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Biografia
Camilo Castelo Branco - Biografia
• Camilo Castelo Branco nasceu a 16 de
março de 1825, em Lisboa, e faleceu a 1 de
junho de 1890, em Vila Nova de Famalicão.
• Ficou órfão ainda muito novo, perdendo a
mãe aos 2 anos e, posteriormente, o pai aos
10 anos.
• Em 1835, após a morte de seu pai, parte
para Trás-Os-Montes, onde fica primeiro em
casa de uma tia e depois em casa da sua
irmã mais velha.
• Enquanto vive em terras transmontanas,
conhece a história do seu tio-avô, Simão
Figura 1 – Camilo Castelo Branco
Botelho, que se tornou protagonista da sua
afamada novela “Amor de Perdição”.
Camilo Castelo Branco - Biografia
• Aos 16 anos, casa-se com Joaquina Pereira,
com quem teve uma filha.
• Depois, acaba o casamento com a sua
primeira mulher e começa um
relacionamento com Patrícia Emília, com
quem teve uma outra filha.
• Ao ir estudar medicina para o Porto, de 1848
a 1850, entregou-se a uma vida de boémia,
o que fez com que não conseguisse acabar
o curso.
• Envolveu-se também com Ana Plácido, que
era casada, e, depois de descoberto, foi
processado e preso por adultério. Figura 2 – Camilo Castelo Branco
Contexto
02 da
Obra
Contexto da Obra - Genealogia
• Camilo Castelo Branco ao se tornar conhecido com a obra
“Onde está a felicidade?” e ao se aproximar cada vez
mais de Ana Plácido, parte, juntamente com a sua amada,
para Lisboa, a fim de escapar a toda a pressão social.
• Depois de acusados por Pinheiro Alves, marido de Ana
Plácido, ambos acabam presos por adultério.
• O escritor vai aproveitar o seu temperamento amoroso e
relacioná-lo com a sua própria genealogia, mais
concretamente com a história do seu tio-avô, para
escrever “Amor de Perdição”.
• É no prefácio da segunda edição onde Camilo explica
essa mesma relação, que se acentua com o facto da
própria obra ter sido escrita enquanto se encontrava Figura 3 – Antiga Cadeia da Relação
do Porto, atual Museu da Fotografia.
preso, na Cadeia da Relação do Porto, por alimentar um
amor impossível, assim como o seu tio.
“Desde de menino, ouvia eu contar a triste história de meu tio
paterno Simão António Botelho. (…) Lembrou-me
naturalmente, na cadeia, muitas vezes, meu tio, que ali deveria
estar inscrito no livro das entradas no cárcere e no das saídas
para o degredo.”