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Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL)

LANÇAMENTO DE
LIVROS
CORPO DISCENTE
DAYNARA CORTÊS
Palavras em verso e prosa, de Daynara
Côrtes, é uma obra que reúne poemas e
crônicas escritos entre 2017 e 2022. Alguns
textos já conhecidos na cena cultural
sergipana devido à apresentação da autora
em locais públicos, participação em
antologias e por premiações em seleções
literárias como, por exemplo, o Concurso
Mário Jorge de Poesia da FUNCAJU.
Encontra-se nesse livro uma mistura
temática que envolve relatos da vida no
sertão, textos em homenagem às
personagens históricas, a notar o brasileiro
Solano Trindade, a mexicana Frida Kahlo, a
cubana Celia Sánchez e a guineense Odete
Semedo, e nomes anônimos que tocaram seu
imaginário.
JÂNIO VIEIRA

A voz lírica de Jânio Vieira entoa um


misto de alegria e tristeza, uma
constituição do que foi capturado por
meio do olhar da infância, da
rememoração que faz (re)surgir os
cenários dos primeiros anos,
apresentando-nos o nascimento do
poeta, que há em nós, no palco da
essencialidade humana.
JÂNIO VIEIRA

Assim é em Retorno ao desmedido


silêncio, obra dividida em três
partes, que busca no silêncio a
imagem do tempo por meio do olhar.
Já em Caderninho da memória, o
poeta apresenta imagens de um
cenário verde, luzidio, que está
próximo da pureza e da simplicidade
da natureza.
 
 
FABIANA
LISBOA
A obra é uma pesquisa sobre a vida e a
obra da escritora sergipana Alina Paim, em
sua pesquisa etnográfica com as famílias
de trabalhadores do sudeste brasileiro
durante uma greve nos anos 1950. A
pesquisa foi o suporte para a construção do
romance "A hora próxima" (1955), que está
imbricada com sua atuação política.

 
FABIANA LISBOA
A chave por dentro: título
provisório de um conjunto de
textos ainda em construção sobre
a emancipação da mulher frente
às violências que são enfrentadas
cotidianamente.   

 
JOÃO VICTOR SANTOS
Goiabas maduras é uma reunião de contos e
apresenta personagens que flutuam entre a
ficção e a realidade. As narrativas flutuam
entre questões sensíveis à vida humana,
como a maldade, o erotismo, a fome e as
angústias existenciais. São histórias curtas,
que podem levar os leitores ao riso, ao
espanto ou mesmo à reflexão sobre a
realidade. O livro foi publicado em 2021,
graças ao recurso de incentivo à cultura da
Lei Aldir Blanc, via Secretaria Municipal de
Cultura de Nossa Senhora das Dores,
Sergipe.
Mulher sabe onde doem as pedras. Isis da Penha às
recolhe, e seriamente brin- ca, não com cinco Marias: são
sete Silvas. Nesta ficção em cordel, as sete mulheres,

ISIS DA PENHA irmanadas pelo sobrenome e pela poesia, são alvejadas


hoje pelas pedras renitentes de um passado que ainda
existe. A realidade habita as entrelinhas, e há a familiaridade
nos termos, os quais toda mulher poeta, um dia, já suportou.
Parece que a Violência Linguística é mais dolorida pra quem
vive de compor com as palavras. E o ressoar dos maldizeres
ecoa na saúde mental e na criatividade de todas nós, digo...
das personagens: “porém se a palavra fere/ autoridade
confere/ ao corpo pode afetar”. Mas a arte é mesmo pedra
fundamental, pra ser lançada e reformar o passado latente.
Não sem esforço coletivo. Não sem dores e perdas. Mulher
sabe onde doem as perdas. Sai da mão de Isis a pedra e a
palavra, saem de nossas mãos as pedras, para reinaugurar
o tempo e as estruturas.
CARLOS ALEXANDRE

A crônica é um gênero textual que desperta a


atenção do escritor por possibilitar que ocorra uma
reflexão do cotidiano vivido por homens e mulheres
contemporâneos. Entreolhares é uma obra que reúne
dezoito textos sobre diferentes temáticas que
permeiam o campo social da humanidade. Cada
temática é apresentada pelo olhar do autor de
maneira que sensibilize o(a) leitor(a) a pensar, refletir
e agir a partir do contato com o texto, traduzindo uma
captura que ora causa uma nostalgia de um tempo
de infância, ora acende uma sede de lutar pelos
direitos ou pelo desrespeito aos mesmos. Percorrer
as veredas desta obra é se entrelaçar com o mundo
vivo e rico de sentidos.
ROSIVÂNIA SANTOS

[...] Desejo do fundo da minha alma que você


publique seu estudo e que a nossa Literatura
Indígena seja acolhida em cada sala de aula desse
nosso país que, infelizmente, anda
desgovernado.Quando publicar o seu livro, não
esqueça de guardar/enviar um exemplar para mim.
Quero dizer também, que ao ler a sua dissertação
senti vontade mesmo de abrir a janela da minha
alma para escreviver enquanto o Grande Espírito
me favorecer tempo para isso.

Fique com Ñanderu/Deus/Tupã e todos os Orixás.

Sempre,

Graça Graúna

 
JOAQUIM CARDOSO
Esta obra é produto da disciplina Tópico
Temático VIII em Estudos Linguísticos,
ministrada pela profa. Márcia Mariano e
pelo prof. Ricardo Abreu. É composta por
capítulos que aplicam a teoria da
argumentação na compreensão das
políticas e dos direitos linguísticos. Além
disso, o leitor encontrará estudos sobre
internacionalização, LIBRAS,
decolonialidade, dentre outros. Este livro
também é uma pequena homenagem aos
docentes do nosso PPGL/UFS.
JOAQUIM CARDOSO
Este livro nasceu da necessidade
de mostrar que nós produzimos
ciência no chão da universidade,
no nosso processo de formação,
portanto. São estudos de
professores de português e de
pedagogos necessários para se
refletir sobre a educação.

 
JOAQUIM CARDOSO
A presente obra é formada por
discussões que permeiam os
estudos sobre as linguagens e
suas relações com as
identidades e as práticas
sociais. O leitor está diante de
um livro que trata de temáticas
importantes.
ÁDRIA SANTOS
Esta obra é fruto da disciplina Laboratório de
Crítica Cultural IV: direitos linguísticos e
literários, ministrada pela professora Doutora
Maria de Fátima Berenice da Cruz pelo
Programa de Pós-Graduação em Crítica
Cultural da Universidade do Estado da Bahia
(UNEB) campus Alagoinhas . É composta por
15 capítulos, dos quais, contribuo com um
capítulo intitulado “Direito Linguístico e
ativismo político-linguístico sobre o ensino da
Língua Espanhola no Amazonas” em coautoria
com o meu orientador, Ricardo Abreu.
ÁDRIA SANTOS
Este livro é uma coletânea de práticas
educativas realizadas pelo Programa
Ampliando Horizontes que alusão aos 10
anos de atuação do programa pela
Secretaria Municipal de Educação
(SEMED/Manaus). São relatos de
experiências de professores de inglês,
espanhol e LIBRAS. Participo da
organização do livro e contribuo com um
capítulo também.
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL)

LANÇAMENTO DE
LIVROS
CORPO DOCENTE
RAQUEL FREITAG
As discussões giram em torno de duas questões gerais que se
colocam na área: que tendências teórico-metodológicas têm sido
observadas na sociolinguística brasileira atualmente? Que
fenômenos se colocam como questões para as políticas
linguísticas brasileiras? A primeira parte do livro, intitulada
“Variação e mudança: abordagens teóricas, metodologia de
coleta de dados e fenômenos linguísticos em foco”, reúne sete
textos que colocam em perspectiva aspectos de ordem teórico-
metodológica e descritiva relacionados à constituição de
amostras, delimitação de variáveis e descrição linguística a
partir de interfaces teóricas, bem como aplicação de resultados.
Na segunda parte, intitulada “Política e planificação
linguística”, cinco capítulos evidenciam como o campo está
problematizando uma série de temas em que as línguas se
tornam o lócus de disputas e debates políticos, quanto à norma,
à questão jurídica, à construção da brasilidade, ao inglês como
língua franca e às políticas de identidade de gênero. A
abrangência temática revela a possibilidade de diferentes
olhares sobre a relação entre língua e política, envolvendo desde
os discursos oficiais e estatais, até as práticas educacionais e os
movimentos identitários.
RAQUEL FREITAG
“Política linguística” é um campo amplo que
envolve planificação, documentação,
conservação linguística, planejamento, difusão e
ensino, tanto de línguas vernaculares como
estrangeiras, de herança ou autóctones. Mais:
ensinar uma língua (ou uma variedade de uma
língua) é uma política linguística, assim como
descrever uma língua impõe um recorde oriundo
de uma política linguística. Como resultado do
projeto Políticas linguísticas: variedade,
diversidade, contato e os direitos linguísticos
(Edital CAPES/FAPITEC/PROMOB 06/2016),
contribuímos para a problematização de temas
em que as línguas se tornam o lócus de
disputas e debates políticos, considerando
diferentes olhares sobre a relação entre língua e
política, envolvendo desde os discursos oficiais
e estatais, até as práticas educacionais e os
movimentos identitários.
JOCENILSON RIBEIRO
“No exato momento em que um homem é reconhecido
por outro como um ser sensível, pensante e semelhante,
o desejo ou a necessidade de lhe comunicar seus
próprios sentimentos e pensamentos fez com que ele
procurasse os meios para fazê-lo. Não foi a fome nem a
sede, mas o amor, o ódio, a piedade e a cólera que o
fizeram falar.” Ao formular esta hipótese em seu Ensaio
sobre a origem das línguas, Rousseau contempla o
reconhecimento do outro e a força motriz das paixões na
gênese e no funcionamento das interlocuções humanas.
Podemos reconhecer no outro um outro eu pelo modo
como ele sente, pensa, age e fala. Nesse caso, o amor e
a amizade, a confiança e a piedade e outros afetos afins
serão constitutivos das práticas de linguagem. Porém,
infelizmente, também podemos ver e ouvir o outro não
como um igual distinto, mas como pura ou grande
diferença, que nos suscita temores e terrores, ódios e
indignações. Em Xenofobia e intolerância linguística,
Jocenilson Ribeiro mostra com muita argúcia como as
percepções e as apreciações da língua do outro e de
suas formas diversas de vida geram a hospitalidade e a
hostilidade com que vamos tratá-lo.

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