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N
F CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

E
R SAÚDE DA MULHER:: Atuação do Enfermeiro na Prevenção do Câncer do Colo de Útero.
M
A Acadêmicos:
G Francilena sá
Lorena Oliveira dos Anjos
E Maria luza Anselmo da Silva
M Naziele Gama da Cunha
Thalia Berger
Orientadora: Prof. Enf. Raylane Katícia Gomes.

ITACOATIARA – AM
2023
E 2 INTRODUÇÃO
N
F O câncer de colo de útero é uma neoplasia maligna, quando não tratada
E precocemente, as alterações celulares vão evoluindo de forma imperceptível,
R Isso pode ocorrer em um período que varia de 10 a 20 anos.
M Um dos principais responsável por esta neoplasia é o papiloma vírus
A humano (HPV), transmitido sexualmente. De acordo com o INCA, são
G conhecidos mais de 150 tipos do vírus, sendo os tipos 16 e 18 diretamente
E associados ao câncer de colo uterino por possuírem alto grau de risco
M oncogênico, havendo estimativas de que 291 milhões de mulheres no mundo
são portadoras do vírus (INCA,2021).
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E
N PROBLEMA
F
E
A atuação dos enfermeiros é eficaz na atuação do
R
M câncer de colo de útero?
A
E quais as dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro nas
G
E ações de prevenção e cuidado de enfermagem?
M
E
4 JUSTIFICATIVA
N
F O câncer é considerado uma questão de saúde pública mundial,
E devido a sua incidência e pela alta taxa de mortalidade.

R
M
Segundo Ferreira (2022), pesquisas apontam que populações
A com condições socioeconômicas precárias possuem maior
G proporção de diagnóstico tardio de neoplasias passíveis de
detecção em estágio inicial por rastreamento, maior dificuldade
E de acesso ao diagnóstico e tratamento adequado
M
Nos últimos anos a meta de cobertura de exames colpo
citológicos não tem sido alcançada, em especial das mulheres
com idades entre 25 e 59 anos, considerada de maior risco para
o câncer do colo do útero (AZEVEDO, 2021).
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N OBJETIVOS
F
E Analisar atuação do enfermeiro na saúde da mulher diante da
prevenção do câncer do colo do útero e seus desafios.
R
M
A
G Descrever as
Apontar a principal forma dificuldades do Identificar a importância
E de prevenção do câncer Enfermeiro, na da assistência de
de colo de útero. prevenção do Câncer de
M Colo Uterino.
enfermagem, na
prevenção do câncer
de colo de útero.
6 METODOLOGIA
E
N  O presente trabalho é uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativo, nas
F bases de dados: literatura da América latina e caribe (lilacs), (medline) e scientific
E eletrônico library online (scielo), ( Pubmed) no período compreendido entre 2018-
R
2023.
M
A
G
E
M
RESULTADOS
E
Nº autor título Estudo Resultados
N 6 FERNANDE, Desafios Trata-se estudo
Base de dados
O estudo aponta que,
F N. F. S. et al.
2021.
para
prevenção e abordagem
de caso, com mesmo em cenários
cujos serviços de
E tratamento qualitativa. saúde estejam
do câncer organizados numa
R uterino no perspectiva de oferta
interior do pública regional, por
M Nordeste. si só, é insuficiente
A para
CCU.
controle do

G A vulnerabilidade
socioeconômica das
E mulheres desta
região implica maior
M dificuldade de
acesso ao exame
citopatológicos do
útero em diferentes
pontos na rede de
atenção.
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RESULTADOS
N Nº Autor título Estudo Resultados
F 12 ARAÚJO, A. Atuação do Trata-se de um observa-se a
Ó., et al. enfermeiro estudo de contribuição da
E (2020). na coleta do campo, pesquisa para
material descritivo, com intensificação do
R cervicouterin abordagem monitoramento do
M o. Saúde
Coletiva
quantitativa. O
estudo foi
câncer do colo
uterino, visto que
A realizado nas
Unidades
faz-se necessário a
qualificação dos
G Básicas de profissionais para
Saúde do realização de
E município de consulta de
Lagoa Seca, enfermagem com
M Paraíba, em excelência,
março de 2019. ampliando o número
de exame
preventivos com
um resultado mais
fidedigno
Resultados
9
E
N Nº autor título Estudo Resultados

F 4 SILVA AB, Prevenção Estudo Os resultados


Rodrigues do câncer descritivo, com apontam que as
E MP, Oliveira cervicouterin abordagem ações relacionadas a
R AP, Melo
RHV. 2018
o: uma ação
realizada
qualitativa, junto
a 11
prevenção e controle
do câncer
M pelos enfermeiros, no cervicouterino
enfermeiros mês de julho de realizadas pelos
A da estratégia 2016, enfermeiros, ainda
G saúde da representando são incipientes.
família. 61% dos
E enfermeiros
lotados da ESF.
M
10 DISCUSSÃO
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N
O estudo realizado por Fernandes, (2021) demonstra que os desafios que o
F
enfermeiro enfrenta diante da prevenção do CCU, está relacionada com a
E
situação econômica e sociocultural, onde encontraram: ignorância sobre a
R
finalidade do exame, baixo nível de escolaridade deficiência na educação
M
A sexual, dificuldade financeira e de deslocamento.

G
E
M

https://www.manaus.am.gov.br/semcom
11 DISCUSSÃO
E
N
F
Apesar da Atenção Básica trabalhar com prevenção, educação em saúde,
E
campanhas, visitas domiciliares a população ainda está naquele modelo
R
M hospitalocêntrico, só comparece na Unidade quando adoecem, não procuram

A muito para prevenção (FERREIRA,2018).

G
E Diante disso, uma das funções do enfermeiro é relatar a paciente todas as
M informações sobre os exames preventivos, através de uma boa comunicação,
explicando todo procedimentos com muita paciência e acolhimento para
conquistar um universo cultural feminino (Eduardo et al., 2008).
E DISCUSSÃO
N
Outros desafios encontradas por Anjos, (2022) como: estrutura
F
E inadequada, falta de materiais, demora na entrega do resultado,
R erros na coleta, entre outros que acabam causando transtornos
M tanto para a cliente que sairá prejudicada quanto ao profissional
A
que terá uma cobertura insatisfatória na realização do exame
G
E preventivo.
M
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Considerações Finais
N
F Foi de grande importância a realização deste trabalho tanto para o
E desenvolvimento profissional, quanto pessoal, pois trouxe muito conhecimento e
R mostrou caminhos pelos quais, o enfermeiro pode percorrer, cabendo a ele
M assumi-lo e também contribuiu para sinalizar alguns fatores que interferem na
A prevenção do câncer de colo do útero.
G Além disso, serviu para refletir sobre a descontinuidade das ações
E desempenhadas na assistência à saúde da mulher, como educação em saúde,
M que se mostra deficiente, visto que a maioria das mulheres principalmente
aquelas que têm pouca instrução não tem conhecimentos concretos acerca da
prevenção do câncer de colo uterino.
REFERÊNCIAS
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E ANJOS, E. F.; ANDRADE, A.B.; MARTINS, P.C.; PAIVA, J. A. C.; PRADO, N. M. B. L.; SANTOS, A. M. Atuação de profissionais de
saúde e qualidade das ações no controle de câncer cervicouterino: um estudo transversal. Escola Anna Nery/ Vitória da Conquista, BA,
N 2022.

F Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. (2022). Estimativa 2023: incidência do Câncer no Brasil. Rio de
Janeiro: INCA, 2022. https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa

E Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. (2021). Conceito e Magnitude.
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-doutero/conceito-e-magnitude
R FERREIRA. M, C, M.; NOGUEIRA, M. C.; FERREIRA, L. C. M.; TEIXEIRA, M. T.B. Detecção precoce e prevenção do câncer do colo

M do útero: conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da ESF. Ciencia & Saúde Coletiva, v.27, p.2291-2302/ Juiz de Fora, MG, 2022.
AZEVEDO, Marcel Vinícius Cunha et al. O papel do enfermeiro no rastreamento do câncer de colo uterino na atenção primária à
A saúde. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 4, p. 17490-17505, 2021.

G BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Conceito e Magnitude. INCA,2021.


https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/conceito-e-magnitude
Disponível em:

E DIAS, E. G. et al. Atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo de útero em Unidades de Saúde. Jornal of Health &

M Biological Sciences, v. 9, n. 1, p. 1–6, 2021.


FERNANDES, N. F. S. et al. Desafios para prevenção e tratamento do câncer cervicouterino no interior do Nordeste. Revista
Brasileira de Estudos de População, v. 38, p. 1–27, 21 maio 2021.
FREITAS, A. S.; SILVEIRA, E. F. DOS S.; AZEVEDO, F. H. C. Câncer de colo do útero e os cuidados de Enfermagem. Research,
Society and Development, v. 10, n. 13, p. 1–9, 13 out. 2021.

MOURA L de L, Codeço CT, Luz PM. Cobertura da vacina papiloma vírus humano (HPV) no Brasil: heterogeneidade espacial e entre coortes etárias. Rev bras. Epidemiol
15 Agradecimentos
E
N
F Agradecemos a Deus pelo privilégio de estarmos vivendo este momento, pela saúde

E e por ter nos mantido firmes durante toda essa jornada.

R Agradecemos nossos pais que nos ajudaram na realização do nosso sonho, por
M terem sempre nos apoiados nas decisões, muitas vezes difíceis, por acreditarem na
A nossa capacidade, e principalmente, por terem confiado em nós. A todos os nossos
G familiares e amigos por todo apoio, amor e compreensão em todos os momentos.
E E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso
M muito obrigado.

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