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Estudando o Novo Testamento

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Ajudemos a vida mental
“E seguia­o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de
Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” (Mateus, 4:25)
A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de
encontrá­lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.
Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e
revelação. Inútil a interferência de quantos se interpõem entre
ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a
esperança se intensificam. Não nos esqueçamos, pois, de
que abençoada será sempre toda colaboração que
pudermos prestar ao povo, em nossa condição de
aprendizes. Ninguém precisa ser estadista ou administrador
para ajudá­lo a engrandecer­se.

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Boa vontade e cooperação representam as duas
colunas mestras no edifício da fraternidade humana. E
contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na
extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia
da mente terrestre com a Mente Divina.
Descerra­se à nossa frente precioso programa nesse
particular.
Alfabetização.
Leitura edificante.
Palestra educativa.
Exemplo contagiante na prática da bondade simples.
Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.
Exercício da meditação.
Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores
íntimos e pessoais.

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Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar
de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na
atividade em que se encontra.
Orientar o pensamento, esclarecê­lo e sublimá­lo é
garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos
horizontes para nós mesmos.
Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco
encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida
Eterna.

Emmanuel/ Chico Xavier


Fonte Viva, cap. 144.

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Estudando O Novo Testamento
A multidão se aglomera em torno de Jesus
Marcos, 3:7-12 (Mt, 4:24-25, 12:15-21; Lc, 6:17-19)
MÔNICA FILGUEIRA * UMEN * QUARTA-FEIRA * 03/11/2021.

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Estudando O Novo Testamento
A multidão se aglomera em torno de Jesus
Marcos, 3:7-12 (Mt, 4:24-25, 12:15-21; Lc, 6:17-19)
3:7. E Jesus, com os seus discípulos, retirou-se para o mar;
e seguia-o uma numerosa multidão da Galileia, da Judeia,
3:8. de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, ao
redor de Tiro e Sidom; uma numerosa multidão, ouvindo
quantas {coisas} fazia veio até ele.
3:9. E disse aos seus discípulos que mantivesse {m} um
barquinho para ele, por causa da turba, para que não o
comprimissem.
3:10. Pois curou muitos, de modo a cair {em} sobre ele, para
que o tocassem quantos tinham flagelos.
3:11. E os espíritos impuros, assim que o contemplavam,
precipitavam-se sobre ele e gritavam, dizendo: Tu és o Filho
de Deus.
3:12. E advertiu-os muito, para que não tornassem público.
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Analisando as passagens evangélicas
3:7. E Jesus, com os seus discípulos, retirou-se para o mar;
A partir do momento em que Jesus começa a atualizar a
Lei Antiga, sobretudo em relação às interpretações
literais e manifestações de culto externo, os religiosos se
sentiram muito incomodados, até porque havia entre eles e
o poder invasor dominante (romanos), um relacionamento
pecaminoso caracterizado pela bajulação e obtenção de
favores e posições de poder.
Evangelho Redivivo, vol. 2.

Sabendo que os fariseus, unidos aos herondianos,


resolveram persegui-Lo para depois eliminá-Lo, pois o Seu
comportamento os desprestigiava, Jesus resolve retirar-se,
afastando-se daquele lugar.

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Assim:
As ruas estreitas de Cafarnaum não ofereciam segurança:
muito melhor era pregar nos campos abertos, nas praias do
lago, onde poderia falar abertamente, sem ser obrigado a
discutir seus atos com os fariseus. De agora em diante, vemos
que Jesus se afasta cada vez mais das sinagogas.
Carlos Torres Pastorino, Sabedoria do Evangelho, vol. II.

E quanto mais o clero oficial o persegue, mais o povo o


procura, e a maior satisfação de Jesus é, sem dúvida, descer
aos pequeninos, abandonando os grandes e sábios que Lhe
recusam ouvir os ensinamentos, cheios que estão de sua
própria vaidade de "sabedores" de suas Escrituras e de
"seguros" em suas tradições seculares e milenares.
Carlos Torres Pastorino, Sabedoria do Evangelho, vol. II.

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"Quem provou o vinho velho, não quer saber do novo".
Todos os reformadores sempre tiveram que apoiar-se no
povo menor, e sempre sofreram a perseguição das
"autoridades" que jamais desejam perder seu prestígio de
mando e sua "cotação" de senhores da situação e de
"donos de Deus". Ainda hoje é assim.
Carlos Torres Pastorino, Sabedoria do Evangelho, vol. II.

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3:7. (...) e seguia-o uma numerosa multidão (...)

Por que Jesus sempre tinha uma multidão que O seguia?

Jesus em sua passagem pela Terra, foi a demonstração


viva do magnetismo pessoal em sua expressão divina. A
razão primária de seu magnetismo fundamentava-se no
amor que dedicava aos seus semelhantes e, também, nos
ensinamentos profundos que ministrava, através da sua
vivência,de conselhos salutares e recomendações valiosas,
com vistas a impulsionar a criatura para Deus.
Mónica Barili
oconsolador.com.br

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A partir da formação do colégio apostolar, Jesus inicia a
sua missão de transmitir o seu Evangelho ao povo, às
autoridades e aos sacerdotes. Estabelecia no planeta, a
partir daquele momento, uma revolução que, infelizmente,
ainda se prolonga por séculos: a revolução do Amor. O
Cristo demonstrou que só o Amor, em todas as suas
formas de expressão pode modificar o ser humano
para melhor. Mas Ele não só ensinava, exemplificava e
estendia as mãos misericordiosas a todos os sofredores.
Curava as doenças do corpo e da alma de todos os
necessitados que se colocavam sob o raio da sua bondade
e misericórdia.
Evangelho Redivivo, vol. 2.

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Magnetismo pessoal

“E toda a multidão procurava tocar­lhe, porque saía dele uma virtude


que os curava a todos.” (Lucas, 6:19)

Na atualidade, observamos toda uma plêiade de


espiritualistas eminentes, espalhando conceitos relativos ao
magnetismo pessoal, com tamanha estranheza, qual se
estivéssemos perante verdadeira novidade do século XIX.
Tal serviço de investigação e divulgação dos poderes
ocultos do homem representa valioso concurso na obra
educativa do presente e do futuro, no entanto, é preciso
lembrar que a edificação não é nova.

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Jesus, em sua passagem pelo Planeta, foi a sublimação
individualizada do magnetismo pessoal, em sua
expressão substancialmente divina.
As criaturas disputavam­lhe o encanto da presença, as
multidões seguiam­lhe os passos, tocadas de
singular admiração.
Quase toda gente buscava tocar­lhe a vestidura. D’Ele
emanavam irradiações de amor que neutralizavam
moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre,
espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos
lhe gozavam a companhia.
Emmanuel/Chico Xavier
Pão Nosso, cap. 110

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Região da Galileia, Judeia, Idumeia, Jerusalém e Decápole

3:7. (...) e seguia-o


uma numerosa
multidão da Galiléia,
da Judeia
3:8. de Jerusalém, da
Iduméia, do outro lado
do Jordão, ao redor
de Tiro e Sídom; uma
numerosa multidão,
ouvindo quantas
{coisas} fazia veio até
ele.

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Sua fama se espalha com rapidez pela Síria (de fácil
comunicação com a Palestina) e de lá também chegam
doentes físicos e espirituais, e a todos Jesus cura. Com a
má vontade dos fariseus, contrasta o entusiasmo do povo
que o procura e acompanha de diversas partes. A Decápole
era uma confederação de dez cidades (segundo Plínio eram:
Damasco, Filadélfia (Aman), Rafana, Citópolis (Beisan),
Gadara, Hipos, Dion, Pela, Gelasa (Gerasa) e Canata).
Todas, exceto Citópolis, ficavam além do Jordão. Segundo
Marcos, vinha gente de Jerusalém e da Judeia, da Idumeia
(território que ia de Jerusalém até Betsur, chegando além do
Hebron, e que era a terra dos Herodes). O além Jordão,
segundo Josefo era a Pereia, território entre o Jabok e o
Arnon, indo de Maquérus, a este do Mar Morto, até Pela. Mas
também chegava gente do nordeste, da regão de Tiro e de
Sidon.
Carlos Torres Pastorino,Sabedoria do Evangelho, vol. II.
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Como se evidencia nesses versículos, Jesus passava a
sua aparente vida humana a praticar incessantemente a
caridade, assim com os humildes e desgraçados, como com
os grandes e poderosos, pregando por toda parte o
arrependimento, multiplicando ao seu derredor as curas do
corpo e da alma. E os que o ouviam, pasmados com a
autoridade com que Ele falava, inquiriam: Mas, que doutrina
é esta, que faz que os Espíritos imundos lhe obedeçam?
Nos Evangelhos, portanto, encontramos a prova de que
Jesus curava tanto as moléstias do corpo quanto as da
alma, isto é, tanto restituía a saúde aos que sofriam de
doenças corporais, como libertava os que se achavam
presas de Espíritos obsessores, ou, conforme então se
dizia, possessos do demônio.
Antônio Luiz Sayão, Elucidações Evangélicas.

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3:9. E disse aos seus discípulos que mantivesse {m} um
barquinho para ele, por causa da turba, para que não o
comprimissem.

A barca da Igreja
Padre João Carlos Ribeiro
Jesus está à beira do mar, com os seus discípulos. Gente
de todo canto vem atrás dele. Doentes querem tocá-lo, de
todo jeito. E se jogam sobre ele. Espíritos impuros caem aos
seus pés, dizendo que ele é o filho de Deus. Jesus os manda
calar a boca. Que confusão! Foi aí que Jesus pediu aos
discípulos que arrumassem uma barca. O evangelista Marcos
só conta até aí. Terminou na barca. Em Mateus, está que
Jesus, na barca, ficou ensinando ao povo.

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A maior parte da atuação de Jesus foi na Galileia, que é
o norte do país. Lá, há um grande lago de água doce, mas
grande mesmo, que o povo chama de ‘Mar da Galileia’.
Muitas vilas e pequenas cidades estão às margens desse
grande lago. Cafarnaum, onde Jesus morava (quando não
estava em suas andanças) ficava às margens deste Mar da
Galileia. Muita gente vivia desse lago: pescadores,
agricultores, comerciantes. Pescava-se, em grupo, com
grandes redes. As barcas serviam para a pesca e para o
transporte entre as vilas. Sabe-se hoje que essas barcas
podiam chegar a oito metros de comprimento, com uns dois
metros de largura. E que para pescar, cada barca levava 6 a
8 homens. Então, esse local onde eles estão é um local de
trabalho, não é uma praia de veraneio como se poderia
pensar.

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Deixe-me acrescentar mais um elemento para
compreendermos melhor esse texto. Para o povo da Bíblia,
o mar é como o mundo, no qual a gente se aventura,
podendo encontrar ventos contrários, ondas fortes, forças
de oposição. E como a atividade de Jesus se concentra
muito na Galileia, fica aquela imagem de que a
evangelização (o trabalho de Jesus) é como o trabalho dos
pescadores no mar. Veja que os primeiros discípulos são
pescadores.

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Nessa iniciativa de Jesus, de pedir uma barca para falar
ao povo, afastando-se um pouco da multidão, bem que
poderia estar uma representação dos passos que ele deu
em sua atividade missionária. É como se ele estivesse
organizando a sua comunidade no mar, que é o mundo.
Pela pregação do evangelho (ele sentado na barca), aquele
povo maravilhado pelas curas, milagres e exorcismos é
chamado a passar para a condição de igreja (representada
pela barca). A barca é de Pedro, conforme o evangelista
Mateus. E a barca de Pedro foi sempre uma representação
da comunidade-igreja nascida de Jesus e liderada pelo
apóstolo Simão Pedro.
Padre João Carlos Ribeiro, A barca da Igreja.

*Igreja, do latim ecclesia, é um templo cristão, é o local da pregação dos


ensinamentos de Cristo, obedecendo os princípios da ética cristã.
*Igreja é o conjunto de fiéis unidos pela mesma fé e que celebram as
mesmas doutrinas religiosas.
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3:10. Pois curou muitos, de modo a cair {em} sobre ele, para
que o tocassem quantos tinham flagelos.

Superioridade da natureza de Jesus


Allan Kardec, A Gênese

Sem nada prejulgar sobre a natureza do Cristo, cujo


exame não entra no quadro desta obra, e não o
considerando, por hipótese, senão como um Espírito
superior, não podemos deixar de reconhecê-lo como um dos
Espíritos de ordem mais elevada e, por suas virtudes,
colocado muitíssimo acima da Humanidade terrestre.

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A superioridade de Jesus com relação aos homens não
resultava das qualidades particulares do seu corpo, mas das
do seu Espírito, que dominava a matéria de modo absoluto,
e da do seu perispírito, haurido da parte mais
quintessenciada dos fluidos terrestres.

O mesmo havia de dar-se nele com relação a todos os


fenômenos que dependem dos fluidos perispiríticos ou
psíquicos.
A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa força
magnética, secundada pelo desejo incessante de fazer o
bem.
Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á
considerá-lo poderoso médium curador?
Não, visto que o médium é um intermediário, um
instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados.

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Ora, o Cristo não precisava de assistência, pois que era
Ele quem assistia os outros.
Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal,
como, em certos casos, o podem fazer os encarnados, na
medida de suas forças.
Que Espírito, aliás, ousaria insuflar-lhe seus próprios
pensamentos e encarregá-lo de os transmitir?
Se porventura ele recebia algum influxo estranho, esse
só de Deus lhe poderia vir.
Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium
de Deus.
Allan Kardec, A Gênese
Superioridade da natureza de Jesus.

Como exemplo dessa superioridade temos o caso da


mulher hemorríssa.

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Numerosas curas operadas por Jesus
Allan Kardec, A Gênese

De todos os fatos que dão testemunho do poder de


Jesus, os mais numerosos são, incontestavelmente, as
curas.
Ele queria provar, dessa forma, que o verdadeiro poder é
o daquele que faz o bem; que o seu objetivo era ser útil e
não satisfazer à curiosidade dos indiferentes, por meio de
coisas extraordinárias.
Aliviando os sofrimentos, prendia a si as criaturas pelo
coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros do que
se apenas os maravilhasse com espetáculos para os olhos.
Daquele modo, fazia-se amado, ao passo que se
houvesse se limitado a produzir surpreendentes fatos
materiais, como o exigiam os fariseus, a maioria das
pessoas não teria visto nele senão um feiticeiro ou um hábil
prestidigitador, que os desocupados buscariam para se
distrair. 01/28 23
Assim, quando João Batista manda perguntar-lhe, por seus
discípulos, se ele era o Cristo, a sua resposta não foi: “Eu o
sou”, como qualquer impostor teria respondido.
Não lhes fala de prodígios, nem de coisas maravilhosas;
responde-lhes simplesmente: “Ide dizer a João: os cegos
veem, os doentes são curados, os surdos ouvem, o
Evangelho é anunciado aos pobres”.
É como se houvesse dito: “Reconhecei-me pelas minhas
obras; julgai a árvore pelo seu fruto”, porque era esse o
verdadeiro caráter da sua missão divina.
Allan Kardec, A Gênese, cap. XV
Numerosas curas operadas por Jesus.

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3:11. E os espíritos impuros, assim que o contemplavam,
precipitavam-se sobre ele e gritavam, dizendo: Tu és o Filho
de Deus.
3:12. E advertiu-os muito, para que não tornassem público.
Multidão de sofrimentos
Amélia Rodrigues/Divaldo Franco, Luz do Mundo, cap. 11(adaptado).
Sempre estava Jesus cercado pela multidão.
Como a dor tem sido característica da vida humana, Jesus
estava sempre cercado pela multidão.
Cercado pela multidão Ele abria os braços e descerrava os
lábios, socorrendo e falando...
A multidão buscava-O sempre ansiosa...
Amava-O a multidão; ao menos necessitava d’Ele
avidamente e O seguia.

01/28 25
Começava o ministério entre expectativas e ansiedades.
Quantas vezes Israel tivera outros profetas!
Procediam de todos os rincões e se caracterizavam não
raro, pela severidade e aspereza dos conceitos que,
semelhantes a látego (chicote) em brasa punitiva,
azorragavam (feriam) com doestos (abusos) e ameaçavam
com longas e penosas correções...
Há pouco escutara-se a Voz do Batista e a sua figura
austera derramava o verbo abrasador, conclamando ao
arrependimento e ao aproveitamento da hora, antes que se
fizesse tarde.
Ele, porém, Aquele suave Rabi, era a mansuetude e a
abnegação.
Quando o semblante se Lhe fazia grave, a meiguice e a
dor exteriorizavam todo o Seu amor e ao mesmo tempo
refletia as Suas esperanças, penetrando no porvir, em cujo
curso incessante dos tempos o homem encontraria a paz...
01/28 26
A notícia da cura da sogra de Simão, cuja febre
repreendida pelos Seus lábios se evadira, atraia a multidão
dos necessitados.
Carreados por ventos brandos, aromas sutis
balsamizavam a tarde em festa de luz.
A praia amiga, referta de esperanças, suspirando nos
corações ansiosos dos homens, ali representava todos os
tempos: o ontem e o amanhã da dor perseguindo a paz...
Ele aproximou-se e começou a curar.
Luz Divina em sombra densa, Sua aura reativava as
forças fracas, recompondo os desgastes e desalinhos dos
infelizes.

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O espetáculo da alegria espontânea explodindo, comovia,
e a reconstrução da saúde ante o olhar esgazeado de
surpresa dos comensais do sofrimento, a rearticulação das
faculdades psíquicas dos antes atormentados, os espíritos
imundos expulsos pelo Seu magnetismo fascinavam, e, num
crescendo, avolumavam-se as emoções à Sua volta... (
Lucas 5:40-41).
As vozes estremunhadas dos obsessores desligados das
vítimas, gritavam:
— "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, sereno e pulcro,
respondia:
— "Eu vos proíbo de falar. Afastai-vos daqui... "
Amélia Rodrigues/Divaldo Franco
Livro Luz do mundo, cap. 11 – Multidão de Sofrimentos .

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