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º ano
Algas
Cianobactéria
Acetabularia
(alga verde)
Espirogira
Elódea
Espirogira
Obtenção de Matéria pelos Seres
Autotróficos
Quimiossíntese
(algumas bactérias, como, por exemplo,
as bactérias nitrificantes, ferrosas e
sulfurosas)
O que é a fotossíntese?
Fotossíntese
▣ É o processo Biológico pelo qual os seres autotróficos
fotossintéticos utilizam a energia luminosa para a converter
em energia química, que fica a armazenada nas moléculas
orgânicas produzidas.
Folha Vacúolo
Cloroplast
o
Molécula de
Tilacóide clorofila
Membrana externa
Membrana Pigmentos
interna fotossintéticos
Tilacóide
DNA
circular
b Verde amarelado
Clorofilas
c Verde
d Verde
Carotenos Laranja
Carotenóides
Carotenos
Xantofilas Amarela
Xantofilas
Ficoeritrina Vermelha
Clorofila a
Clorofila b Ficobilinas
Ficocianina Azul
• O Sol fornece a energia luminosa, responsável pela atividade dos
seres vivos.
• Da energia que chega à Terra, apenas uma pequena parte
(cerca de 1%) é absorvida pelos produtores, ao realizarem a
fotossíntese. Grande parte da energia é refletida para o
ambiente.
ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO
Conclusão:
• as radiações mais eficazes para a fotossíntese são precisamente as
radiações vermelho-laranja e azul-violeta (estas conclusões viriam a
ser confirmadas mais tarde. Com a luz verde praticamente não
ocorre fotossíntese.
O 02 provêm da água?
• Não utilizam água como material inicial, mas sim um gás venenoso
para o Homem, o sulfureto de hidrogénio (H2S).
• Os átomos de hidrogénio libertados, são utilizados na redução do CO2, dando origem a glícidos.
Oxigénio
provém da água
(bactérias sulfurosas não
o libertam)
O OXIGÉNIO libertado
durante a fotossíntese
é proveniente da
ÁGUA!
Como é que os pigmentos captam a energia
luminosa?
Fosfato
Ribose
NUCLEOSÍDEO
Quando os pigmentos
fotossintéticos são
atingidos por fotões,
os seus eletrões
passam para níveis
de energia
superiores.
Os eletrões ficam
num
Estado Excitado.
Os eletrões excitados
podem, de seguida,
voltar ao nível
energético inicial –
Estado Fundamental.
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
Ao serem atingidos pelos fotões,
os eletrões excitados podem ser
cedidos a moléculas vizinhas –
MOLÉCULAS ACEITADORAS ou
MOLÉCULAS RECETORAS.
Organização de um fotossistema:
• Pigmentos antena – captam fotões da luz e ficam num estado de excitado, os eletrões saltam de nível e atingem o
centro de reação (clorofila a).
• Centro de reação – local onde está a clorofila a e que recebe eletrões conduzidos pelos pigmentos antena. A clorofila
a é a maior molécula dos Fotossistemas que ao receber eletrões fica excitada, assim temos eletrões que sobem de nível
energético e são cedidos - clorofila a fica oxidada.
• Recetor de eletrões – é o primeiro transportador da cadeia fotossintética, recebe eletrões da clorofila a e fica
reduzido.
(membrana)
H2O
Compostos
orgânicos
MOLÉCULAS
INTERMEDIÁREAS
DA FOTOSSÍNTESE
ATP – fonte de energia
HIDRÓLISE DO ATP
Adenina
Ener
Fosfato
H2 O gia
+ +
Ribose
Adenosina difosfato (ADP)
Adenosina trifosfato (ATP)
ATP ADP
Reação exoenergética
MOLÉCULAS
INTERMEDIÁREAS
DA FOTOSSÍNTESE
e e
ATP
Hidrólise de ATP
Desfoforilação-
síntese de ATP
Fosforilação –
ADP +
Fd
Pq
Pc
Fotorredução
(parte externa
da membrana
do tilacóide)
Membrana interna
do tilacóide
• A água será a molécula responsável pela redução da clorofila, uma vez que dela se verifica um
fluir de eletrões até um aceitador final, o NADP+.
FOTOSSISTEMA II
Fase Fotoquímica (descrição) - Fotofosforilação acíclica
A excitação da clorofila do fotossistema II, pela ação de um fotão, provoca a libertação de um eletrão que vai ser
captado pela recetor de eletrões (Plastoquinona).
Da plastoquinona passará à plastocianina e sucessivamente irá passando de aceitador em aceitador, numa cadeia
transportadora de eletrões.
FOTOSSISTEMA I
Simultaneamente, o fotossistema I esteve também sujeito a outro fotão, pelo que se oxidou ao perder um eletrão.
A perda do fotossistema I vai ser compensada pelo eletrão proveniente do fotossistema II que, por sua vez, sob a
ação de um novo fotão, será transferido para um recetor de eletrões (Ferredoxina), primeiro elemento de uma
segunda cadeia transportadora de eletrões. Neste percurso, para que se liberte um eletrão são necessários dois
fotões, indo cada um deles atuar respectivamente no fotossistema II e no fotossistema I.
O aceitador final de eletrões é o NADP+, que ao receber dois eletrões (2e-), a partir do recetor de eletrões
(Ferredoxina), e dois protões (2H+) do meio interno da lamela, reduz-se passando à forma de NADPH.
Este processo de redução do NADP+ designa-se por foto-redução e ocorre na parte externa da membrana dos
tilacóides.
O fotossistema II que se encontra agora oxidado, necessita receber eletrões, uma vez que os perdidos não foram
recuperados. Esses eletrões são provenientes da decomposição da molécula de água (H 2O) – fotólise da água. Este
processo ocorre na membrana interna dos tilacóides.
A fotofosforilação acíclica corresponde, assim, a um fluxo de eletrões que saem das moléculas de clorofila
excitadas pela ação da luz e que a elas não retornam para as reduzir.
A água será a molécula responsável pela redução da clorofila, uma vez que dela se verifica um fluir de eletrões até
um aceitador final, o NADP+.
4
1
2 3
Parte da energia perdida pelos e- é utilizada para o transporte ativo de iões H+ para o interior dos
5 tilacoides por um elemento da CTE, gerando um gradiente de concentração.
Este gradiente de concentração é usado para a produção de ATP (a difusão facilitada do H+ de volta ao
6 estroma pelos canais da ATP sintase fornece energia à ATP sintase para a fotofosforilação do ADP).
Parte do PGAL é
utilizado na
Regeneração da
RuDP
1 molécula de PGAL
Ex. glicose
Nota: Um ciclo total tem todas estas moléculas multiplicadas por 2 são necessárias
12 moléculas de PGAL para que 2 possam dar origem a uma molécula de glicose
e 10 moléculas de PGAL para regenerar 12 moléculas de RuDP.
Em Síntese:
Ocorre no estroma do cloroplasto
❶ Fixação do CO2 – A enzima RuBisCO combina o CO2 captado do meio com um composto de
5C, a ribulose difosfato (RuDP), originando um composto instável com 6C, o qual se desdobra
imediatamente em duas moléculas com 3C (PGA – Ácido Fosfoglicérico).
❸ Regeneração da RuDP – a restante parte de PGAL (5/6), não utilizada para a síntese de
compostos orgânicos, será utilizada na regeneração da ribulose difosfato (RuDP).
CICLO DE CALVIN
O ciclo tem início quando o CO2 é incorporado na molécula da ribulose difosfato (RudP), na presença de uma enzima RubisCO,
transformando-se num composto instável que se decompõe em duas moléculas de ácido fosfoglicérico (PGA).
Cada um dos ácidos fosfoglicéricos é fosforilado através do fósforo cedido pelo ATP, transformando-se em dois ácidos difosfoglicéricos.
Os dois ácidos difosfoglicéricos são reduzidos pelo NADPH e desfosforilados, originando duas moléculas de aldeído fosfoglicérico -
PGAL.
É a partir dos PGAL produzidos que se sintetizam as moléculas orgânicas (frutose, glicose, etc.).
Moléculas de PGAL são utilizadas para regenerar moléculas de ribulose.
A ribulose monofosfatada, ao ser fosforilada pelo ATP, transforma-se em ribulose (RudP), que pode reiniciar novo ciclo.
Verifica-se que em cada ciclo de Calvin se gasta:
uma molécula de CO2;
três moléculas de ATP;
duas de NADPH,
e que se formam duas moléculas de PGAL, ao mesmo tempo que se recuperam 3 ADP, 3P e 2NADP +, estes três últimos são reutilizados
na fase fotoquímica.
Através da análise do ciclo de Calvin, podemos verificar que para se formar uma molécula de glicose são precisos seis ciclos.
6CO2 + 18ATP + 12NADPH → C6H12O6 + 18ADP + 18Pi + 12NADP+
A equação química traduz a equação global que conduz à produção de uma molécula de glicose no estroma do cloroplasto:
ADP, Pi e o NADP+ são novamente utilizados nas reações da fase fotoquímica.
Intervenientes e Produtos da Fotossíntese
Fase
Fase
Fotoquímica Fase Química Fase Química
Fotoquímica
(Produtos) (Intervenientes) (Produtos)
(Intervenientes)
Compostos
Dióxido de
Luz Oxigénio orgânicos, ex.
Carbono
glicose
Água Água
Pigmentos
fotossintéticos
Intervenientes e Produtos da Fotossíntese
A fotossíntese é um processo endoenergético pois os produtos finais possuem mais energia que os
reagentes. Essa energia resulta da captação de energia luminosa e da sua transformação em energia
química, que fica essencialmente nas ligações dos átomos de carbono da matéria orgânica. A fotossíntese
é também um processo anabólico em que o produto final (glicose) é mais complexo que os reagentes
(água e dióxido de carbono).
Os átomos de carbono e oxigénio da glicose têm origem no dióxido de carbono enquanto os átomos de
hidrogénio resultam da oxidação da água.
QUIMIOSSÍNTESE
SERES COMPOSTO HABITAT
UTILIZADO
Bactérias Compostos de Águas
sulfurosas – enxofre (H2S) hidrotermais
oxidantes
Bactérias ferrosas Compostos com ferro Águas ricas em
(FeSO4) ferro
Bactérias Compostos de azoto Maioria dos
nitrificantes (NH3) solos
Quanto maior a intensidade
luminosa maior é a intensidade da
fotossíntese, até chegar a um
ponto em que estabiliza ou
diminui devido à desnaturação das
enzimas por aquecimento.