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 Evelina Serpa (26 anos) - estância mineira a pedido médico ante a cirurgia que a esperava.

 No segundo ano de casada, veio a gravidez, carinhosamente esperada; com a gravidez,

apareceu a doença. Revelaram-se os rins incapazes de qualquer sobrecarga e o coração

figurara-se motor ameaçando falhar. Ginecologistas opinaram pelo aborto terapêutico

2 PROVAS

No mundo de Chico Xavier - 1975. Cap.7

[...] pode dizer-nos o que pensa Emmanuel quanto ao problema de doenças e obsessões?

EM. — “Muitas vezes, adverte-nos que doenças e obsessões são testes que nos põem à

prova a capacidade de resistência moral, ensinando-nos a valorizar a saúde do corpo e o

equilíbrio da alma.”

Leis de amor — Emmanuel — F. C. Xavier / Waldo Vieira 1963

2. — O erro de uma encarnação passada pode influir na encarnação presente, predispondo o

corpo físico às doenças? De que modo?

A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo

espiritual. Havendo o Espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiência

evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à

instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.

4. — Qual a relação existente entre doenças e Justiça?

No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com

todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.

Renovando atitudes cap 49 Velhas recordações, velhas doenças


a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são

diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do

passado. Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que

tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a

harmonia na alma.

 Com o aborto - a viagem da vida se lhe transformara em vereda de lágrimas. Caio, o esposo,

virou um amigo cortês, sem maior interesse afetivo. DOENÇA, ABORTO E CASAMENTO

PRATICAMENTE DISSOLVIDO

Aborto Terapêutico - Thaís Stephanie | AMEMG | – interrupção da gestação por indicação

médica é no caso de risco iminente à vida da mãe. frustração na gestação. A mãe passa por

um luto. Há um planejamento de amor profundo por trás de uma história como essa. Aprender

a amar num nível mais profundo a partir da presença da dor, da gestação frustrada, da morte,

do luto e da renúncia. Neste caso específico ocorreu de maneira providencial para o espírito

reencarnante recompor elementos da sua estrutura evolutiva, do seu perispírito, ou seja,

mecanismos no seu corpo espiritual. A mãe por amor, caridade, misericórdia e renúncia

empresta seu ventre para essa recomposição. E também desperta processos profundos nessa

mãe na sua caminhada diante dos seus desafios, e no caso da história narrada no livro, no pai

também. É um momento de vivenciar e superar essa prova. Convite a orar e resignação.

O Livro dos Espíritos;

359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela,

haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se


o que já existe.”

360. Será racional ter-se para com um feto as mesmas atenções que se costuma

dispensar ao corpo de uma criança que viveu algum tempo?

“Em tudo vede o cumprimento da vontade de Deus. Não trateis, pois,

desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da

Criação, uma vez que, se se não completaram, é que assim o quis o Criador? Tudo

ocorre segundo os seus desígnios e a ninguém é lícito julgar desses desígnios.”

Livro Gestação encontro entre almas (Cristiane assis)

Fala da Thaís Stephanie “Se o espirito veio para isso, era exatamente disso que ele

precisava neste momento. E isso era o suficiente. Trazer para a gestante essa

possibilidade dela olhar para o amor, lá dentro do seu ventre, mesmo que ela não vá

continuar ao ladinho desse filho que muitas vezes tanto sonhou, tanto amou. O

bebezinho veio, e faz parte dessa família, ainda que agora ele não esteja mais ali
presente. ... era exatamente disso que ele precisava neste momento. E isso era o

suficiente para todos os presentes”.

 O retiro (ISOLAMENTO) e o desencanto em casa talvez fossem os fatores desencadeantes

das crises terríveis de opressão que experimentava, periodicamente, na área cardíaca: sofria

náuseas, dores cruciantes de cabeça com sensação de frio geral, que se faziam acompanhar

por impressões de queimadura nas extremidades e aumento sensível da pressão arterial.

 Esse processo tinha um viés psicossomático – após recuperar caia na mesma condição

crisíaca com os contratempos com o esposo que se repetiam.

 Por mais de dois anos, vagueara de consultório a consultório, sondando especialistas.

Finalmente, a sentença unânime. Tão-somente uma delicada operação cirúrgica viria

recuperá-la. Entrou em questionamentos existenciais: Valeria furtar-se aos perigos da

cirurgia, que sabia difícil, para continuar doente, ao lado de um homem que passara a

desconsiderá-la no tálamo doméstico? e não seria razoável aceitar o socorro que a

ciência médica lhe oferecia, a fim de recobrar a saúde e lutar por vida nova, caso o

marido a abandonasse de todo? Mentalizava os entes queridos, o esposo, a mãezinha e o

padrasto distantes... De súbito, lembrou o pai morto e o filhinho morto ao nascer.

 Era religiosa, católica praticante e mantinha, com respeito à vida além da morte, as ideias que

lhe eram infundidas pela fé que abraçava. “Onde estariam seu pai e seu filho?” – perguntava-

se. Se viesse a morrer... conseguiria, acaso, reencontrá-los? Onde? Não lhe era lícito pensar

nisso, já que a ideia da morte lhe visitava insistentemente a cabeça?

 Ernesto Fantini – morava também em São Paulo. enfrentará também uma cirurgia de caráter

difícil. Tenho um tumor na supra-renal. Pressinto seja coisa grave. Se propunha elevar a

conversa, no rumo de planos mais altos, e Evelina seguiu-lhe entremostrando igualmente o

propósito de alçar a conversação, sofrimento acima sedenta de refletir e filosofar.


A causa do sofrimento segundo o Espiritismo

Segundo o embasamento espiritual, expiação é uma espécie de condição que nos é imposta

quando ainda em espírito, para que possamos nos reeducar diante dos constantes erros e vícios

dispostos no intercurso da reencarnação. Já o termo prova, segundo André Luiz, assemelha-se

ao termo expiação pela “carga” de evolução moral associada, mas sem a necessidade de estar

vinculada aos acontecimentos das vivências passadas.

O câncer seria então o resultado de um comportamento desajustado, em vidas anteriores?

Nem sempre. A causa pode estar nesta existência. Um exemplo: as estatísticas demonstram

grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam. Há elementos cancerígenos nas

substâncias que compõem o cigarro. Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal. Será o

seu carma. Há uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante: "Hoje você me

acende. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!

A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, resgatou seus débitos, habilitando-

se a um futuro feliz na espiritualidade?

A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro. Este depende de nossas

ações, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades. Quando o nosso

comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo,

habilitados a um futuro glorioso.


Observação de Raul Teixeira:

A dor, a luta, o resgate, o acerto de contas também nos impõe aprendizados. Muitos entram no

caminho das expiações e não consegue expiar. Não é o fato de estarmos sofrendo que diz que já

resgatamos. O que diz se já resgatamos ou não é o modo como estamos sofrendo. Há criaturas

que sofrem revoltadas, biliosas, de mal com Deus, aborrecidas com a vida e quem passa pelo seu

caminho é alvo de seu fígado estragado. Lógico que esta pessoa não dará conta do processo

expiatório.

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