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NÃO SE CALE, VOCÊ

TEM O DIREITO DE SER


OUVIDA!
VIOLÊNCIA CONTRA A
MULHER E
FEMINICÍDIO
BRASIL

• O Brasil é considerado o 5° país com mais violência contra


a mulher, a cada 6 horas uma mulher morre vítima do
feminicídio. Temos a lei Maria da penha que registra uma denúncia
de violência contra a mulher a cada quatro horas, neste ano de 2023
356 mulheres registraram uma denúncia no aplicativo. Em fevereiro
de 2023 foram 197 registros, o dobro das 95 denúncias registradas
em fevereiro de 2022, representando um aumento de 107%.
Gráfico: para brasileiros, mulheres precisam de apoio da
família e do Estado para sair de situação de violência
MOTIVAÇÕES :
• 1. Desigualdade de gênero;
• 2. Dependência financeira;
• 3. Menosprezo ou discriminação à condição de mulher;
• 4. Ódio ou sentimento de perda do controle e da propriedade sobre
as mulheres;
• 5. Falta de autocontrole;
• 6. Baixa intervenção da justiça com os direitos humanos que acaba
levando ao óbito das vítimas.
Onde mulheres que sofrem feminicídios
podem procurar ajuda?
• As mulheres que sofrerem feminicídio podem
procurar Delegacias especializadas, Casas da
Mulher Brasileira e canais de denúncias como o
180 para todo o país, os serviços são oferecidos
por órgãos da saúde, segurança pública, justiça
e assistência social. A divulgação das iniciativas
faz parte da campanha Agosto Lilás, lançada
pelo ministério com o intuito de conscientizar
para o fim da violência contra a mulher.
TODA MORTE DE MULHER É
UM FEMINICÍDIO?
• Não. Para ser feminicídio é preciso que o crime tenha sido
motivado por violência doméstica, por menosprezo ou
discriminação à condição de mulher (homicídio + razões de
gênero). Quando o assassinato de uma mulher é decorrente,
por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte), de uma
briga entre desconhecidos ou por outras razões, não há a
configuração de feminicídio.
Campanha Estadual de Combate ao
Feminicídio que inicia no dia 1º de junho
• A data lembra a morte da jovem Isis Caroline, ocorrida por
estrangulamento no dia 1º de junho de 2015 e registrada como primeiro
feminicídio do Estado. Isis tinha 21 anos e havia se mudado do interior
para Campo Grande para fugir do ex-companheiro, que inclusive tinha
sido denunciado e preso por violência doméstica pelos crimes de
estupro e cárcere privado no ano de 2014. O assassino foi preso e
condenado a 26 anos de prisão em regime fechado (set/2017). A vítima
deixou duas filhas pequenas, que estão sendo criadas pela avó materna.
POR QUE MUITAS VÍTIMAS
SOFREM VIOLÊNCIA E NÃO
DENUNCIAM?

• O fato da vítima ter uma relação de confiança e


laços afetivos com o assassino dificulta o
rompimento da relação e a denúncia da
violência doméstica sofrida.
• a vítima tem medo e vergonha. Mas é
importante não se sentir culpada e não se calar.
QUEBRE O CICLO!
Fases da relação:

Fase 3 Fase 1
ARREPENDIMENTO DISCUSSÃO E TENSÃO

Fase 2
ATO DE VIOLÊNCIA
Cenário de violência sexual

Crescimento de 8,4%
Cenário de violência doméstica

606 casos por dia. Redução de 1,6% no número de registros.


Cenário de homicídios de mulheres

Crescimento de 6,1%
Cenário de feminicídio

Crescimento de 21% nos registros


Tipos de violações mais recorrentes
2019 (até jun)
Violência Doméstica e Familiar (Total) 35,769

Tentativa de Feminicídio 2,688

Violência Moral 1,921

Ameaça 1,844

Cárcere Privado 1,243

Violência Sexual 1,109

Violência Física 1,105

Violência Policial 385


Faixa etária de vitimas em 2018
Maior de 70 anos 4,317
Entre 65 e 69 anos 1,724
Entre 60 e 64 anos 2,651
Entre 55 e 59 anos 3,566
Entre 50 e 54 anos 4,995
Entre 45 e 49 anos 6,235
Entre 40 e 44 anos 8,776
Entre 35 e 39 anos 11,750
Entre 30 e 34 anos 11,956
Entre 25 e 29 anos 11,517
Entre 20 e 24 anos 11,286
Entre 15 e 19 anos 5,832
Entre 10 e 14 anos 2,472
Até 9 anos 1,011
Não Informado 4,575
Conclusão
Falar sobre violência, sobre feminicídio, suas
causas e como evitá-lo é fundamental para
promover uma educação que respeite as
mulheres e diminua os crimes de gênero.
Abordar o respeito, a igualdade de gênero, os
direitos das mulheres e esclarecer dúvidas são
medidas que podem começar na escola e que
devem ser conversados no dia-a-dia.
O respeito é o mínimo!

Trabalho apresentado por:

Maria Eduarda Sampaio


Ana Clara de Araujo Catuna
Vitória Da Coll
Beatriz Silva Carvalho
Isabella Queiroz Alves
Sophia Lara dos Santos Dias

E.E. AMÉRICO BRASILIENSE – 2F

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