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A Linguagem Utilizada na Oração Afeta

sua Eficácia ou Aceitabilidade Diante de


Deus?
1. Princípios Fundamentais da Oração
1. A oração deve ser sincera, espontânea e surgir de um coração
regenerado.
 Na teologia reformada, enfatiza-se que Deus conhece os corações e
mentes (1 Samuel 16:7), e portanto, a oração deve ser uma expressão
verdadeira do eu interior, não uma performance para os outros ou até
mesmo para Deus. (Salmo 145:1).
 Jesus ensinou que quando oramos, não devemos usar de vãs
repetições (Mateus 6:7). Em vez disso, a oração deve fluir
naturalmente do coração do adorardor.
1. Princípios Fundamentais da Oração
2. A oração deve ser fruto de um coração regelado.
 Um coração regenerado é um coração transformado
pelo Espírito Santo, capaz de se voltar
verdadeiramente para Deus em oração. Efésios 2:4-5.
 A partir dessa vivificação, a oração se torna uma
expressão natural da nova vida em Cristo.
1. Princípios Fundamentais da Oração
3. A oração é uma obra da graça de Deus.
 A teologia ensina que mesmo as nossas orações são
fruto da obra do Espírito em nós, conforme Romanos
8:26,
 A capacidade de orar sinceramente, de forma
espontânea e com um coração regenerado é também
uma obra da graça de Deu
1. Princípios Fundamentais da Oração
Calvino insiste na sinceridade e espontaneidade na oração.
Para ele, a verdadeira oração flui do coração e não é apenas
uma repetição de palavras ou fórmulas (Institutas da Religião
Cristã, III.20.17).
Este princípio é baseado no ensino bíblico de que Deus
deseja uma relação autêntica com Seus seguidores (João
4:24),
2. Variedade de Formas de Oração
1. Louvor e Ação de Graças
 O louvor é uma resposta à grandeza de Deus e aos seus atos,
enquanto a ação de graças é uma reação às bênçãos recebidas.
Calvino apontou o livro de Salmos como uma escola de oração,
onde o louvor ocupa um lugar central (Comentário sobre os
Salmos).
 O Salmo 150 é um exemplo explícito, convocando tudo que respira
a louvar ao Senhor. A ação de graças é exemplificada em passagens
como Colossenses 3:16-17, que encoraja a gratidão em tudo o que
se faz.
2. Variedade de Formas de Oração
2, Petição e Confissão
 A petição reflete a dependência do crente em Deus para
suprir suas necessidades, enquanto a confissão é o
reconhecimento da natureza pecaminosa e a necessidade de
perdão. Lutero, em suas "Conversas à Mesa" (Tischreden),
sugere que “a oração de petição é um exercício de fé e
confiança na providência de Deus”. A confissão é vista como
um ato de humildade e arrependimento, como em Sl 32.5; Sl
51.1-4.
2. Variedade de Formas de Oração
2. Petição e Confissão
 A petição reflete a dependência do crente em Deus para suprir
suas necessidades, enquanto a confissão é o reconhecimento
da natureza pecaminosa e a necessidade de perdão. Lutero, em
suas "Conversas à Mesa" (Tischreden), sugere que “a oração
de petição é um exercício de fé e confiança na providência de
Deus”. A confissão é vista como um ato de humildade e
arrependimento, como em Sl 32.5; Sl 51.1-4.
2. Variedade de Formas de Oração
3. Intercessão
 A oração intercessória é um ato de amor e compaixão pelo
próximo e é fortemente enfatizada no Novo Testamento.
Tiago 5:16 exorta os crentes a confessar seus pecados uns
aos outros e orar uns pelos outros.
 O próprio Cristo é descrito como intercessor em Hebreus
7:25, demonstrando a importância dessa prática.
2. Variedade de Formas de Oração
3. O Clamor
 O clamor, como forma de oração, encaixa-se no espectro das
práticas devocionais da tradição reformada, particularmente sob a
categoria de petição, mas com uma intensidade e urgência
características. O clamor é muitas vezes expresso em situações de
grande angústia ou necessidade, onde o coração do crente busca a
intervenção imediata de Deus.
 Os Salmos, em particular, estão cheios de clamores ao Senhor. Um
exemplo marcante é o Salmo 22:5 e Salmo 34:17.
2. Variedade de Formas de Oração
3. O Clamor
 Em situações de extremo desespero, o clamor torna-se a linguagem
natural da alma que confia que Deus ouve e responde. Salmos como
o 142:1 expressam esse tipo de comunhã.
2. Variedade de Formas de Oração
3. O Clamor e Providência de Deus
 Na compreensão reformada, o clamor é também um reconhecimento
da providência de Deus. Mesmo em meio ao clamor, há um
entendimento de que Deus é soberano e que seus caminhos são
insondáveis (Romanos 11:33). O clamor não é uma tentativa de
mudar a vontade de Deus, mas uma busca humilde por seu agir
providencial. Como expresso em Lamentações 3:57,
 Tim Keller, em seu livro "Prayer: Experiencing Awe and Intimacy
with God", argumenta que:

“a oração é tanto um encontro pessoal quanto comunitário com Deus e


que a prática de orar com e pelos outros é essencial para a vida da
igreja”.
3. Oração e Vida Cotidiana na Perspectiva Reformada

1. Comunhão Contínua com Deus:


 Tim Keller, em sua obra "Prayer: Experiencing Awe and Intimacy
with God", argumenta que “a oração é a forma pela qual
experimentamos a realidade da presença de Deus e que, através dela,
somos transformados”.
 A vida de oração, portanto, é essencial para o crescimento espiritual
e a maturidade cristã. O Salmo 16:8 reflete essa ideia de comunhão
contínua.
3. Oração e Vida Cotidiana na Perspectiva Reformada

2. Oração como Resposta à Palavra de Deus


 A tradição reformada também ensina que a oração deve ser
uma resposta à Palavra de Deus. Colossenses 3:16 encoraja
os crentes a deixarem a palavra de Cristo habitar neles
ricamente, o que naturalmente leva a uma resposta de
oração e adoração.

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