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SEGURANÇA NO TRABALHO

COM PINTURA
Segurança no Trabalho de Pintura

Quem trabalha com pintura está constantemente exposto a

riscos, tanto de contaminação, intoxicação, por manipular

produtos tóxicos, inflamáveis, pela poeira e resíduos,

quanto de queda. Por isso, é indispensável o uso de

equipamentos de proteção.
Segurança no Trabalho de Pintura

Os profissionais devem ter à sua disposição durante o

trabalho os seguintes EPIs: capacete, óculos de proteção,

luva nitrílica, protetor auricular (quando necessário),

máscara semifacial, avental de PVC, calçado de segurança

e cinto de segurança para trabalhos em altura.


Segurança no Trabalho de Pintura

Conhecer o trabalho a ser realizado e o local em que se irá


trabalhar diminui consideravelmente os riscos de acidentes.
Fazer inspeção minuciosa dos andaimes diariamente ou no
início de cada novo turno. Em caso de problemas, avise a
área responsável pela manutenção. Verifique a proximidade
da rede elétrica. Caso ofereça riscos, peça o desligamento.
Não se esqueça de usar os EPIs recomendados para a tarefa
que executará. Ao carregar ou levantar qualquer objeto, faça-o
de forma correta para não sobrecarregar a coluna. Nunca erga
peso acima de sua capacidade física. Evite contato
prolongado com produtos químicos e tóxicos. É importante
conhecer a composição do produto que está sendo utilizado
através do rótulo. Usar roupas longas, botas e EPIs. Também
evite ficar com a roupa suja de produto tóxico, troque sempre
que possível.
 Ao utilizar tíner ou outros solventes, utilize os equipamentos
recomendados: luvas, máscara, óculos, avental e botas.
Manipule esses produtos em áreas ventiladas e abertas.
 Em caso de uso em áreas confinadas, é importante avaliar
a necessidade de aparelho respiratório.
 Nunca reutilize essas embalagens para qualquer outra
finalidade.
 Faça o descarte conforme orientação do fabricante.
 Não se alimente ou beba qualquer coisa durante a
aplicação do produto.
• Quando finalizar sua aplicação, troque as roupas e EPIs
sujos de produto.
• Retire todas as estopas, panos e espumas que contenham
o produto do local de trabalho e faça o correto descarte ou
armazenamento.
• Alguns produtos, quando combinados, podem entrar em
combustão.
• Também é importante verificar a segurança do local,
avaliando a mobilidade em caso de necessidade de rápida
evacuação.
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

• É um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT) conforme norma, ABNT-NBR 14725.

• Deve ser recebido pelos empregadores que utilizem produtos químicos,


tornando-se um documento obrigatório para a comercialização destes
produtos.

• A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos dos produtos


químicos.
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

A FISPQ tem por objetivo transferir informações essenciais


sobre os riscos (incluindo informações sobre transporte,
manuseio, armazenagem, transporte, descarte, derrame acidental
e ações de emergência), do fabricante ou fornecedor de um
produto químico ao usuário do produto, considerando os aspectos
de segurança, saúde e meio ambiente. .
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

A FISPQ fornece informação sobre diversos


aspectos dos produtos químicos, quanto à
segurança, saúde, proteção e meio
ambiente. Elas não podem ser consideradas
“FISPQ” quando não forem elaboradas em
conformidade integral com a Norma Técnica
NBR 14.725 da ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

Para cada produto químico há uma ficha de informação bastante


detalhada, com as seguintes informações:
• Identificação do produto;
• Medidas de segurança;
• Riscos ao fogo;
• Propriedades físico-químicas;
• Informações ecotoxicológicas;
• Dados gerais.
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

A FISPQ possui 16 seções que são divididas em:


 
1. Identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante;
2. Identificação de danos à saúde e ao meio ambiente;
3. Informações sobre a composição;
4. Medidas de primeiros socorros;
5. Medidas de combate a incêndio;
6. Medidas em caso de derrame acidental ou vazamento;
7. Manuseio e armazenagem;
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

8. Medidas de controle de exposição e proteção individual;


9. Propriedades físico-químicas;
10. Estabilidade e reatividade;
11. Informações toxicológicas;
12. Informações relativas ao meio ambiente;
13. Considerações sobre disposição/descarte;
14. Informação sobre transporte;
15. Informações sobre regulamentação do produto;
16. Outras informações
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

Empregadores e trabalhadores usam a FISPQ como fonte de


informação sobre os perigos dos produtos químicos que manuseiam e
para obter orientações sobre medidas de segurança;
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

A FISPQ se aplica a um produto químico como um todo;


A informação contida em uma FISPQ não é confidencial;
A FISPQ permite o desenvolvimento de um sistema de

gestão de segurança, com a implementação de sistema de treinamento.


FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos

A FISPQ não leva em conta todas as situações


que possam ocorrer em um ambiente de trabalho,
constituindo apenas parte da informação necessária
para a elaboração de um programa de saúde,
segurança e meio ambiente.
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Exemplo de FISPQ
Controles coletivos

Controles com as embalagens de produtos


• A parte externa das embalagens não deve estar contaminada
com qualquer quantidade de produtos perigosos, sejam elas novas
ou reutilizadas.
• As Embalagens devem ser acondicionadas e calçadas de forma a
prevenir quebra, puncionamento ou vazamento dentro da
embalagem externa, em condições normais de transporte.
Controles coletivos
Extintores de incêndio

Classe A: incêndios sólidos como papel, madeira, plástico ou


borracha. 

Classe B: incêndios causados por líquidos inflamáveis. 

Classe C: incêndios causados por equipamentos elétricos. 

Classe D: incêndios causados por metais pirofóricos como


alumínio, sódio e magnésio. 

Classe K: incêndios causados por óleos e gorduras. 


Controles coletivos
Extintores de incêndio

ÁGUA: Age por resfriamento. São utilizados


em incêndios Classe A, ou seja, em
materiais sólidos como madeira, tecidos,
papel, borracha e plástico. Em hipótese
alguma deve ser usado em líquidos e gases
inflamáveis e em equipamentos elétricos.
Controles coletivos
Extintores de incêndio

GÁS CARBÔNICO (CO2): O gás age por


abafamento, extinguindo o oxigênio do
local, impossibilitando assim, que a reação
do fogo ocorra. São indicados para
incêndios classe B e C. E estes são
exatamente os casos em que a água não
surte efeito, líquidos e gases inflamáveis e
em equipamentos elétricos.
Controles coletivos
Extintores de incêndio

PÓ QUÍMICO BC: São utilizados para as


mesmas classes de incêndio (B e C) que
o extintor de CO2. Mas ao invés de agir por
abafamento, age por meio de reações
químicas do bicarbonato de sódio.
Controles coletivos
Extintores de incêndio

PÓ QUÍMICO ABC: Este é o agente


químico mais completo. Pode ser utilizado
em qualquer classe de incêndio. Ele
extingue o fogo através do abafamento por
fosfato monoamônico.
Controles coletivos
Extintores de incêndio

ESPUMA MECÂNICA: Combatem as


classes de incêndio A e B. São muito
utilizados em locais que possuem
armazenagem de líquidos e gases
inflamáveis. A espuma age por resfriamento
e abafamento.
Controles coletivos

O risco do uso inadequado dos extintores de incêndio

É fundamental ter em mente que utilizar um tipo de extintor em um


incêndio inadequado pode colocar em risco a vida das pessoas e a
segurança do local. Quando você utiliza o extintor de apagar
incêndio de papel em um incêndio de líquido inflamável, a água fará
com que o líquido se espalhe e aumente os riscos do incêndio.
Controles coletivos
Utilização de Extintores de Incêndio

• Puxe a trava de segurança;

• Aponte o bocal da mangueira para a base das chamas;

• Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho;

• Movimente a mangueira de um lado para o outro aplicando o agente


extintor sobre a base do fogo.
Controles coletivos
Utilização de Extintores de Incêndio
Controles coletivos
Utilização de Extintores de Incêndio
Proteção respiratória

Por respiração do homem entende-se todo o processo pelo qual o


corpo humano é suprido de oxigênio e libertado de CO2 (dióxido
de carbono).

QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA” ?

SEM COMER SEM BEBER SEM RESPIRAR


30 DIAS 3 DIAS 3 MINUTOS
Proteção respiratória

Sistema respiratório
nariz
boca epligote
laringe esôfago
É formado pelo nariz, boca,
traquéia
brônquios
garganta, laringe, traquéia e os
pulmão pulmão
brônquios, os quais constituem direito esquerdo
as vias respiratórias e
completando com os pulmões.
Proteção respiratória

• O pulmão possui aproximadamente


300.000.000 de alvéolos com a
função de promover o contato do ar
com o sangue;

• São câmaras elásticas e permeáveis;

• Quando se perde aumenta os


batimentos cardíacos por aumentar a
respiração.
Proteção respiratória

• Adultos normalmente respiram


em media entre 12 e 25 vezes
por minuto;

• Para um adulto, um ritmo


cardíaco normal varia de 60 a
100 batimentos por minuto.
Proteção respiratória

AR RESPIRÁVEL?

• Conter no mínimo 19,5% em volume de oxigênio.


• Estar livre de produtos prejudiciais à saúde.
• Encontrar-se no estado apropriado para a respiração.
• Não deve conter qualquer substância que o torne
desagradável, por exemplo: odores.
Proteção respiratória

RISCOS

Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:

• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou
não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumaça, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente
perigosos à vida, ou não.
Proteção respiratória

A variedade de tarefas que são realizadas com proteção


respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal
de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às
inúmeras tarefas distintas, várias espécies diferentes de
proteção respiratória.
Proteção respiratória

É recomendado respirador com filtro para vapores orgânicos para


exposições com médias acima da metade do limite de tolerância.

Nos casos em que a exposição ao produto exceda o limite de


tolerância, é recomendo respirador do tipo autônomo.
GERENCIAMENTO DE RISCO
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Objetivo do Gerenciamento de Risco

Objetivo
Estabelecer e enraizar um processo de gerenciamento de risco de segurança
Visão
Que todo operação tome as decisões certas que afetam segurança.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

A necessidade de transformação de segurança


SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Onde queremos chegar?


SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

O Modelo da Jornada

Pró-ativo Resiliente
Cumpridor
Reativo
Básico
Ciente que segurança Desempenho de
Foco na
Começando a ficar segurança de classe
Pouco interesse em é uma questão conformidade com
à frente no jogo – mundial –
segurança –faz o importante, sistemas, processos
prevendo e evitando Segurança está
mínimo necessário. normalmente e pessoas.
problemas. totalmente
Exposto a responde a tais Segurança é uma
integrada em tudo
significativas questões. Sistemas parte básica dos
que fazemos.
questões de são formados, porém negócios.
segurança. imaturos.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Processo de Gerenciamento de Risco


- ESTABELECER CONTEXTO E ESCOPO

ENTENDER AS CONDIÇÕES PERIGOSAS

- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR EVENTOS INDESEJÁVEIS - ANALISAR
- PROCURAR POR
MUDANÇAS
- ANALISAR E AVALIAR OS RISCOS

- CONSIDERAR OS CONTROLES/BARREIRAS

- TRATAR OS RISCOS

 Este processo se aplica a todos e todas as atividades – onde quer que você esteja,
você deve usar este processo.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

- ESTABELECER CONTEXTO E
ESCOPO
ENTENDER AS CONDIÇÕES
PERIGOSAS
- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR ACIDENTES - ANALISAR
- PROCURAR POR
- ANALISAR E AVALIAR OS MUDANÇAS
RISCOS
- CONSIDERAR OS
CONTROLES/BARREIRAS
- TRATAR OS RISCOS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Olhe ao seu redor...


O que você vê?

Pense sobre o que você vai fazer.

Que coisas ou pessoas poderiam afetá-lo, e como você poderia afetá-las?

Pense também a respeito de pessoas que possuem determinados requisitos ou restrições físicas.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

- ESTABELECER CONTEXTO E
ESCOPO
ENTENDER AS CONDIÇÕES
PERIGOSAS
- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR ACIDENTES - ANALISAR
- PROCURAR POR
- ANALISAR E AVALIAR OS MUDANÇAS
RISCOS
- CONSIDERAR OS
CONTROLES/BARREIRAS
- TRATAR OS RISCOS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

CONDIÇÃO PERIGOSA

 Fonte com potencial de lesão e/ou danos materiais.


SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

ENERGIA

 É uma maneira para identificar condições perigosas

 Incidentes são devidos à liberação de energias não controladas


SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Como você identifica condições perigosas?

Observe as condições da área de trabalho


Pergunte aos membros de sua equipe
Pergunte ao supervisor:
- Considere as fontes de energia;
- Considere as causas de lesões.
- 68
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

- ESTABELECER CONTEXTO E
ESCOPO
ENTENDER AS CONDIÇÕES
PERIGOSAS
- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR ACIDENTES - ANALISAR
- PROCURAR POR
- ANALISAR E AVALIAR OS MUDANÇAS
RISCOS
- CONSIDERAR OS
CONTROLES/BARREIRAS
- TRATAR OS RISCOS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

ACIDENTE

 É uma situação onde a energia não controlada é liberada e a condição


perigosa se materializa.
- -
71 71
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Condições perigosas causam acidentes quando sua energia


não controlada é liberada

 Os controles existentes falhar;

 Os controles existentes são simplesmente inadequados para conter a energia; e

 Erro Humano que evitou que os controles existentes fossem eficazes

Um entendimento da natureza do erro humano é essencial para ajudá-lo a


planejar os controles para evitar eventos indesejáveis.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Classificando Erro Humano


•Deslizes / Lapsos
NÃO INTENCIONAL
- Lapsos de atenção; omissões
inadvertidas;
limitações humanas naturais

•Equívocos
- Falta de conhecimento para selecionar
o plano de ação apropriado
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Classificando Erro Humano


•Violação
INTENCIONAL
- Violador e o Cultural

 Desvios, por quaisquer razões, de práticas normalmente aceitas


e compreendidas;
 Rotineira ou Excepcional.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

- ESTABELECER CONTEXTO E
ESCOPO
ENTENDER AS CONDIÇÕES
PERIGOSAS
- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR ACIDENTES - ANALISAR
- PROCURAR POR
- ANALISAR E AVALIAR OS MUDANÇAS
RISCOS
- CONSIDERAR OS
CONTROLES/BARREIRAS
- TRATAR OS RISCOS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

A combinação da probabilidade da ocorrência de um evento perigoso e


RISCO
a gravidade da lesão ou o mal à saúde que pode ser causado por isso.

PROBABILIDADE DE X CONSEQUÊNCIA DO
OCORRÊNCIA RESULTADO

- Avaliação de risco Provenientes de condições perigosas, levando em consideração a adequação de


qualquer controle existente e decidindo se os riscos são aceitáveis ou não.

- Análise de risco Um processo sistemático para entender a natureza e deduzir o nível do risco.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Etapas essenciais para o sucesso da Avaliação de Risco

•PRIMEIRO
• Identificar e entender as condições perigosas (condições com potencial de dano -
energias)

•SEGUNDO
• Identificar e avaliar os riscos
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

O quanto a redução de risco é suficiente?


SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Matrix de Riscos?
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

- ESTABELECER CONTEXTO E
ESCOPO
ENTENDER AS CONDIÇÕES
PERIGOSAS
- COMUNICAR - MONITORAR E
- E CONSULTAR - IDENTICAR ACIDENTES - ANALISAR
- PROCURAR POR
- ANALISAR E AVALIAR OS MUDANÇAS
RISCOS
- CONSIDERAR OS
CONTROLES/BARREIRAS
- TRATAR OS RISCOS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Controles
Controles

Condições ACIDENTE
perigosas

 Qualquer coisa usada para controlar, evitar ou impedir fluxos de energia.


 É essencial considerar controles com base em sua ordem de maior eficiência.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais Eliminação (Mais eficaz)


eficaz
- Fornecer rotas de acesso separadas para
ELIMINAÇÃO caminhões, veículos leves e pedestres
- Limpar / remover óleo do chão
REDUÇÃO

ENGENHARIA

ADMINISTRATIVO

EPI

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais
eficaz

ELIMINAÇ
ÃO
REDUÇÃO
- Usar plataformas elevatórias de
ENGENHARIA trabalho ao invés de escadas.

ADMINISTRATIVO

EPI

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais
eficaz

ELIMINAÇ
ÃO
REDUÇÃO

ENGENHARIA
- Fornecer uma barreira protetora entre a condição
ADMINISTRATIVO perigosa e as pessoas.

EPI

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais
eficaz

ELIMINAÇ
ÃO

REDUÇÃO

ENGENHARIA

ADMINISTRATIVO
- Treinamentos, Sinalizações...
EPI

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais
eficaz

ELIMINAÇ
ÃO

REDUÇÃO

ENGENHARIA

ADMINISTRATIVO

EPI - EPIs...

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Mais conceitos – Hierarquia de Controles


Mais
eficaz

ELIMINAÇ
ÃO
REDUÇÃO Estes são melhor introduzidos
durante as fases de projeto e
planejamento
ENGENHARIA

ADMINISTRATIVO

EPI

Menos eficaz
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

Energias Comuns da Indústria de Mineração – continuação

Evento Indesejável Controle

Choque elétrico devido ao contato com Redução – Substituir do cabo com defeito
fios desencapados

Queda de Pessoas de Trabalho em Altura Eliminação – Providenciar proteções fixa


Avaliação de Risco Pessoal
O Processo SLAM

PARE e PENSE

OLHE e identifique as condições perigosas


envolvidas na tarefa que você está prestes a
realizar

AVALIE o efeito que as condições perigosas que


você identificou podem ter sobre você e outros

GERENCIE as condições perigosas de modo


que elas sejam eliminadas ou controladas
O Processo SLAM

PARE
 Não tenha pressa, não se deixe
Pense antes de agir.
levar!
Faça a seguinte pergunta:
OLHE No local de trabalho e encontre as - Eu tenho todas as informações
condições perigosas.
para realizar a tarefa com
Os efeitos das condições perigosas nas segurança?
AVALIE pessoas, propriedade e meio ambiente.
- Sou capaz de realizar a tarefa
com segurança?
Com controles eficazes e informe
GERENCIE
outros. - Tenho recursos para realizar a
tarefa com segurança?
A ABORDAGEM ‘SLAM’
O Processo SLAM

 Procure por condições perigosas


PARE Pense antes de agir.  Identifique as fontes de energia
associadas com a tarefa que poderiam
afetar:
OLHE No local de trabalho e encontre as - Você mesmo
condições perigosas. - Outras pessoas
Os efeitos das condições perigosas nas - Propriedade e equipamentos
AVALIE pessoas, propriedade e meio ambiente. - O Meio Ambiente
 Entenda seus limites e habilidades
Com controles eficazes e informe  Verifique o que mais está acontecendo
GERENCIE
outros.
na área de trabalho

A ABORDAGEM ‘SLAM’
O Processo SLAM

PARE Pense antes de agir.


 Qual a chance de você ou
outros serem afetados pelas
OLHE No local de trabalho e encontre as
condições perigosas?
condições perigosas.  Quais são os eventos
indesejáveis em potencial?
Os efeitos das condições perigosas nas
AVALIE pessoas, propriedade e meio ambiente.  Quais seriam as
consequências do evento
Com controles eficazes e informe indesejável?
GERENCIE
outros.

A ABORDAGEM ‘SLAM’
O Processo SLAM

GERENCIE os eventos indesejáveis


ao garantir que bons controles
PARE Pense antes de agir. estejam implementados
Estes devem:
OLHE No local de trabalho e encontre as  Eliminar as condições perigosas
condições perigosas.
 Controlar os perigos
Os efeitos das condições perigosas nas
AVALIE pessoas, propriedade e meio ambiente.  Minimizar as conseqüências
Se qualquer um dos controles não
GERENCIE
Com controles eficazes e informe estiver implementado, não inicie a
outros. tarefa.

A ABORDAGEM ‘SLAM’
O Processo SLAM

DURANTE a tarefa
 Siga as instruções / procedimentos de
trabalho.
 Faça a você mesmo as seguintes
perguntas:
- As condições que poderiam
afetar a minha segurança, ou a
segurança de terceiros, mudaram?
- A tarefa que estou realizando está
afetando qualquer outra atividade na
área?
Caso sim, PARE e faça o processo
SLAM novamente.
O Processo SLAM

APÓS a tarefa
Faça a você mesmo as seguintes perguntas:
 Eu deixei a tarefa em uma condição segura?
 Eu comuniquei a condição da tarefa e os
controles de condições perigosas a outras
pessoas, incluindo meu supervisor e os
membros da equipe?
 Eu encorajei outros a realizar o processo SLAM
para as tarefas que eles estão realizando?
Lembre-se …

• Se você não entender a tarefa, NÃO


prossiga.
• Se todos os eventos indesejáveis não
forem totalmente controlados, NÃO
prossiga.
• Depois fale com o seu supervisor, pois
um nível mais alto de controle é
necessário antes que a tarefa possa
começar
SEGUIR OS 6 PASSOS DO SLAM PARA ABORDAGEM

1. Observe; em seguida, faça com que a pessoa lhe dê atenção e interrompa o trabalho;
2. Comente com o funcionário / contratado as práticas seguras em SMS que o mesmo estava
executando. Elogie-o;
3. Utilize uma postura questionadora com ele sobre:
• Quais seriam as possíveis conseqüências desse desvio;
• Faça perguntas Abertas, utilizando as palavras O QUE... COMO...
• Faça perguntas Fechadas, utilizando as palavras O QUE... COMO...
• Outras maneiras mais seguras de se realizar o trabalho;
4. Pergunte ao funcionário / contratado sobre a existência de riscos potenciais em SMS em
sua tarefa / local de trabalho;
5. Consiga a concordância do funcionário / contratado sobre como trabalhar de forma segura
no futuro;
6. Agradeça ao funcionário / contratado.
SEGUIR OS 6 PASSOS DO SLAM PARA ABORDAGEM

99
SEGUIR OS 6 PASSOS DO SLAM PARA ABORDAGEM

1
SEGUIR OS 6 PASSOS DO SLAM PARA ABORDAGEM

1
SEGUIR OS 6 PASSOS DO SLAM PARA ABORDAGEM

1
Equipamentos de proteção individual

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou


produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção
contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
Equipamentos de proteção individual

Alguns EPI´s utilizados durante a execução das atividades:


EPI’s de Proteção para a Cabeça:
 Óculos de segurança;
 Protetor Facial (proteção contra partículas volantes);
 Protetores auriculares tipo concha ou plug (proteção contra ruídos);
 Respirador acoplador com cartucho químico específico.
 Máscara Facial com filtros (proteção contra vapores orgânicos e pó de
madeira);
 Máscara de solda;
Equipamentos de proteção individual

Alguns EPI´s utilizados durante a execução das atividades:


EPI de Proteção para Membros Superiores:
Luvas especiais de raspa de couro.
EPI de Proteção Para os Membros Inferiores:
Calçado de segurança com biqueira de aço
EPI’s de Proteção Para o Corpo:
Avental de raspa de couro;
Cinto de segurança tipo pára-quedista.
Equipamentos de proteção coletiva

O Equipamento de Proteção Coletiva – EPC trata-se de todo


dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à
preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores,
assim como a de terceiros.
Equipamentos de proteção coletiva

Como exemplos de EPC podem ser citados:


Redes de Proteção (nylon)
Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de
advertência, ou fitas zebradas)
Extintores de incêndio
Lava-olhos
Chuveiros de segurança
Exaustores
Kit de primeiros socorros
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos,


inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de
comunicação de mesma eficácia.
 A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizados
nos setores alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a
legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos
trabalhadores ou terceiros.
 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de
utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Respiração?

Por respiração do homem entende-se todo o processo pelo qual o


corpo humano é suprido de oxigênio e libertado de CO2 (dióxido
de carbono).
QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA” ?

SEM COMER SEM BEBER SEM RESPIRAR


30 DIAS 3 DIAS 3 MINUTOS
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema respiratório?

O sistema respiratório é
constituído por um conjunto de
órgãos que tornam possível a nariz
epligote
boca
respiração normal. Falando mais
laringe esôfago
concretamente, é formado pelo traquéia
nariz, boca, garganta, laringe, brônquios

traquéia e os brônquios, os pulmão pulmão


direito esquerdo
quais constituem as vias
respiratórias e completando com
os pulmões.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema respiratório?
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema respiratório?
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema respiratório
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema respiratório

• O pulmão possui
aproximadamente 300.000.000 de
alvéolos com a função de
promover o contato do ar com o
sangue;

• São câmaras elásticas e


permeáveis;

• Quando se perde aumenta os


batimentos cardíacos por
aumentar a respiração.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema respiratório?

• Adultos normalmente respiram


em media entre 12 e 25 vezes
por minuto;

• Para um adulto, um ritmo


cardíaco normal varia de 60 a
100 batimentos por minuto.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

AR ATMOSFÉRICO?

21% OXIGÊNIO

1% GASES NOBRES
ARGÔNIO
DIÓXIDO DE CARBONO

78% NITROGÊNIO
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
AR RESPIRÁVEL

• Conter no mínimo 19,5% em volume de oxigênio.


• Estar livre de produtos prejudiciais à saúde, que através da
respiração possam provocar distúrbios ao organismo ou o seu
envenenamento.
• Encontrar-se no estado apropriado para a respiração, isto é, ter
pressão e temperatura normal, que em hipótese alguma levem a
queimaduras ou congelamentos.
• Não deve conter qualquer substância que o torne desagradável,
por exemplo: odores.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

QUAIS SÃO AS VIAS DE INTOXICAÇÕES DO


ORGANISMO?
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO

Pelas características
Sistema Respiratório
da formação do corpo
humano, os materiais
Gastro- intestinal
tóxicos podem (boca)

penetrar no corpo por


3 (três) diferentes Pele
(Poros)
caminhos:
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

RISCOS

Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:

• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou
não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente
perigosos à vida, ou não.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Máscara descartável.

PFF-2
Como colocar o respirador de forma correta?

Ajustar Moldar Verificar Fazer teste


tirantes clipe nasal selagem da de
metálico. máscara. vedação.

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CUIDADOS COM O RESPIRADOR

1. Nunca utilize respiradores danificados e/ou


saturados;
2. Mantenha seu Respirador sempre
higienizado;
3. Guarde sempre em locais adequados e
longe de contaminantes;
4. Inspecione seu respirador antes da sua
utilização.

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Um respirador só é eficiente e
útil se estiver no rosto do
usuário, protegendo suas vias
respiratórias, bem colocado e
ajustado.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Lembre-se que pelo fato de você estar com o EPI adequado, não
significa que está isento de se acidentar, por isso:

Conheça a natureza do risco.


Estabeleça e mantenha o controle das medidas.
Seja responsável pela sua segurança e a daqueles que dependem de
você.

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