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NY - 1972
Londres - 1971
• Lenços indianos, cabelos
encaracolados, túnicas
com flores e abundância
de renda barata./ neon, • Peças de 2a mão/ roupas
hiperrealismo, glam rock feitas em casa/ mistura
e pele fake; de tradicional com
influência étnica;
• Geração de mochileiros
desenvolveu gosto por
viagens e por novas e
diferentes culturas.
• Androginia e moda
unissex.
• Retorno de um • Soul music dos EUA
passado recente: (James Brow, Diana
filmes alternativos; Ross (cabelo afro e
sapato plataforma)
Rolling Stones, David Bowie.
1976
1973
Gay branco com Elton John
1973
• FIORUCCI: 1967.
Uma das 1as marcas
práticas e comerciais
de anti-moda. Botas
coloridas de borracha
e sandálias plásticas.
• Sua loja era decorada
com tudo o que fazia
refrência a não
tradicionalidade da
moda. Roupas
baratas e
descartáveis aliados
com estratégias de
merchandising.
• Jean Bouquin:
francês com
tendência oriental,
psicodelismo,
bordado.
• Laura Ashley: da
Inglaterra.
Romantismo do
campo. Mulheres pré-
rafaelitas, chapéu
decorado com flores.
Moda Catmandu Moda floral
1970
• Aceleração da indústria
da moda: abundância de
invenções/ transformando
a rua;
• Jovens criadores;
• Favorecimento de
marcas estrangeiras.
• Ditaduras de direita e de
esquerda;
• Feminismo em seu auge.
Bttling Bella – feminista radical.
1970.
Movimentos raciais
1975 1972
Jerry Hall – Ocho Rios.
1975
1976
1979 1970
Margaux Hemingway
1975 1976
Hoffman - 1975
1973
1970
Debbie Harry - 1977
Sex Biba
França
• CHANEL
• Costureiros • SONIA RYKIEL
apostando no prêt-à- • KENZO
porter cada vez mais • KARL LARGEFELD
• COURREGÈS
• YSL.
• DIOR
André COURREGÈS
1970
Yves Saint Laurent
• Consumo fácil;
• Criatividade mais
livre;
• Colaboração das
fábricas Mendes e de
oficina dirigida por
Anne Marie Muñoz,
criando Saint Laurent
Rive Gauche.
1970
1979 1972
Pierre Cardin
1970
DIOR
Verão - 1976
• Tem um tricô macio,
tons profundos de
negro, strass, boina
de crochê e echarpe
comprida com boa.
1972
1971-1974
KENZO
Kenzo e amigos.
• Alia oriente com
ocidente/ estampas
excêntricas/ formas
flexíveis/ acessórios
refinados.
1971
• Sua 1ª butique abre
em 1976, na Place
des Victoires.
KARL LARGEFELD
• Alemão, chega a
Paris em 1952. Foi
assistente de Pierre
Balmain por 3 anos e
de Patou, em 1958,
na alta-costura.
• De 64 à 84 trabalhou
na Chloé e em
seguida, foi para
Chanel.
Criadores industriais
• Didier Grumbach, • A marca do criador está
industrial do vestuário. ligada a todos aqueles
Em 1970, foi diretor do que representam a
grupo C. Mendes (prêt-à- vanguarda do prêt-à-
porter de SLRG)/ porter. Logo, a iniciativa
Givenchy Nouvelle de “Criadores e
Boutique/ Philippe Venet/ industriais”, era para
Valentino e Chanel). promover o grupo de
estilistas que continuam
até hoje. Pg 244.
• Percebe que jovens
• Funcionou como uma
estilistas devem ascender
tal como costureiros, isto injeção de otimismo e
é, assinar seus produtos investimento para o
e as criações exclusivas. futuro da moda tal como
Paris a concebe.
Primeiros associados do “Criadores
e costureiros”:
• EMMANUELLE KHAHN • A partir de 73:
• OSSIE CLARK (Londres/ • ISSEY MIYAKE
Jean Muir (Londres) – • CASTELBAJAC
fourreau de jérsei THIERRY MUGLER
(bainha, manga ou • PABLO E DELIA
camisa)
(Argentina). Com isso,
• FERNANDO SANCHEZ – lançam os desfiles-
homewear glamuroso espetáculos.
• ROLAND CHAKAL
• Castelbajac
• OSSIE CLARK
• “Entre 71 e 73, a moda dos criadores terá
de fato consumado seu divórcio da alta-
costura. E, por outro lado, também se
distanciado dos diversos salões do prêt-à-
porter tradicional.” Pg 246.
• No final dos anos setenta, os pólos
antagônicos de alta-costura e do prêt-à-
porter da criação vão operar no sentido de
reagrupar suas forças.” Pg246.
• Isso tudo é novidade na década de 1970 e
se consolida em 1980.
• Ver pg 248.
Inglaterra
• Vivienne Westwood
• Zandra Rhodes
Itália
1971
CERRUTI
• 1881
• 1976- 1ª coleção
feminina.
1980
GIANFRANCO FERRÉ
• Formado em arquitetura,
começa criando jóias para
Albini (aproximadamente em
67).
• Estilista freelancer em 1970,
desenhou jóias para Largefeld
e FIORUCCI.
• Em meados de 70, criava
sportwear e roupas externas.
• Abre sua própria casa em
1978, primeiro como prêt-à-
porter. 1972 desenha para
San Giorgio.
WALTER ALBINI
• Estudou ilustração de
moda e estilismo na
Itália, antes de se mudar
para a França, onde
trabalhou como ilustrador
para revistas italianas.
• Trabalha em 72 para
Krizia e cria sua grife em
1973.
• Produziu coleções prêt-à-
porter para Basile, antes
de abrir seu negócio em
65.
Coleção Guerriglia urbana
• Inspirado nas
glamurosas roupas
do cinema de 30 e
40, produziu suas
coleções.
• Trabalhava
principalmente com
seda e dava
tratamento requintado
aos tecidos luxuosos.
Morre em 1983.
1971
GUCCI
• 1906, Guccio Gucci
abriu uma selaria em
Florença. Sucedido
pelos filhos e netos,
as criações eram
baseadas em
acessórios de couro.
• 1922 é estabelecida
como marca de luxo.
• Em 1957, cria o
bolsa-saco, depois
com mocassins (com
detalhe de metal
dourado preso à
gáspea, com salto
ferradura, malas,
fulares, em tecido e
em couro.
LAURA BIAGIOTTI
• Nasceu em Roma
• Produz e exporta prêt-à-
porter de diversos
costureiros italianos.
• 1972: 1ª coleção em
linho, tafetá e cashmere –
refinamento caríssimo
dos materiais em formas
simples, clássicas e
confortáveis.
1976
MILA SCHÖN
• 1958: cria o seu prêt-à-porter.
Uma das primeiras a propor
uma alternativa para a alta-
costura romana. Simplicidade.
Possui a sua própria fábrica de
sedas.
• Produziu caftãs e túnicas para
a noite (cromáticas, com
bordados).
• Caftã: acredita ser originário
da mesopotâmia. Corte amplo
que vai até o tornozelo, aberto
na frente e dotado de mangas
compridas e largas.
• Podia ser amarrado com
uma faixa de seda ou
algodão.
• Dior apresenta na década
de 50 versões deste, sem
a faixa, usado sobre
vestidos que iam até o
chão. Durante década de
70, como vestidos de
casa. Podiam ter zíper
até os pés. Camisolas.
MISSONI
• Fundada por Rosita
(confecção de cama
da família) e Ottavio
(trainnings)em 1953,
região de Varese, é
uma marca de prêt-à-
porter.
• Produzem malhas de
lã, vendidas para
outros estilistas.
1968
• Malharia
característica.
Cardigans longos e
suéteres são as
peças mais famosas.
1971-1972
Valentino
1972
1972
ELSA PERETI
• Joalheira que vai
desenhar para a
Tiffany na década de
70.
• Estilo sóbrio e
escultural, integra
materiais diferentes
como a madeira e
diamante, vidro polido
por águas do mar.
GEOFFREY BEENE
• Baby-doll com corte
sofisticado
• Lã, jérsei e flanela
para vestidos;
• Sem muitos
acessórios.
1974
BILL BLASS
1972
AGNÈS B.
• Saída da anti-moda,
mantém-se distante
da sociedade de
consumo.
• Propõem uma
alternativa para o
sistema da moda:
suas butiques são
bazares (de tudo um
pouco).
• Os artigos principais
são fabricados na
França e sua loja é
na Rue du Jour, 3
(Halles).
Outros que nasciam...
• Yohjii Yamamoto
• Diane von
Fürstenberg
• Nascida na Bélgica
em 1946.
• Usava muito jérsei e
estampas
geométricas.
• Sua 1a loja foi em
1972, NY.
Moda masculina
• Música pop
• Cabelos longos a
partir de 65 (meios
intelectuais, artísticos,
estudantis) ou
encrespados (afro).
GILBERT FERNCH
• Alfaiate parisiense,
inventor da gola Mao;
• Linha ajustada ao
corpo;
• Tira o forro e a
gravata;
• Redingote ou túnicas-
casacos cintados;
• Macacões com zíper.
• Estilo andrógino;
• Lojas de roupas usadas;
• Retro anos 30.
• Cabelo abundante/
jaquetão de linho branco/
jeans boca de sino/
sapatos Weston/
acessórios: camisa
havaiana, meias com
cores da bandeira
americana, siglas
pacifistas.
• Cáqui (das roupas
militares
• Camisa Oxford/
mocassim americano;
• t-shirt sofisticada/ malha
em forma de colete/
casaco tweed de ombros
acolchoados/ pulôver em
decote em V/ fular com
desenhos de cashmere
(beatnik).
Básicos
(266)
• Roupas informais e
confortáveis que servem
de “suporte” de guarda-
roupa (vida urbana
acelerada):
• Jaqueta Perfecto
• T-shirt
• Lacoste
• Converse All Star
• Coturno Dr Martens
• Jeans Levi’s
Tribos
Hippies
• Da palavra hip, em
inglês, que significa • Para muitos, eles eram
“zombar” mas tb, simplesmente
“melancólico”. Surge na sonhadores,
Califórnia em 1966, com irresponsáveis;
intenções pacifistas. • Mistura de beats, folkies,
• Questionavam, além da surfers e psicodélicos +
guerra do Vietnã, a ética baby-boomers.
no trabalho, a • Beats contribuíram para o
competição. dado do desapego do
consumo do mainstream,
black jazz;
• Folkies com a visão de vida • Lojas: coisas feitas a mão de
simples, pré-industrial e rural – material natural, afegão ou de
crença em ativismo como um origem étnica
comprometimento;
• Surfers respeito a natureza;
• Psicodélicos trouxeram
expansão da mente e que as
tecnologias modernas (luz dos
shows, som de sintetizadores),
tecidos novos e cores e muito
LSD para relaxar do mundo
real..
Punks
• Oposição a geração • Em 1976, o
baby-boom, com um movimento punk
modo agressivo, ainda não era
poucos acordes na legitimado mas se via
música, casacos adolescentes juntos
pretos de couro, falando sobre essa
adereços de metal, vida entediante.
badges pervertidos,
artifícios
extravagantes, com o
lema “No future”.
• Não eram todos de • Desde 1971, ali
classe trabalhadora, estava uma pequena
muitos de classe loja chamada “Let it
média, mas todos rock”, cujos donos
contra aquela antiga eram Vivienne
contracultura. Westwood e Malcom
• Aos sábados, iam McLaren.
para o lado “errado” • No início vendiam
da King’s Road para os Teddy Boys e
chamado “World’s para os Rockers.
End”.
• Em 1974, mudaram o • Em 1975, se tornou
nome para “Tôo fast “SEX”, com seu nome
to to live, too Young em rosa fluorescente,
to die”, vendendo em letras de plástico.
objetos de fetiche que • Além de ser um
eram vendidos afronte á sociedade
apenas por catálogos. do bom gosto, ia
contra a estética “de
volta para a natureza”
e tudo aquilo de “paz
e amor” dos hippies.
• Tais adolescentes • McLaren decidiu
adotaram essa montar uma banda
imagem para servir de modelo
imediatamente e seu para as roupas da
ponto de encontro era loja. A banda foi
a loja SEX.. chamada de “Sex
Pistols” extrapolando
as expectativas de
McLaren
• Polhemus diz que • Nos EUA, um
mesmo se não movimento muito
houvesse a iniciativa próximo acontecia:
deles, o movimento principalmente em
aconteceria de NY, no clube “CBGB”
qualquer forma. com os nomes Patti
Smith (Blonde), New
York Dolls, Lou Reed
e Iggy Pop.
• A situação econômica na • “Rock Horror Show”
década de 1970, ficava entre a arte e a
especialmente na pornografia.
Inglaterra, era delicada, • Punk cresceu nessa
devido ao crescimento do circunstância, odiando
índice de desemprego e toda aquela ideologia
a estagnação. hippy de otimismo e
• Músicas totalmente sonho.
diferentes eram sucesso
na época: ABBA eetc.
• Nightclub Louise’s, em
Londres, e antes, era um
clube de lésbicas. Louise
era uma francesa
elegante dona do bar,
junto com sua amiga
Francis Bacon.
• Em 1976, o clube já
estava tomado por punks.
Estilo homogêneo com
alguns adereços
fetichistas, de PVC,
borracha já apareciam.
• No Louise’s, havia uma • Sem barba, sem cabelo
pluralidade de comprido, sem roupas
personagens: surrealistas étnicas, sem sandálias, e
convictos, freiras sujas, muito menos uma
prostitutas do século XXI, camiseta com frases
marcianos loucos. “felizes”.
• A única regra era: você • Em pouco tempo, a mídia
podia entrar lá de conseguiu transformar
qualquer maneira exceto isso num estereótipo.
vestido de hippy.
• Jaquetas de colégios
e gravatas soltas/
roupas transparentes,
lingeries e roupas de
exército/ cabelo tribal,
maquiagem/
coturnos, camisetas
rasgadas, coleiras,
alfinetes/ frases
pintadas nas
camisetas.
• Em 1977, já se via
pessoas se vestindo
similarmente em todo
lugar da Inglaterra.
Em Uma década, se
espalhou para Japão,
Europa Ocidental etc.
• Eclético, inspirador na • É o que fazemos
questão de estilos hoje: somente vítimas
(misturando os da moda se vestem
anteriores), adotando com roupas de
qualquer coisa, sem apenas um estilista;
lógica alguma. atualmente fazemos
como os punks:
vestindo e adaptado
peças de vários
estilistas, em
diferentes estilos.
Funks
• Filme: Shaft e Superfly.
• O termo, no século XIX Colorido, talvez tenham
significava mal cheiroso. inspirado o glam.
• No século XX foi • Mas aqui, a ostentação
associado pelos negro ao vem como sucesso
odor do sexo. pessoal.
• Depois, nos 50, 60 e 70,
ficou associado a cultura
negra sócio-econômico
desprivilegiado.
• Possibilidades sexuais no
modo de vestir.
Glam