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Período pré-dinástico (5000-3200 aC)

. Clãs nômades indo-europeus teriam se fixado na região nas


Margens do Rio Nilo entre 7000-5000 a.C;

Os 20 nomos do Baixo Egito

. Esses clãs eram agrupamentos humanos que se reuniam ao


redor de um líder ou de um totem em comum ;

. Aos se sedentarizarem, os clãs constituíram-se em nomos. Os


nomarcas, os governadores, organizavam o trabalho humano
para melhor aproveitar os recursos naturais;

Os 22 nomos do Alto Egito


Período Imperial
Antigo Império (3200-2300 a.C.)

. Unificação por Menés (Do Alto Egito) – primeiro faraó


. Governo monárquico Teócrático – centralizado, mas não despótico
. Política não militarista – eram pacifistas
. Sem invasões, com equilíbrio e paz interna – as grandes construções do Vale de Gizé

Declínio - ameaça asiática; decadência comercial; disputas internas entre governadores


( antigos nomarcas)
Médio Império (2134-1580 a.C.)

. Restituição do poder central do faraó – príncipes de Tebas


. Retomada das atividades comerciais
. Retomada das obras públicas
. Faraó governa mais como um homem - do que um deus, como no passado

. Declínio: a reconstrução do poder não acabou com as lutas dinásticas; governos fracos

. Domínio Hicso – a partir de 1750, os Hicsos, semitas vindos da Ásia, invadiram o


Egito com seus cavalos e armas de ferro
. Eram chamados pelos egípcios de “Reis pastores”; de “Piores que a Peste”; “ímpios
que governavam sem Rá”
. Esse foi o contexto que chegaram os também semitas hebreus (José; Moisés)
. O domínio e o desprezo pelos Hicsos fez despertar o sentimento de nacionalismo, o que levou
ao militarismo – a melhor defesa é o ataque
. Por volta de 1580 a. C., os príncipes de Tebas expulsaram os hicsos de pois de muita luta.
Imagem acima, representando o faraó egípcio Amósis I derrotando os hicsos em combate, mostra
que os egípcios aprenderam a guerrear com e como o inimgos.
Novo Império (1580-525 aC)
. Governo militarista – as armas sustentavam um governo absoluto, centralizado
. O Faraó – diminuiu o poder dos governos locais (províncias)
.Imperialismo – a vitória sobre os hicsos levou os egípcios conquistas militares e territoriais,
tornando o Egito num poderosos império

. Tutmes II, o Grande - dominou a Palestina e a Síria (sua irmã Hatshepsut)

. Ramses II (1304-1214 aC) – grande conquistador, bom administrador, hábil diplomata;


- governou por 67 anos, levando o Egito ao seu auge;
- fez de Tebas um centro esplendoroso
A religião como o centro que organiza a vida egípcia
. A religião foi o elemento cultural que mais atuou na vida do povo
egípcio – em torno da religião se deu a estruturação da vida em
sociedade (economia, política, arte, literatura, etc)

. Principais características
– Crença no juízo final
- Crença na imortalidade da alma
- Politeísmo – adoravam muitos deuses
- Antropomorfismo
- Zoomorfismo (Boi, gato, crocodilo, chacal, escaravelho, etc)
- Antropozoomorfismo
Os deuses egípcios
Amon: Seu nome significa “o oculto”, representa os poderes invisíveis do universo (Tebas).
Anúbis: Deus da mumificação, dos mumificadores, guardião das tumbas e portas do além.
Rá: A personificação do Sol, o rei do firmamento - deuses central na mitologia egípcia.
Hórus: Representado por um falcão; o deus do céu e o protetor da realeza. Os monarcas eram
vistos como a encarnação de Hórus.
Ísis: Mãe de Hórus e esposa de Osíris. Protegia contra os perigos e curava as enfermidades.
Osíris: Representava os ciclos de morte e a volta à vida. Era o deus dos mortos que haviam sido
bem mumificados e enterrados, já que isso lhes levaria à ressurreição.
Maat: Simbolizava a ordem cósmica garantida pelo rei.
Ptah: Era o deus dos artesãos, considerado um deus criador de coisas.
Ápis: Representado na forma de um touro. Seu culto relacionava-se com o de Ptah e Osíris.
Seth: Representava as secas, as grandes tormentas, as inclemências do mar, mas seu papel era
necessário, já que permitia que os demais deuses impusessem a ordem.
Thot: Era representado com cabeça de ave. Era o deus da sabedoria. Ele inventou a escrita.
Aton: O disco solar. Era um deus secundário até que, durante o reinado de Aquenaton, foi
elevado ao alto do panteão.
O poder do faraó - Os egípcios acreditavam que, graças ao faraó, as colheitas cresciam; o gado
sobrevivia; a ordem das estações se mantinha; o Nilo transbordava para irrigar as terras agrícolas,
tornando-as férteis. Eram divinos.
O faraó, porém, se convertia verdadeiramente em deus quando morria. Por isso, seu túmulo era
tão importante e também servia como templo para o culto ao rei divinizado que, do além,
continuava cuidando do Egito e de seus habitantes.
Apesar do poder do faraó e da estabilidade que caracterizou a sociedade egípcia por milênios,
houve revoltas, faraós destronados e épocas com muitos reis, que combatiam entre si.

Os egípcios e a morte - Os egípcios acreditavam que se podia viver depois da morte se o


cadáver fosse conservado e realizados corretamente alguns rituais. Para conservar o corpo,
o mumificavam. Seu interesse em lutar contra os efeitos da morte que avançaram grandemente
no procedimento de conservação dos cadáveres, tanto que, mesmo com o passar de longos
séculos, é possível reconhecer as feições dos mortos mumificados.
Junto aos mortos eram enterrados alguns textos que explicavam tudo que deviam fazer para
chegar ao além. No princípio, no Império Egípcio (há 4500 anos), apenas os faraós, que se
convertiam em deuses depois da morte, tinham esses textos em seus túmulos. Mais adiante, esse
privilégio foi também concedido aos membros de sua família. Esses primeiros textos encontram-
se escritos nos muros interiores de suas pirâmides e formam os chamados Textos das pirâmides.

Durante o Império Médio, há 4000 anos, também os altos funcionários reais podiam ter seus
próprios textos funerários escritos em seus caixões, os chamados Textos dos caixões.

A partir do Império Novo, há 1600 anos, encontram-se nos túmulos rolos de papiro escritos,
Múmias do Egito Antigo e a Mumificação
Na religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte, daí a
necessidade de preservar o corpo para que recebesse a alma, a partir desta crença é que se
desenvolveu o complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação, realizado por especialistas, durava cerca de 70 dias.
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as vísceras (fígado, coração, rins,
intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O
cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas,
esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços
de cérebro com uma espátula de metal.

2º - O corpo era colocado num recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e matar
bactérias.

3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes”
e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.

4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, entre as quais se colocavam amuletos.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide
para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem
preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para
egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de
faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Ciência e curiosidades
- Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas
científicas: anatomia humana; elementos químicos para preservação.
Curiosidades históricas:

- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós
e sacerdotes eram mumificados.

- Animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
Nut - deusa do céu na mitologia egípcia; simboliza a esfera celeste, tida como a mãe dos corpos celestes
O tribunal de Osíris
O defunto, Hunefer, é conduzido por Anúbis, deus do embalsamento, mumificação protetor dos
mortos e dos espaços funerários, à balança da deusa Maet, deusa da ordem cósmica, equilíbrio
universal, da justiça e da verdade. O coração do defunto era colocado num dos pratos da
balança e ele tinha de proclamar a sua inocência e declarar que tinha seguido o caminho da
virtude durante a sua passagem pela Terra. No outro prato da balança era colocado a pena de
avestruz da deusa Maet. Caso as declarações do defunto fossem verdadeiras, o coração do
defunto não pesaria mais do que a pena, símbolo da verdade, e seria considerado puro. Anúbis
presidia à cerimónia da “pesagem do coração”, verificando o bom funcionamento da balança. Se
a pesagem não fosse favorável ao defunto, o seu coração seria devorado por Ammut, que tinha
cabeça de crocodilo, corpo de leão e de hipopótamo. Este monstro destruía as almas dos
pecadores que não agiram de maneira correta em vida, fazendo-as desaparecer definitivamente.
Depois, Tot, escrivão do tribunal, elaborava um relatório final da pesagem do coração do
defunto, registando os movimentos da balança. Se o veredito fosse favorável, o defunto era
conduzido por Hórus ao santuário de seu pai, Osíris. Em frente deste encontravam-se os quatro
filhos de Hórus, que protegiam os órgãos internos do defunto: fígado, estomago, pulmões e
intestinos.

Por fim, Osíris, juiz supremo do tribunal, confirmava o que Tot escrevera e permitia a entrada do
defunto no seu reino. Neste reino, os mortos teriam uma vida agradável, desempenhando a
mesma função que tinham na terra. Ísis e Néftis também assistiam ao tribunal. Além das duas
irmãs deusas também assistiam quarenta e dois juízes com cabeça de animal e uma faca na
mão.
https://www.youtube.com/watch?v=Cs0W7nhZOGk Faraó Ramsés III e "múmia que grita" |
Egito no Domingo Espetacular

https://ciberia.com.br/animais-mumificados-antigo-tumulo-egito-50126

https://www.coladaweb.com/religiao/religiao-egipcia

https://slideplayer.com.br/slide/11190973/

https://cultura.culturamix.com/historia/economia-no-antigo-egito

https://www.tricurioso.com/2019/10/10/8-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-o-a
ntigo-egito/
- curiosidades
https://slideplayer.com.br/slide/5617742/ sobre deuses e a pintura

https://colibri13blog.wordpress.com/o-tribunal-de-osiris/
https://br.historyplay.tv/noticias/5-motivos-pelos-quais-o-antigo-egito-e-relacionado-extraterres
tres
- com Ets
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/06/5-provas-de-que-piramides-do-egito-n
ao-foram-construidas-por-ets.html
https://www.hipercultura.com/piramides-antigo-egito/#:~:text=Uma%20das%20%C3%BAltimas
%20pir%C3%A2mides%20descobertas,que%20as%20pir%C3%A2mides%20s%C3%A3o%20t%C3
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