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CÓ DIGO DE

O BRAS
Prof ª Drª Ju
liana Padrã
o
Setembro 2
015
O que é?
0 O Código de Obras é um conjunto de leis que permite
a administraçã o municipal, controlar e fiscalizar o
espaço construído e seu entorno.
0 Estã o definidos os conceitos bá sicos que garantem
o conforto ambiental, segurança, conservação de
energia, salubridade e acessibilidade, atualmente
com grande foco nas pessoas portadoras de
necessidades especiais ou mobilidade reduzida.
Objetivo?
0 Objetivo de permitir uma melhor qualidade de vida para as
pessoas, seja na área urbana ou rural do município.
0 coordenar o crescimento urbano,
0 regular o uso do solo,
0 controlar a densidade do ambiente edificado,
0 proteger o meio ambiente,
0 garantir espaços abertos destinados a preservar a
ventilaçã o e iluminaçã o naturais adequadas a todos os
edifícios,
0 eliminar barreiras arquitetô nicas que impedem ou limitam a
possibilidade de deslocamento de pessoas portadoras de
deficiência ou com dificuldade de locomoçã o.
Objetivo
0 Assim, os Có digos de Obras definem, entre outros, os
seguintes itens:
- tipo de ocupaçã o permitido para um determinado lote;
se residencial, comercial, industrial ou de uso misto,
- a projeçã o má xima do edifício sobre o terreno ( taxa de
ocupaçã o),
- á rea má xima permitida para a construçã o (coeficiente
de utilizaçã o),
- recuos a serem observados com relaçã o à s divisas, e
- dimensõ es mínimas e detalhes construtivos de
corredores, escadas e rampas.
O que contem?
0 os procedimentos de aprovaçã o de projeto e licenças
para execuçã o de obras,
0 os parâ metros para fiscalizaçã o do andamento da
obra e aplicaçã o de penalidades.
Importâ ncia?
0 Ele é de extrema importâ ncia para que escolas, pontos
comerciais e instituições ligadas à saúde, por exemplo,
garantam a acessibilidade universal e descarte correto de
resíduos ou para que grandes edifícios garantam
a ventilação e insolação em todos os cômodos, além de
reduçã o de ruídos de uma unidade para outra.
Projeto de edificaçã o
0 A providência inicial uma vez decidida a elaboraçã o
de um projeto de edificaçã o é a consulta junto aos
Orgã os Pú blicos, particularmente junto à s Prefeituras
Municipais, sobre as exigências a serem observadas
para a aprovaçã o de tal projeto. Tais exigê ncias, de
uma maneira geral, estã o contidas no Có digo de Obras
específico de cada Município.
Capitulo 1
0 Sobre definiçõ es em obras
0 Ex:
0 HABITE-SE” OU CARTA DE HABILITAÇÃ O - documento
expedido
pela Prefeitura, autorizando a ocupaçã o de edificaçã o nova ou
reformada;
0 EMBARGO - ato administrativo que determina a paralisaçã o de
uma obra;
0 REFORMA - alteraçã o de uma edificaçã o e suas partes
essenciais, sem aumento da á rea;
Cap. 2
0 Concessã o de obra  com aprovaçã o da prefeitura 
cumprindo todas exigências legais.
0 Excluem-se propriedades rurais fim residencial
(inferior a 200 (duzentos) metros quadrados)
Cap 3
0 PROFISSIONAL HABILITADO PARA CADA FUNÇÃ O NO
PROJETO, estabelecido pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) –
Responsabilidade técnica.
0 A ASSINATURA DO PROFISSIONAL nos desenhos,
projetos, cá lculos ou memó rias submetidas a
Prefeitura Municipal, será obrigatoriamente
PRECEDIDA DA INDICAÇÃ O DA FUNÇÃ O que no caso
lhe couber, por exemplo:
”Autor do Cá lculo” , “Responsável pela Execuçã o da
Obra“, e sucedida do título, bem como do NÚ MERO do
registro no CREA.
Cap 4
0Projetos e licenças
0 A execuçã o de QUALQUER EDIFICAÇÃ O,
reforma ou ampliaçã o de prédio, será
PRECEDIDA de apresentaçã o do PROJETO,
devidamente assinado pelo proprietá rio,
pelos autores dos componentes do projeto e
pelos responsáveis pela construçã o;
0 O que as plantas baixas deverã o indicar;
Cap 4
0 Nenhuma edificaçã o poderá ser OCUPADA sem que seja
procedida a VISTORIA PELA PREFEITURA MUNICIPAL e expedida
a respectiva “CARTA DE HABITAÇÃ O” OU “HABITE-SE”
0 APÓ S A CONCLUSÃ O DAS OBRAS, deverá ser requerida à
VISTORIA á
Prefeitura Municipal, no prazo má ximo de 90 (noventa) dias.
0 APÓ S A VISTORIA, OBEDECENDO à s obras ao PROJETO
arquitetô nico
aprovado, a Prefeitura Municipal fornecerá ao proprietá rio a
“CARTA DE
HABITAÇÃ O” OU “HABITE-SE” NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, a
contar da data
de entrega do requerimento.
Cap 5
0 FUNDAÇÕES
0 PAREDES
0 DOS PISOS E ENTREPISO
0 OS PISOS DE BANHEIRO, COZINHAS, LAVANDERIAS, GARAGENS, DEPÓ SITOS, DESPENSAS E
Á REAS DE SERVIÇO DEVERÃ O SER IMPERMEÁVEIS E LAVÁVEIS.
0 DAS ESCADAS E RAMPAS
0 ESCADAS OU RAMPAS para pedestres em EDIFICAÇÕ ES UNIFAMILIARES deverã o ser
dimensionadas do mesmo modo que os corredores, quanto à largura, que deverá ser, de NO
MÍNIMO 0,80CM (oitenta centímetros) LIVRE.
0 NAS EDIFICAÇÕ ES DE CARÁTER COMERCIAL E SERVIÇOS e nos prédios de
apartamentos com ou sem elevadores, A LARGURA MÍNIMA dos
corredores, escadas e rampas, será de 1,20M (um metro e vinte
centímetros).
0 DOS MUROS E MUROS DE ARRIMO
0 Os muros frontais, laterais e de fundos do imó vel, assim como
qualquer muro divisó rio construídos dentro do recuo obrigató rio, NÃ O
PODERÃ O TER ALTURA SUPERIOR A 2,10 M (dois metros e dez centímetros)
Cap 5
0 DAS CALÇADAS E PASSEIOS
0 OS PROPRIETÁ RIOS DE IMÓ VEIS que tenham frente para logradouros pavimentados ou
dotados de meio-fio sã o OBRIGADOS A PAVIMENTAR e A MANTER EM BOM ESTADO OS
PASSEIOS EM FRENTE DE SEUS LOTES.
0 Em determinadas vias, a PREFEITURA MUNICIPAL poderá determinar a PADRONIZAÇÃ O
DA PAVIMENTAÇÃ O DOS PASSEios, por razõ es de ordem técnicas, estética ou de
economia popular.
0 DAS FACHADAS
0 DAS MARQUISES, TOLDOS E BALANÇOS
0 DO ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
0 DO ALINHAMENTO, DOS AFASTAMENTOS E DOS RECUOS
0 afastamento frontal - 5,00m (cinco metros);
b) afastamentos laterais e de fundos, quando existirem aberturas: 1,50m
(um metro e cinqü enta centímetros), para edificaçõ es de até 3
pavimentos;
c) afastamento entre edificaçõ es de até 3 (três) pavimentos situados no
mesmo lote 3,00m (três metros)
Cap 6
0DAS EDIFICAÇÕ ES RESIDENCIAIS
0 Os edifícios de apartamentos deverã o ter
INSTALAÇÕ ES HIDRÁ ULICAS E ELÉ TRICAS
aprovadas pela COMPANHIA
CONCESSIONÁ RIA e pelo CORPO DE
BOMBEIROS.
Cap 7
0 DAS EDIFICAÇÕ ES NÃ O RESIDENCIAIS
0 DOS HOTÉIS E ESTABELECIMENTOS
DE HOSPEDAGENS E CONGÊNERES
0 DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
0 As edificaçõ es destinadas a estabelecimentos escolares
OBEDECERÃ O RIGOROSAMENTE ÀS NORMAS
ESTABELECIDAS PELA SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃ O E CULTURA, respeitadas as disposiçõ es
deste
Có digo, da Lei de Zoneamento e uso do Solo e as normas
de SEGURANÇA CONTRA INCÊ NDIOS, que lhes forem
aplicáveis.
Cap7
0 DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E CONGÊNERES
0 As edificaçõ es destinadas a estabelecimentos hospitalares e
congêneres, OBEDECERÃ O RIGOROSAMENTE À S CONDIÇÕ ES
ESTABELECIDAS PELA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚ DE, além
das disposiçõ es deste Có digo da Lei de Zoneamento e Uso do Solo e
as normas de Segurança contra incêndio que lhes forem aplicáveis.
0 DAS EDIFICAÇÕES PARA AUDITÓRIOS,
CINEMAS, TEATROS E CONGÊNERES
0 DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A
ESCRITÓRIO E CONGÊNERES
0 DAS LOJAS, SUPERMERCADOS, BARES,
RESTAURANTES E CONGÊNERES
0 DOS MERCADINHOS, AÇOUGUES, PEIXARIAS E CONGÊNERES
Cap. 7
0 DOS MERCADINHOS, AÇOUGUES, PEIXARIAS E CONGÊNERES
0 DAS FÁBRICAS E OFICINAS
0 DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
0 o TERRENO deverá estar FORA de um círculo com RAIO DE 500
(QUINHENTOS METROS), cujo centro seja o ponto eqü idistante das
BOMBAS DE OUTRO POSTO JÁ EXISTENTE.
0 deverã o ser adotados de INSTALAÇÕ ES E APARELHAMENTO CONTRA
INCÊ NDIOS, de acordo com as especificaçõ es da Lei Estadual
pertinente;
0 POSTO de abastecimento de veículos é a EDIFICAÇÃ O DESTINADA
A ATENDER AO ABASTECIMENTO, LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃ O, BEM COMO
PEQUENOS REPAROS DE URGÊ NCIA, DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
0 deverã o ser CONSTRUÍDOS COM MATERIAIS INCOMBUSTÍVEIS, salvo o
madeiramento do telhado e as esquadrias internas;
0 deverã o possuir INSTALAÇÕ ES SANITÁ RIAS COM CHUVEIROS PARA USO
DOS
EMPREGADOS e, EM SEPARADO, INSTALAÇÕ ES SANITÁ RIAS PARA OS
USUÁ RIOS;
Cap 7
0 DAS GARAGENS
0 É OBRIGATÓ RIO, nas EDIFICAÇÕ ES DE
QUALQUER USO, a DESTINAÇÃ O DE Á REA
DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS ou de
GARAGENS.
Cap 8
0 DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
0 DOS ELEVADORES
0 DAS ESCADAS ROLANTES
0 DAS INSTALAÇÕ ES TELEFÔ NICAS,
ELÉ TRICAS E DE AR CONDICIONADO
0 DAS INSTALAÇÕ ES HIDRÁ ULICAS E SANITÁ RIAS
0 DAS INSTALAÇÕ ES E EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊ NDIOS
0 Nas EDIFICAÇÕ ES RESIDENCIAIS COM MAIS DE 3 (TRÊ S) PAVIMENTOS
serã o EXIGIDAS INSTALAÇÕ ES E APARELHAMENTO CONTRA INCÊ NDIOS,
aprovados pelo Corpo de Bombeiros;
0 Nas EDIFICAÇÕ ES NÃ O RESIDENCIAIS DE 2 (DOIS) PAVIMENTOS COM
MAIS DE 900M2 (NOVECENTOS METROS QUADRADOS) DE Á REA
CONSTRUÍDA e de 3 (TRÊ S) OU MAIS PAVIMENTOS, SERÃ O EXIGIDAS
INSTALAÇÕ ES e APARELHAMENTO CONTRA INCÊ NDIO, aprovados pelo
Corpo de Bombeiros.
Cap 9
0 DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
0 Constitui INFRAÇÃ O TODA AÇÃ O OU OMISSÃ O
CONTRÁ RIA À S
DISPOSIÇÕ ES DESTA LEI, de leis posteriores, decretos e
quaisquer outros atos baixados pelo Prefeito Municipal
ou Secretá rio de Obras e
Urbanismo;
0 NÃ O CABERÁ NOTIFICAÇÃ O, devendo o infrator ser
IMEDIATAMENTE AUTUADO nos seguintes casos:
I. QUANDO INICIAR OBRA SEM A DEVIDA LICENÇA da
Prefeitura Municipal e SEM O PAGAMENTO DOS
TRIBUTOS devidos;
II. QUANDO HOUVER EMBARGO OU INTERDIÇÃ O.
Cap 9
0 AOS INFRATORES das disposiçõ es desta Lei, sem prejuízo de
outras sançõ es a que estiverem sujeitos, poderã o ser aplicadas as
SEGUINTES PENALIDADES:
I-MULTA;
II - EMBARGO DA OBRA;
0 I. estiver sendo EXECUTADO SEM LICENÇA OU ALVARÁ da Prefeitura
Municipal, nos casos em que o mesmo for necessá rio, conforme o
previsto neste artigo;
II. for DESRESPEITADO O RESPECTIVO PROJETO;
III. quando o PROPRIETÁ RIO OU RESPONSÁVEL pela obra ou assentamento de
EQUIPAMENTOS RECUSAR-SE A ATENDER A QUALQUER NOTIFICAÇÃ O da
Prefeitura Municipal, referente às disposiçõ es deste Có digo;
IV. nã o forem observados o alinhamento e a altura da soleira;
V. for começado SEM A RESPONSABILIDADE DE PROFISSIONAL matriculado na
Prefeitura Municipal;
VI. ESTIVER EM RISCO SUA ESTABILIDADE, com PERIGO PARA O PÚ BLICO ou PARA
O PESSOAL QUE A EXECUTA;
VII. quando EXECUTAR OBRA EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃ O vigente.
Cap. 9
0 III - INTERDIÇÃO DA OBRA;
0 II. OBRA EM ANDAMENTO COM RISCO PARA O
PÚ BLICO OU PARA O PESSOAL DA
OBRA;

0 IV - DEMOLIÇÃO DA OBRA
Disposiçõ es finais
0 Os CASOS NÃO PREVISTOS neste có digo e as
DÚ VIDAS DE INTERPRETAÇÃ O decorrentes
de suas aplicaçã o serã o APRECIADOS PELA
COMISSÃO DE ANÁLISE ESPECIAL – CAE.

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