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ANTIGO EGIPTO
• O Território
• A Sociedade Egípcia
• A Religião
• Principais Cidades: Tebas, Heracleópolis, Mênfis, Gizé, Heliópolis, Damieta, Tinis, Abidos
• Nos tempos áureos, chegou também a dominar as regiões da Líbia Oriental, Síria, Sinai,
Canãa e Palestina
• Inicialmente, a civilização egípcia era constituída por 2 milhões de habitantes, mas viria a
aumentar, contando com cerca de 4 milhões na era do Império Novo (1550 a. C. até 1069
a. C.). No fim da sua existência, já seriam cerca de 7 milhões de pessoas.
2- A Sociedade Egípcia
A SOCIEDADE EGÍPCIA
• A Sociedade Egípcia era naturalmente estratificada. No topo, tínhamos o faraó, o senhor que
governava o território com um poder absoluto.
• Os sacerdotes presidiam a diversas cerimónias religiosas e zelavam pela gestão dos bens do
templo.
• Temos ainda os comerciantes que integrariam uma classe média. Muitos trabalhavam
a partir do Mar Mediterrâneo, exportavam/vendiam grãos, ouro, linho, papiro e
produtos acabados, como objetos de vidro e pedra.
• Enfrentavam a adversidade das cheias do rio Nilo e das temperaturas secas do deserto.
• Escravos: presos de guerra, trabalhavam nos serviços mais pesados como as pedreiras.
Viviam precariamente.
3- A RELIGIÃO EGÍPCIA
A RELIGIÃO NO ANTIGO EGIPTO
• maat – conceito que definia a necessidade de os egípcios levarem uma vida correta e
honesta.
• Os principais deuses do Antigo Egipto eram: Hórus, Rá, Anúbis, Ísis, Osíris, Maat,
Seth e Bastet
HÓRUS
HÓRUS
HÓRUS
• Deus egípcio retratado com uma cabeça de falcão num corpo de homem. Os seus olhos
representavam o sol e a lua.
• Era filho de Osíris e Isis. Na mitologia egípcia, Hórus derrotou Seth para assumir o
comando supremo do Egipto e tornar-se senhor dos vivos.
Deus Rá
RÁ
• Rá foi representado de várias formas. A forma mais comum era um homem com a cabeça
de um falcão e um disco solar no topo e uma serpente enrolada ao redor do disco
• Deus do Sol
• Em dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus e acreditava-se que era
soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior.
Anúbis
ANÚBIS
• Anúbis é o deus egípcio protetor, guardião e guia dos mortos no submundo, embora tenha
perdido o protagonismo de Deus dos Mortos para Osíris, nalguns períodos posteriores do
Antigo Egipto.
• Assumia outras funções como o preparo do corpo e embalsamento dos mortos, sendo
ainda o protetor do processo de mumificação.
ÍSIS
ÍSIS
• Ela é a filha primogénita do deus da Terra, Geb, e da divindade que rege o Cosmos,
Nut. Seu irmão Osíris se torna no seu marido, com o qual ela concebe Hórus.
OSÍRIS
OSÍRIS
• Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas
Verdades", onde se procedia à pesagem do coração. Foi traído pelo seu irmão Seth que o
assassinou.
“A lenda conta que Osíris era um rei maravilhoso e amado no país e teve seu trono
usurpado por seu irmão Set. Osíris foi assassinado e teve seu corpo esquartejado, mas sua
esposa – a rainha Isis – o amava muito para aceitar a sua partida.
Algumas lendas contam que o Rio Nilo nasceu de suas lágrimas e que os deuses, vendo a
dor de Isis, ajudaram a rainha a reconstruir o corpo do seu amado marido.Ela então parte
em uma jornada para conseguir o corpo de seu amado de volta e, após várias investidas,
ajudada pelos deuses, consegue gerar um filho de seu falecido marido.
Mesmo após a morte de Osíris, o amor de Isis e a sua busca pelo amado é tão forte que
consegue gerar Hórus, “o guerreiro da Luz” que vai libertar o povo das trevas causadas
por seu tio Set” (Site – Descobriregipto.com)
MAAT
M A AT
• Filha do deus Ré, Ma'at é associada na mitologia egípcia a Thot (deus da sabedoria).
• Seth ou Set é o deus egípcio do caos, da seca, da guerra e o senhor da terra vermelha
(deserto). Mestre de trovões, relâmpagos e tempestades. Representa as forças
destrutivas.
• Seth assassinou seu irmão Osíris, e tentou enfrentar o filho deste – Hórus, mas desta
vez, a confusão que semeava teve o efeito contrário, acabou ele mesmo por ser morto
por Hórus.
TOTH
• Era o escriba do submundo, mestre das leis físicas e divinas. Tinha conhecimento dos
segredos do Universo e era a divindade mais instruída em História Antiga.
Sekhmet
SEKHMET
• .Era, por esta razão, representada como uma leoa, símbolo da violência e da
brutalidade, ou com corpo humano e cabeça de leoa.
AMMIT
AMMIT
• No julgamento final, ela faz jus ao seu estatuto de deusa devoradora dos mortos.
• Ela devorava as almas e os corações daqueles que se acham indignos nas escalas de
justiça de Maat.
Amón
AMÓN
• Amón era o Deus do Vento e da Atmosfera. Era considerado omnipresente, apesar de invisível. Amon. Encontrava-
se representado por um carneiro ou um humano de pele azul com cabeça de carneiro com cornos curvos
• Tornou-se posteriormente, na 11.ª Dinastia (2133 a 2000 a. C.), bastante venerado em Tebas, a capital desta altura.
• O culto cresceu - Foi-lhe dado o nome de Amon-Rá (deus do Sol) e acabou por se tornar um dos mais importantes
deus es do panteão egípcio e protetor dos faraós, em quem encarnava.
• Após a morte o defunto passava pela sala da justiça onde se pesava o coração, e só a partir daí se decidia se o morto tinha ou
não cometido pecados. O tribunal divino situava-se, acreditavam os Antigos Egípcios, na Sala das Duas Justiças, ou Duas
Verdades, ponto de contacto entre o submundo dos mortos e o Além. Ali, numa grande balança, vigiada por Anúbis (deus dos
Mortos) e Tot (deus escriba),, o coração era colocado num dos pratos, com o outro a ser ocupado por uma pena, ou pluma,
símbolo da Maet (ou Maat, a Ordem Divina, digamos). Se houvesse equilíbrio, estava absolvido o defunto, se o coração
pesasse mais, era a condenação, o aniquilamento total, a morte absoluta sem esperança de ressurreição na Eternidade. A
Grande Devoradora (Ammut), besta híbrida de crocodilo e hipopótamo era quem supliciava logo ali todos os que tivessem um
"coração" mais pesado. O coração era o centro da personalidade do indivíduo em vida, da sua razão, vontade e consciência
moral. Por isso, os Antigo Egípcios levavam os livros nas suas múmias, colocados entre os pés, com fórmulas protetoras e
salvíficas perante a desgraça da Pesagem das Almas. O defunto só passava para os destinos da felicidade se estivesse
inocente” (INFOPÉDIA)
C O M O E R A O A L É M PA R A O S E G Í P C I O S ?
• A conduta moral dos mortos era valorizada, sendo que para os deuses egípcios de nada
valeriam as condições sociais e as riquezas acumuladas em vida pelos falecidos.
• O Papiro de Ani é a versão mais conhecida do Livro dos Mortos. Estima-se que foi
escrito durante a XVIII dinastia egípcia até ao ano de 1300 a.C..