Você está na página 1de 31

NR 35 – NORMA REGULAMENTADORA

TRABALHO EM ALTURA

Renata Cristina Bertaso Sepulchro


Premier Treinamentos
TRABALHO EM ALTURA – ESTRUTURA DA NR

35.1 - Objetivo e Campo de Aplicação


35.2 - Responsabilidades
35.3 - Capacitação e Treinamento
35.4 - Planejamento, Organização e Execução
35.5 - Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e
Sistemas de Ancoragem
35.6 - Emergência e Salvamento
Glossário
TRABALHO EM ALTURA – OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção


para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
TRABALHO EM ALTURA – CAMPO DE APLICAÇÃO

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada


acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco
de queda.

Complementa-se com outras Normas Técnicas oficiais


estabelecidas por Órgãos competetentes e, na ausência ou na
sua omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
TRABALHO EM ALTURA – PRINCÍPIOS GERAIS

Preconiza a gestão para trabalhos em altura, tendo como base


os seguintes princípios:

- Planejamento e organização dos trabalhos em altura;


- Estabelecimento de medidas suficientes para prevenir a queda
ou seus efeitos;
- Planejamento, organização e execução por trabalhador
capacitado e autorizado.
TRABALHO EM ALTURA – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura


aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e
prático, com carga horária mínima de oito horas, com conteúdo
programático estabelecido na NR-35 item 35.3.2.

Estabelece a necessidade de implementação de programa de


treinamento envolvendo, além do treinamento inicial,
treinamento periódico bienal.
TRABALHO EM ALTURA – TREINAMENTO EVENTUAL

O treinamento deverá também ser realizado quando quaisquer


das seguintes situações abaixo previstas na NR 35 item 35.3.3
ocorrer:

- Mudança nos procedimentos , condições ou operações de


trabalho;
- Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
- Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a
noventa dias;
- Mudança de empresa;
TRABALHO EM ALTURA – AUTORIZAÇÃO

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura


aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.
Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em altura e garantir o que
determina o item 35.4.1.2 e suas alíneas;
Os exames e a sistemática de avaliação do estado de saúde
dos trabalhadores são partes integrantes do PCMSO da
empresa, devendo estar nele consignados.
TRABALHO EM ALTURA – PLANEJAMENTO

As Medidas para Prevenir a Queda tem por base a seguinte


hierarquia:

I.Evitar o trabalho em altura sempre que existir meio alternativo


de execução;
II.Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
III.Medidas que minimizem as consequências da queda, quando
o risco de queda não puder ser eliminado.
TRABALHO EM ALTURA – PLANEJAMENTO

- Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de


Risco.

- Para as Atividades Rotineiras a Análise de Risco pode estar


contemplada no respectivo procedimento operacional.

- As atividades não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante Permissão de Trabalho
- As medidas de controle para as atividades não rotineiras
devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de
Trabalho.
TRABALHO EM ALTURA – EPI, ACESSÓRIOS
E SISTEMAS DE ANCORAGEM

 Seleção considerando a sua eficiência, conforto, carga


aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em
caso de eventual queda.
 Sistemática de Inspeção de, contemplando a inspeção:
- na aquisição;
- periódica;
- antes do uso.
 Sistemática de seleção, avaliação e inspeção dos pontos de
ancoragem.
 Especificação das situações de utilização do absorvedor de
energia.
TRABALHO EM ALTURA – EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

 Disponibilizar equipes próprias, externas ou compostas pelos


próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura
para respostas em caso de emergências
 Assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências
 Previsão das ações de respostas no Plano de Emergências da
empresa
 Capacitação da equipe responsável pela execução das
medidas de resgate e primeiros socorros, que deve possuir
aptidão física e mental compatível com as atividades a
desempenhar.
TRABALHO EM ALTURA – CONHEÇA UM POUCO MAIS!

• Uso de escada Marinheiro – uso de trava queda;


• Escadas Portáteis;
• Atividades diversas com escada portáteis;
• Trabalhos com plataformas elevatórias;
• Pontos de ancoragem na plataforma elevatória;
• Utilização de Cabo Guia;
• Equipamentos de Segurança utilizados na GMB;
• Principais áreas com grande risco de queda;
• Trabalhos em altura com uso de andaimes.
ANTES DE ACESSAR A ESCADA FIXA OU DE
MARINHEIRO OBEDEÇA A SINALIZAÇÃO
• ANALISE DE RISCO;
• CINTO DE SEGURANÇA;
• DUPLO TALABARTE;
• CAPACETE C/ JULGULAR;
• PONTO DE ANCORAGEM ;
• CABO GUIA ;
• ESTRUTURAS;
• FICHA DE LIBERAÇÃO;
• ESTAR EM PERFEITAS
CONDIÇÕES FISICAS E
PSICOLOGICA;
• ESTA COM O ASO EM DIA;
• NÃO TRABALHAR EM DIAS
CHUVOSOS;
PASSOS PARA ASSESAR ESCADA DE
MARINHEIRO UTILIZANDO TRAVAS QUEDAS

ENCAIXAR O TRAVA QUEDAS VERIFICAR A POSIÇÃO DA


CORRETAMENTE NO CABO SETA QUE ESTA NO TRAVA
DE AÇO QUEDAS
MANEIRA CORRETA DE ENGATAR O CINTO DE
SEGURANÇA E INICIAR O ACESSO
ESCADAS PORTÁTEIS
• Antes do início de qualquer atividade é
obrigatório, o preenchimento da AUTORIZAÇÃO
PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS e a elaboração da
FICHA DE ANÁLISE DE RISCOS. Use somente
escadas de madeira ou fibra de vidro em boas
condições, ou outro material resistente de
acordo com normas específicas, não condutor
de eletricidade, mesmo que o trabalho não seja
de origem elétrica.

• Todos os tipos de escadas, devem estar


providas de sapatas antiderrapantes e serem
inspecionadas antes do uso.

• As escadas de madeira, não podem ser


pintadas nem prover rachaduras ou trincas
ESCADAS PORTÁTEIS

1. Coloque a escada em piso firme e em Não é permitido, apoiar a escada em


posição correta, ou seja, 1/4 do tirantes ou tubulações condutoras de
comprimento da mesma. utilidades.
2. Não coloque a escada de frente a As escadas do tipo extensão, deverão ser
uma porta ou local de passagem, a providas de travas automáticas e corda de
menos que tenha sido afixado um algodão, própria para amarração. As
aviso ou que alguém esteja vigiando. escadas de extensão e singelas, quando
3. Não coloque escadas sobre caixas, em uso, devem ser amarradas no topo, e
recipientes, carrinhos, equipamentos para tanto, a mesma deverá ser segura por
móveis ou partes de maquinários. um funcionário para que outro suba e
proceda a amarração
Atividades diversas com escada portáteis
Fig 1 Fig 2 Fig 3 Fig 4 Fig 5

As escadas Não deve Proibido o Não deixar


Não exceder
devem ser permanecer trabalho nos ferramentas
o limite da
amarradas no inclinado, mude 2 últimos no degrau da
escada
topo de posição degraus escada
Fig 6 Fig 7 Fig 8
Fig 8 Fig 9 Fig 10
Fig 10

Escada de
Nunca subir com peso As escadas extensão devem Proibido subir Usar escada
excessivo na escada e não devem prover travas acima do somente em
subir na escada com prover trincas automáticas e apoio da perfeitas
as mãos desimpedidas e rachaduras corda de algodão, escada condições de
de materiais e nem pintadas própria para uso.
ferramentas amarração
TRABALHOS COM PLATAFORMAS
SER TREINADO
COM
CERTIFICADO , SER
HABILITADO COM
CNH E ESTAR COM
OS EXAMES
MÉDICOS EM DIA
COM A
INFORMAÇÃO APTO ESTAR COM O CINTO
PARA TRABALHOS DE SEGURANÇA
EM ALTURA SEMPRE ANCORADO
NA PLATAFORMA
MESMO NO
TRANSPORTE DA
MESMA ATÉ O LOCAL
DE TRABALHO.
PONTO DE ANCORAGEM NA PLATAFORMA.

Na plataforma possui uma sinalização que


indica o local correto em que o operador
deve ancorar o seu cinto de segurança.
PONTO DE ANCORAGEM NA PLATAFORMA.
DISPOSIÇÕES GERAIS:
• O operador deve ser habilitado e ter
conhecimento da maquina que esta operando;
• Proibido trabalhos em plataformas a céu aberto
durante chuva ou vento forte;
•.As plataformas não devem receber cargas
superiores de acordo à indicação do Fabricante;
•.È terminantemente proibida a movimentação da
plataforma, com pessoas ou materiais sobre a
plataforma de trabalho;
• É proibido a utilização de escadas e outros
meios posicionados sobre a plataforma
de trabalho, com a finalidade de atingir locais
mais altos;

Na plataforma possui uma sinalização que indica o


local correto em que o operador deve ancorar o seu
cinto de segurança.
UTILIZAÇÃO CABO DE AÇO GUIA:
Principais áreas com grande risco de queda

- coberturas - rampas silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual

- torres / chaminés - galerias / tanques - pontes-rolantes / sacadas


Principais áreas com grande risco de queda

horizontal + vertical caminhões / vagões - indústria petroquímica


TRABALHOS EM ALTURA COM USO DE ANDAIME
É proibido a utilização de escadas e outros
Andaime deverá atender a NR-18 com sapata fixa meios posicionados sobre a plataforma de
e/ou rodízio, rodapé, escada de acesso a plataforma trabalho, com a finalidade de atingir locais
mais altos.
com trava quedas instalado , trava diagonal, guarda
corpo e as pranchas madeira que deve estar em
boas condições de uso sem pintura e sem
rachadura, a plataforma deve possuir forração
Completa.

DISPOSITIVOS E PROTEÇÕES:
• Usar o cinto de segurança com dois talabarte.
• Utilizar o cabo guia de segurança para deslocar-se sobre a
estrutura.
• Programar os serviços de modo que as deslocações sejam
mínimas.
• Uso obrigatório do porta-ferramenta.
• Deslocar nas estruturas e não sobre dutos de utilidades.
• Sinalizar e isolar a área em baixo do local de trabalho.
Pensando na vida !
Hora de descanso !
Analisando o projeto.
ESTEJA ATENTO, USE O CINTO DE SEGURANÇA E
FIQUE SEMPRE AMARRADO QUANDO ESTIVER
NO TRABALHO EM ALTURA, SUA FAMILIA TE
ESPERA!

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar