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Capítulos VI e X
CAPÍTULO
VI
► Comparaçã o entre Carlos e D. Juan;
“- Tu és extraordiná rio, menino!... Mas o teu caso é simples, é o caso de D. Juan. D.
Juan também tinha essas alternaçõ es de chama e cinza. Andava á busca do seu
ideal, da sua mulher, procurando-a principalmente, como de justiça, entre as
mulheres dos outros. E après avoir couché, declarava que se tinha enganado, que
nã o era aquela. Pedia desculpa e retirava-se. Em Espanha experimentou assim
mil e três. Tu és simplesmente, como ele, um devasso; e há s-de vir a acabar
desgraçadamente como ele, numa tragédia infernal!”
►Foram passear e encontram o Craft;
CAPÍTULO
► Ega convida-o para um jantar no Hotel Central;
VI ► O jantar foi homenageado ao seu amigo Cohen;
► Carlos da Maia tem o primeiro encontro com Maria Eduarda
CAPÍTULO
VI
Os intervenientes deste jantar sã o:
► o crime da Mouraria;
► a literatura;
► as finanças;
Naturalismo Realismo
CAPÍTULO (romantismo)
VI
« Alencar interrompeu-os, exclamando que não
eram necessárias tantas filosofias (…) Não
discutamos o excremento. (…) Ega ía fulminá-lo. »
Alencar Ega
● Defensor do
romantismo
● Opositor do realismo, ● Defensor do realismo
por mostrar os aspetos ● Defensor do
CAPÍTULO feios da realidade. cientificismo na
● Acusa o naturalismo literatura
VI de ser uma ameaça ao
pudor social .
● Nã o distingue Ciência e
Literatura
Ironia
CAPÍTULO
tão indispensável, tão sabida como o
imposto. A única ocupação mesmo dos
ministérios era esta - cobrar o imposto e
VI fazer o empréstimo. E assim se havia de
continuar... »
Vídeo
CARACTERIZAÇÃO DE
CARLOS DA MAIA
Carlos da Maia, filho de Pedro e Maria Monforte, neto de Afonso, recebeu uma rígida educaçã o à inglesa e
cursou medicina em Coimbra. É descrito como um belo jovem da Renascença com olhos negros e líquidos
pró prios dos Maias, alto, bem feito, de ombros largos, com cabelos pretos, barba muito fina, castanho escura.
Ainda ele era elegante na sua forma de vestir, que era admirado pelas mulheres. Carlos preocupava-se mais com a
sua vida social e amorosa o que levará ao fracasso nas suas
capacidades e à perda das suas motivaçõ es. Tinha uma relaçã o com a
condessa Gouvarinho, no entanto esta era cansada com o conde
Gouvarinho.
CARACTERIZAÇÃO DE
MARIA EDUARDA
Maria Eduarda apresenta um retrato físico muito distinta, alta e loira («cabelos de oiro»), esplendorosa na «sua
carnaçã o ebú rnea», «com um passo de deusa», «maravilhosamente bem feita», elegante e bem vestida: «um casaco
colante de veludo branco», brilhando com «o verniz das suas botinas». Maria apresenta uma harmonia com a
elegâ ncia «um esplêndido preto», «uma deliciosa cadelinha
escocesa».
Maria Eduarda era casada com o Castro Gomes e tinham uma
filha Rosa. Ainda, a personagem era de «Uma gente chique» e
brasileira, embora nã o ter o sotaque.
Jogo da forca
Indica um dos assuntos da conversa ao jantar.
R: Finanças nacionais
CAPÍTULO X
► Carlos encontra-se irritado e inquieto
Vídeo
Craft é um inglês rico e boémio, colecionador de antiguidades e amigo de
Carlos e Ega. É defensor da “arte pela arte”, ou seja, idealiza-a como o que há de
melhor na natureza. Este personagem representa a mentalidade e a formaçã o
britâ nica, bem como o homem culto, correto, incorruptível e "de há bitos rijos,
CARACTERIZAÇ pensando com retidã o“.
Dos amigos de Carlos, Craft é o que mais a ele se assemelha.
ÃO Fisicamente é descrito como sendo de baixa estatura,
DE CRAFT cabelos loiros, de aparência fria e pele rosada e fresca: « (...)
homem baixo, louro, de pele rosada e fresca, e aparência
fria. Sob o fraque correcto percebia-se uma musculatura de
atleta. »
Tomá s de Alencar, que é um amigo de infâ ncia de Pedro da Maia,
é um “personagem-tipo”. É um poeta ultra-româ ntico, sendo,
portanto, um símbolo do romantismo e apresentando uma
incapacidade no que toca à adaptaçã o à “nova ideia”, isto é, ao
realismo.
Este personagem é descrito como sendo uma pessoa de estatura
CARACTERIZAÇÃ alta, magra, pá lida, de cabeleira farta, «româ nticos bigodes» e que
O DE TOMÁS está frequentemente vestido de negro.
DE ALENCAR « E apareceu um indivíduo muito alto, todo
abotoado numa sobrecasaca preta, com uma
face encaveirada, olhos encovados, e sob o
nariz aquilino, longos, espessos, românticos
bigodes grisalhos: já todo calvo na frente (…)
em toda a sua pessoa havia alguma coisa de
antiquado, de artificial e de lúgubre »
Os objetivos deste episó dio:
- O contacto de Carlos com a alta sociedade lisboeta,
OBJETIVOS incluindo o rei;
-Uma visã o panorâ mica desta sociedade sobre o olhar crítico de Carlos;
- A tentativa frustrada de igualar Lisboa à s demais capitais europeias;
- Denunciar o cosmopolitismo postiço da sociedade.
ESPAÇO FÍSICO E
SOCIOCULTURAL
Esta ú ltima remete transcriçã o para o desajuste das mulheres que vêm as
corridas pela primeira vez.
Público/Concorrentes
RETRATADAS -A cará cter antagó nico entre o que as pessoas são e o que querem parecer
RETRATADAS
- Porque era "... um divertimento que nã o estava nos há bitos do país.
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b/start?studentShare=true
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