Você está na página 1de 10

Enfermidades da

alma e doenças do
corpo
De modo geral, quando encarnados no mundo físico, apenas
enxergamos os aleijados do corpo, os que perderam o
equilíbrio corporal. Não possuímos suficiente visão para
identificar os doentes do espírito, os coxos do pensamento,
os aniquilados de coração. esmagadora maioria de pessoas
se constituem de almas paralíticas, no que se refere à
virtude, raros homens conhecem a desarmonia de saúde
espiritual que lhes diz respeito, conscientes de suas
necessidades incontestes.

(Emmanuel, em Caminho, Verdade e Vida)


Não são os que gozam
saúde que precisam de
médico”.

(Mateus, 9.12)
SIm, somos Espíritos enfermos com ficha
especificada nos gabinetes de tratamento,
instalados nas Esferas Superiores, dos quais
instrutores e benfeitores da Vida Maior nos
acompanham e analisam ações e reações,
mas é preciso considerar que o facultativo,
mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo,
não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo
de todo, se o doente persiste em fugir do
remédio.

(Emmanuel em Livro da esperança, Ante o


Divino Médico)
As doenças fazem parte das provas e das
vicissitudes da vida terrena; são inerentes à
grosseria da nossa natureza material e à
inferioridade do mundo que habitamos. As paixões
e os excessos de toda ordem semeiam em nós
germes malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos
mais adiantados, física ou moralmente, o
organismo humano, mais depurado e menos
material, não está sujeito às mesmas enfermidades
e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo
das paixões. Temos, assim, de nos resignar às
consequências do meio onde nos coloca a nossa
inferioridade, até que mereçamos passar a outro.
Isso, no entanto, não é de molde a impedir que,
esperando tal se dê, façamos o que de nós depende
para melhorar as nossas condições atuais; se,
porém, mau grado aos nossos esforços, não o
conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar Allan Kardec em O Evangelho Segundo Espiritismo, capítulo
com resignação os nossos passageiros males. 28, item 77, ensina que:
Se Deus não houvesse querido que os
sofrimentos corporais se dissipassem
ou abrandassem em certos casos, não
houvera posto ao nosso alcance
meios de cura. A esse respeito, a sua
solicitude, em conformidade com o
instinto de conservação, indica que é
dever nosso procurar esses meios e
aplicá-los. A par da medicação
ordinária, elaborada pela Ciência, o
magnetismo nos dá a conhecer o
poder da ação fluídica e o
Espiritismo nos revela outra força
poderosa na mediunidade curadora e
a influência da prece.
Allan Kardec em O Evangelho Segundo Espiritismo, capítulo
28, item 77, ensina que:
A conduta moral e mental dos homens, quando cultivas as emoções da
irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, das dissipações, impregna o
organismo, o sistema nervoso, com vibrações deletérias que bloqueiam
áreas por onde se espraia a energia saudável, abrindo campo para a
instalação das enfermidades, graças à proliferação dos agentes viróticos
degenerativos que ali se instalam.
Quase sempre as terapias tradicionais removem os sintomas sem
alcançarem as causas profundas das enfermidades.
A cura sempre provém da força da própria vida, quando canaliza
corretamente.
As tensões físicas, mentais e emocionais são, igualmente, responsáveis pelas
doenças – sofrimento que gera sofrimento.

Joanna de Ângelis no livro Plenitude.


O homem, desde as suas origens sociais, aprende a ter medo,
a conservar mágoas, a desequilibrar-se por acontecimentos
de somenos importância, desarticulando o seu sistema
energético. Passa de um aborrecimento para outro, cultivando
vírus emocionais que facultam a instalação dos outros,
degenerativos, responsáveis pelo agravamento das suas
doenças.
Os condicionamentos, as ideias pessimistas, as crenças
absurdas, as ações vexatórias são responsáveis pelas tensões
que levam à desarmonia.
Evitando essas cargas, o sistema energético-imunológico
liberará de doenças o indivíduo, e a sua vida mudará,
passando a melhorar o seu estado de saúde.
As causas profundas das doenças, portanto, estão no
indivíduo mesmo, que se deve auto-examinar, autoconhecer-se
a fim de liberar-se desse tipo de sofrimento.

Joanna de Ângelis no livro Plenitude.


Convictos de que o Espírito escolhe as provações que
experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral
de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a
criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente,
para si mesma, grande parte das doenças que se lhe
incorporam às preocupações.

Emmanuel em Religião dos Espíritos, Doenças Escolhidas.


A doença é um convite do corpo,
manifestando um apelo para que
nos equilibremos perante nossa
consciência. Somente no
processo de reeducação da alma
é que se pode superar as dores e
se resguardar das agressões.
Sabemos que a prática do bem é
simples dever e também o único
antídoto eficiente contra o
império do mal em nós mesmos.

Você também pode gostar