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Exemplo de seres
bactérias algas plantas
autotróficos:
Os seres autotróficos têm a capacidade de:
Seres Fotoautotróficos
e
Seres Quimioautotróficos
Comprimento de onda: as radiações propagam-se em forma de uma onda. Essa onda possui diversas
caraterísticas, sendo uma delas o seu comprimento. Quando determinada radiação possui um comprimento de
onda que vai desde os 400 aos 500 e dos 600 aos 700 nm, aproximadamente, ela emite radiação visível –
radiação que o olho humano consegue ver
Porém, nem todos os pigmentos fotossintéticos são iguais...
Existem 3 tipos gerais de pigmentos – dois estão presentes nas plantas e
nalgumas cianobactérias e o outro apenas nas algas e nas cianobactérias.
Vamos agora estudar apenas os pigmentos que estão presentes nas plantas:
Clorofilas e Carotenóides
Clorofilas – é o tipo de pigmento envolvido diretamente no processo fotossintético
(pigmento fundamental)
Carotenóides – podem ser chamados também por diretamente acessórios; não
intervêm diretamente na fotossíntese mas aumentam o espetro de
absorção
Com o auxílio da figura, já é possível perceber porque é que os carotenóides também são importantes.
No caso representado, as clorofilas a e b são os pigmentos fundamentais. Por outro lado, o caroteno é o pigmento
diretamente acessório, que aumenta o espetro de modo a que mais radiação seja absorvida.
Tipos de espetros relacionados com a fotossíntese
Existem dois tipos de espetro relacionados com a fotossíntese que é importante saber
interpretar.
Espetro de Ação da Fotossíntese (1)
eficiência fotossintética em função do comprimento de onda das radiações
Espetro de Absorção (2)
capacidade que um pigmento tem para absorver a luz de uma determinada radiação
1 grande eficiência
na fotossíntese
pequena eficiência
na fotossíntese
pouca luz absorvida –
tem dificuldade em
2
muita luz absorvida – não tem
absorver este tipo de dificuldade em absorver
radiação este tipo de radiação
Mas onde estão esses pigmentos fotossintéticos...?
As folhas das plantas (1) são constituídas por células (2). Dentro dessas células existem
diversos organelos. Um deles é o cloroplasto (3).
Os cloroplastos são organelos constituídos por uma membrana externa e uma
membrana interna (havendo, entre ambas, um espaço intramembranar), e
também por tilacóides (granum), lamelas e estroma.
Fotossistema
(1) Folha → (2) Célula → (3) Cloroplasto → (4) Tilacóides – na membrana interna
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FOTOSSÍNTESE
processo de produção de compostos orgânicos a partir da energia luminosa
Molécula de ATP
Fase Dependente da Luz
Ocorre nos cloroplastos (tilacóides)
Porém, nesta fase também serão formadas moléculas de NADPH, às quais, tal
como o ATP, são fundamentais para a fase seguinte (fase não dependente da luz) e,
por isso, fundamentais para a síntese de compostos orgânicos.
Molécula de NADPH
A Fase Dependente da Luz começa com a captação
da energia luminosa por parte dos pigmentos
fotossintéticos.
Mas como é que os pigmentos fotossintéticos captam a energia luminosa?
Embora as radiações solares possam ser descritas como uma onda (devido ao
seu movimento), elas não são, na realidade, uma onda contínua, mas sim um
conjunto de partículas que contêm, cada uma, energia – os fotões.
Quando um dos fotões atinge um átomo do pigmento antena, um dos seus eletrões (do
pigmento) salta para o nível de energia superior, ficando excitado – instável. No entanto, os átomos
tendem a estar estáveis, ou seja, eles não “gostam” de ter um eletrão que está excitado (um nível de
energia acima do devido).
Por isso, os eletrões excitados são cedidos a outras moléculas vizinhas . Assim, esse eletrão
será transferido de pigmento em pigmento antena, até alcançar o centro de reação. A transferência do
eletrão designa-se de reação de oxidação-redução ou reação redox – há uma molécula que perde os
eletrões (molécula oxidada), enquanto que outra recebe (molécula reduzida).
Durante este fluxo de eletrões de pigmento a pigmento, é libertado
energia que é utilizada para formar ATP, a partir de ADP e de um grupo
fosfato (Pi) – ocorre transformação de energia luminosa em energia química
(energia fica armazenada na ligação química que se estabeleceu para
formar o ATP). Diz-se que houve fosforilação do ADP (adicionou-se um
grupo fosfato).
Neutralizar a clorofila
2H2 H2 + NADP+ → NADPH
Luz
O2 Libertado pela planta para o meio
(fotólise)
Tabela de resumo da Fase Dependente da Luz
É nesta fase que irão ser sintetizados os compostos orgânicos, através do Ciclo de
Calvin. Neste ciclo, ocorrem reações que envolvem CO2 e também o ATP e o NADPH formados,
anteriormente.
ATENÇÃO!!
O ciclo só está completo ao fim de 6 “voltas”
Seres Quimioautotróficos
Os seres quimioautotróficos utilizam, como fonte de energia externa, a
oxidação de compostos químicos (derivados de enxofre, azoto e ferro,
nomeadamente).
O processo de produção de compostos orgânicos a partir de
reações de oxidação designa-se quimiossíntese.
Ciclo de Carbono
(Ciclo de Calvin) Fonte de Energia:
Fotossíntese → Luz
Quimiossíntese → Reações de
oxidação-redução
Reagentes
(NADP e ATP)
Agora que já sabemos como é que os seres autotróficos
produzem a matéria orgânica, vamos descobrir como é
que os seres que não produzem a matéria, a obtêm.
Exemplo de seres
insetos anfíbios mamíferos
heterotróficos:
Os seres heterotróficos não conseguem sintetizar a sua própria
matéria orgânica e, por isso, têm que a obter a partir do meio
externo.
Nome:
A membrana celular pode ter diversos nomes:
Membrana Celular
Membrana Plasmática
Membrana Citoplasmática
Plasmalema
Função:
Dar forma à célula, delimitando-a
Constituição:
A membrana celular é sobretudo lipoproteica (podendo variar de célula para célula):
Glicolípido Glicoproteína
Exterior da célula
Glicocálix
Proteína
integrante Bicamada
fosfolipídica
Proteína
Interior da célula Proteína
periférica
transmembranar
Agora que já conhecemos bem a membrana celular, vai ser mais fácil entender como funcionam os
movimentos transmembranais.
Deste modo, a passagem de substâncias através da membrana pode ocorrer através dos
seguintes mecanismos, que iremos aprofundar já a seguir:
Osmose
Difusão simples
Difusão Facilitada Endocitose
Transporte ativo
Transporte de partículas Exocitose
Atenção! Estes movimentos transmembranais, embora sejam essenciais para que os seres unicelulares
absorvam os nutrientes, também ocorrem nos seres multicelulares!
OSMOSE
A osmose ocorre quando há movimento da água de um meio com menor soluto (meio
hipotónico) para um meio com maior concentração de soluto (meio hipertónico)
•No entanto, é importante saber que a célula vegetal possui uma parede celular rígida, que
permite que apenas o conteúdo da célula diminua de volume, e não toda a célula.
NAS CÉLULAS ANIMAIS
• Se o meio hipertónico for no interior da célula (ou seja, se houver mais soluto na célula do que
no meio externo), haverá passagem da água para dentro da célula, ficando túrgida.
•Porém, e ao contrário das células vegetais, as células animais não têm parede celular. Por isso,
o contínuo fluxo de água para o interior da célula pode levar ao aumento do volume celular para
lá da capacidade elástica da membrana, acabando por rebentar a célula, ocorrendo o que
chamamos de lise celular.
NAS CÉLULAS ANIMAIS
• Se o meio hipertónico for no exterior da célula (ou seja, se houver menos soluto na célula do
que no meio externo), haverá passagem da água para fora da célula. Nestas condições, diz que
a célula está plasmolisada (estado de plasmólise)!
Há ainda dois conceitos importantes sobre a osmose...
pressão de turgescência
• Pressão osmótica:
É a pressão que deve ser exercida sobre a
solução para impedir a passagem do solvente de H20
uma solução para outra. Ou seja, a pressão
osmótica é a pressão que é necessária fornecer a
determinada célula para impedir que a osmose
ocorre.
Quanto mais hipertónica é uma solução, mais difícil é impedir a entrada de solvente nesse meio e
maior terá que ser a pressão de turgescência
•Velocidade Osmótica
A velocidade osmótica é a velocidade com que ocorre a
osmose.
Quanto maior for a velocidade → maior é a diferença de
concentrações
Quanto menor for a velocidade → menor é a diferença de
concentrações
Assim, conclui-se que a velocidade osmótica diminui ao
longo da osmose
DIFUSÃO SIMPLES
A difusão simples envolve a passagem de moléculas de um meio cuja sua
concentração é mais elevada para outro, cuja concentração é mais baixa.
Gradiente de concentração:
colocar as concentrações de dois meios iguais
É importante reparar que quando se atinge o equilíbrio das concentrações, o
movimentos das moléculas não pára! O número de moléculas que atravessa a
membrana é igual em ambos os sentidos.
3. A permease, como já não tem a molécula ligada a si, retoma a sua forma original
Difusão Simples vs. Difusão Facilitada
Como é possível ver pelo gráfico, a velocidade na difusão facilitada é maior do que a
velocidade simples, até um determinado momento.
Depois disso, por muito que haja uma diferença de concentrações, a velocidade não
aumenta. Porquê? Porque o número de permeases na membrana é limitado! Isto
significa que, quando a velocidade na difusão facilitada não aumenta mais é porque
todas as permeases já estão “ocupadas”!
TRANSPORTE ATIVO
Ao contrário de tudo o que vimos até agora, o transporte ativo tem como objetivo
desequilibrar as concentrações dos meios.
Porém, isso só é possível devido à permeabilidade seletiva da membrana.
Exocitose
O material passa
do interior para o
exterior da célula
Endocitose
Transporte de macromoléculas/partículas de menores dimensões/pequenas células para
o interior da célula por invaginações da membrana plasmática.
HIDRA:
(digestão intraceular)