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Orfeu Rebelde

Trabalho feito por:


Beatriz Monteiro Nº6
Beatriz Silva Nº7
Bia Pinto Nº10
Miguel Torga
Adolfo Correia da Rocha

2
MITO DE ORFEU

3
Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
4
Autocaracterização do sujeito poético

Orfeu rebelde, canto como sou:


Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

1
5
Autocaracterização do sujeito poético

Autêntico e
sincero

Orfeu rebelde, canto como sou:


Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

1
6
Autocaracterização do sujeito poético

Autêntico e
sincero

Orfeu rebelde, canto como sou:


comparação
Canto como um possesso (alguém dominado pela raiva)
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

1
7
Autocaracterização do sujeito poético

Autêntico e
sincero

Orfeu rebelde, canto como sou:


comparação
Canto como um possesso (alguém dominado pela raiva)
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
metáfora Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

1
8
Autocaracterização do sujeito poético

Autêntico e
sincero

Orfeu rebelde, canto como sou:


comparação
Canto como um possesso (alguém dominado pela raiva)
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
metáfora Canto, a ver se o meu canto compromete metáfora
A eternidade do meu sofrimento.

1
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Oposição entre os “outros” e o “eu”

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
10
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Um dos cantos mais belos

Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
11
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
12
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Distancia
Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
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Oposição entre os “outros” e o “eu”

Distancia
Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio: Canto de revolta
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
14
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Distancia
Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio: Canto de revolta
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura, Violento e agressivo
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
15
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Distancia
Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio: Canto de revolta
Metáfora
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura, Violento e agressivo
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

2
16
Oposição entre os “outros” e o “eu”

Distancia
Um dos cantos mais belos

Metáfora e ironia Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Comparação


Eu ergo a voz assim, num desafio: Canto de revolta
Metáfora
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura, Violento e agressivo
Saibam que há gritos como há nortadas,
Personificação Violências famintas de ternura.

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17
Função interventiva da poesia

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

3
18
Função interventiva da poesia

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Comparação
Canto como quem usa
Metáfora
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

3
19
Função interventiva da poesia

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Comparação
Canto como quem usa
Metáfora Conceito de poesia
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

3
20
Função interventiva da poesia

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Comparação
Canto como quem usa
Metáfora Conceito de poesia
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
Oscilação do canto

3
21
22

Figuração do poeta e arte poética


Orfeu Rebelde

23
Escolhas e
Personalidade

Orfeu Rebelde

24
Escolhas e
Personalidade

Orfeu Rebelde

Fora do padrão

25
Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
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Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
27
Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
28
Orfeu rebelde, canto como sou: A
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
29
Orfeu rebelde, canto como sou: A
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...


Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura, Rima cruzada
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
30
Orfeu rebelde, canto como sou: A
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis... A


Eu ergo a voz assim, num desafio: B
Que o céu e a terra, pedras conjugadas C
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura, D Rima cruzada
Saibam que há gritos como há nortadas, C
Violências famintas de ternura. D

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
31
Orfeu rebelde, canto como sou: A
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis... A


Eu ergo a voz assim, num desafio: B
Que o céu e a terra, pedras conjugadas C
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura, D Rima cruzada
Saibam que há gritos como há nortadas, C
Violências famintas de ternura. D

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte


No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa Rima emparelhada
Os versos em legítima defesa. Rima cruzada
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
32
Orfeu rebelde, canto como sou: A
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis... A


Eu ergo a voz assim, num desafio: B
Que o céu e a terra, pedras conjugadas C
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura, D Rima cruzada
Saibam que há gritos como há nortadas, C
Violências famintas de ternura. D

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte A


No corpo dum poeta que a recusa, B
Canto como quem usa B Rima emparelhada
Os versos em legítima defesa. C Rima cruzada
Canto, sem perguntar à Musa B
Se o canto é de terror ou de beleza. C
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Orfeu rebelde, canto como sou: A
Versos Soltos
Canto como um possesso B
Que na casca do tempo, a canivete, C
Gravasse a fúria de cada momento; D
Rima cruzada
Canto, a ver se o meu canto compromete C
A eternidade do meu sofrimento. D

Outros, felizes, sejam os rouxinóis... A


Eu ergo a voz assim, num desafio: B Versos Soltos
Que o céu e a terra, pedras conjugadas C
Três sextilhas Do moinho cruel que me tritura, D Rima cruzada
Saibam que há gritos como há nortadas, C
Violências famintas de ternura. D

Métrica irregular Bicho instintivo que adivinha a morte A Verso Solto


No corpo dum poeta que a recusa, B
Canto como quem usa B Rima emparelhada
Os versos em legítima defesa. C Rima cruzada
Canto, sem perguntar à Musa B
Se o canto é de terror ou de beleza. C
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BIBLIOGRAFIA E
WEBGRAFIA

SILVA, Pedro; CARDOSO, Elsa; RENTE, Sofia. Outras Expressões - Português - 12º ano. Porto Editora, s
etembro de 22 .

https://portugues-fcr.blogspot.com/2020/03/analise-de-orfeu-rebelde.html

https://pt.slideshare.net/inesoliveira99/orfeu-rebelde

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