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Treinamento

Segurança do Trabalho
Norma Regulamentadora - NR 20 e
35

Bem Vindos!!!
TREINAMENTO
SEGURANÇA DO TRABALHO

Objetivo:
Capacitar os funcionários através dos ensinamentos e
normas de segurança, para que pelo conhecimento,
motivação e obrigação, desempenhem o trabalho com
a atitude de prevenir acidentes diminuindo assim ao
máximo o número de acidentes de trabalho.
TREINAMENTO
SEGURANÇA DO TRABALHO

Objetivo:
Integrar o operário, minimizando a tensão do primeiro
contato com os procedimentos da empresa em relação
a segurança do trabalho;

Orientar sobre normas, direitos, deveres e


responsabilidades com relação a segurança do
trabalho;

Informar a visão/ objetivo da empresa e motivar para


atitudes positivas para aplicação de segurança do
trabalho.
Legislação
Lei e Portaria 22 de dezembro de 1977
Lei nº. 6.514 altera a CLT Tem como objetivo não apenas evitar
acidentes, mas também garantir melhores condições de trabalho,
incluindo obrigatoriedades para as Empresas e Empregados.

8 de junho de 1978
Portaria 3.214 cria as Normas Regulamentadoras - NRs.
• NR-6: Equipamento de Proteção Individual;
• NR-7: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional –
PCMSO;
• NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
• NR 20 e NR 35.
Obs.: Atualmente temos 37 Normas Regulamentadoras.
Vigente são 35 NR’s.
O que é Segurança do Trabalho?
Pode ser entendida como os conjuntos de
medidas e ações que são adotadas
visando diminuir os acidentes de trabalho
e doenças ocupacionais e assim proteger a
integridade do trabalhador no ambiente de
trabalho.
Algumas Normas E Procedimentos Internos

Apresentar-se quando convocado para os exames


médicos;

Apresentar-se quando convocado para


esclarecimentos sobre investigação de acidentes;

É proibido afastar-se do trabalho sem prévia


autorização da chefia imediata;

Cumprir os procedimentos e ordens de serviço da


empresa que foram desenvolvidas para sua
segurança e conforto. O não cumprimento das
mesmas pode acarretar em punição e até
demissão por justa causa.
NR - 05
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Representantes de empregador e
empregados;

Reuniões mensais;

Auxiliar na fiscalização;

Atitude prevencionista;
CIPA – NR 05
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Você vê uma situação de risco capaz de


provocar um acidente, e toma uma ação
para que o risco não se manifeste.

Prevenção é Agir Antes !


CIPA – NR 05
Composição

EMPREGADOR TRABALHADORES

INDICAÇÃO ELEIÇÃO

Titulares Titulares
Suplentes Suplentes

SECRETÁRIO
O que é um acidente?
É um evento não desejado que tem por
resultado uma lesão ou enfermidade a um
trabalhador em sua integridade física, saúde
e/ou psicológica, ou um dano a
propriedade.
O que é acidente de trabalho?
São todas as ocorrências não programadas que
interfira ou interrompa o andamento normal de
um trabalho.
Típico

Trajeto
Acidente de Trabalho - Típico?
Acidente de trabalho é aquele sofrido na
empresa ou a serviço dela, causando lesão
corporal ou perturbação funcional;

O que pode provocar com o acidente


• Lesão corporal
• Perturbação funcional
• Morte
• Perda ou redução temporária da
capacidade de trabalhar
Mas, o que é acidente de trajeto?
É aquele que ocorre de casa para o trabalho e
do trabalho para casa. Independente do meio
de locomoção.

Para que fique caracterizado o acidente de


trajeto não pode haver desvio algum no
caminho.
ACIDENTE DE TRABALHO
O que fazer em caso de acidente de trabalho?
Comunique a chefia imediatamente (Mestre de
Obras);
Análise com calma se pode ajudar, as vezes uma
simples ligação:

Informar o acidente, descrevendo que será


necessário, exemplo: resgate em altura.
Porque acontece acidente de trabalho?

Porque o acidente não acontece por acaso;

Todo acidente é causado;

As causas dos acidentes são agrupadas em dois


conjuntos.

• Atos inseguros
• Condições inseguras

• Fator pessoal
Causas de acidentes de trabalho
ATO INSEGURO

É todo ato consciente ou não, capaz de provocar


algum dano ao trabalhador, aos seus companheiros ou
máquinas, materiais ou equipamentos,
estando diretamente relacionado à falha humana.
São esses os atos responsáveis pela maioria dos
acidentes de trabalho atualmente.

Ex: Deixar de utilizar os EPI´s, executar tarefas com


ferramentas improvisadas, mexer com eletricidade sem
ser eletricista, fazer brincadeiras no local de trabalho,
etc.
Causas de acidentes de trabalho
CONDIÇÃO INSEGURA

Consiste em irregularidade ou deficiências


existentes no ambiente de trabalho, que
constituem riscos para a integridade física do
trabalhador e para sua saúde, bem como para os
bens materiais da Empresa.

Ex.: andaime sem guarda-corpo, cabo elétrico


energizado sem isolamento, serra circular sem
coifa protetora, falta de ordem, arrumação e
limpeza, etc.
Perdas do acidentado
Sofrimento físico e mental;

Cirurgias e remédios;

Próteses e assistência médica;

Fisioterapia e assistência psicológica;

Dependência de terceiros para acompanhamento


e locomoção;
Perdas do acidentado
Diminuição do poder aquisitivo;
desamparo à família;

Estigmatização (apelidos) do acidentado;

Desemprego;

Depressão e traumas.
Perdas da empresa
Gastos com primeiros socorros e transporte
do acidentado;

Tempo perdido, outros funcionários terão


parar para socorrer o acidentado, e os
funcionários gastam tempo comentando o
ocorrido;

Terá que pagar os primeiros quinze dias após


o afastamento;
Depois dos 15 dias o funcionário receberá do
INSS.
Perdas da empresa
Gastos com contratação de um
substituto para o funcionário que se
acidentou;

Prejuízos materiais, e com pagamento


de indenizações;

Má fama no meio empresarial.


Perdas do governo
Perda de mão de obra produtiva,
temporária ou permanentemente;

Mais gente dependendo do dinheiro do


INSS; Isso significa que irá gastar mais.

Menos dinheiro recebido de contribuinte


pelo INSS, o que contribui para o
aumento saldo vermelho.
Hábitos de higiene a serem seguidos
Área de Vivência:

- Manter os banheiros e vestiários limpos e organizados;

- Coloque o lixo nas lixeiras;

- Acione a descarga quando utilizar o sanitário.

- Colabore com o pessoal que faz a limpeza e tenha um abiente


sempre limpo;

- Faça as refeições no refeitório. Isso colabora com a organização


e diminui os insetos na obra;
Hábitos de higiene a serem seguidos
• Respeite o direito do próximo não fumando em locais de uso
coletivo;
• Cuidar da higiene pessoal também é um ato de amor ao
próximo.
• Troque de roupa diariamente e se mantenha mais protegido
da ação das bactérias e vírus;
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Conforme Norma Regulamentadora


6.1, Equipamento de Proteção Individual –
EPI é todo dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

A empresa é obrigada a fornecer ao


empregado, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento
EPI - Equipamento de Proteção Individual:
“É todo dispositivo de uso individual destinado a
proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador” .

Protetor
cinto de auricular capacete
bota
segurança

óculos luvas
máscara
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Obrigações da empresa:
- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

- Exigir o seu uso;

- Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão


nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;

- Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado


acondicionamento e conservação.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Obrigações do funcionário:
- Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;

- Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne


impróprio para uso;

- Cumprir as determinações do empregador sobre o uso


adequado.
FICHA DE EPI
Todo trabalhador ao receber o EPI, deverá assinar um
documento, chamado de Ficha de EPI.
Este documento serve para registrar o tipo de EPI, a marca e o
C.A. do equipamento que o trabalhador recebeu da empresa.
Como também os dados funcionais do trabalhador, a data de
entrega, quantidade e data de devolução.
Termo de Responsabilidade conforme Lei 6.514 de
22/12/1977, NR 6, item 6.7.1 e Art. 482 C/C art. 158 parágrafo
único alínea “b” da CLT.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
EPIs de uso obrigatório: Uniforme completo, Capacete, Óculos
de Segurança e Botina de Segurança.

EPIs a serem usados conforme a tarefa: Cinto de segurança


(um ou dois talabartes), Protetor auricular, Bota de Borracha,
Luvas, Máscara Respiratória, Protetor Facial, entre outros.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Capacete

Protege o trabalhador contra impacto de objetos sobre a


cabeça, impactos em estruturas durante deslocamentos,
insolação direta, respingos de produtos químicos, entre
outros.

Atenção:
 Não pinte ou cole adesivos sem autorização;
 Não utilize boné sobre o capacete, pois inutiliza a função da
carneira protetora;
 Utilize sua jugular, para evitar a perda repentina de seu
capacete nos trabalhos em altura.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

BOTINAS DE SEGURANÇA

Protegem seus pés contra queda de objetos,


choque elétrico, agentes térmicos, objetos
cortantes e escoriantes, umidades e
respingos de produtos químicos entre outros.

Atenção:
Mantenha seu equipamento em bom estado de conservação e
limpeza;
Evite utilizar calçados úmidos, pois trazem doenças como frieiras,
infecções, etc. Troque todo dia a meia.
Calçado de Segurança
Todos os dias usamos algum tipo de calçado para
proteger os pés.
Dentro dos canteiros de obras utilizamos o calçado de
segurança, para minimizar os riscos de acidentes, como:
Topadas;
Furada de prego;
PVC
Queda de objetos sobre os pés;
Ataque de animais peçonhentos;
Doenças como “Frieira”,”Micose”, “Bicho de Pé” entre
outras;
O calçado de segurança pode ser de PVC para trabalhos COURO
em áreas úmidas ou de couro para trabalhos em locais
secos.
Alguns casos de acidentes com colaboradores que
não utilizavam calçados de segurança.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

PROTETOR AURICULAR

Protege o trabalhador contra ruídos provenientes dos


processos produtivos. Podem ser de inserção (plug)
ou de concha.
Atenção:
Manter as partes a serem inseridas limpas, isentas de poeiras,
óleos, graxas e demais impurezas;
Quando fora de uso, guardá-lo na embalagem plástica (não
pendurar no capacete);
Demarcar uma das extremidades do cordão do plug (por
exemplo, com um nó).
Protetor Auricular
Os protetores auriculares tem como função diminuir a intensidade
do ruído gerado por máquinas e equipamentos.

Ex: Furadeira, Martelo, Serra Circular, Betoneira, etc.

Esses ruídos podem causar males ao nosso organismo, por conta


do tempo de exposição que passamos sem proteção.

Efeitos do Ruído no Organismo


 Alterações Menstruais
 Impotência Sexual
 Insônia
 Zumbido no Ouvido
 Aumento da Pressão arterial
 Contração Muscular
 Ansiedade e Tensão
Tipo Concha
Uso Correto

Protetores de concha (abafadores) – envolvem e


isolam o ouvido externo. Reduz em média de 20 a 24
dB, a exposição ao ruído.

1°Passo 2°Passo

3°Passo 4°Passo
USO CORRETO DE EPI: PROTETOR AUDITIVO DE INSERÇÃO
Tipo Plug
Uso Correto

Protetores de inserção(tipo plug ou tampão)


- são colocados na entrada do canal externo do
ouvido. Reduz em média de 15 a 17 dB, a
exposição ao ruído.

Tipo Inserção moldável

1°Passo 2°Passo 3°Passo

Tipo Inserção Pré-Moldados

1°Passo 2°Passo
Dicas de Segurança
Sempre quando for usar um protetor auricular tome cuidado
para não trocar o lado do plug, sempre faça uma marca, com
um nó em um dos plugs, para que em caso de alguma doença
em um dos ouvidos não transmita para o outro.
Mantenha sempre o equipamento limpo, após o uso lave com
água e sabão neutro.
O protetor plug é de uso individual, nunca empreste o seu
PROTETOR AURICULAR a um companheiro de trabalho, isso
poderá acarretar danos a sua saúde e a do companheiro.
Nunca entre em locais com ruído sem o uso do PROTETOR
AURICULAR. Utilize-o durante todo o período de trabalho
evitando retirá-lo o máximo possível.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Respiradores/máscaras
Os respiradores tem o objetivo de evitar inalação de vapores
orgânicos, névoas, partículas finas, partículas tóxicas através
das vias respiratórias.

Atenção:
Solicite o respirador adequado ao contaminante
presente na sua área de trabalho (poeiras, névoas,
fumos metálicos);
Dúvidas: consulte o Departamento de Segurança do Trabalho.
Máscaras e Protetores Respiratórios
Deverão ser tomados certos cuidados contra um mal invisível nas
áreas destinadas a trabalhos com poeira, vapores orgânicos, entre
outros;
E para nos protegermos deste mal invisível utilizaremos
máscaras com filtro. As máscaras podem ser de dois tipos:

Respirador com
formato concha Máscara semi facial com filtro
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores Sem Manutenção

O respirador deve ser apoiado inicialmente no


queixo. Depois, posicione-o de forma que a boca
e o nariz fiquem cobertos. Em seguida, puxe o
elástico de baixo, passando-o pela cabeça e
ajustando-o na nuca. Faça o mesmo com o
elástico superior, ajustando-o bem acima das
orelhas.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores Sem Manutenção

Com dois dedos de cada mão, pressione a


peça de alumínio de forma a moldá-lo ao seu
formato de nariz.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores Sem Manutenção

Para verificar o ajuste, coloque as mãos na


frente do respirador cobrindo toda sua
superfície e inale. O ar NÃO deve passar
pelas laterais.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores Sem Manutenção

Esta é a forma correta de utilizar este tipo


de respirador.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores de Borracha, Silicone ou Elastômero

Coloque o respirador no rosto e posicione


o elástico superior sobre a cabeça.
Encaixe os elásticos inferiores (de baixo)
ligando as presilhas atrás do pescoço.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores de Borracha, Silicone ou Elastômero

Puxe as extremidades dos elásticos


superiores, e depois os inferiores, para
fazer ajuste do respirador ao rosto.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores de Borracha, Silicone ou Elastômero

Para verificar a vedação com pressão positiva,


coloque a palma da mão sobre a válvula de
exalação e assopre suavemente várias vezes.
A peça facial deverá se expandir suavemente
sem ocorrer vazamento.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Respiradores de Borracha, Silicone ou Elastômero

Para realizar o teste de pressão negativa,


coloque as mãos sobre os cartuchos e/ou
filtros e inale com força várias vezes. A peça
facial deverá comprimir-se levemente contra
o rosto sem ocorrer vazamentos.

Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Cuidados com o respirador para que tenham um bom tempo de duração e


conservação:

• Para limpeza de respiradores com filtros


recambiáveis, lave o respirador em água
corrente com detergente neutro;
• Não deixe o respirador em lugares sujos e,
se tiver que manuseá-lo com as mãos sujas,
pegue-o pela parte externa;
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Cuidados com o respirador para que tenham um bom tempo de duração e


conservação:

• Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico


e coloque-o em um lugar apropriado;
• Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto com o qual
está trabalhando, talvez esteja na hora de trocar o respirador por um novo,
no caso de respiradores sem manutenção, ou substituí-lo por um respirador
com filtro (com manutenção).
Óculos de Proteção
Óculos de proteção tem como função proteger contra
impactos de partículas e contra luminosidade intensa,
radiação ultravioleta ou radiação infravermelha.

As causas de acidentes nos olhos:


Impactos de partículas;

Poeiras que possam causar irritação;

Respingo que possam causar irritação decorrente de


líquidos agressivos ;

Brilho excessivo e irradiações ultravioletas e


infravermelho.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Proteção facial
Protege o rosto trabalhador de partículas projetadas nos
serviços com esmerilhamento, na serra circular, policorte,
entre outros.

Atenção:
 Ao retirá-lo,coloque-a no lugar correto.

Cuide bem dos seus equipamentos,

lembre-se eles são seus protetores.


Conserve-os em boas condições de uso.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Luvas

Protegem as mãos contra respingos de


produtos químicos, objetos cortantes e
escoriantes, perfurações, agentes térmicos
choque elétrico, umidade, etc.
Atenção:
Mantenha-as em bom estado de conservação e limpeza.
Evite contato com graxas, óleos ou produtos químicos que
restringirão a sua utilização;
Mantenha as luvas sempre higienizadas;
Solicite luvas adequadas às suas tarefas. Qualquer dúvida, informe-se
com o pessoal da segurança do trabalho.
Tipos de Luvas e sua utilização correta
TIPO DE OPERAÇÃO RISCO TIPO DE LUVA (MATERIAL)

Trabalhos de solda Respingos de material Luvas de raspa de couro ou outro material


incandescente, calor similar
excessivo

Trabalhos pesados e secos Arranhões e cortes (agentes Luvas de vaqueta comumente com
abrasivos) reforço e palma dupla

Trabalhos pesados e úmidos Arranhões, cortes, Luvas de PVC, forradas


contaminação de produtos
químicos
Trabalhos com líquidos Contaminação da pele Luvas impermeáveis de PVC ou borracha
inflamáveis
Trabalhos com derivados de Alergias, dermatites Luvas de borracha nitrílica ou PVC
petróleo

Trabalhos quentes Queimaduras Luvas de amianto ou similares

Trabalhos em linhas Eletrocussão Luvas de borrachas para eletricista, com


energizada luvas de couro macio sobrepostas
Tipos de Luvas

Luva Isolante Luva de PVC Luva de Cobertura

Protetor auricular tipo “PLUG”

Luva Látex Luva Vaqueta Luva Pigmentada


Alguns Casos de acidentes com Colaboradores que
não utilizavam as luvas.
USO CORRETO DE EPI: CREME PROTETOR
O creme protetor da pele é um EPI de uso obrigatório. Seu uso constante
evita a ocorrência de dermatites ocupacionais.

1 - Antes do início da atividade, 2 – Seque bem as mãos antes de


lava bem as mãos. aplicar o creme protetor.

3 – Pegue cerca de 1 grama do 4 – Espalhe bem na mãos, entre os


creme protetor (ponta do dedo do dedos, cutículas e unhas. Se
indicador). necessário aplique mais 1 grama
para proteger os antebraços.

5 – Aplique o creme protetor em


todas as partes expostas aos 6 – O suor não remove o creme
agentes químicos. protetor da pele.
Fique Atento !!!
Lembre-se o EPI protege, minimizando os danos de um
acidente, ele NUNCA irá evitar um acidente.
O único modo de evitar um acidente é se prevenindo.
Previna-se sempre, analise seu serviço antes de iniciá-lo.
Em caso de dúvida procure o Técnico de Segurança, ele
estará sempre pronto para ajudar-lhe.

Tenha atenção ao trabalho e siga as orientações de


segurança.
TRABALHO EM ALTURA
NR – 20

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM


INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
20.12.2 O tipo de capacitação exigida está condicionada à atividade
desempenhada pelo trabalhador, à classe da instalação e ao fato do
trabalhador adentrar ou não na área e manter ou não contato direto com o
processo ou processamento. Estes critérios encontram-se resumidos na Tabela
1 do Anexo I.

20.12.4 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e não


adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis
devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos
para situações de emergências.
Conteúdo programático
a) Curso de Iniciação sobre Inflamáveis e Combustíveis Carga horária: 3 horas
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis.

b) Curso Básico
I) Conteúdo programático teórico:
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis;
II) Conteúdo programático prático:
1. Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com
inflamáveis.
20.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a
gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:


a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação
de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção, inspeção e desativação da instalação;
b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos
combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção, inspeção e desativação da instalação.

20.2.2 Esta NR não se aplica:


c) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de
exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme
definido na Norma Regulamentadora 37; e
d) às edificações residenciais unifamiliares.
20.3 Definições
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60ºC
(sessenta graus Celsius).
20.3.1.1 Líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus
Celsius), quando armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou
superiores ao seu ponto de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.

20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus Celsius) e
a uma pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal).

20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60ºC (sessenta
graus Celsius) e ≤ 93ºC (noventa e três graus Celsius).
INFLAMÁVEL
TRABALHO EM ALTURA
NR – 35
Histórico
• Umas das principais causas de acidentes de trabalho graves e
fatais;
• Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de
atividades e em diversos tipos de tarefas. Por isso da
necessidade da criação de uma norma ampla, da qual foi
elaborada pensando nos aspectos da gestão do trabalho em
altura;
• A antecipação do risco por ter infinidades de diferentes
trabalhos em altura, com dinâmicas diferenciadas;
• Em 2010, foi reivindicado ao Mtb a criação dessa norma.
Que norma cita a obrigação do curso de trabalho em
Altura?

“NR 35”
Norma Regulamentadora da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978.

Normas complementares:

• NR 06 – Equipamento de proteção Individual;


• NR 18 – Condições e meio ambiente do trabalho da industria da construção;
• ABNT NBR 14626,14629,15834,15835,15836,15837- Equipamento de Proteção Individual
contra queda de altura;
• ABNT NBR 11370,Equipamento de proteção individual– Especificação e métodos de ensaio
• ABNT NBR 14827, 15049, Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria
– Determinação de resistência à tração e ao cisalhamento, Chumbadores de adesão
química instalados em elementos de concreto ou de alvenaria estrutural;
• Acesso por corda – Qualificação e certificação de pessoas.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
REQUISITOS:
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas


técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as
normas internacionais aplicáveis.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
35.2. Responsabilidades
CABE AO EMPREGADOR:
a) garantir a implementação das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando
aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades
rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no
local do trabalho em altura,pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os


riscos e as medidas de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de


adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) para trabalho estabelecer uma sistemática de autorização dos
trabalhadores em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob
supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação
prevista nesta Norma.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CABE AOS TRABALHADORES:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas


nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatar inevidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura
aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e
prático, com carga horária mínima de oito horas.

•Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


•Análise de Risco e condições impeditivas;
•Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
•Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
•Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
•Acidentes típicos em trabalhos em altura;
•Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico
bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes
situações:
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em


altura aquele tenha sido considerado apto a executar essa
atividade;

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos


trabalhadores, garantindo que:

a) Os exames sejam partes do - PCMSO;

b) Seja realizado exame médico voltado às patologias que


poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando
também os fatores psicossociais.
CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS
É importante conhecer suas limitações.
Observar:
• Distúrbios de comportamento;
• Temperamento;
• Acrofobia (Medo excessivo e altura)
MEDO X PÂNICO?

•Medo:
“ Ele tem MEDO de altura”
O medo é responsável por dar
limites,deixar atento.

•Pânico:
É o sentimento de medo descontrolado
e extremamente perigoso.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL

No planejamento do trabalho devem ser adotadas


medidas, de acordo com a hierarquia:
a) Medidas para evitar;
b) Medidas que eliminem;
c) Medidas que minimizem.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob


supervisão, cuja forma será definida pela análise de
risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
TRABALHO EM ALTURA
MEDIDAS PREVENTIVAS
No planejamento do trabalho devem ser adotadas medidas
preventivas, de acordo com a seguinte hierarquia:

a) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que


existir meio alternativo de execução;
b) Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores,
na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c) Medidas que minimizem as consequências da queda,
quando o risco de queda não puder ser eliminado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

EPI CONCEITO LEGAL:

É todo dispositivo ou produto, de uso individual ,


utilizado pelo colaborador , destinado a segurança
e a saúde no trabalho.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
LEGISLAÇÃO (NR-06) EMPREGADOR

ADQUIRIR
EXIGIR O USO
FORNECER
ORIENTAR
TREINAR
SUBSTITUIR
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO

UTILIZAR
RESPONSABILIZAR-SE
COMUNICAR ALGUMA ALTERAÇÃO DO EPI
NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não


ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia


de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT,
ouvida a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários,
recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e
Sistemas de Ancoragem
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem devem ser
especificados e selecionados considerando-se a sua
eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o
respectivo fator de segurança, em caso de eventual
queda.

35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados,


além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os
riscos adicionais.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL

INSPEÇÃO DE EPI’S

35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser


efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem, destinados à proteção de queda de altura,
recusando-se os que apresentem defeitos ou
deformações.

35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada


inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Cinto de segurança tipo pára-quedista


Protege o trabalhador contra riscos de queda.
Atenção:

• É obrigatório seu uso a partir de 2 (dois) metros de altura;


• Procure fixá-lo em lugares independentes do andaime;
• Inspecione-o diariamente, conserve-o isento de óleos,
graxas e evite o contato com materiais cortantes ou
pontiagudos;
• Não prendê-lo em cantoneiras, tubos ou ponta de andaimes
• Guarde-o no armário somente seco.
Cinto de Segurança
NR 18.23.3 O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser
utilizado em atividades a mais de 2,00 m de altura do piso, nas
quais haja risco de queda do trabalhador.
O colaborador para realizar trabalhos em altura deverá ser
liberado pelo Médico do Trabalho através de ASO considerando
apto para trabalho em altura (exames complementares) e ser
treinado para o Trabalho em Altura – NR 35.
O cinto de segurança deverá ter o talabarte em Y com
absorvedor, assim em nenhum momento deverá deixar de estar
bem preso para que não ocorra o risco de queda.
O trabalhador poderá exercer o DIREITO DE RECUSA, quando
constatar riscos grave e eminente, mas devendo comunicar
imediatamente o fato ao superior hierárquico, que tomará as
medidas cabíveis.

CAPACETE DE SEGURANÇA COM JUGULAR


INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Para utilizar equipamentos de proteção, é preciso que eles estejam
sempre em condições adequadas. Assim, a inspeção é fator essencial do
processo e todos os EPI e EPC devem ser verificados antes do início de
qualquer atividade.

Verifique se alguns equipamentos de proteção (EPI e EPC) apresentam:


• Deformação;
• Trinca;
• Oxidação acentuada;
• Rachaduras;
• Cortes;
• Enfraquecimento das molas;
• Costuras rompidas.
No caso do cinturão de segurança, por exemplo, é
preciso verificar se existem:
MODO DE USAR CINTO DE SEGURANÇA
PARAQUEDISTA
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL

35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:

a) na aquisição;

b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e


sistemas de ancoragem forem recusados.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CINTO DE SEGURANÇA E TALABARTE

35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo


paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em
sistema de ancoragem.

35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser


estabelecido pela Análise de Risco.

35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao


sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda.
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem
estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e
assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as
chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia


nas seguintes situações:
a) fator de queda for maior que 1;
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
FATOR DE QUEDA
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
Ponto de Ancoragem

Comprimento do Talabarte

Desaceleração do
absorvedor de energia

Altura entre a argola dorsal e o pé do usuário

Fator de Segurança

OBS: O fator de queda ideal deverá ser inferior a 1.


FATOR DE QUEDA ????????
NR-35 - REGULAMENTAÇÃO LEGAL
Cálculo do Fator de Queda

Fator de Queda = Altura da queda


Comprimento do Talabarte

Fator de Queda = 0.45 = 0,3 - Seguro


1,30

Fator de Queda = 1,30 = 1 - Atenção


1,30

Fator de Queda = 2,60 = 2 - Cuidado


1,30
MATERIAIS PARA
TRABALHO EM ALTURA
FABRICAÇÃO
Corda de 12 mm,

•Cordas com alma e capa (dinâmicas e estáticas);

•Alma:responsável por 80 a 85% de sua carga de ruptura;

•Capa: Suporta 15 a 20% alem de proteger a corda contra abrasão;


FABRICAÇÃO
Estáticas: Elasticidade inferior a 5%, absorve pouco choque em caso de
queda;Maior resistência a abrasão, são cordas para trabalho em
altura,salvamento e rappel.

Dinâmicas: Elasticidade superior a 5%, são cabos que alongam quando


sob tensão. Utilizado em atividades de escalada. Não são cabos
adequados para atividades de salvamento

Proteção da corda contra arestas cortantes,


cantos vivos e extremidades abrasivas.

Cuidados:
Geralmente a corda de uso profissional recomenda-se trocar a cada ano;
Uso esporádicos: dois em dois anos.
Uso eventuais: quatro em quatro anos não recomendado mais que cinco anos.
MANUTENÇÃO
•Não deixar a corda em contato com areia ou terra;
•Não deixar sob o sol por intervalos prolongados;
•Permanecer a corda sob tensão desnecessária;
•Evitar trabalhar com a corda molhada;
•Evitar aquecimento da capa com descidas rápidas, pois pode
cristalizar as fibras da capa e diminuir sua resistência;

•Não permitir o contato com produtos químicos;


•Se tiver suja lavar com detergente neutro e seca-la sob a
sombra sem tensão;

•Evitar a abrasão da corda com cantos vivos.


MATERIAL
INDIVIDUAL PARA
TRABALHO EM
ALTURA
EPI
SISTEMA DE ANCORAGEM

APLICAÇÕES
Posicionamento do trabalhador, permitindo que este
tenha as mãos livres durante a execução do serviço. O
regulador permite aproximação ou afastamento do
ponto de trabalho
Sistema de segurança - Trava queda

APLICAÇÕES
Deslocamentos verticais e backup, corda de segurança 12mm
de diâmetro, conforme Nr18.
Estáticas: Elasticidade inferior a 5%, absorve pouco choque em caso de
queda;
Tipos de Dispositivos de Ancoragem

Trava queda retrátil de Trava queda para Linha


fita 3,7 m de Vida Vertical

Talabarte em Y com
absorvedor de
impacto, com dois
ganchos de abertura
de 55 mm e um de 18
mm ou mais.
Corda de 12 mm especifica para trabalho em
altura.

Chapeleta de ancoragem para criar pontos de ancoragem em


locais que não tenham.

Mosquetão oval com dupla de trava rosca de segurança e


com resistência mínima de 23KN.
ANDAIMES
ANDAIMES
Os andaimes são constituídos por painéis, que são as laterais, as
quais dão forma ao andaime. Deve-se observar a altura em relação a
base do andaime em relação a base, conforme NR –18 , “AS TORRES
DE ANDAIMES NÃO DEVEM EXCEDER, EM ALTURA, QUATRO VEZES A
MENOR DIMENSÃO DA BASE DE APOIO, QUANDO NÃO ESTAIDAS”

Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas de modo a


evitar deslocamentos acidentais.

Os andaimes devem dispor de sistema de guarda corpo e roda pé,


inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção da face
de trabalho.
ANDAIMES
O trabalho de montagem de andaimes possui características
peculiares, pois em geral, os pontos de ancoragem são o
próprio andaime, o que requer uma especial atenção a cada
movimento, pois o trabalhador só deverá se conectar a pontos
que já estejam corretamente posicionados e travados.

Anterior a montagem devemos nos informar sobre a


característica do andaime, e a forma correta para a montagem
do mesmo. A área deverá ser isolada a fim de evitarmos a
queda de materiais e o içamento das peças deverá ser feito com
auxílio de equipamentos especiais para este fim. A utilização
dos EPI necessários são imprescindíveis conforme demonstrado
na figura abaixo.
ANDAIMES
Os suportes e as ancoragens de andaimes devem ser rígidos, seguros e
capazes de resistir às cargas máximas a que venham a ser submetidos,
sem recalques ou deslocamentos. Objetos instáveis, como tambores,
caixas, tijolos ou pequenos blocos de concreto, não podem ser usados
para suportes de andaimes.

Pranchas de andaimes devem ser colocadas lado a lado sem deixar


vãos ou intervalos e de modo a oferecer uma superfície de trabalho
horizontal nivelada, ainda deve ser devidamente travada.

Toda vez que for preciso deslocar um andaime móvel, faz-se necessário
a sua desmontagem, a fim de evitar tombamento. Durante sua
utilização os mesmos deverão ser fixados.
ANDAIMES
RECOMENDAÇÕES EXTRAS CONFORME NR - 18
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com
trabalhadores sobre os mesmos;
Os montantes do andaime devem ter seus encaixes travados
com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar;

As peças de contraventamento devem ser fixadas nos


montantes por meio de parafusos, braçadeiras ou por
encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados,
de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez
necessárias ao andaime.
SALVAMENTO E RESGATE
Devido a responsabilidade no resgate de uma vítima, em
caso de emergências de salvamento e resgate para trabalho
em altura a empresa optou por acionar socorro externo
onde em caso de acidente que exija resgate em altura deverá
ser acionado imediatamente o CORPO DE BOMBEIROS,
através do número de telefone 193, e informar o acidente,
descrevendo que será necessário resgate em altura.

Até a chegada do Corpo de Bombeiros, os trabalhadores


poderão realizar medidas de salvamento que estejam sob
seu alcance e conhecimento.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA

Sinalização: placas de advertência, correntes,


fita zebrada, cones, telas de proteção, tapumes
de isolamento, entre outros.
Murais e Sinalização
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

É importante cuidar dos EPCs. Eles são a defesa


mais eficiente contra acidentes.
Não destrua, nem permita que outros o façam.
Vamos cuidar e preservar as proteções
coletivas. Isso é ser consciente e responsável.
PRÁTICA
Mensagem...
“Tenha Sempre noção da
IMPORTÂNCIA de se
trabalhar dentro das
Normas de Segurança...
Mais Vale uma Vida
Segura,
Do que mil Seguro de
VIDA”!
MUITO OBRIGADO!

FAÇA SUA PARTE!


FAÇA SEGURANÇA!

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