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ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

SAMIRA EMANUELE DE AZEVEDO LUNA


Coordenadora de municipal de imunização
Melhorando a
Experiência e Segurança

M
TRIAGEM - Estado de saúde
- Contraindicações
- Reações adversas anteriores
- Reações de síncope anterior

 Não minimize ou dispense as preocupações,


forneça todas as informações solicitadas.
 As palavras e ações dos profissionais de saúde
podem influenciar como alguém vivencia a
vacinação.
Indivíduos com altos níveis de
ansiedade e medo

 Não tenha pressa.


 Responda as perguntas usando linguagem neutra.
 Reconheça os esforços que os pacientes ansiosos
estão fazendo.
 Pergunte como eles estão se sentindo antes e
após o procedimento.  Prepare a vacina fora
da vista do paciente
Minimizando a dor e melhorando
a experiência na vacinação
Administração de vacinas

Aspire injeções
fora da vista do
paciente

Certifique-se que o
Oriente a amamentação
responsável teve
antes e durante a
oportunidade de tirar
administração da vacina
suas dúvidas

Aplicar vacinas
menos dolorida
primeiro
Minimizando a dor e melhorando
a experiência na vacinação
Administração de vacinas

Troque a agulha
quando possível

Utilize palavras
Usar método Z-Track
neutras. Evite
para injeções
linguagem que
intramusculares
aumente a ansiedade

Não aspire antes


de administrar a
vacina
Minimizando a dor e melhorando
a experiência na vacinação
Administração de vacinas

Provar algo doce


pode ajudar a
reduzir a
resposta a dor

Oriente o responsável a
trazerem o que for
Compressa fria
reconfortante
(brinquedos, cobertor)

Oriente o
responsável a
distrair a criança
(conexão)
Garantindo a segurança e
evitando erros de imunização
Administração de vacinas

A administração correta da vacina é importante e os vacinadores têm a


responsabilidade de garantir que as vacinas sejam administradas com segurança.

Paciente Momento Vacina Diluente Preparo


certo certo certa certo certo

Dose Via Orientação Administração Registro


certa certa certa certa certo
Controle de infecção no preparo
e administração de vacinas
Administração de vacinas

Higienização das mãos com


água e sabão

Em situações excepcionais
usar álcool 70% Utilização de luvas em casos
de lesões abertas com
solução de continuidade
nas mãos

Retire adornos e mantenha unhas curtas


Controle de infecção no preparo
e administração de vacinas
Administração de vacinas

Licenciável

Em casos de sujidade aparente a pele do


usuário deverá ser limpa com água e
sabão ou álcool 70%

Aguardar secar
Uma agulha estéril deve ser
usada a cada vez que o
septo de um fraco
multidose for perfurado,
- Jamais deixar agulha na
tampa do frasco-ampola
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Administração de vacinas

 Manuseie o material em campo limpo ou bandeja.


 Verifique, antes de abrir:
- se a embalagem está íntegra;
- se o material encontra-se dentro do prazo de validade; e
- se o material é apropriado ao procedimento, evitando o desperdício.
 Abra cuidadosamente a embalagem pela lapela da embalagem
evitando a contaminação.
 Descarte adequadamente as seringas e agulhas após seu uso.
As seringas e agulhas devem ser descartáveis e abertas somente no
momento de preparo da vacina. A troca de agulhas entre a aspiração e
a aplicação não é necessária, mas pode ser realizada para evitar
eventos locais.
Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Seringas para vacinas
Administração de vacinas

intradérmicas Seringas de 1mL

 A seringa mais apropriada para a injeção intradérmica é


a de 1,0 mL, que possui escalas de frações em mililitros
(0,1 mL).
 A agulha deve ser pequena (entre 10 mm e 13 mm de Seringas 0,05 mL
com trava
comprimento) e fina (3,8 dec/mm; 4,0 dec/mm e 4,5
dec/mm de calibre).

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Seringas para vacinas
Administração de vacinas

subcutâneas

Foto: Arquivo Clebson


 As seringas mais apropriadas para a injeção
subcutânea são as de 1 mL e 3 mL.

Verissimo
 As agulhas deves ser curtas (entre 13 mm e 20
mm de comprimento), fina (entre 4 dec/mm e 6
dec/mm de calibre) e com bisel curto.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Seringas de 1 mL
Seringas para vacinas
Administração de vacinas

intramusculares

 A seringa para a injeção intramuscular varia conforme o


volume a ser injetado, podendo ser de 1,0 mL, 3,0 mL e
5,0 mL. Graduada em UI e mL

 O comprimento e o calibre da agulha também variam de


acordo com a massa muscular e a solubilidade do líquido Seringas de 3 mL
a ser injetado, podendo ser entre 20 mm e 30 mm de
comprimento e entre 5,5 dec/mm e 9 dec/mm de
calibre.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Administração de vacinas

Características de seringas e agulhas


com diferentes volumes mortos
volumes morto

Fonte: https://www.comirnatyeducation.com.br/resources
Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Administração de vacinas

Escolha da agulha adequada

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Procedimentos na utilização de
seringas e agulhas
Administração de vacinas

Escolha da agulha adequada

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Vias de administração de vacinas
VIA ORAL
Administração de vacinas

VIA INTRADÉRMICA

VIA SUBCUTÂNEA

VIA INTRAMUSCULAR
Procedimentos de manuseio dos
frascos
 As apresentações de vacinas podem ser em
Administração de vacinas

seringas pré-preenchida, ampola ou frasco-


ampola.
 Podem apresentar-se sob a forma líquida ou
liofilizada (esta necessitando de reconstituição).
 Estes produtos vêm acompanhados de seus
respectivos diluentes, não podendo este ser
trocado ou substituído por soro fisiológico,
água destilada e/ou diluente de outro
fabricante.
Fonte: https://www.bio.fiocruz.br/en/images/stories/pdfs/bulas/fa/BM_BUL_045_00_V_190702_FA10Nacional.pdf

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ORAL
- Administrar vacinas orais, em geral, antes de
Administração de vacinas

administrar injeções ou realizar outros procedimentos


que possam causar desconforto;
- Não é necessário fazer intervalo entre a alimentação
(inclusive leite materno) e a administração da vacina;
- Administre lentamente a vacina no canto da boca do
lactente, em direção à parte interna da bochecha;
- Nunca administrar (fazendo esguicho) vacina
diretamente na garganta;
- Vacina multidose se atentar para que o bico da bisnaga
não entre em contato com a boca da criança.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ORAL
Administração de vacinas

 Para administração da vacina por via oral, a


criança deve ser posicionada com o corpo
reclinado no colo do(a) responsável; o
vacinador deve posicionar-se por trás da
criança, inclinando sua cabeça ligeiramente
para trás e fazer uma leve pressão nas
bochechas.
Não repetir a dose se a criança
regurgitar, cuspir ou vomitar
após a administração da vacina
VOP ou Rotavírus humano.
Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRADÉRMICA
Administração de vacinas

https://images.app.goo.gl/qxX8hMpVy7pAGXRD9
 Na via intradérmica, a vacina é
introduzida na derme, que é a camada
superficial da pele.
 Esta via proporciona uma lenta absorção
das vacinas administradas.
 O volume máximo a ser administrado
por esta via é 0,5 mL.
BCG e a vacina raiva
humana (alternativamente)
Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRADÉRMICA
Administração de vacinas

https://images.app.goo.gl/qxX8hMpVy7pAGXRD9
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 Distenda a pele com o polegar e o
indicador da mão não dominante;
 Injete a vacina lenta e gradualmente
para formar uma “bolha” ou pápula
branca;
 Aguardar cerca de 10 segundos para
retirar a agulha. Não friccionar o
algodão em cima da pápula.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
SUBCUTÂNEA
Administração de vacinas

• Geralmente utilizada para vacinas de


vírus vivo atenuado;
• O volume máximo a ser administrado por
esta via é 1,5 mL.
• Utilização de agulhas curtas –
comprimento (13 a 20 mm) e calibre
entre 4 e 6 dec/mm).

Vacinas subcutâneas: SC, SCR, SCRV, Febre


Amarela, Varicela, Dengue e Herpes Zoster.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
SUBCUTÂNEA
Administração de vacinas

 Escolha o local para a administração da vacina subcutânea, evitando locais com


cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões;

região do deltoide no terço

Foto: Arquivo Clebson Verissimo


proximal

face superior posterior do braço

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
SUBCUTÂNEA
Administração de vacinas

 Escolha o local para a administração da vacina subcutânea, evitando locais com


cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões;
face anterior do antebraço.
face anterior e externa da coxa

Foto: Arquivo Clebson Verissimo


Região glútea

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
SUBCUTÂNEA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Administração de vacinas

 Pince o local da administração com o dedo indicador e o


polegar, mantendo a região firme
 Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e
firmeza, formando um ângulo de 45° em crianças e 60° para
adultos.
 Não aspire o local.
 Injete a solução lentamente;
 Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme;
 Faça leve compressão no local com algodão seco;
 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de
material perfurocortante.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR
• Via mais comum para administração de vacinas. O
Administração de vacinas

imunobiológico é introduzido no tecido muscular;


• As regiões anatômicas selecionadas para a injeção
intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e
de vasos sanguíneos;
• Músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as
áreas mais utilizadas;
• A região do ventroglúteo é um local seguro e alternativo
para a administração de vacinas intramusculares, devendo
ser utilizado por profissionais capacitados.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR
• Via mais comum para administração de vacinas. O
Administração de vacinas

imunobiológico é introduzido no tecido muscular;


• As regiões anatômicas selecionadas para a injeção
intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e
de vasos sanguíneos;
• Músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as
áreas mais utilizadas;
• A região do ventroglúteo é um local seguro e alternativo
para a administração de vacinas intramusculares, devendo
ser utilizado por profissionais capacitados.
Vacinas: DPT, DPaT, dT, Hepatite B, Hepatite A, Hib, Influenza, Pneumococo
conjugada e polissacarídica, Meningite C , Meningite ACWY, Meningite B, IPV (VIP)
Penta, Hexa e COVID-19.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR
TÉCNICA EM Z
Administração de vacinas

 A Técnica consiste em realizar e manter, durante a aplicação,


uma tração aplicada à pele e ao tecido subcutâneo antes da
inserção da agulha, liberando após a retirada da agulha;
 É utilizada em qualquer região anatômica para administração
de vacinas intramusculares: ventroglúteo, vasto lateral da
coxa e deltoide.
Técnica em Z

Foto: Arquivo Clebson Verissimo


Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR - LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

DELTÓIDE

Local de administração da vacina


Acrômio

Linha axilar

Inserção do deltoide

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR - LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

VASTO LATERAL DA COXA

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR - LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

VASTO LATERAL DA COXA

2,5cm

Injeção na região proximal Injeção na região distal

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR – LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

VENTROGLÚTEO CRIANÇAS

Trocanter

Crista ilíaca

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR – LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

VENTROGLÚTEO CRIANÇAS

Fotos: Clebson Verissimo

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRAMUSCULAR – LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Administração de vacinas

VENTROGLÚTEO
ADOLESCENTES E ADULTOS

Espinha ilíaca

Região púbica

Região Tenar

Arquivo pessoal Evelin Plácido dos Santos

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Pessoas mastectomizadas – Não administrar vacinas no membro do
Administração de vacinas

mesmo lado do esvaziamento;

• Fístulas arteriovenosas – não administrar vacinas no membro com fístulas;

• Pessoas com distúrbios de coagulação – vacinar com agulhas de calibre


mais fino, utilizar compressa de gelo por 5 minutos antes e depois da
aplicação, fazendo compressão no local ou realizar em subcutâneo caso a
vacina possa ser realizada.

Referências: MOURA M.; PLÁCIDO, E. Guia de preparo e administração de vacinas. Capacitaimune. 2021
Administração de vacinas

OBRIGADA
CONTATO:
e-mail: samiraemanuele22@gmail.com
Celular: (83) 98821-6444

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