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Os diáconos recordem que a Igreja é por sua natureza missionária (AG 2a), seja
porque teve origem na missão do Filho e na missão do Espírito Santo segundo o
plano do Pai, seja ainda porque recebeu do Senhor ressuscitado o mandato explícito
de pregar o Evangelho a toda a criatura e de batizar aqueles que creem (cf. Mc 16,
15-6; Mt 28, 19). Os diáconos são ministros desta Igreja e, por isso, embora
incardinados numa Igreja particular, eles não podem subtrair-se ao empenho
missionário da Igreja universal e devem, portanto, permanecer sempre abertos
também à missio ad gentes, no modo e na medida consentida pelas suas obrigações
ministeriais, familiares – se casados – e profissionais.
Os diáconos casados podem prestar um DIRETÓRIO
bom serviçoDO
ao MINISTÉRIO
propor a boa Enova acerca
DA VIDA do
DOS
amor conjugal, as virtudes que o tutelam e no exercício de uma
DIÁCONOS paternidade cristã
PERMANENTES, 27; 33e
humanamente responsável. Congregação para o clero (1998)
SANTA SÉ
Famílias diaconais missionárias: diáconos, esposas e filhos nos documentos da Igreja
Também o sacramento do Matrimônio, que santifica o amor dos cônjuges e o constitui sinal eficaz do
amor com o qual Cristo se dá à Igreja (cf. Ef 5, 25) é um dom de Deus e deve alimentar a vida
espiritual do diácono casado. (...) No matrimônio, o amor faz-se doação interpessoal, fidelidade mútua,
fonte de vida nova, apoio nos momentos de alegria e de dor; numa palavra, o amor torna-se serviço.
Vivido na fé, este serviço familiar é, para os fiéis, exemplo do amor em Cristo e o diácono casado deve-o
usar também como estímulo da sua diaconia na Igreja.
A esposa do diácono, que deu o seu consentimento à opção do marido (...) viva a sua missão com alegria
e discrição e aprecie tudo o que se refere à Igreja, dum modo especial as tarefas confiadas ao marido.
(...) A família do diácono casado (...) é chamada a tomar parte viva e responsável na missão da Igreja nas
circunstâncias do mundo atual. O Diácono e sua esposa (...) fortalecem a vida familiar não só da
comunidade eclesial mas também de toda a sociedade. Mostram também como os deveres da família, do
trabalho e do ministério se podem harmonizar no serviço da missão da Igreja. Os diáconos, as suas
mulheres e os filhos podem ser um grande encorajamento para todos os que estão empenhados em
promover a vida familiar”
DIRETÓRIO DO MINISTÉRIO E DA VIDA DOS
DIÁCONOS PERMANENTES, 61
Congregação para o clero (1998)
CONFERÊNCIAS GERAIS DO
EPISCOPADO
LATINOAMERICANO
Famílias diaconais missionárias: diáconos, esposas e filhos nos documentos da Igreja
Queremos reconhecer nossos diáconos mais pelo que são do que pelo que fazem.
Queremos ajudar aos diáconos casados para que sejam fiéis a sua dupla
sacramentalidade: a do matrimônio e a da ordem e para que suas esposas e filhos
vivam e participem com eles na diaconia. A experiência de trabalho e seu papel de
pais e esposos, constituem-nos colaboradores muito qualificados para abordar
diversas realidades urgentes em nossas Igrejas particulares.
Propomo-nos criar os espaços necessários para que os diáconos colaborem na
vocação dos serviços na Igreja, detectando e promovendo lideres, estimulando a
corresponsabilidade de todos para uma cultura da reconciliação e solidariedade. Há
situações e lugares, principalmente nas zonas rurais distantes, e nas grandes áreas
urbanas densamente povoadas, onde só através do diácono um ministro ordenado se
faz presente. SANTO DOMINGO (1992), 77.
CONFERÊNCIAS GERAIS DO
EPISCOPADO
LATINOAMERICANO
Famílias diaconais missionárias: diáconos, esposas e filhos nos documentos da Igreja
A grande maioria dos Diáconos Permanentes são casados (91%), sendo poucos os
celibatários (8,2%) e menos ainda os viúvos (0,8%). Dos casados e viúvos, a grande maioria
tem filhos (91%).
Em geral, as reações das esposas e filhos dos diáconos são positivas em relação ao ministério
dos maridos e pais. (...) o mais comum é uma reação de alegria e maior encorajamento na
vida eclesial. As esposas acompanham os maridos nas reuniões diocesanas e conhecem as
outras esposas, fazendo com que exista um bom espírito entre elas.
(...) “A esposa é partícipe através do matrimônio das graças sacramentais do diaconato e, por
isso, fez surgir maior entusiasmo e participação das esposas e filhos” (Constatação do
encontro Nacional de Diáconos, 1983).
Quanto aos filhos, geralmente há boa aceitação do diaconato dos pais. Os filhos menores não
interferem e mostram naturalidade na convivência com as atividades ministeriais do pai.
DIACONATO NO BRASIL: TEOLOGIA E
ORIENTAÇÕES PASTORAIS
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS
DO BRASIL
Famílias diaconais missionárias: diáconos, esposas e filhos nos documentos da Igreja
(...) A família do diácono deverá descobrir, em conjunto, o dom de Deus a ela confiado através da graça
sacramental do diaconato. O diácono, a esposa e os filhos não somente se enriquecerão pelo exercício
da díaconia, cada um a seu modo, mas deverão contribuir rara que o serviço de Jesus Cristo, em favor de
todos os homens, seja vivamente testemunhado e eficazmente exercido, na situação atual da Igreja e da
sociedade.
A esposa deve participar efetivamente da vocação diaconal o marido, e não apenas tolerar. Sob certo
aspecto, é uma opção comum. E preciso, portanto, entrar em acordo e caminhar juntos. Evidentemente,
existem momentos de perplexidade e de inquietação para ambos, particularmente para a esposa, que não
percebe, com clareza, até onde pode e deve acompanhar o marido. Nesses momentos, é fundamental que
permaneçam em comunhão, mesmo que as circunstâncias pastorais os separarem momentaneamente.
Esse compromisso com o diaconato, também os filhos devem tê-lo presente. Não podem permanecer
indiferentes ante a nova realidade familiar. Na verdade, nem todos se sentirão igualmente
comprometidos com a vocação do pai, mas deverão compreender que o diaconato significa uma nova
postura cristã da família perante a qual não podem demonstrar insensibilidade.
DIACONATO NO BRASIL: TEOLOGIA E
ORIENTAÇÕES PASTORAIS
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS
BISPOS DO BRASIL
Famílias diaconais missionárias: diáconos, esposas e filhos nos documentos da Igreja
As experiências das famílias dos diáconos ao longo desses anos evidenciam o quanto é benéfico
cuidar do apoio de todos os membros da família ao ministério diaconal. Elas se identificam como
famílias que tornam realidade a nova evangelização.
É imprescindível que o diácono e a esposa criem clima familiar de liberdade para os filhos, sem lhes
impor exigências e obrigações adicionais, para evitar eventual rejeição do ministério e até o
afastamento da comunidade eclesial.
Abertos ao Espírito, os diáconos caminhem para uma sempre maior harmonia entre o ministério
diaconal e a vida conjugal e familiar, de modo pleno e alegre. Neste sentido, é louvável que,
sempre no respeito pelas normas litúrgicas e canônicas, a esposa e os filhos do diácono se façam
presentes durante o exercício do seu ministério, de tal modo que a comunidade possa perceber,
mesmo visivelmente, o significado do sacramento do Matrimônio e da Ordem.
A família do diácono, Igreja doméstica, constitui o primeiro campo da sua ação ministerial.
DIRETRIZES PARA O DIACONADO PERMANENTE DA IGREJA NO BRASIL:
Queremos ajudar os diáconos casados para que sejam fiéis à sua FORMAÇÃO,
dupla sacramentalidade: a do
VIDA E MINISTÉRIO
Matrimônio e a da Ordem, e para que suas esposas e filhos vivam e participem com eles na