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ATS – CURSO TÉCNICO DE PERÍCIA FORENSE

TRAUMATOLOGIA FORENSE

Professor: Sargento Wylliam Thé


AGENTES MECÂNICOS
Modo de Agir

Somente Pressão

Furo no tecido Epitelial


(introdução de agulha) Furos na região Toráxica
(introdução de espeto)
Modo de Agir

Pressão e Deslizamento

Esgorjamento Latero-Frontal
Modo de Agir

Choque, acompanhado ou não de deslizamento


Choque Frontal da Cabeça com


Objeto Fixo Choque com Deslizamento
(Acidente de Moto) (Foice)
Quando estes modos de ação se associam, a lesão
passa a ser chamada de mista:
PERFUROCORTANTE

Faca, Canivete,
Espada, punhal,
Estilete, Peixeira;
CORTOCONTUNDENTE

Machado, Guilhotina,
Enxada, Facão,
Foice, Dentes
LÁCEROCONTUNDENTE

Acidentes com Trem


ou
Automóvel
PERFUROCONTUNDENTE

Projétil de arma de fogo,


Ponta de grade de ferro,
Ponteira de guarda-chuva
BALÍSTICA

Prof: Sargento Wylliam Thé


BALISTA PARA A PERÍCIA FORENSE
Estabelece o estudo e a
identificação Pericial mediante o
trajeto do projetil, dês do
momento do acionamento da
tecla do gatilho (disparo), bem
como as forças dos gases que
expelem o projetil, o movimento e
as forças exercidas dentro do
cano ate o abandono, e as
ações e consequências do
projétil em um corpo.
O Projétil
O Projétil
O Cano da Arma
Momento do Disparo
Marcação do Projetil no Cano (Arma de Alma RAIADA)
RAIO X DO DISPARO
Disparo de arma de fogo em um anteparo
LESÃO PÉRFUROCONTUSA (por arma de fogo)

1. O projétil é o mais típico agente pérfurocontundente..

2. É composto de chumbo e revestido ou não por outros


metais

3. Possuem formas variáveis: cilíndricas ou ogivais

4. As munições podem ter carga simples ou única (revólver)


ou múltiplas (cartucheiras ou carregadores)
CRITÉRIO DE ESTUDO DA LESÃO

São consideradas:
1. Pela distância de disparo do alvo
2. Pelas características de seus orifícios:
2.1.de entrada
2.2.de saída
3. Pela sua trajetória (ou trajetos)
LESÕES PÉRFUROCONTUSAS

Lesões que causam

perfuração e ruptura dos tecidos

Características do ferimento

Bordas irregulares, predomínio da profundidade


de caráter penetrante ou transfixante.
LESÕES PÉRFUROCONTUSAS
Ao atingir o corpo, o projétil provoca

Rompimento na pele, formando um orifício em forma


tubular no qual se enxuga de seus detritos
(orla de enxugo), arrancamento da epiderme
(orla de contusão).


Ao se formar o túnel de entrada

pequenos vasos se rompem formando equimoses em


torno do ferimento (orla equimótica)
Marcas do Disparo
RESIDUOGRAFIA
Entrada de Tiro a Queima Roupa
Entrada a Curta Distância
ORIFÍCIO DE ENTRADA – ORLAS
ORLA DE CONTUSÃO: a pele se invagina e se rompe devido à
diferença de elasticidade de derme e epiderme.

ORLA EQUIMÓTICA: zona da hemorragia oriunda da ruptura de


pequenos vasos.

ORLA DE ENXUGO: zona de cor escura que se adaptou às faces


do projétil, limpando-os dos resíduos da pólvora.
ORIFÍCIO DE ENTRADA - ZONAS

ZONA DE TATUAGEM: é resultante da impregnação de partículas


de pólvora incombusta que alcançam o corpo;

ZONA DE ESFUMAÇAMENTO: é produzida pelo depósito de fuligem

da pólvora ao redor do orifício de entrada;

ZONA DE CHAMUSCAMENTO: tem como responsável a ação

superaquecida dos gases que atingem e queimam o alvo.


ORLA DE ENXUGUE
ZONA DE
ESFUMAÇAMENTO

ORLA EQUIMÓTICA
ZONA DE
TATUAGEM
FERIMENTOS DE ENTRADA NOS TIROS A CURTA DISTÂNCIA
Tiro a Curta Distância (aproximadamente 20cm)
Tiro aproximadamente a 30 a 40 cm
ORLA DE ESCORIAÇÃO (Orla de Contusão)

Deve-se ao arrancamento da epiderme motivado pelo movimento rotatório do projétil antes


de penetrar no corpo;
• Se o projetil perder o movimento de rotação, não se forma
• Área pequena, milimétrica, que circunda o orifício de entrada
Disparo Encostado
Boca de Mina ( Característica de Tiro Encostado)
Tiro a média distancia 1 a 5 metros
Tiro a Distancia
Sinal do Funil
Saída de Projétil em Caixa Craniana
Camisa Atingida por Tiro a Queima Roupa
Teste Rápido
TIRO ENCOSTADO

Quando o tiro é em uma parte do corpo


em que não tenha um anteparo ósseo,
a lesão ocasiona um queimadura de 2°
ou 3° grau e toda a carga propelente do
Projétil é lançada para dentro do corpo
da vítima.
As marcas aparecem em consequência
da pressão dos gases gerados na
explosão e, por isso, assumem o
aspecto estrelado, acompanhado
de descolamento subcutâneo e
escurecimento do orifício da parte
inicial do trajeto pelos grãos de
pólvora e pela fuligem. De uma
forma mais geral essa lesão é gerada
quando o disparo com a arma se dá
pressionando a pele da vítima.
Efeitos primários e secundários dos disparos de arma de fogo

efeitos primários do disparo são


zona de contusão e enxugo e
aréola equimótica.
Os efeitos secundários, que são gerados
pela pressão dos gases, calor, chamas
e resíduos do tiro, que vão caracterizar
os tiros a curta distância e encostados.
Agradecimentos...

Gostaria de Agradecer a DEUS pela gratificante oportunidade de passar os


meus conhecimentos aos os alunos, e agradecer pela confiança que a ATS
tem na minha pessoa, e a cada um dos meus alunos por depositam seu bem
mais precioso para aprenderem comigo.

Sargento SILVA THÉ

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