aprisionado por materiais


sólidos;
Riscos Adicionais

RISCOS EM AMBIENTES CONFINADOS

 Risco de movimentação de máquinas;

 Exposição excessiva ou calor;


Riscos Adicionais

RISCOS EM AMBIENTES CONFINADOS

 Ser aprisionado em área estreita;

 Queda de ferramentas, escombros e


materiais.
Acidentes de Origem Elétrica

Podemos classificar os acidentes de trabalho, com relação a dois fatores:

Humano → Atos Inseguros

Ambiente → Condições Inseguras

Fator humano e fator ambiental são apontadas como responsáveis pela


maioria dos acidentes.
Acidentes de Origem Elétrica
ATOS INSEGUROS

Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de


acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator
humano.

Isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma


contrária às normas de segurança.

É a maneira como os trabalhadores se expõem (consciente ou


inconscientemente) aos riscos de acidentes.
Acidentes de Origem Elétrica

CAUSAS:
Inadaptação entre homem e função: sexo, idade, tempo de reação aos
estímulos, coordenação motora, ...

Fatores circunstanciais: problemas familiares, alcoolismo, abalos


emocionais, estado de fadiga, doença, ...

Desconhecimento dos riscos da função: seleção ineficaz, falhas de


treinamento, falta de treinamento, ...

Personalidade: o desleixado, o machão, o exibicionista, o desatento, o


brincalhão, ...
Acidentes de Origem Elétrica
Acidentes de Origem Elétrica

CONDIÇOES INSEGURAS

São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, põem em risco


a integridade física e/ou mental do trabalhador, devido à possibilidade
deste acidentar-se.

Tais condições manifestam-se como deficiências técnicas, podendo


apresentar-se:
• Na construção ou instalações;
• Na maquinaria;
• Na proteção do trabalhador.
Acidentes de Origem Elétrica

Na construção ou instalações: áreas insuficientes, pisos fracos e


irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e limpeza,
instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização.
Acidentes de Origem Elétrica
Na maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção
em partes móveis, pontos de agarramento e elementos energizados,
máquinas apresentando defeitos.
Acidentes de Origem Elétrica

Na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente


ausente, roupa e calçados impróprios, equipamentos de proteção com
defeito (EPIs, EPCs), ferramental defeituoso ou inadequado.
Técnica de Análise de Risco

PERIGO
É uma condição ou um conjunto de circunstâncias
que têm o potencial de causar ou contribuir para uma
lesão ou morte

RISCO
É a probabilidade ou chance de lesão ou morte.
Técnica de Análise de Risco

De acordo com a NR-10, devem ser adotadas medidas preventivas de


controle de risco elétrico em toda as intervenções em instalações
elétricas, de forma a garantir a segurança e a saúde do trabalhador.

• Que pode acontecer errado?


• Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?
• Quais são as consequências?

A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são


causados por eventos pouco frequentes, mas que causam danos
importantes.
Técnica de Análise de Risco

Análise Preliminar de Riscos – APR


É uma técnica que consiste na identificação dos riscos/perigos potenciais e na
proposta de medidas de controle.

A APR permite uma ordenação dos cenários de acidentes encontrados,


facilitando a proposição e a priorização de medidas para redução dos riscos
da instalação.
Técnica de Análise de Risco

EXEMPLO DE APR
EXEMPLO DE APR
Técnica de Análise de Risco
EXEMPLO DE APR
Técnica de Análise de Risco
Técnica de Análise de Risco

 Análise Preliminar de Riscos;


 Conversa ao Pé do Poste;
 Diálogo ....
 Conversa ....
 Foco no serviço....

 IDENTIFICAR.
 ANALIZAR.
 AVALIAR.
 CONTROLAR.
Medidas de controle do risco elétrico

a) Desenergização;
b) Aterramento funcional (TN – TT – IT): de proteção e temporário;
c) Equipotencialização;
d) Seccionamento automático da alimentação;
e) Dispositivos a corrente de fuga;
f) Extrabaixa tensão;
g) Barreiras e invólucros;
h) Bloqueios e impedimentos;
i) Obstáculos e anteparos;
j) Isolamento das partes vivas;
k) Isolamento duplo ou reforçado;
l) Colocação fora de alcance;
m) Separação elétrica.
Medidas de controle do risco elétrico
a) DESERNERGIZAÇÃO

 É o conjunto de procedimentos visando à segurança pessoal dos envolvidos


ou não em sistemas elétricos.

 É realizada por no mínimo duas pessoas.


Medidas de controle do risco elétrico
DESERNERGIZAÇÃO

 Somente serão considerados desenergizadas as instalações elétricas


liberados para trabalho, mediante os procedimentos descritos a
seguir:

1- Seccionamento;
2- Impedimento de reenergização;
3- Constatação de ausência de tensão;
4- Aterramento temporário;
5- Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
6- Instalação de sinalização.
Medidas de controle do risco elétrico
1 - SECCIONAMENTO
Sempre que possível, os circuitos ou equipamentos energizados devem ser
seccionados (desligados) do circuito de alimentação.
Medidas de controle do risco elétrico
2 - IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO

Também chamado de bloqueio, é o processo pelo qual se impede o


religamento acidental do circuito desenergizado. Este impedimento pode
ser feito por meio de bloqueio mecânico.
Medidas de controle do risco elétrico
3 - CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

É a verificação efetiva da ausência de tensão nos condutores de um circuito


elétrico.
Medidas de controle do risco elétrico
4- ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

É a eqüipotencialização do circuito desenergizados ou seja, ligar eletricamente


ao mesmo potencial da terra.
Medidas de controle do risco elétrico
5- PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA
ZONA CONTROLADA

É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação


elétrica.
Medidas de controle do risco elétrico
6- INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO

Este tipo de sinalização é utilizado para diferenciar os equipamentos


energizados dos não energizados, afixando-se no dispositivo de comando do
equipamento principal um aviso de que ele está impedido de ser energizado.
Medidas de controle do risco elétrico
DESENERGIZAÇÃO ► #ficadica

D esligar o circuito
I mpedir de ligar
C onstatar ausência de tensão
A terramento temporário
S eparar circuito energizado
S inalizar o boqueio
Medidas de controle do risco elétrico
b) ATERRAMENTO
Sua função é escoar para a Terra as cargas elétricas indesejáveis,
que podem ser decorrentes de falta fase-massa, indução
eletromagnética, eletricidade estática e descargas atmosféricas.
Compõe-se de condutores, barramento de eqüipotencialização e
eletrodos de aterramento que, interligados, formam a malha de terra.
Pela própria função, deve possuir baixa resistência.
Medidas de controle do risco elétrico

ATERRAMENTO FUNCIONAL
Ligação à terra de um dos
condutores, (geralmente o neutro),
para o funcionamento correto,
seguro e confiável da instalação.
Medidas de controle do risco elétrico

ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
Ligação à terra das massas e dos
elementos condutores estranhos à
instalação, para proteção contra
choques elétricos por contatos
indiretos.
Medidas de controle do risco elétrico

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Ligação à terra em caráter provisório
para proteger os trabalhadores em
atividades de manutenção
Medidas de controle do risco elétrico

TIPOS DE
ATERRAMENTO

TNS TNCS

TNC TT
Medidas de controle do risco elétrico

c) EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Interligação de todos os aterramentos de uma mesma edificação.
Medidas de controle do risco elétrico

d) SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO

Toda instalação deve ser protegida de forma automática, caso ocorra


alguma falha.

As falhas podem acontecer por:

• Sobrecorrente.
• Corrente de fuga.
Medidas de controle do risco elétrico

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR SOBRE-CORRENTE

DISJUNTORES FUSÍVEIS
Medidas de controle do risco elétrico

e) DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR CORRENTE DE FUGA

INTERRUPTOR OU DISJUNTOR DR
Medidas de controle do risco elétrico

f) EXTRA BAIXA TENSÃO

Consiste em empregar uma fonte da baixa tensão, ou seja, inferior a


50 volts.

A tensão extra baixa é obtida através de transformadores isoladores,


ou de baterias e geradores.

ATENÇÃO:
 não aterrar o circuito de extra baixa tensão;
 não dispor os condutores de um circuito de extra baixa tensão em
locais que contenham condutores de tensões mais elevadas.
e) BARREIRAS E INVÓLUCROS;

Barreira - Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes energizadas
das instalações elétricas, como cercas metálicas, armários, painéis elétricos.

Invólucro - Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer


contato com partes internas.
Medidas de controle do risco elétrico
h) BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS

IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO: Condição que garante a não-


energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados,
sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços (bloqueio por
cadeados e outros meios mecânicos).
Medidas de controle do risco elétrico

i) OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
São destinados a impedir contatos acidentais com partes vivas, mas não
os contatos voluntários por uma tentativa deliberada de contorno do
obstáculo.
Medidas de controle do risco elétrico

j) ISOLAMENTO ELÉTRICO DAS PARTES VIVAS

Destinado a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação


elétrica. As partes vivas devem ser completamente recoberta por uma
isolação que só possa ser removida através de sua destruição.
Medidas de controle do risco elétrico

k) ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA

Muito utilizada em ferramentas elétricas manuais (furadeiras, serras),


propicia um maior grau de segurança à separação entre suas partes
energizadas e suas partes metálicas.
Medidas de controle do risco elétrico

l) COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

Impede os contatos involuntários com as partes vivas.


Medidas de controle do risco elétrico

m) PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA

Consiste em abaixar a tensão para níveis seguros, ou seja, em extra


baixa tensão: menor que 50 V para ambientes secos e menor que 25 V
para ambientes úmidos e molhados.

ATENÇÃO:
A NR12 determina a utilização de
extra baixa tensão para os
circuitos de comando e proteção
das máquinas
Medidas de controle do risco elétrico

As medidas de controle do risco elétrico também envolvem:

 Procedimentos de segurança

Todos os serviços em instalações elétricas devem ser planejados,


programados e realizados em conformidade com procedimentos de
trabalho específicos e adequados.

Somente estarão liberados para a execução dos serviços os


profissionais autorizados, devidamente orientados e com
equipamentos de proteção e ferramental apropriado.
Exemplo de Procedimento de Segurança
Exemplo de Procedimento de Segurança
Exemplo de Procedimento de Segurança
Exemplo de Procedimento de Segurança
Exemplo de Procedimento de Segurança
Medidas de controle do risco elétrico

 Teste de Isolação de Ferramentas e de EPI / EPC


Medidas de controle do risco elétrico
Conjunto de ferramentas fabricadas para
atender, com segurança, as normas iec
60900 e NR 10. São indicadas para baixa
tensão, 1000V CA e 1500 V CC. A dupla
isolação, com cores diferenciadas, aplicada
em algumas das ferramentas é uma forma
de aumentara segurança do usuário. Caso
a camada externa na cor vermelha
seja danificada ou desgastadas por quedas
ou pelo próprio uso, uma segunda camada
na cor amarela ficará aparente para alertar
o usuário da substituição da ferramenta.
Todas as devem ser revisadas
periodicamente. 
Conservação de EPI´s e ferramentas

 Os equipamentos e ferramentas devem ser guardados em


locais isentos de poeira e secos;
 As ferramentas manuais isoladas, devem ter suas partes
móveis limpas e lubrificadas, para operação suave.
 As peças de borracha devem lavadas com água e sabão
neutro. Enxaguadas com água limpa e colocadas para secar à
sombra. Em seguida, devem ser envoltas com talco e
protegidas em bolsas de lona. No caso de mangas, devem ser
colocadas na posição plana.
Conservação de EPI´s e ferramentas

 Os bastões de manobra, devem ser limpos com flanela seca e


lubrificados com silicone.
 Depois de limpos, os bastões devem ser guardados em locais
secos, livres de poeira, da ação direta dos raios solares, e da
possibilidade de impacto com materiais duros ou do atrito com
outra superfície.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Alicate Universal:
 Isolamento do cabo: folgas, trincas e rachaduras;
 Eixo que une as partes: folga;
 Lâmina de corte: dentes e folga;
 Abertura da “boca”: ação da gravidade.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Canivete:
 Lamina de corte: desgaste excessivo e dentes;
 Mola: fraca ou relaxada;
 Cabo: trincas ou partes quebradas.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Chave de fenda:
 Cabo: trincas ou quebras;
 Haste: trinca, empeno, ferrugem;
 Ponta: quebra ou amasso.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Luva isolante :
 Furos ou rasgos no corpo da luva;
 Frisos provocados pela guarda incorreta;
 Teste da fuga de ar;
 Teste de isolação atualizado.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Luva de corbertura:
 Furos ou rasgos no corpo da luva;
 Partes descosturadas;
 Acondicionamento junto com as luvas isolantes.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Calçado de segurança:
 Furos ou desgaste da sola;
 Partes metálicas presas à sola;
 Costura solta ou desfazendo,
 Má conservação ou deformação do couro.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Capacete de segurança:
 Jugular está presa à suspensão;
 Regulagens funcionando corretamente;
 Furo, trincas ou rachaduras no capacete;
 Modelo e cor conforme padrão da empresa;
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Cinturão de segurança:
 Parte descosturada, trinca, quebra, desgaste ou modificação;
 Funcionamento das molas do mosquetão;
 Rebites desgastados.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Óculos de segurança:
 Partes trincadas ou arranhadas;
 Dispositivo de ajuste funcionando;
 Lentes de grau próprio do funcionário;
 Acondicionamento do óculos.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Detector de tensão:
 Partes trincadas ou quebradas;
 Funcionamento do dispositivo de sinalização;
 Pilha em bom estado de funcionamento.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Volt-Amperímetro:
 Equipamento aferido;
 Pontas de prova isoladas;
 Partes trincadas ou quebradas;
 Sistema de leitura funcionando corretamente.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Escada extensível:
 Escada empenada;
 Degrau quebrado, rachado ou solto;
 Dispositivos funcionando corretamente;
 Peças metálicas do montante travadas;
 Farpas ou lascas nos montantes;
 Corda corroída ou apodrecida;
 Sapata antiderrapante em boas condições.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Escadas simples:
 Escada empenada;
 Degrau quebrado, rachado ou solto;
 Peças metálicas do montante travadas;
 Farpas ou lascas nos montantes;
 Dispositivo de trava funcionando;
 Sapata antiderrapante em boas condições.
Inspeção de EPI´s e ferramentas

 Tapete isolante:
 Limpo e conservado.
 Possui trincas ou rasgos;
 Tamanho compatível ao serviço;
 Teste de isolação atualizado.
Medidas de controle do risco elétrico

 Projetos Elétricos:
 Diagramas unifilares;
 Projeto luminotécnico;
 Projetos dos circuitos internos;
 Projeto da medição e/ou subestação;
 Projetos de CFTV e Rede Estruturada;
 Projeto de SPDA e Aterramento elétrico.

 Prontuário Elétrico da Instalação - PEI


Responsabilidades sobre EPI´s – NR 6

 Empregador:
 Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
 Orientar e treinar quanto ao uso e conservação do EPI;
 Exigir o uso do EPI;
 Substituir o EPI quando danificado ou extraviado;
 Comunicar ao TEM qualquer irregularidade observada;
Responsabilidades sobre EPI´s – NR 6

 Empregado:
 Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI;
 Comunicar qualquer alteração que torne o EPI impróprio ao uso.
Responsabilidades – NR 10

 Recursos Humanos (RH):


Cabe à área de RH da empresa “instruir formalmente” todos os
contratados com conhecimentos que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.

Funcionários

Terceirizados
RH
Temporários

Estagiários
Responsabilidades – NR 10

 Área Industrial:
Cabe à área industrial da empresa desenvolver programas internos
para manter as suas instalações em condições seguras de
funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser
inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as
regulamentações existentes e definições de projeto.

NR12

NBR´s
Responsabilidades – NR 10

 Gerência imediata:
Responsabilidades – NR 10

 Supervisores e encarregados:
Responsabilidades – NR 10

 Supervisores e encarregados:
Responsabilidades – NR 10

 Supervisores e encarregados:
Responsabilidades – NR 10

 Empregados:
Responsabilidades – NR 10

 Empregados:
Responsabilidades – NR 10

 Visitantes:
NR 10

FIM...

Você também pode gostar