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NA CÉLULA
ARA0009 - BASES DE BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
4. Transformação de Energia na Célula
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4. Transformação de Energia na Célula
• Para que a célula sobreviva e realize suas atividades, é necessário que alguns processos sejam executados, entre eles a
obtenção e a transformação de energia.
• Existem diferentes formas de obter e transformar energia, a depender do tipo celular:
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4.1 Os Cloroplastos
• Apresenta geralmente um formato de 1
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disco e possui duas membranas de
revestimento e um espaço
intermembranar entre elas.
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4.1 Os Cloroplastos
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4.1 Os Cloroplastos
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4.1 Os Cloroplastos
• Possuem DNA circular próprio e ribossomos → são considerados “semiautônomos” por produzirem algumas proteínas.
• Habilidade de se autoduplicar, ou seja, originar outro cloroplasto.
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4.1 Fotossíntese
• É o processo pelo qual as plantas e as algas conseguem fabricar substâncias orgânicas a partir da energia da luz solar.
A clorofila é a responsável por converter a energia A partir daí, é liberado o oxigênio e são produzidas as
luminosa em energia química → CO2 e H2O. substâncias orgânicas. 15
4.1 Fotossíntese
Fonte de Carbonos
para o composto
orgânico
Fonte de
Hidrogênios
e Elétrons
Vem da água
Na membrana do tilacóide estão os
pigmentos fotossintetizantes que ficam
organizadas em um complexo chamado
complexo antena, onde ocorre uma das fases
da fotossíntese (fase clara - Etapa
fotoquímica), enquanto a outra fase da
fotossíntese ocorre no estroma do cloroplasto
(fase escura - Etapa bioquímica)
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4.1 Fotossíntese
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4.1 Fotossíntese
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4.1 Fotossíntese
• O processo de fotossíntese pode ser dividido em duas etapas (ambas ocorrem durante o dia):
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4.1 Fases da Fotossíntese
Etapa fotoquímica
• Os pigmentos presentes nas membranas dos tilacoides absorvem os fótons da energia luminosa solar (partículas
elementares que compõem a luz).
• É constituída por dois fotossistemas, fotossistema I e fotossistema II.
• Geralmente os dois fotossistemas atuam em conjunto, entretanto, o fotossistema I pode atuar de forma independente
(processo cíclico).
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Proteínas
transportadoras
1. No fotossistema II, os
de elétrons
pigmentos fotossensíveis
captam a luz solar e ocorre a
hidrólise da água, a água é
quebrada em H+ e O2 .
Água repõe os
elétrons
2. Os 2 elétrons resultantes
dessa quebra são aproveitados
e passam a ser energizados
pela energia luminosa.
3. Os elétrons são
energizados pela energia
luminosa e vão da periferia
em direção ao centro do
fotossistema, onde estão as
clorofilas especializadas.
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4. Clorofilas especializadas
convertem esses elétrons ricos em
energia e os transferem, por meio de
proteínas do citocromo, ao
fotossistema I
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5. Enquanto esses elétrons são
transportados de um
fotossistema ao outro por
citocromos, é produzido ATP. 26
6. Os eletrons vão perdendo
energia e chegam no
fotossistema I. O fotossistema
I também recebe luz, e
reenergiza esses elétros.
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NADP + H+ + elétrons
=
NAPH
7. Os elétrons são
reenergizados pela energia
luminosa e vão da periferia
em direção ao centro do
fotossistema, e são utilizados
para produção de NAPH
(NADP + H++ elétrons).
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4.1 Fases da Fotossíntese
Fotossistema I 30
4.1 Fases da Fotossíntese
Etapa química
• Utiliza o ATP e o NADPH gerados na etapa
fotoquímica.
• Ocorre no estroma dos cloroplastos.
• Podemos englobar suas reações em um
importante processo chamado ciclo de Calvin
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4.1 Fases da Fotossíntese
Etapa química
• A produção de ATP na etapa fotoquímica não é
suficiente para as células e, por esse motivo,
ocorre a produção de moléculas orgânicas
(glicose) que, durante a respiração celular,
produzem mais ATP em quantidade abundante,
suprindo, assim, as necessidades celulares.
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4.2 Mitocôndria
Apresentam um diâmetro de 0,5 a 1uM e
chegam a ocupar até cerca de 20% do
volume do citoplasma celular.
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4.2 Mitocôndria
As mitocôndrias também
podem se fixar em locais
com elevada demanda
energética
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4.2 Mitocôndria - estrutura
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4.2 Mitocôndria - estrutura
Espaço intermembranar
• Possui o mesmo pH e a mesma
composição iônica do
citoplasma.
• Complexos enzimáticos que
transferem fosfato.
Matriz mitocondrial
• Coloide concentrado com pH
maior que o do citoplasma (≈ 8) -
bombeia prótons para o exterior
da mitocôndria, ficando alcalino.
• Elevada concentração de
macromoléculas, como as
proteínas solúveis e os ácidos
nucleicos.
4.2 Mitocôndria - estrutura
Genoma
• Material genético próprio e
circular, não apresentando
histonas.
• São replicadas no interior da
organela com sua própria
maquinaria.
• Ocorre replicação, transcrição
e tradução realizada por
ribossomos próprios da
mitocôndria.
4.2 Mitocôndria
Glicólise
(Citoplasma celular)
Cadeia
transportadora de
elétrons
Ciclo de Krebs
4.2 Respiração Celular
A respiração é a função pela qual as células vivas
absorvem oxigênio e expelem gás carbônico e água,
resultando na liberação de energia.
✓ Começa nos pulmões, com a captação de oxigênio, e
termina nas células
FASE PREPARATÓRIA
• Nenhum ATP é produzido neste estágio.
• conversão de glicose em frutose 1,6-bisfosfato, que
consiste em três etapas:
1. Fosforilação
2. Isomerização
3. Segunda reação de fosforilação.
• Objetivo: reter a glicose na célula e formar um composto que
pode ser prontamente clivado em unidades fosforiladas de três
carbonos.
• O estágio 1 termina com a clivagem da frutose 1,6-disfosfato em
dois fragmentos de três carbonos (Gliceraldeído e
dihidroxiacetona)
• Gasto de 2 moléculas de ATP
4.2 Respiração Celular
GLICÓLISE
FASE DE PAGAMENTO
• Oxidação de fragmentos de 3 carbonos e produção
de ATP
• Objetivo: captar parte da energia contida no
gliceraldeído 3-fosfato na forma de ATP.
GLICÓLISE
• Descarboxilação Oxidativa
✓ 2 moléculas de CO2
✓3 moléculas de NADH,
✓1 molécula de FADH2
✓Uma molécula de ATP.
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SALDO DO CICLO DE
KREBS
Cada ciclo:
➢ 3 NADH
➢ 1 FADH2
➢ 1 ATP
➢ 2 CO2
• Formada por moléculas proteicas que estão na membrana interna da mitocôndria e têm um
potencial de oxirredução.
• NADH e FADH2 que foram produzidas na quebra da glicose vão liberar os elétrons adquiridos
e, no final, esses elétrons vão encontrar moléculas de oxigênio – o mesmo oxigênio que você
obteve na respiração pulmonar – e vão se ligar, formando água.
• A CTE é formada por quatro complexos proteicos fixos e dois componentes móveis na
membrana:
FIXOS MÓVEIS
✓ Complexo I : NADH desidrogenase ✓ Ubiquinona : Coenzima Q
✓ Complexo II: Succinato desidrogenase ✓ Citocromo C
✓ Complexo III: Citocromo bc1
✓ Complexo IV: Citocromo aa1
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4.2 Respiração Celular
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CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS (CTE)
4.2 Respiração Celular - Saldo
• Somando a CTE com as quatro moléculas produzidas nas outras etapas do catabolismo da
glicose, temos um saldo final de 38 moléculas de ATP.
4.3 Os Peroxissomos
Atenção! nenhum antisséptico deve ser usado para tratar feridas. Embora
agentes químicos altamente reativos (peróxido de hidrogênio), matem
algumas bactérias, eles causam mais danos às células saudáveis do que
ajudam a curar a ferida. Pequenas feridas devem ser pressionadas até que o
sangramento pare, delicadamente enxaguadas com água, e tratadas com
produto antibiótico (com um efeito estritamente antibacteriano).
4.3 Os Glioxissomos
• São um tipo especializado de peroxissomos que desempenha um papel importante nas sementes de oleaginosas
(girassol, amendoim e algodão, por exemplo) durante o processo de germinação.
• São responsáveis pela conversão de ácidos graxos, que representam a principal forma de armazenamento de energia
nessas sementes, em açúcares, essenciais para o crescimento inicial da planta.
4.3 Integração entre peroxissomos e outras organelas
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4.3 Integração entre peroxissomos e outras organelas
• A cooperação entre peroxissomos e demais organelas relaciona-se, por exemplo, com o metabolismo lipídico:
Peroxissomos: iniciam a β-
oxidação em ácidos graxos de
cadeia muito longa e conseguem
reduzir essas moléculas em até
18, 20 carbonos.
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4.3 Integração entre peroxissomos e outras organelas
Degradação de Lipídeos – Destino dos ácidos graxos
• No processo de β-oxidação, os
ácidos graxos vão se desmontando
com a saída de dois átomos de
carbono por vez.
• São quatro reações sucessivas que
formam, ao final, uma molécula de
acetil-CoA e um outro acil-CoA (n-
2). Portanto, o ácido graxo
permanece nesse ciclo dependendo
do tamanho da molécula.
• As moléculas de Acetil-CoA entram
no ciclo de Krebs e as moléculas de O ácido palmítico
FADH2 e NADH vão para a cadeia (16C) dá um total de
7 voltas no ciclo.
transportadora de elétrons.
4.3 Integração entre peroxissomos e outras organelas