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Bioquímica Básica e Metabolismo

Tutor: Deborah Zaidan


OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• • compreender a lógica molecular da vida;
• • identificar as principais evidências para o surgimento da vida;
• • estabelecer as características que diferenciam os seres vivos dos inanimados;
• • compreender que cada organismo vivo tem uma função específica;
• • estabelecer os princípios da bioquímica para explicar a vida em termos
químicos;
• • identificar que as macromoléculas são construídas a partir de compostos
simples;
• • compreender como ocorre a produção de energia e o seu consumo no
metabolismo;
• • refletir acerca da transferência da informação biológica
TOPICOS REFERENTES Á
UNIDADE I
• TÓPICO 1 – A LÓGICA MOLECULAR DA VIDA
• TÓPICO 2 – CÉLULA EUCARIONTE E PROCARIONTE
O QUE É A BIOQUÍMICA??
• Bioquímica não é nada menos que a “química da vida”; com essa ciência
a vida pode ser investigada, analisada e compreendida. O maior objetivo
da bioquímica é explicar a forma e a função biológica em termos
químicos.
• É a ciência que estuda os processos químicos que ocorrem no
organismo vivo e trata da estrutura e função metabólica de
componentes celulares como proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos
nucléicos e outras biomoléculas.
• O objetivo principal desta disciplina consiste em apresentar diferentes
classes de biomoléculas e suas funções.
• Iniciar a compreensão de como ocorre a interação entre essas
biomoléculas e a partir daí os processos que levam a manutenção da vida.
A lógica molecular da vida
Como surgiram as células ?
• Admite-se que o processo que originou as primeiras células
começou na Terra a aproximadamente 4,6 bilhões de anos, na
então chamada Terra Primitiva. Naquela época, a atmosfera
continha muito vapor d’água, amônia, metano, hidrogênio e gás
carbônico. Existia uma atividade vulcânica intensa e as
tempestades com descargas elétricas eram frequentes.

Vapor de água amônia

metano H2 + CO2

Calor + radiação
ultravioleta
O QUE É A
CÉLULA?
• Segundo Nelson e Cox ( 2002, p 1) “A célula é a unidade básica da
vida em todas as formas de organismos vivos, da menor célula
bacteriana ao mais complexo animal multicelular”.
• Acredita-se que em um dado momento moléculas de lipídios
existentes no caldo primordial englobaram moléculas de ácidos
nucléicos e assim surgiram as primeiras células.
• As primeiras células que apareceram provavelmente há cerca de 3,5
bilhões de anos foram: as células procarióticas heterotróficas e
anaeróbicas.
• A célula procariótica é uma célula que não apresenta núcleo
definido e são encontradas em organismos pertencentes ao Domínio
Bactéria com respiração anaeróbia ou anaerobiose é o processo
metabólico celular condicionado em ambientes caracterizados pela
ausência de gás oxigênio (O2). Muitas bactérias não são tolerantes
ao oxigênio, por isso são denominadas anaeróbias pois só
sobrevivem em ambientes redutores). Ex. garganta x agua oxigenada
A unidade química dos diferentes
organismos vivos
• O que distingue os organismos vivos dos objetos inanimados se as
moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos
átomos encontrados nesses seres (inanimados)?

CAPACIDADE DOS SERES VIVOS CAPACIDADE DOS SERES VIVOS


GRAU DE COMPLEXIDADE QUÍMICA
DE OBTEREM ENERGIA DO MEIO DE SE REPRODUZIREM
E ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
AMBIENTE

SERES VIVOS X SERES INANIMADOS TERRA, AREIA, ROCHAS, ÁGUA


DO MAR
O grau de complexidade química e de
organização dos seres vivos
• A complexidade química dos componentes dos organismos vivos é dada pelas infinitas combinações entre
átomos de diferentes elementos químicos, gerando milhões de compostos químicos, cada qual com
propriedades físicas e químicas próprias, assim como o desempenho de diferentes funções biológica.
• A maioria dos constituintes moleculares dos sistemas vivos é composta de átomos de carbono unidos
covalentemente a outros átomos de carbono e átomos de hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. As propriedades
especiais de ligação do carbono permitem a formação de uma grande variedade de moléculas.
• Muitos dos compostos químicos que são parte importante dos seres vivos, como as proteínas, os ácidos
nucleicos e os carboidratos, são, na verdade macromoléculas (também chamadas de polímeros).
• Exemplos de macromoléculas :

Carboidratos Ácidos nucléicos

proteínas Polissacarídeos
Produção de energia e seu consumo no
metabolismo
• As células desenvolveram, durante o processo evolutivo, mecanismos especializados para capturar a
energia do sol ou também extrai-la de alimentos e transferi-la para os processos que dela necessitam.
• Os seres vivos usam energia para realização de trabalho mecânico, químico, osmótico ou elétrico e
para a manutenção de sua organização, reprodução e interação com o meio. As células vivas se
comportam como transdutores de energia, convertendo energia química em algo que seja necessário
para a célula.
• Para Berg (2014), as células fotossintéticas absorvem a energia radiante do Sol e a utilizam para
retirar elétrons da molécula de água e adicioná-la à molécula de dióxido de carbono, formando
produtos ricos em energia, como o amido e a sacarose. Quando promovem essas reações, a maioria
dos organismos fotossintéticos liberam oxigênio molecular na atmosfera.
• A molécula de ATP é degradada para a liberação de energia, essa reação celular ocorre dentro das
mitocôndrias.
• Metabolismo – Conjunto de reações químicas que ocorre no interior da célula e
que lhe permite manter-se viva, crescer e se multiplicar.
• Catabolismo – Quebra ou degradação dos compostos químicos complexos e de
alta massa molecular, para a formação de moléculas mais simples para extrair
energia química e convertê-la em uma forma utilizável pela célula.
• Anabolismo – Processo de síntese caracterizado por reações químicas que partem
de moléculas pequenas para a formação de moléculas maiores e mais complexas,
incluindo proteínas e ácidos nucléicos ( DNA e RNA). Requerem a adição de
energia nessa reação.

Enzimas- são catalisadores


biológicos.
Capacidade de se reproduzir
• Uma das características mais marcantes dos
organismos vivos é a sua capacidade de reprodução,
acompanhada da transmissão genética geração após
geração.
• O DNA é um polímero orgânico, fino e longo, em
forma de hélice; a rara molécula que é construída na
escala atômica em uma dimensão (largura) na escala
humana em outra (comprimento: uma molécula de
DNA pode ter vários centímetros de comprimento).
• A capacidade dos seres vivos de preservar seu •Adenina
material genético e duplica-lo para a próxima geração
resulta da complementaridade entre as duas fitas da (A)
molécula de DNA (Figura 15). A unidade básica do • Guanina
DNA é um polímero linear de quatro subunidades (G)
monoméricas diferentes, desoxirribonucleotídeos, • Citosina
arranjados em uma sequência linear precisa. Essa
sequência linear codifica a informação genética. (C)
• Timina
(T)
O filamento de DNA
• O armazenamento, a expressão e a reprodução efetivas
da mensagem genética definem espécies individuais,
distinguem umas das outras e asseguram a sua
continuidade em sucessivas gerações.

•Adenina (A)
• Guanina (G)
• Citosina (C)
• Timina (T)
Funções
• O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que
ocorrem dentro da célula (metabolismo), e armazenar as informações
genéticas da célula.
• Lisossomos são organelas que atuam na digestão intracelular, ajudando, por
exemplo, na degradação das moléculas captadas pelas células.
• Centríolos têm como principal função a separação do material genético na
divisão celular e a capacidade de formar cílios e flagelos.
• As mitocôndrias são organelas celulares responsáveis pelo processo de
respiração celular.
• funções dos microtúbulos, podemos citar a manutenção da célula, formação
do fuso mitótico, formação e movimentação de cílios e flagelos e o movimento
das organelas celulares e dos cromossomos durante o processo de mitose.
• A função do citoplasma é fornecer sustentação esquelética para a célula
através da estrutura composta por filamentos e túbulos proteicos.
• Membrana Plasmática proteção a estrutura celular; Delimitar o
conteúdo intracelular e extracelular, para garantir a que integridade da
célula seja preservada; Transporte de substâncias necessárias ao
metabolismo celular; Reconhecimento de substâncias estranhas com os
receptores específicos da membrana.
• O complexo golgiense possui como funções principais modificar as
proteínas e lipídios provenientes do retículo endoplasmático; transportar,
selecionar e endereçar substâncias; reciclagem entre membranas.
• O retículo endoplasmático rugoso na síntese proteica atua na
glicosilação das glicoproteínas, já o retículo endoplasmático Liso na
produção de fosfolipídios e na montagem de proteínas.
Tópico 2 Célula eucarionte “tem núcleo” e
procarionte “Não tem núcleo”
 A unidade e a diversidade dos organismos se tornam aparentes mesmo em nível
celular. Os menores organismos consistem em células isoladas e são microscópicos.
Os organismos multicelulares maiores têm muitos tipos celulares diferentes
(geralmente derivados de células mesenquimais), os quais variam em tamanho, forma
e função especializada.

A membrana plasmática define o A membrana plasmática é A membrana é uma barreira para a


contorno da célula, impede o considerada uma estrutura passagem livre de íons inorgânicos e
extravasamento do citoplasma, anfipática, ou seja, possui uma para a maioria de outros compostos
separando seu conteúdo do região hidrofílica (com carregados ou polares. Proteínas de
ambiente. Ela é composta por uma afinidade pela água) e outra transporte na membrana plasmática
dupla camada de lipídios e proteínas região hidrofóbica (com fobia permitem a passagem de
que formam uma barreira fina, pela água). determinados íons e moléculas;
resistente, flexível proteínas receptoras transmitem
sinais para o interior da célula;
Tópico 2 Célula eucarionte e procarionte
CELULA PROCARIONTE

• A característica mais marcante de uma célula


procarionte é a ausência de um núcleo
definido. Isso quer dizer que o material
genético não está envolto por uma membrana
nuclear e, portanto, fica disperso no citoplasma.
• Nessas células, também não há a presença de
organelas membranosas. Isso significa que não
são encontradas estruturas como mitocôndrias,
retículos endoplasmáticos, complexo golgiense
e vacúolos.
• não há a presença de citoesqueleto
CÉLULA EUCARIONTE
• As células eucariontes são mais complexas quando comparadas às procariontes.
Como principal critério de diferenciação entre elas, há a presença de um núcleo
verdadeiro na eucarionte, em que o material genético é envolvido por uma
membrana nuclear.
• Além da presença de núcleo, a célula eucarionte destaca-se por possuir diversos
compartimentos distintos separados por membranas. Esses compartimentos são as
organelas membranosas, como o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, a
mitocôndria e os cloroplastos. Essas células também possuem citoesqueleto,
portanto, realizam endocitose e exocitose. Como representantes dos organismos
eucariontes, é possível citar os protozoários, algas, fungos, plantas e animais
Tópico 2 Célula eucarionte e procarionte
• O volume interno envolto pela membrana plasmática, o
citoplasma, é composto por uma solução aquosa, o citosol, e uma
grande variedade de partículas em suspensão com funções
específicas.
• Segundo Nelson e Cox (2014), todas as células eucariontes têm,
pelo menos em algum momento de sua vida, um nucleoide ou
núcleo, em que o genoma – o conjunto completo de genes
composto por DNA – é replicado e armazenado com suas proteínas
associadas. O núcleo tem como função comandar e controlar todas
as atividades da célula.
• O núcleo é composto por estruturas muito importantes, como
membrana nuclear interna e externa, espaço perinuclear, poros
nucleares, lâmina nuclear, nucleoplasma, cromática e nucléolo.
Cada uma dessas estruturas desempenha um papel importante para
o equilíbrio e bom funcionamento celular. Em geral, o núcleo é
único, arredondado, centralizado ou pode ser desviado do centro
celular, tornando-se periférico.
DIMENSÕES CELULARES
• A maioria das células é microscópica, invisível a olho nu. As células dos animais e das
plantas têm um diâmetro geralmente de 5 a 100 mm, e muitos microrganismos
unicelulares têm comprimento de 1 a 2 mm.
• A célula é tão pequena, e a relação entre sua área de superfície e seu volume é tão
grande, que cada parte do seu citoplasma é facilmente alcançada pelo O2 que se difunde
para dentro dela. Com o aumento do tamanho celular, no entanto, a relação área-volume
diminui, até que o metabolismo consuma O2 mais rapidamente do que o que pode ser
suprido por difusão.
• . Para garantir a chegada de nutrientes, de metabólitos e de informação genética (RNA)
para todas as suas partes, cada célula é vigorosamente “agitada” por correntes
citoplasmáticas vivas. A forma da célula também pode ajudar a compensar o seu longo
tamanho. Uma esfera lisa possui a menor razão possível superfície/volume para um
dado volume (NELSON; COX, 2014)
Evolução e estrutura das células procarióticas
• Algumas células primitivas evoluíram gradativamente na
capacidade de fixar CO2 e utilizar a energia radiante do sol para a
produção das próprias moléculas nutritivas. Antes ou durante a
evolução dos seres unicelulares para os organismos autótrofos, um
evento evolutivo possibilitou o surgimento destes novos
organismos unicelulares: os pigmentos capazes de promover a
captação da energia solar, fixação do CO2 e a produção de
moléculas mais complexas.
• . As evidências disponíveis sugerem que Bacteria e Archaea
divergiram cedo na evolução. Todos os organismos eucariontes,
que formam o terceiro domínio, Eukarya, evoluíram a partir do
mesmo ramo que deu origem a Archaea; por isso, os eucariontes
são mais proximamente relacionados às archaeas do que às
bactérias (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2007)
O estudo da Escherichia coli
• Escherichia coli, a bactéria mais estudada, é geralmente um habitante inofensivo do trato
intestinal humano. A célula de E. coli é um ovoide com cerca de 2 mm de comprimento e um
pouco menos de 1 mm de diâmetro, mas outras bactérias podem ser esféricas ou ter forma de
bastonete. Ela tem uma membrana externa protetora e uma membrana plasmática interna que
envolve o citoplasma e o nucleóide.
• O citoplasma da E. coli contém cerca de 15.000 ribossomos, várias cópias (de 10 a milhares)
de cada uma das aproximadamente 1.000 diferentes enzimas, talvez 1.000 compostos
orgânicos de massa molecular menor do que 1.000 (metabólitos e cofatores), e uma variedade
de íons inorgânicos. O nucleoide contém uma única molécula de DNA circular, e o
citoplasma (como na maioria das bactérias) contém um ou mais segmentos de DNA circular
chamados de plasmídeos.
• É uma bactéria procarionte.
EVOLUÇÃO DAS CÉLULAS
EUCARIÓTICAS
• Três alterações principais devem ter ocorrido quando os
procariotos deram origem aos eucariotos.
• as células adquiriram mais DNA,
• A medida que as células se tornaram maiores, um sistema de
membranas intracelulares se desenvolveu, incluindo a membrana
dupla que envolve o DNA
• As células eucarióticas primitivas, que eram incapazes de realizar
fotossíntese ou metabolismo anaeróbico, misturaram suas
vantagens com as das bactérias aeróbicas ou fotossintetizantes para
formar associações endossimbióticas que se tornaram permanentes.
• ENDOSSIMBIOSE- é uma relação ecológica que ocorre
quando um organismo vive no interior de outro.
• ORGANISMOS ANAERÓBIOS se trata da obtenção de
energia a partir de reações químicas sem o envolvimento do
oxigênio, como ocorre na fermentação e na glicólise
• FOTOSSÍNTESE- é um processo realizado pelas plantas para
a produção de energia.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EUCARIONTES

• As células eucarióticas típicas (Figura 30) são muito maiores do


que as bactérias – em geral de 5 a 100 mm de diâmetro, com um
volume de mil a um milhão de vezes maior do que o das bactérias
• A célula eucarionte possui organelas especializadas em diversas
funções.
• Principais organelas:
MITOCÔNDRIAS – RIBOSSOMOS- RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO LISO E RUGOSO, LISOSSOMOS,
COMPLEXO DE GOLGI.

Utilizada para produzir energia para as


células por meio do ATP.
Ela possui material genético próprio,
fazendo com que seja autorreplicativa, ou
seja, dá origem a outras mitocôndrias
sempre que houver na célula um aumento da
necessidade de ATP.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EUCARIONTES

• Além das mitocôndrias, a célula eucarionte possui o retículo endoplasmático, sendo este de dois tipos:
granular ou rugoso ou liso. Os retículos são formados a partir da invaginação da membrana plasmática, é
constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatadas e interconectas. Essas vesículas no retículo
endoplasmático granular se comunicam com o envoltório nuclear.
• tem como Função síntese, segregação de proteínas.
• Apresenta ribossomos aderidos em suas cisternas.
• REL- Uma das funções do retículo endoplasmático liso é a síntese de lipídios de membrana (fosfolipídios,
glicolipídios e colesterol). Os fosfolipídios são sintetizados no lado citosólico da membrana do REL,
enquanto que os glicolipídios são sintetizados no Complexo de Golgi a partir da ceramida.
• Ele tem ausência de ribossomos.
• Função: síntese de lipídios, glicólise, reservatório de cálcio e destoxificação (geralmente converte
substâncias insolúveis em compostos solúveis).
• Importante : . No fígado, em suas células chamadas de hepatócitos, ocorre o acúmulo de glicogênio. O
retículo endoplasmático liso libera a enzima glicose 6-fosfatase, que degrada essa molécula de glicogênio e
devolve glicose para circulação sanguínea, controlando a glicemia do organismo.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS
EUCARIONTES
• O Complexo de Golgi é composto por cisternas envoltas por membranas achatadas e
empilhadas. Apresenta uma face cis (de entrada) e uma fase trans (de saída).
• Ele é responsável pelo processamento e endereçamento de proteínas, além de realizar
a glicosilação de glicoproteínas e glicolipídios do retículo endoplasmático granular.
• O complexo golgiense também é responsável pela formação do acrossomo dos
espermatozoides e possui dois tipos de secreção: constitutiva e regulada.
• Peroxissomos - . Eles realizam a desintoxicação celular e possuem uma quantidade
de enzimas oxidativas, que realizam oxidação formando o peróxido de hidrogênio,
abundante nas células hepáticas.
• Os lisossomos são organelas em formato arredondado, cheias de enzimas digestivas e
envoltas por uma membrana lipoproteica. Possui como funções a autofagia
(eliminação de organelas citoplasmáticas); digestão de partículas prejudiciais ao
organismo e digestão intracelular.
• Cloroplastos - realizam a síntese de ATP no processo da fotossíntese.
EVOLUÇÃO DOS ORGANISMOS MULTICELULARES E A
DIFERENCIAÇÃO CELULAR

• O Reino Protista é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos eucariontes, autótrofos
(sintetizam seu próprio alimento) ou heterótrofos (ingerem partículas alimentares do meio externo). Podem
ser unicelulares (possuem apenas uma célula) ou pluricelulares (formados por várias células). Os protistas
compreendem os protozoários e as algas. Existem também os mixomicetos, organismos semelhantes aos
fungos, mas classificados como Protistas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2007).
• Os protistas são muito versáteis. Um exemplo é o protista Paramecium, que move-se rapidamente com
auxílio de uma especialização de membrana chamada cílios. Ele percebe estímulos mecânicos, químicos e
térmicos do seu ambiente e responde alterando o seu caminho. Consegue realizar a fagocitose de diversas
substâncias, como as partículas alimentares, por exemplo. Possui a habilidade de excretar os fragmentos não
digeridos; elimina o excesso de água.
 As vantagens da especialização celular levaram a evolução de organismos mais complexos e altamente
diferenciados, nos quais algumas células desempenham funções sensoriais, outras digestivas,
fotossintetizantes ou reprodutoras. Muitos organismos multicelulares modernos contêm centenas de diferentes
tipos celulares, cada um especializado em alguma função que apoia o organismo inteiro.
 Embora moléculas de adesão celular sejam responsáveis pela adesão do tipo célula-célula, as junções
celulares são importantes para fornecer estabilidade mais intensa. As junções celulares podem ser de três
tipos: junções de oclusão, junções de ancoragem (adesão) e junções comunicantes.
 As junções comunicantes ou do tipo gap promovem a comunicação entre as células através de um canal
chamado de conexon. Cada conexon é formado por seis proteínas chamadas de conexinas. Geralmente
encontram-se abertas, provocando um aumento no cálcio intracelular.
VÍRUS: PARASITAS DAS
CÉLULAS
•. Vírus são acelulares, ou seja, não possuem célula e, portanto, não
podem ser considerados seres vivos;
• Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios;
• Eles não são capazes de se multiplicar, exceto quando parasita uma
célula e utiliza essa célula para sintetizar novas partículas virais.
• Os vírus constituem de uma única molécula de ácido nucleico (DNA
ou RNA). O ácido nucléico é envolvido por uma capa proteica
chamada capsídeo, onde encontramos também no capsídeo, as
proteínas virais, que determinam a célula que o vírus irá infectar.
Orientações
• Após o término do encontro, acessar o ambiente virtual ou Leo App
para acessar o material complementar da disciplina.
• Resolver as atividades complementares.
• Assistir os vídeos de apresentação da disciplina;
• Acessar o laboratório virtual por meio de Acadêmico > Bioquímica >
laboratório.
• Uitlizar os recursos digitais disponível no Leo APP e AVA.
Obrigada e até o próximo encontro !

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