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GEOGRAFIA

GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL


João Carlos Moreira; Eustáquio de Sene –
3º ano ensino médio
1º Bimestre – A industrialização brasileira

NESSA UNIDADE:
● Origens da industrialização
● O governo Vargas e a política de "substituição de importações"
● O período militar
● A abertura comercial, a privatização e as concessões de serviços
● Estrutura e distribuição da indústria brasileira
● Estrutura e distribuição espacial do comércio e dos serviços

GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL | Volume 3 – 1º Bimestre


CAPÍTULO 1 – A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

Peter Scheier/Arquivo da editora


A industrialização no Brasil surgiu na segunda
metade do século XIX, nesse período
destacaram-se no eixo São Paulo-Rio o Barão
de Mauá e Delmiro Gouveia em Pernambuco.

Linha de montagem de indústria automobilística em São


Bernardo do Campo (SP), em 1958.

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CAPÍTULO 1 – A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

BRASIL: PARTICIPAÇÕES DOS SETORES NO PIB

Alguns fatores que contribuíram para o

Banco de iamgens/Arquivo da editora


desenvolvimento industrial no Brasil:

• A partir da crise de 1929, as atividades


industriais passaram a ter índices de
crescimento maiores que as atividades
agrícolas.
• A Revolução de 1930 criou novas
possibilidades político-administrativas
favoráveis a tornar o Brasil um país
industrial.
Adaptado de: ESTATÍSTICAS do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. p. 373. Disponível
em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 7 mar. 2016.
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CAPÍTULO 1 – A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

EVOLUÇÃO ANUAL DO PIB

Durante os anos de 1968 e 1973 ocorreu o


cha ado " ilag e eco ô ico” ue ficou

Banco de imagens/Arquivo da editora


marcado com período de forte crescimento
da economia brasileira.

Esse período teve reflexo nos próximos anos


e foi impulsionado por investimentos
governamentais.

Adaptado de: ESTATÍSTICAS históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais


de 1550 a 1988. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. p. 118-119. Disponível em: <www.ibge.gov.br>.
Acesso em: 9 mar. 2016.

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

Nelson Antoine/Fotoarena
Durante a década de 1980, a economia brasileira passou
por um forte período de estagnação.
Esse período levou à perda de poder de compra dos
salários e a um baixo crescimento econômico.

Leilão de concessão para exploração dos


aeroportos internacionais Antônio Carlos
Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), e
Tancredo Neves, Confins, em Belo
Horizonte (MG), realizado na Bolsa de
Valores de São Paulo, em 2013.

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

A ABERTURA COMERCIAL, A PRIVATIZAÇÃO E AS CONCESSÕES DE SERVIÇOS

Luis Antonio Costa/Agência Estado


O Plano Collor apoiava-se em três pontos:

• Diminuição da participação do Estado no setor


produtivo;

• Eliminação dos monopólios dos Estados em


telecomunicações e petróleo;

• Abertura da economia ao ingresso de produtos e


serviços importados;
Com incessantes remarcações
de preços, as pessoas
geralmente faziam suas
compras assim que recebiam
o salário, pois no dia seguinte
o preço da maioria dos
produtos já estaria mais alto
(foto de 1988).

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

PRINCIPAIS CENTROS DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA – 2014

A abertura da economia trouxe um aumento de


empresas multinacionais ao Brasil. Essas

Banco de imagens/Arquivo da editora


empresas eram de diferentes segmentos. Essa
abertura também levou a indústria
automobilística do país para fora da região
Sudeste.

Organizado pelos autores com dados da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS


FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (ANFAVEA). Disponível
em:<www.anfavea.com.br>. Acesso em: 9 mar. 2016.
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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

BRASIL: NÚMEROS DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

A. Robson/Arquivo da editora
A aumento do volume da
produção foi acompanhado por
uma queda na geração de
empregos. Fato esse que pode
ser explicado pela modernização
cada vez maior das linhas de
produção.

Adaptado de: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (ANFAVEA).


Disponível em: <www.anfavea.com.br/anuario.html>. Acesso em: 9 mar. 2016.

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

EXPORTADORES DE MERCADORIAS: PAÍSES SELECIONADOS – 2014

Apesar do forte investimento


internacional, o Brasil ainda é
um mercado fechado do ponto
de vista comercial se comparado
a outros países, tanto entre
países desenvolvidos quanto
emergentes.

Adaptado de: WORLD TRADE ORGANIZATION. International Trade Statistics 2015. Disponível em:
<www.wto.org/english/res_e/statis_e/its2015_e/its15_toc_e.htm>. Acesso em: 9 mar. 2016.

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

ESTRUTURA E DISTRIBUIÇÃO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

Segundo dados do IBGE, a


atividade industrial em 2013,
era responsável por 28% do
PIB do Brasil.

Adaptado de: IBGE. Pesquisa Industrial Anual –


Empresa 2013. Disponível em:
<www.ibge.gov.br>. Acesso em: 10 mar. 2016.

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CAPÍTULO 2 – A ECONOMIA BRASILEIRA APÓS A ABERTURA POLÍTICA

DESCONCENTRAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL

As atividades econômicas regionais cresceram de

Banco de imagens/Arquivo da editora


forma autônoma. Por exemplo: atividades realizadas
na região Nordeste não interferiam no
desenvolvimento de atividades na região Sudeste.

Adaptado de: SIMIELLI, M. E.


Geoatlas. 34. ed. São Paulo:
Ática, 2014.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

Os países vêm investindo cada vez

Ashley Cooper/Corbis/Latinstock
mais em fontes menos poluentes de
energia. Os investimentos em
energia renováveis corresponderam
a mais que o dobro dos valores
investidos em energias como carvão Entre as torres de transmissão
podemos observar o receptor de
mineral e gás natural em 2015. energia solar no deserto de Mojave,
na Califórnia (Estados Unidos), em
2014. Ele capta a energia solar
refletida por milhares de espelhos
localizados ao seu redor (veja
ilustração na página 67). As fontes
alternativas de energia vêm
ganhando espaço na matriz mundial.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

ENERGIA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CONTEXTO ATUAL

Banco de imagens/Arquivo da editora


Atualmente existem diversas fontes de energias:

Renováveis

Hidrelétrica, solar, eólica e outras

Não renováveis

Petróleo, carvão mineral e outras.

Adaptado de: BRITISH PETROLEUM (BP). BP Statistical Review of World Energy 2015.
Disponível em: <www.bp.com/en/global/corporate/energy-economics/statisticalreview-of-
world-energy.html>. Acesso em: 12 abr. 2016.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

MUNDO: OFERTA DE ENERGIA (%) - 1973/2013

Entre os anos de 1973 e 2013 o consumo de energia no mundo mais que duplicou. O percentual de combustíveis
fósseis é bastante elevado. Esse cenário é preocupante, visto que essa fonte não renovável de combustível é
extremamente poluente.

A. Robson/Arquivo da editora
Adaptado de: INTERNATIONAL
ENERGY AGENCY (IEA). Key World
Energy Statistics 2015. Disponível
em:
<www.iea.org/publications/freepu
blications/publication/
KeyWorld_Statistics_2015.pdf>.
Acesso em: 2 abr. 2016.* Inclui
energia geotérmica, solar, eólica,
etc.**TEP: toneladas equivalentes
de petróleo.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

PRINCIPAIS EXPORTADORES E IMPORTADORES DE PETRÓLEO

O mundo pode ser dividido em:


• Exportadores e importadores
Banco de imagens/Arquivo da editora

Adaptado de: ORGANIZATION OF THE PETROLEUM EXPORTING Adaptado de: ORGANIZATION OF THE PETROLEUM EXPORTING COUNTRIES (OPEC). Annual
COUNTRIES (OPEC). Annual Statistical Bulletin 2015. Disponível em: Statistical Bulletin 2015. Disponível em: <www.opec.org/opec_web/
<www.opec.org/opec_web/static_files_project/media/downloads/publ static_files_project/media/downloads/publications/ASB2015.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2016.* Os
ications/ASB2015.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2016. valores dos totais mundiais estão diferentes, mas constam desta maneira no relatório da Opep.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

CARVÃO MINERAL E GÁS NATURAL

O carvão mineral é parte fundamental de várias indústrias, como produtos químicos urbanos, asfalto e plásticos, por
exemplo.
O gás natural destaca-se por ser facilmente transportável. Se comparado com o carvão mineral, apresenta uma
queima pouco poluente.
Adaptados de: BRITISH
Gráficos: A. Robson/Arquivo da editora

PETROLEUM (BP). Statistical


Review of World Energy 2015.
Disponível em:
<www.bp.com/content/dam/
bp/pdf/energy-
economics/statistical-review-
2015/bp-statisticalreview-of-
world-energy-2015-full-
report.pdf>. Acesso em: 2 abr.
2016.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

ENERGIA ELÉTRICA

Entre 1973 e 2013 a


produção de energia passou

A. Robson/Arquivo da editora
por transformações
significativas. Houve uma
drástica redução da geração
através de derivados de
petróleo.

Adaptado de: INTERNATIONAL ENERGY AGENCY (IEA). Key World Energy Statistics 2015.
Disponível em: <www.iea.org/
publications/freepublications/publication/KeyWorld_Statistics_2015.pdf>. Acesso em: 2
abr. 2016. * Inclui energia geotérmica, solar, eólica, de combustíveis renováveis e
detritos.** Um terawatt-hora (1 TWh) corresponde a um trilhão de watts-hora.

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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

TOPOGRAFIA E REPRESAMENTO

A produção de energia hidrelétrica depende da energia do sol. O Brasil ocupa uma posição de destaque entre os
países produtores de energia hidrelétrica.
Sattu/Arquivo da editora

Adaptado de: INTERNATIONAL ENERGY AGENCY (IEA). Key World Energy Statistics
Representação sem escala. Organizado pelos autores. 2015. Disponível em:
<www.iea.org/publications/freepublications/publication/KeyWorld_Statistics_2015.
pdf>. Acesso em: 2 abr. 2016.* 1 TWh equivale a um trilhão de watts-hora.
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CAPÍTULO 3 – PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

ENERGIA AMBIENTE

O consumo de energia em países

A. Robson/Arquivo da editora
desenvolvidos está praticamente
estabilizado. O maior crescimento
atual ocorreu na China e em outros
países emergentes.

Adaptado de: INTERNATIONAL ENERGY AGENCY (IEA). Key World Energy Statistics
2015. Disponível em:
<www.iea.org/publications/freepublications/publication/KeyWorld_Statistics_20
15.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2016.* Exceto a China. ** TEP: toneladas equivalentes
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