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Período de 68-72

• 60: YSL apresenta jaqueta de couro preta para


Dior, inspirado pelo filme “The wild ones”
(Marlon Brando, 1954). Promovia a classe
trabalhadora
• Leiam pg 224, 2o parágrafo “Mary Quant e
Courrèges dizem que elas não inventaram a
mini-saia. Ela nasceu nas ruas”.
• Roupas enfatizavam o sex appeal, antecipando
o homem como objeto de desejo, na imagem de
pin-up feminina.
• Paz e Amor
• Contra-cultura: não
estava na moda e tinha
voz ativa
• YSL transportava as
• Homossexuais idéias que estavam nas
• Anti-moda ruas para as suas
• Leiam pg 226 linha 1, 2 e coleções
3. • Londres e São Francisco:
flower power. Revolução
cultural
• Moda descobre coisas
que eram exclusivamente
da classe trabalhadora e
camponeses.
Movimento gay

NY - 1972

Londres - 1971
• Lenços indianos, cabelos
encaracolados, túnicas
com flores e abundância
de renda barata./ neon, • Peças de 2a mão/ roupas
hiperrealismo, glam rock feitas em casa/ mistura
e pele fake; de tradicional com
influência étnica;
• Geração de mochileiros
desenvolveu gosto por
viagens e por novas e
diferentes culturas.
• Androginia e moda
unissex.
• Retorno de um • Soul music dos EUA
passado recente: (James Brow, Diana
filmes alternativos; Ross (cabelo afro e
sapato plataforma)
Rolling Stones, David Bowie.

1976

1973
Gay branco com Elton John

1973
• FIORUCCI: 1967.
Uma das 1as marcas
práticas e comerciais
de anti-moda. Botas
coloridas de borracha
e sandálias plásticas.
• Sua loja era decorada
com tudo o que fazia
refrência a não
tradicionalidade da
moda. Roupas
baratas e
descartáveis aliados
com estratégias de
merchandising.
• Jean Bouquin:
francês com
tendência oriental,
psicodelismo,
bordado.

• Laura Ashley: da
Inglaterra.
Romantismo do
campo. Mulheres pré-
rafaelitas, chapéu
decorado com flores.
Moda Catmandu Moda floral
1970
• Aceleração da indústria
da moda: abundância de
invenções/ transformando
a rua;
• Jovens criadores;
• Favorecimento de
marcas estrangeiras.
• Ditaduras de direita e de
esquerda;
• Feminismo em seu auge.
Bttling Bella – feminista radical.
1970.
Movimentos raciais

Londrinos à favor de Enoch - 1972

Negros e asiáticos contra a


política de Enoch - 1971
Poderosos governantes

Arafat e Abdul Moneim Rifa:


Assinatura de paz entre Palestina e Jordânia
Jimmy Carter e Menachen, em evento
para discussão sobre a paz entre Israel
e Egito. 1979
Africa do Sul – morte de Biko, líder racial.

Idi Amin Dada – ditador ugandês.


1978
Fidel Castro e Salvador Allende - 1971
Richard Nixon em sua renúncia.
1974
Conflito entre católicos e
protestantes. 1970.

Margareth Tatcher - 1979


Ícones
No cinema

1975 1972
Jerry Hall – Ocho Rios.
1975
1976

1979 1970
Margaux Hemingway

1975 1976
Hoffman - 1975

Harrisson Ford - 1973


Stanley Kubrick - 1971 Jack Nicholson - 1975
Olivia Newton-John e John Travolta1978

Rock Horror Show - 1975


Woody Allen - 1970

François Truffaut - 1978


Na música pop

Jackson Five - 1072

Bob Marley - 1973


1976

1973

1970
Debbie Harry - 1977

Elvis Presley - 1977


Sex Pistols - 1976

Elvis Costello - 1977


Rod Stwart - 1979 Tina Turner1978
The Osmond - 1975
The French Conexion - 1974
Beverly Johnson – 1a modelo negra
Jane Hutton na capa de Vogue. 1974
Butiques

Sex Biba
França
• CHANEL
• Costureiros • SONIA RYKIEL
apostando no prêt-à- • KENZO
porter cada vez mais • KARL LARGEFELD
• COURREGÈS
• YSL.
• DIOR
André COURREGÈS

• Abre 28 butiques nos


EUA entre 70 e 76.

1970
Yves Saint Laurent
• Consumo fácil;
• Criatividade mais
livre;
• Colaboração das
fábricas Mendes e de
oficina dirigida por
Anne Marie Muñoz,
criando Saint Laurent
Rive Gauche.

1970
1979 1972
Pierre Cardin

1970
DIOR

• 2ª linha = Miss Dior


(por Philippe
Guibouré).
CHANEL
• Também lança
segunda linha (prêt-à-
porter) e continua a
lançar duas coleções
por ano.
SONIA RYKIEL

• Vai para Chanel e fica


até 1983, quando
entra Largefeld.
• Ela é famosa por sua
malha colante (74) e
pulôver com costuras
à mostra.

Verão - 1976
• Tem um tricô macio,
tons profundos de
negro, strass, boina
de crochê e echarpe
comprida com boa.

1972
1971-1974
KENZO

• Veio para Paris em


1965, apresentando
sua 1ª coleção em
1970.
• Jungle Jap (elo entre
Paris e Tóquio).

Kenzo e amigos.
• Alia oriente com
ocidente/ estampas
excêntricas/ formas
flexíveis/ acessórios
refinados.

1971
• Sua 1ª butique abre
em 1976, na Place
des Victoires.
KARL LARGEFELD

• Alemão, chega a
Paris em 1952. Foi
assistente de Pierre
Balmain por 3 anos e
de Patou, em 1958,
na alta-costura.
• De 64 à 84 trabalhou
na Chloé e em
seguida, foi para
Chanel.
Criadores industriais
• Didier Grumbach, • A marca do criador está
industrial do vestuário. ligada a todos aqueles
Em 1970, foi diretor do que representam a
grupo C. Mendes (prêt-à- vanguarda do prêt-à-
porter de SLRG)/ porter. Logo, a iniciativa
Givenchy Nouvelle de “Criadores e
Boutique/ Philippe Venet/ industriais”, era para
Valentino e Chanel). promover o grupo de
estilistas que continuam
até hoje. Pg 244.
• Percebe que jovens
• Funcionou como uma
estilistas devem ascender
tal como costureiros, isto injeção de otimismo e
é, assinar seus produtos investimento para o
e as criações exclusivas. futuro da moda tal como
Paris a concebe.
Primeiros associados do “Criadores
e costureiros”:
• EMMANUELLE KHAHN • A partir de 73:
• OSSIE CLARK (Londres/ • ISSEY MIYAKE
Jean Muir (Londres) – • CASTELBAJAC
fourreau de jérsei THIERRY MUGLER
(bainha, manga ou • PABLO E DELIA
camisa)
(Argentina). Com isso,
• FERNANDO SANCHEZ – lançam os desfiles-
homewear glamuroso espetáculos.
• ROLAND CHAKAL
• Castelbajac
• OSSIE CLARK
• “Entre 71 e 73, a moda dos criadores terá
de fato consumado seu divórcio da alta-
costura. E, por outro lado, também se
distanciado dos diversos salões do prêt-à-
porter tradicional.” Pg 246.
• No final dos anos setenta, os pólos
antagônicos de alta-costura e do prêt-à-
porter da criação vão operar no sentido de
reagrupar suas forças.” Pg246.
• Isso tudo é novidade na década de 1970 e
se consolida em 1980.
• Ver pg 248.
Inglaterra
• Vivienne Westwood
• Zandra Rhodes
Itália

• Desenvolve-se à • Indústria de malha:


custa do mercado tradição artesanal,
internacional durante concentra-se no pé
a década de 50. dos Alpes (centros
Graças às laníferos como
encomendas Florença, Prato e
americanas para Valdagno).
ajudar um país Lombardia: norte de
devastado pela Milão, é uma região
guerra. algodoeira.
• Década de 1970: • Alta moda:
primeiros salões • Roma:
especializados em – Valentino
prêt-à-porter feminino
e masculino, – Capucci
colocando a Itália em
segundo lugar, abaixo – Mila Schön. Em 1965,
de Paris. as irmãs Fendi
contratam Lagerfeld.
GIORGIO ARMANI
• 1974 – 1º traje
masculino.
• 1975 – 1º traje
feminino (urbana,
dinâmica, sem
excesso, trabalho).
• Empório Armani: 2ª
linha.
KRIZIA
(Mariuccia Mandelli)
• !954: malha. Possui
atualmente 25 linhas
de prêt-àporter.

1971
CERRUTI
• 1881

• 1976- 1ª coleção
feminina.

• Passa a ter franquias


em 1990 (prêt-à-
porter).

1980
GIANFRANCO FERRÉ
• Formado em arquitetura,
começa criando jóias para
Albini (aproximadamente em
67).
• Estilista freelancer em 1970,
desenhou jóias para Largefeld
e FIORUCCI.
• Em meados de 70, criava
sportwear e roupas externas.
• Abre sua própria casa em
1978, primeiro como prêt-à-
porter. 1972 desenha para
San Giorgio.
WALTER ALBINI
• Estudou ilustração de
moda e estilismo na
Itália, antes de se mudar
para a França, onde
trabalhou como ilustrador
para revistas italianas.
• Trabalha em 72 para
Krizia e cria sua grife em
1973.
• Produziu coleções prêt-à-
porter para Basile, antes
de abrir seu negócio em
65.
Coleção Guerriglia urbana
• Inspirado nas
glamurosas roupas
do cinema de 30 e
40, produziu suas
coleções.
• Trabalhava
principalmente com
seda e dava
tratamento requintado
aos tecidos luxuosos.
Morre em 1983.
1971
GUCCI
• 1906, Guccio Gucci
abriu uma selaria em
Florença. Sucedido
pelos filhos e netos,
as criações eram
baseadas em
acessórios de couro.
• 1922 é estabelecida
como marca de luxo.
• Em 1957, cria o
bolsa-saco, depois
com mocassins (com
detalhe de metal
dourado preso à
gáspea, com salto
ferradura, malas,
fulares, em tecido e
em couro.
LAURA BIAGIOTTI
• Nasceu em Roma
• Produz e exporta prêt-à-
porter de diversos
costureiros italianos.
• 1972: 1ª coleção em
linho, tafetá e cashmere –
refinamento caríssimo
dos materiais em formas
simples, clássicas e
confortáveis.

1976
MILA SCHÖN
• 1958: cria o seu prêt-à-porter.
Uma das primeiras a propor
uma alternativa para a alta-
costura romana. Simplicidade.
Possui a sua própria fábrica de
sedas.
• Produziu caftãs e túnicas para
a noite (cromáticas, com
bordados).
• Caftã: acredita ser originário
da mesopotâmia. Corte amplo
que vai até o tornozelo, aberto
na frente e dotado de mangas
compridas e largas.
• Podia ser amarrado com
uma faixa de seda ou
algodão.
• Dior apresenta na década
de 50 versões deste, sem
a faixa, usado sobre
vestidos que iam até o
chão. Durante década de
70, como vestidos de
casa. Podiam ter zíper
até os pés. Camisolas.
MISSONI
• Fundada por Rosita
(confecção de cama
da família) e Ottavio
(trainnings)em 1953,
região de Varese, é
uma marca de prêt-à-
porter.
• Produzem malhas de
lã, vendidas para
outros estilistas.
1968
• Malharia
característica.
Cardigans longos e
suéteres são as
peças mais famosas.

1971-1972
Valentino

1972

1976 – inspiração árabe


EUA
RALPH LAUREN
• Prêt-à-porter dos
EUA. Marca-
conceito.
• Duas linhas nos EUA:
1- estilo masculino-
feminino de corte
rigoroso 2- roupa
desestruturada,
lânguida,
hollywoodiana (30)
1982
Charles HALSTON
• Faz um prêt-à-porter
a preços acessíveis.
1972. Concilia roupa
sob medida, para
grandes ocasiões,
com a noção de
naturalidade, de
conforto, de
descontração.
1972
• Caftãs, djelabas (traje
comprido, de mangas longas,
com capuz, usado por homens
e mulheres no Norte da
África), “hippie chique”, tié-
and-dyed, vestidos chemisiers,
túnica usada por cima de
shorts ou pantalonas largas.

• Aparece no Clube 54, aberto


em 1977. Vendia chapéus e
depois tornou-se estilista da
Bergdof Goodman em 58.
Morre em 90.

1972
ELSA PERETI
• Joalheira que vai
desenhar para a
Tiffany na década de
70.
• Estilo sóbrio e
escultural, integra
materiais diferentes
como a madeira e
diamante, vidro polido
por águas do mar.
GEOFFREY BEENE
• Baby-doll com corte
sofisticado
• Lã, jérsei e flanela
para vestidos;
• Sem muitos
acessórios.

1974
BILL BLASS

• Atua desde 1962 mas


é em 70 que dá seu
nome.
• Um dos designers
mais populares dos
EUA, com costuras
bem acabadas e
corte sóbrio, para
mulheres famosas.
BETSEY JOHNSON
• Estréia na
Paraphernalia
(equivalente a
Carnaby Street nos
60).
• Usa vinil e tecidos
com lantejoulas,
fantasia e humor.
NORMA KAMALI
• Estudou ilustração de
moda no FIT.
• Abre uma butique
com o marido em 67,
ficando conhecida no
show business (teatro
e música).
• Maiô de lamê
dourado e roupas de
chamois com
estampa de leopardo.
1980
• Abre outra empresa
depois de se separar
(OMO – On my Own),
em 78.
• Casacos leves de
náilon de pára-
quedas atraíram
atenção internacional.
• No fim de 70 começa
a trabalhar com
moleton.
Oscar de la Renta

1972
AGNÈS B.
• Saída da anti-moda,
mantém-se distante
da sociedade de
consumo.
• Propõem uma
alternativa para o
sistema da moda:
suas butiques são
bazares (de tudo um
pouco).
• Os artigos principais
são fabricados na
França e sua loja é
na Rue du Jour, 3
(Halles).
Outros que nasciam...
• Yohjii Yamamoto
• Diane von
Fürstenberg
• Nascida na Bélgica
em 1946.
• Usava muito jérsei e
estampas
geométricas.
• Sua 1a loja foi em
1972, NY.
Moda masculina

• Música pop
• Cabelos longos a
partir de 65 (meios
intelectuais, artísticos,
estudantis) ou
encrespados (afro).
GILBERT FERNCH
• Alfaiate parisiense,
inventor da gola Mao;
• Linha ajustada ao
corpo;
• Tira o forro e a
gravata;
• Redingote ou túnicas-
casacos cintados;
• Macacões com zíper.
• Estilo andrógino;
• Lojas de roupas usadas;
• Retro anos 30.
• Cabelo abundante/
jaquetão de linho branco/
jeans boca de sino/
sapatos Weston/
acessórios: camisa
havaiana, meias com
cores da bandeira
americana, siglas
pacifistas.
• Cáqui (das roupas
militares
• Camisa Oxford/
mocassim americano;
• t-shirt sofisticada/ malha
em forma de colete/
casaco tweed de ombros
acolchoados/ pulôver em
decote em V/ fular com
desenhos de cashmere
(beatnik).
Básicos
(266)

• Roupas informais e
confortáveis que servem
de “suporte” de guarda-
roupa (vida urbana
acelerada):
• Jaqueta Perfecto
• T-shirt
• Lacoste
• Converse All Star
• Coturno Dr Martens
• Jeans Levi’s
Tribos
Hippies
• Da palavra hip, em
inglês, que significa • Para muitos, eles eram
“zombar” mas tb, simplesmente
“melancólico”. Surge na sonhadores,
Califórnia em 1966, com irresponsáveis;
intenções pacifistas. • Mistura de beats, folkies,
• Questionavam, além da surfers e psicodélicos +
guerra do Vietnã, a ética baby-boomers.
no trabalho, a • Beats contribuíram para o
competição. dado do desapego do
consumo do mainstream,
black jazz;
• Folkies com a visão de vida • Lojas: coisas feitas a mão de
simples, pré-industrial e rural – material natural, afegão ou de
crença em ativismo como um origem étnica
comprometimento;
• Surfers respeito a natureza;
• Psicodélicos trouxeram
expansão da mente e que as
tecnologias modernas (luz dos
shows, som de sintetizadores),
tecidos novos e cores e muito
LSD para relaxar do mundo
real..
Punks
• Oposição a geração • Em 1976, o
baby-boom, com um movimento punk
modo agressivo, ainda não era
poucos acordes na legitimado mas se via
música, casacos adolescentes juntos
pretos de couro, falando sobre essa
adereços de metal, vida entediante.
badges pervertidos,
artifícios
extravagantes, com o
lema “No future”.
• Não eram todos de • Desde 1971, ali
classe trabalhadora, estava uma pequena
muitos de classe loja chamada “Let it
média, mas todos rock”, cujos donos
contra aquela antiga eram Vivienne
contracultura. Westwood e Malcom
• Aos sábados, iam McLaren.
para o lado “errado” • No início vendiam
da King’s Road para os Teddy Boys e
chamado “World’s para os Rockers.
End”.
• Em 1974, mudaram o • Em 1975, se tornou
nome para “Tôo fast “SEX”, com seu nome
to to live, too Young em rosa fluorescente,
to die”, vendendo em letras de plástico.
objetos de fetiche que • Além de ser um
eram vendidos afronte á sociedade
apenas por catálogos. do bom gosto, ia
contra a estética “de
volta para a natureza”
e tudo aquilo de “paz
e amor” dos hippies.
• Tais adolescentes • McLaren decidiu
adotaram essa montar uma banda
imagem para servir de modelo
imediatamente e seu para as roupas da
ponto de encontro era loja. A banda foi
a loja SEX.. chamada de “Sex
Pistols” extrapolando
as expectativas de
McLaren
• Polhemus diz que • Nos EUA, um
mesmo se não movimento muito
houvesse a iniciativa próximo acontecia:
deles, o movimento principalmente em
aconteceria de NY, no clube “CBGB”
qualquer forma. com os nomes Patti
Smith (Blonde), New
York Dolls, Lou Reed
e Iggy Pop.
• A situação econômica na • “Rock Horror Show”
década de 1970, ficava entre a arte e a
especialmente na pornografia.
Inglaterra, era delicada, • Punk cresceu nessa
devido ao crescimento do circunstância, odiando
índice de desemprego e toda aquela ideologia
a estagnação. hippy de otimismo e
• Músicas totalmente sonho.
diferentes eram sucesso
na época: ABBA eetc.
• Nightclub Louise’s, em
Londres, e antes, era um
clube de lésbicas. Louise
era uma francesa
elegante dona do bar,
junto com sua amiga
Francis Bacon.
• Em 1976, o clube já
estava tomado por punks.
Estilo homogêneo com
alguns adereços
fetichistas, de PVC,
borracha já apareciam.
• No Louise’s, havia uma • Sem barba, sem cabelo
pluralidade de comprido, sem roupas
personagens: surrealistas étnicas, sem sandálias, e
convictos, freiras sujas, muito menos uma
prostitutas do século XXI, camiseta com frases
marcianos loucos. “felizes”.
• A única regra era: você • Em pouco tempo, a mídia
podia entrar lá de conseguiu transformar
qualquer maneira exceto isso num estereótipo.
vestido de hippy.
• Jaquetas de colégios
e gravatas soltas/
roupas transparentes,
lingeries e roupas de
exército/ cabelo tribal,
maquiagem/
coturnos, camisetas
rasgadas, coleiras,
alfinetes/ frases
pintadas nas
camisetas.
• Em 1977, já se via
pessoas se vestindo
similarmente em todo
lugar da Inglaterra.
Em Uma década, se
espalhou para Japão,
Europa Ocidental etc.
• Eclético, inspirador na • É o que fazemos
questão de estilos hoje: somente vítimas
(misturando os da moda se vestem
anteriores), adotando com roupas de
qualquer coisa, sem apenas um estilista;
lógica alguma. atualmente fazemos
como os punks:
vestindo e adaptado
peças de vários
estilistas, em
diferentes estilos.
Funks
• Filme: Shaft e Superfly.
• O termo, no século XIX Colorido, talvez tenham
significava mal cheiroso. inspirado o glam.
• No século XX foi • Mas aqui, a ostentação
associado pelos negro ao vem como sucesso
odor do sexo. pessoal.
• Depois, nos 50, 60 e 70,
ficou associado a cultura
negra sócio-econômico
desprivilegiado.
• Possibilidades sexuais no
modo de vestir.
Glam

• Fazem o unissex virar


realidade.
• Vêm do psicodelismo, do
funk e do Cosmic look na
Inglaterra.
• Originam dos Swinging
London de
experimentação livre para
simplesmente expressar
identidade pessoal.
• Essa experimentação
tomou um caráter de
experimentação de • Jovens imitavam Ziggy
gênero, desafiando o Stardust: cabelos
termo “masculinidade” na coloridos, roupas
nossa cultura. cósmicas, sapatos
plataforma – pareciam
• Androginia. Cabelos
não manter nenhum laço
tingidos, maquiagem
com o conceito de gênero
vibrante.
de até então.
• Os punks, góticos e New
Romantics vêm daí.
Rastafaris
• Era uma crença
• Esse movimento bíblica de quando o
começou na Jamaica negro Zion acabaria
na década de 1930 com a dominação
depois que Sellassie branca. Buscavam
foi coroado rei da inspiração nas
Etópia (Rãs Tafari antigas civilizações
Makonnen). africanas,
principalmente
Etiópia.
• Adotaram um modo • Muitos vestiam cintos,
de vida que falava chapéus, “Tams”(de
sobre tolerância pela tric^), lenços,
paz, dignidade camisetas com as
pessoal e cores sagradas da
redescobrimento de bandeira da Etiópia
relações naturais que (vermelho, dourado e
o mundo moderno verde).
esqueceu.
• Vestes de fibras • Deixando de lado sua
naturais, dreadlock roupa de duas cores/
(que não precisa de roupas de exército
produtos) Bob Marley. em simpatia ao
movimento rasta de
• Este estilo foi Cuba pela libertação
de Angola.
absorvido pelos
Rude-boys.
• Mulheres: saias com • Em 1980, muitos
estampas africanas, jovens londrinos
sandálias, dreadlock brancos adotaram
de variados esse estilo (ex: Boy
penteados.”. George) mas muitos
só por estilo de “eu
sou amigável
Headbangers
• Várias vertentes:
1- da Psicodelia –
• Contra-cultura vem
Hendrix e The Doors;
de gueto e classe
trabalhadora.Depois
muda para jovens de 2- Flower power – Led
universidade e rock. Zeppelin. HEAVY
Um ícone: METAL. Mistura:
Steppenwolf na frase psicodelia, hippy,
“heavy metal rockers. A “falsa
thunder”. guitarra”.
Skaters

• Surfista de calçada. Eram • Na década de 1980, se


outsiders, montando suas populariza o estilo
pistas de tijolo e qualquer através de marcas como
material que a fizesse. Pevert, Jive, Fuct,
• Roupas extra-grande, Insane, Poizone.
cores fortes, camisetas • Logo, eles mudam
com escritos. sempre para se
Surfers+punks (urbano). diferenciar dos modistas.
Skinheads

• Vêm dos Mods que


queriam se diferenciar e
intensificaram sua
imagem.
• Retorno ao bem-vestido/
Música – rejeição de tudo
que era pop, neo
jamaicano etc. V
• inham de classe
trabalhadora, e
separação de classe
• É relevante. Achavam que a o streetstyle
e a juventude estava sendo dominada
pelos jovens de classe média.
• Por isso resolveram adotar uma imagem
agressiva que ligasse a identidade da
classe trabalhadora: botas pesadas
(coturnos), jaquetas que proclamavam
orgulhosamente coisas manuais,
camisetas sem colarinho, com nomes de
ligas.
• Conflito e agressão física
X Paz e amor. O cabelo
podia ser longo no • Aí é que raspam a
começo de 70 – primeiro cabeça. Alguns se
se chamavam tornam extremamente de
“suedehead” e depois, direita e racistas mas, de
uma vertente, com o acordo com o autor, a
cabelo um pouco mais mídia é que caracterizou-
comprido, “Smooth”. os como sinônimo de
• Quando os punks racistas.
surgem, uns se voltam
para estes e outros para
o Teddy.
• “Os verdadeiros Skinheads não são
racistas. Sem a cultura jamaicana a
cultura skinhead não existiria. Foi a cultura
deles misturada com a britânica de classe
trabalhadora que fez dos skinheads o que
são hoje”.
Roddy Moreno - fundador dos Skinheads
britânicos.

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