Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
viveiros
ESTABLECMIENTO DE VIVEIROS
1. DEFINICÃO
É uma área especial destinada produção de
plantas de diferentes espécies, com fins de
plantação.
2. Tipos De Viveiros:
•Viveiros Temporais
•Viveiros Permanentes
•Viveiros em Envases
Viveiros. Classificação
1.TEMPORAIS.
• Extensão do viveiro.
• Exigência das espécies
• Tipo de viveiro (os Viveiros em envases necessitam maior
quantidade de agua que os demais)
• Método de irrigação
• Características do solo
• quantidade e frequência de chuvas
• Necessidade de abastecer instalações anexas como comedores,
albergues, tanques e outros.
4. Relevo do terreno e sua adaptabilidade
• Mistura do
substrato e adubo
Substrato e recipiente
• Tubos para nativas e • Limpeza de
depósito de tubetes ao tubetes
sol (Afubra) (Fonte:
Botrel-FAG)
• Depósito de tubetes ao
sol (Aracruz, 2007)
Substrato e recipiente
• Abastecimento de
substrato e adubo e
enchimento de tubetes
(Aracruz, 2007).
Substrato e recipiente
• Esterilização de recipientes e
substrato com vapor: 80oC por 30s,
ou 70oC por 3 m (Aracruz, 2007).
Substrato e recipiente
Laminados (Afubra)
Substrato e recipiente
Enchimento das bandejas:
50% vermiculita fina
50% casca de arroz carbonizada
(Fonte: Botrel-FAG)
Substrato e recipiente
Adição de vermiculita e
umidecimento do substrato
(Plantar; fonte: Boetrel)
• COBERTURA DOS CANTEIROS
• A cobertura da semente tem em vista colocá-la em
íntimo contato com as partículas terrosas, facultando-
lhes as melhores condições de germinação e
desenvolvimento das radículas e impedindo que as
sementes sejam arrastadas pelas águas das chuvas,
pelos ventos ou consumidas pelos animais.
• Os materiais mais comuns usados para a
cobertura são:
• cinza, serragem,acícula seca picada,
composto peneirado, palha de arroz,
casca de arroz carbonizada.
• Na prática espalha-se uma ligeira camada
do material usado, sobre o canteiro e/ou
sobre o tubete ou saco plástico.
• A espessura é variável com a dimensão
da semente e deve ser o mais
uniformemente possível.
• ABRIGO DOS CANTEIROS
• É a proteção colocada a uma altura
variável, usualmente até 50 cm, sobre a
• superfície dos canteiros.
Sua principal finalidade,nas primeiras
semanas após a semeadura, é estimular a
percentagem de emergência, atuando
contra baixas temperaturas, no inverno, e
também protege contra forte insolação e
intempéries.
• Sistema de repicagem.
(a) (c)
(a) Muda de estaca enraizada, antes (esquerda) e após (direita) a poda do ápice;
(b) coleta de miniestacas em minicepa; (c) miniestaca pronta para a cada se
vegetação (XAVIER e WENDLING, 1998).
Comparação entre macro e micro estacas de eucalipto
(Higashi et al, 2002)
Produção de propágulos
Corte de mini-estacas
Colheita da miniestaca
(Plantar; fonte: Boetrel)
Coleta de brotos em minijardim
Minijardim
Irrigação em minijardim
Minijardim
Produção de propágulos
• Conservação das
estacas até o
plantio - carro
com irrigação
Plantio de propágulos
Plantio manual de
sementes
• Germinação e
crescimento • Canteiros de
em tubetes mudas de raiz
nua em fase
de crescimento
Enraizamento
Detalhe de bico
nebulizador na Área
de enraizamento
Área de enraizamento
Área de crescimento
Detalhe de bico de
irrigação na área de
crescimento
Fertirrigação
Controle eletrônico da
aplicação de
fertilizantes
Fertilização por
fase:
• Enraizamento:
equilíbrio de macro
e micro de acordo
com a espécie;
• Crescimento:
+ N;
• Rustificação:
-N e
+Ca, Mg e K.
Crescimento
• Área de
crescimento
Crescimento e rustificação
Seleção de mudas na rustificação
• Rustificação. • Expedição
Expedição e transporte
Espera
• Áreas de Espera )
Expedição
• Expedição
Expedição
• Rustificação e Expedição
Seleção e expedição
• Mini-jardim clonal:
i) subirrigação;
ii) gotejamento;
iii) sistema de aspersão
• Casa de vegetação:
i) nebulização com fogger;
ii) barra e micro aspersores
• Sombreamento:
i) mini-aspersão e aspersão
• Quadras de aclimatação:
ii) Aspersão
• Pleno sol:
i) aspersão;
ii) barra móvel;
iii) subirrigação;
iv) super mankad
• PRODUÇÃO DE MUDAS. FATORES QUE INFLUENCIAM
• Qualidade da semente
• Semeadura
• Água e oxigênio
• Irrigação
• Nutrientes
• Temperatura
• Luz
• Ventilação
• Pragas
• Doenças
• PRODUÇÃO DE MUDAS FATORES QUE INFLUENCIAM
• ÁGUA E OXIGÊNIO:
• EXCESSO DE ÁGUA:
• LIXIVIAÇÃO DE NUTRIENTES
• REDUÇÃO DE TROCA GASOSA (Oxigênio)
• Redução na absorção de água (murcha)
• Redução na absorção de nutrientes
• COM TEMPERATURA ELEVADA:
• Dormência secundária
• Aumento da taxa respiratória
• Aumento da demanda de água
• Favorece ataque de doenças
• IRRIGAÇÃO
• Qualidade da água
• Isenta de patógenos
• Composição química (pH, condutividade elétrica, concentração
de nutrientes)
• Quantidade da água
• Volume do substrato
• Formato do recipiente
• Tipo do substrato
• Quando irrigar
• Quando 75 a 85% da água é perdida
• Não no final da tarde
• Depende do estádio do desenvolvimento da muda
• Como efetuar
• Aspersão manual
• Micro aspersores (Baixar a temperatura)
• Por capilaridade
PRODUÇÃO DE MUDAS FATORES QUE INFLUENCIAM
• NUTRIENTES
- Substrato equilibrado para
cada cultura
• Solo corrigido e adubado
• Adubação complementar
com macro e micro
nutrientes
• Garantia da produção
inicial
• LUZ
– Redução de luminosidade
• Redução na relação raiz e
parte aérea
• Sombreamento entre mudas
• Estiolamento
• – Excesso de luminosidade
• Danos as plântulas logo após
a emergência
• TEMPERATURA
– Influência em todas as atividades fisiológicas
durante a germinação, crescimento e
desenvolvimento.
– Igual ou próxima a ótima de cada espécie
– Estresse por alta temperatura
• Dormência das sementes
• Injúria por esgotamento, toxidez e destruição
das proteínas
• Células danificadas suscetíveis a doenças.
• VENTILAÇÃO
– Abertura das cortinas
– Abertura dos portões
– Abertura dos janelões
• Doenças fúngicas no viveiro
• As doenças fúngicas são as de maior
ocorrência, portanto de maior importância
no viveiro, e dividem-se em três classes
• "Damping-off"
• É a mais importante das três, e pode ser
causada por uma série de fungos
presentes nas sementes ou no solo, entre
eles: Cercospora, Pestalozzia, Fusarium,
Phytophora, Botrytis, Diplodia,
Cylindrocladium, Pythium e Rhisoctonia.
Os três últimos são os mais comuns nos
nossos viveiros.
• Podridões de raízes
• Os patógenos são os mesmos que
causam o "damping-off", provocando
necrose nos tecidos das raízes, com
escurecimento e apodrecimento.
• Este problema tem sido mais frequente
em pinus, e os gêneros mais frequentes
são Fusarium e Cylindrocladium
• Doenças da copa
• Causam manchas e crestamentos foliares,
secamento de acículas, morte de
ponteiros e necroses no caule. Os
patógenos mais comuns são dos gêneros
Cylindrocladium, Botrytis, Phytophthora,
Cercospora e Puccinia psidii (ferrugem do
eucalipto). No entanto, o primeiro tem
causado maiores problemas.
• Controle
• Pode-se usar o controle cultural e o
controle químico
• Controle preventivo
• Faz-se a fumigação dos canteiros e material de
cobertura morta com brometo de metila nas
doses de 20 a 30 ml.m-2 e 40 ml.m-3
respectivamente, e a pulverização das
embalagens com Benomyl 50% a 0,1 g.m-2.
• Para a proteção das mudas os produtos são:
• - Benomyl 50%, Captam 50% .........1 g.l -1.m-1
• Controle curativo
• Este controle é feito após o aparecimento
da doença, aplicando-se Benomyl 50%
e/ou Captan 50% na dose de 0,4 kg/ha (2
g/L de água) a cada 3 dias, devendo-se
eliminar diariamente mudas doentes e
suas embalagens.
• Controle de insetos em viveiros
• combater grilos, lagartas-rosca, pulgões,
besouros, formigas-lavapés e outros insetos.
• A melhor alternativa de produção de
mudas depende de fatores técnico-
econômicos; - A escolha de insumos
de qualidade aliada ao bom manejo
garante a qualidade da muda.
• Dimensionamento
• Mudas de raiz nua
•
Cliente
Qualidade Origem
INDICADORES DA QUALIDADE DAS MUDAS
• Introdução
• Vários parâmetros são utilizados para avaliar a
qualidade das mudas de espécies florestais e,
dentre eles, destacam-se: altura da parte aérea,
sistema radicular, diâmetro do coleto, proporção
entre as partes aérea e radicular, proporção
entre o diâmetro do coleto e a altura da parte
aérea, pesos de matéria seca e verde das
partes aérea e radicular, rigidez da parte aérea,
aspectos nutricionais, etc.
• 2. Parâmetros de verificação
• A qualidade das mudas pode ser verificada
por dois parâmetros:
1. Parâmetros morfológicos
• São considerados importantes para
classificação de mudas, os seguintes
parâmetros morfológicos:
• a. Altura da parte aérea
• É um indicador que sozinho não tem muita importância,
pois através de uma adubação nitrogenada excessiva,
pode ocorrer maior crescimento em altura, e como
conseqüência um enfraquecimento geral aumentando a
mortalidade no plantio.
• Na prática, verifica-se a ocorrência de menor
mortalidade entre mudas de menor altura do que nas
mais altas.
• Quanto ao desenvolvimento no campo, existe muita
controvérsia quanto à relação altura no
viveiro/sobrevivência no campo.
• b. Diâmetro do coleto
• Vários trabalhos indicam que mudas com maior
diâmetro de coleto apresentam maior
sobrevivência no campo.
• Se for necessário utilizar mudas com maior
altura do que o normal, como por exemplo num
plantio em área com grande concorrência com
outro tipo de vegetação, é recomendável que
estas tenham grandes dimensões de diâmetro
de coleto.
• c. Peso das mudas
• Este parâmetro é composto por: peso das
sementes, procedência, altitude e latitude
do viveiro, espaçamento no viveiro e
especialmente a disponibilidade de
nutrientes no substrato.
• d. Relação parte aérea/sistema radicular
• Pode-se considerar nessa relação, o
comprimento, o peso de matéria seca e o peso
de matéria verde. Para o peso de matéria seca,
verifica-se que plantas que tenham
proporcionalmente maior peso do sistema
radicular do que na parte aérea, têm maior
chance de sobrevivência no campo.
2. Parâmetros fisiológicos
• Dentre os principais parâmetros fisiológicos, destacam-
se:
a. Poder de regeneração das raízes
• Após o transplante ou repicagem, a sobrevivência e o
crescimento das mudas dependem em grande parte, da
rapidez com que estas enraízam no solo.
• O poder de regeneração das raízes é influenciado pelo
ambiente, pelo tipo de solo e suas propriedades, pela
época de extração e modo de armazenagem das mudas
antes do plantio.
• b. Teor de nutrientes das mudas
• A reserva de nutrientes das mudas é
importante para o seu incremento após o
plantio, bem como para a sua
sobrevivência e resistência ao ataque de
doenças.
• b. Teor de nutrientes das mudas
• A reserva de nutrientes das mudas é
importante para o seu incremento após o
plantio, bem como para a sua
sobrevivência e resistência ao ataque de
doenças.
3. Parâmetros morfológicos "versus"
sítio e métodos de produção de mudas
• O desenvolvimento das mudas no viveiro
é dado pelo genótipo e pela interação com
o ambiente, como o sítio e métodos de
produção:
• a. Influência do sítio
• A altitude do viveiro influencia indiretamente
sobre os parâmetros morfo e fisiológicos,
alterando a temperatura, a duração do período
vegetativo, a intensidade da radiação solar e o
fotoperíodo. Dessa forma, é importante procurar
relacionar a altitude da região de procedência
das sementes com o local de instalação do
viveiro.
• b. Influência dos métodos de produção
de mudas
• b.1. Densidade nos canteiros
• Deve-se procurar estudar a melhor
densidade de semeadura para a espécie,
local do viveiro e substrato.
• Existe uma relação entre a densidade e o
desenvolvimento das mudas. Grande
densidade leva a um menor
desenvolvimento, e conseqüentemente a
um maior número de mudas consideradas
"refugo". O excesso de espaçamento
entre as mudas também leva a problemas
morfológicos.
• b.2. Poda de raízes
• Já foi dito que a poda de raízes estimula o
crescimento do sistema radicular e reduz
o crescimento em altura. A poda é
recomendada para espécies com rápido
crescimento da parte aérea ou fraca
formação das raízes.
• b.3. Repicagem e raiz nua
• Sempre que se arranca uma muda, esta sofre
traumatismo nas raízes, levando a brotações.
• Na repicagem, deve-se observar que é fácil
produzir deformações nas raízes, o que leva a
um menor desenvolvimento do sistema
radicular. Essas deformações podem ser
evitadas ou diminuídas com um sulco ou furo de
profundidade suficiente, posição correta da
muda em relação ao sulco ou furo e poda de
raiz antes da repicagem.
• b.4. Embalagem
• A estrutura e forma da embalagem
influencia na expansão, forma e direção
de crescimento das raízes, e por
conseqüência, na conformação do
sistema radicular como um todo.
• b.5. Adubação
• A inadequação da quantidade elementos minerais
disponíveis às plantas pode levar à má formação das
mudas, e em alguns casos, contribuir para o
aparecimento de doenças.
• A adubação pode também influenciar negativamente na
formação de micorrizas, se houver excesso de
nitrogênio, fósforo ou boro (usado para aumentar a
resistência à geada) no solo.
• O pH do solo é importante também, pois pode propiciar
o aparecimento de doenças e afetar o desenvolvimento
geral das plantas.
• Tempo de formação e expedição das mudas
• A região, a época do ano, o sistema de plantio e os
tratos dados às mudas no viveiro podem afetar o tempo
de formação.
• Para o eucalipto o tempo de formação das mudas é de 2
a 4 meses, de pinus de 4 a 8 meses e de espécies
nativas de 10 a 12 meses.
• Para a expedição, se as mudas são produzidas em
recipientes, estas devem ser removidas, selecionadas e
encaixotadas com tempo suficiente para a rustificação.
As mudas de raízes nuas permanecem no canteiro até o
momento do plantio, como já foi descrito no capítulo
"Produção de mudas".
• Os principais parâmetros que indicam a boa qualidade de uma
muda são:
- uniformidade de altura entre as mudas;
- rigidez da haste principal (diâmetro de colo);
• número de folhas e/ou, tamanho de copa;
• aspecto visual vigoroso (sintomas de deficiência, tonalidade das
folhas);
• ausência de estiolamento;
• ausência de pragas e doenças na folha, no caule e nas raízes;
• ausência de ervas daninhas no substrato;
• sistema radicular e parte aérea bem desenvolvida (raiz pivotante
não enrolada e fixada no solo, fora do recipiente);
• relação parte aérea/sistema radicular.
• fim