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O homem neandertal

Alunos:
Cyro José
Edoni Brito
Bento Gabriel
Enzo Leonardo
Pedro Victor
Vinicius Lima
Introdução

Homo neanderthalensis ou neandertal é o nome dado a uma espécie extinta de


hominina do gênero homo que ocorreu aproximadamente entre 400 mil e 35 mil
anos atrás. Surgiram no norte da Europa e, ao longo dos seus mais de 350 mil
anos de existência, se espalharam pelo continente europeu, migrando também
para o oriente médio e o sul da Sibéria. O  neandertal era extremamente
adaptado a temperaturas frias e secas, o que explica sua ocorrência geográfica.
Características

Os exemplares de Homo neanderthalensis encontrados apresentam


características físicas bem diversas, mas em comum é possível afirmar que
eram robustos, tinham troncos largos, grandes aberturas nasais. Sua estatura
girava em torno de 1,60m e a capacidade craniana média de 1600 cm³. A
cabeça maior, porém, não quer dizer que eram mais espertos que os
humanos modernos.
Os neandertais também tinham como característica não apresentarem testa e
queixo (característica dos humanos modernos), além de osso supra orbital
(sobrancelhas) protuberante, o palato (boca) e a mandíbula puxados para
frente e um nariz grande, especialmente útil em climas mais frios. De fato,
várias partes do corpo desses fósseis tendem a forma circular, o que reforça
a relação entre o processo evolutivo do Homo neanderthalensis e as baixas
temperaturas.
Origem, cultura, misturas e extinção

Sua origem deriva um grupo de Homo heidelberguensis, como indicam os vestígios de


homininas intermediários encontrados no sítio arqueológico de Atapuerca, Espanha,
datados de 430 mil anos atrás.
Os neandertais também desenvolveram ferramentas sofisticadas de pedra lascada,
geralmente identificada como cultura mousteriana. Além do mais, foram capazes de
navegar, ainda que por distâncias mais curtas, e de explorar recursos e adquirir alimento do
mar.
Cientistas acreditam que o Homo neanderthalensis tinha uma vida cultural organizada, já
que encontraram vestígios de ervas utilizadas para fins medicinais, além da indicação de
que eles realizavam ritos funerais e enterravam seus mortos, o que explica a grande
quantidade de vestígios encontrados.

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