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Ciências Humanas e suas

Tecnologias - Geografia
Ensino Médio, 3º Ano
A Estrutura Industrial e Urbana no Brasil
GEOGRAFIA, 3º Ano do Ensino Médio
A Estrutura Industrial e Agrária do Brasil

EVOLUÇÃO INDUSTRIAL
BRASILEIRA E URBANA
“ A economia é o motor de desenvolvimento da
história”
karl Marx
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A Estrutura Industrial e Agrária do Brasil

CAFÉ: CRISE E INDUSTRIALIZAÇÃO


• Atividade cafeeira (1850 a 1930): ampla infraestrutura de
capital, mão de obra, mercado consumidor, energia,
transportes.

• 1929: Queda da Bolsa de Nova Iorque.

• Anos 30 - Crise: novas possibilidades político-


administrativas e financeiras em favor da industrialização,
sobretudo em São Paulo.
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A Estrutura Industrial e Agrária do Brasil

INTERVENÇÃO ESTATAL:
GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS

• 1930 a 1945/1951 a 1954: grandes

Imagem: Author Desconhecido. Colorida


por Djalma Gomes Netto / Public domain
investimentos estatais na implantação de
indústrias de base: CSN, Petrobrás, CHESF,
CVRD (volumosos capitais e retorno lento).
• Até o final da IIGM: indústrias substitutivas.
• Após a Guerra: entrada de multinacionais.
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GOVERNO JK (1956 a 1961)


• Plano de Metas: grandes investimentos
estatais - setores de energia e transportes.
• Entrada maciça de capital estrangeiro em
novos setores industriais: automóveis,
eletrodomésticos, máquinas e equipamentos,

Imagem:Governo do Brasil / Public domain


químico-farmacêutico.
• Consequências: aumento da dívida externa e
inflação; concentração industrial no Sudeste.
• Criação: SUDENE, SUDAM, SUDECO, SUDESUL,
CODEVASF, etc.
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GOVERNO JANGO (1961 a 1964)


• Plano Trienal: reformas de base (agrária,
tributária, administrativa, bancária e
educacional), sem responsabilidade pela
produção industrial. Elaborado por Celso
Furtado, para combater a inflação e
desenvolver o país, falhou, porém.
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Imagem: Governo do Brasil / Public domain


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DITADURA MILITAR (1964 a 1985)


• “Milagre Econômico” – 1968 a 1974: elevados índices de
crescimento econômico. PIB: 10%.
• Política industrial: internacionalização e estatização da
economia nacional.
• Expansão do consumo, facilidades de crédito.
• Aumento das exportações de produtos industrializados e da
dívida externa.
• 1973 a 1979: crises do petróleo e aumento dos juros
internacionais. Achatamento salarial; aumento da desigualdade
e exclusão social.
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ÚLTIMAS DÉCADAS – século XX


• Anos 80: “década perdida”.
Vários planos econômicos.
• Anos 90: Governo Collor:
neoliberalismo e privatizações.

Imagem:Fabio Pozzebom / Creative Commons


Impeachment.
• 1994: Plano Real –
diminuição da inflação.
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Attribution 3.0 Brazil


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• FHC: ajuste das contas públicas, adoção de medidas políticas e


jurídicas de apoio à micro e pequena indústria, entrada de
capital estrangeiro, investimento do capital de risco no setor
industrial atraente;

• Século XXI: Governo Lula – manteve as regras;

• Autossuficiência do petróleo (minimizou a dependência do setor


industrial). Falta ao Brasil um desafio atual, globalizado: a
geração de tecnologia de ponta nacional.

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MODELO ECONÔMICO BRASILEIRO (TRIPÉ)

CAPITAL CAPITAL CAPITAL


ESTATAL PRIVADO PRIVADO
indústrias de NACIONAL ESTRANGEIRO
bens de indústrias de indústrias de bens
produção, de bens de de produção e de
base. consumo não bens de consumo
duráveis duráveis
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA


• Herança histórica do café: Região Sudeste.

• Concentração industrial na Grande São Paulo:


complementaridade industrial e concentração de
investimentos públicos em infraestrutura.
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RELATIVA DESCONCENTRAÇÃO
• Anos 70: dispersão dos investimentos para o interior de
São Paulo e outras regiões.

• Anos 90: índices de crescimento econômico maior do


interior paulista, do Nordeste e do Sul, em relação à São
Paulo.

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Distribuição regional do valor da transformação


industrial 1970 a 2000
Participação (%)

1970 1980 1993 2000

Sudeste 80,7 72,6 69,0 66,1

Sul 12,0 15,8 18,0 18,3

Nordeste 5,7 8,0 8,0 8,9

Norte e Centro-Oeste 1,6 3,6 5,0 6,7

Fonte: Dados disponíveis no Anuário Estatístico do Brasil 2001. Rio de Janeiro. IBGE, 2003.
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NÚMERO DE EMPREGOS NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO MERCADO FORMAL

8.000
7.681
7.800
7.517
7.600
7.400
7.200
6.905 6.932
7.000
6.711
(Mil E mpregados)

6.800
6.600
6.254
6.400
6.200
5.815 6.008
6.000
5.800
5.600
5.400
5.131 5.357
5.200
5.000 4.903

4.800 4.821
4.600
4.400
4.200
4.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Imagem: Anuário Estatístico 2012, indicadores das indústrias. IBGE, 2012.

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