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Os fenícios exportavam vidros, joias, cerâmica, tinta púrpura (muito cobiçada pelos
povos da antiguidade e que terá dado à sua designação enquanto civilização), madeira,
escravos, vinho, metais (cobre, estanho e bronze), etc.
O comércio era a grande potencialidade fenícia visto que a agricultura fenícia era
condicionada pela limitação da terra fértil disponível.
Cultura Fenícia – a invenção do
alfabeto
A primeira forma escrita alfabética da história da humanidade foi inventada
pelos fenícios.
Por volta de 1100 a. C., esse sistema foi utilizado para registar a transação e
comércio de mercadorias por parte dos fenícios.
Tal como muitas civilizações do seu tempo, os fenícios eram politeístas, isto é,
veneravam uma diversidade de deuses.
Baal era a divindade mais importante dos fenícios. Considerado como deus do céu, das
tempestades, do orvalho, da vegetação e da fertilidade da terra e ainda rei dos deuses. Mas a
designação da Baal também era utilizado para designar os “senhores” ou patronos de cada
cidade.
Por exemplo, o Patrono/Senhor (“Baal”) de Sidon era Eshmun (Deus da Saúde e da Cura).
A cidade de Biblos adorava Adónis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Astarte,
deusa da fertilidade, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria – também estava
ligada à Lua.
Em Tiro rendia-se culto a Melcart (deus tutelar) e, em Cartago, colónia fenícia, apreciava-se
Tanit.
As divindades fenícias eram também identificadas com as forças da natureza ou com astros.
Deuses Fenícios
Deusa Astarte
Ruínas do Templo
de Eshmun - Sidon
Arte Fenícia – Arquitetura e Escultura
A sua arte era também impressa em escaravelhos de jaspe verde, usados com a
simbologia de amuletos.
Estatueta do Deus
Fenício Melqart (séc.
VIII-VII a. C.)
Busto da Deusa Tanit
O Templo dos Obeliscos
na antiga cidade fenícia
de Biblos
Sarcófago de Ahiram, rei de Biblos
Arte Fenícia - Pintura
Como eram pessoas que viviam perto do mar, acredita-se que criaturas dos
oceanos como peixes, corais, conchas e polvos também devem ter sido
representadas.
A pintura fenícia não era, como a egípcia, destinada às paredes dos templos,
nem era, como a grega, usada para a decoração das casas. Em certa medida,
usavam tinta nas estátuas, não para cobrir toda a figura, mas com delicadeza
e discrição, para destacar certos detalhes e enfatizar certas partes do
desenho.
Créditos: https://historiadelarteen.com/
Créditos: https://historiadelarteen.com/
Declínio da civilização fenícia
A chegada de Ciro, o Grande ao trono persa foi sinal de vitórias para este
império. Os persas conquistaram a Anatólia, partes da Ásia Central, a zona do
Médio Oriente, onde se incluía a Fenícia.
Em 350 e 345 a.C. uma rebelião em Sidon liderada foi esmagada pelo
imperador persa Artaxerxes III.