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e
• Fatores que influenciam
o Biológicos
o Afetivos
o Ambientais
o Simbólicos
o Contextuais
o Estímulos e desafios
• Desfralde: pode se iniciar por volta dos 18 meses aos 2 anos, durando de 6-12 meses
§ Sinais de prontidão: começar a falar “xixi” e “cocô”, andam e se sentam com autonomia, diz não, obedecem
comandos
• Os desenhos na infância se alteram conforme a fase que a criança está
Alimentação do Pré-Escolar
• Diminuição do apetite devida diminuição da velocidade do crescimento (2-3 kg/ano e 5-7 cm/ano)
• Início da seletividade alimentar
• O prato deve conter 50% de vegetais (crus e cozidos), 25% de proteínas (vegetais e animais) e 25% de carboidratos
(preferencialmente integrais)
• Realizar em média 6 refeições com tempo estipulado de duração para elas (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche
da tarde, jantar e ceia – se a criança sentir necessidade)
• A criança não deve ser obrigada a comer tudo que está no prato
• Oferecer frutas de sobremesa
Alimentação do Escolar
• O ganho de peso é proporcionalmente maior ao crescimento estatural
o Exceto durante o estirão, quando o crescimento estatural é maior que o ganho de peso (concomitante ao
aparecimento de caracteres sexuais secundários)
• Após os 6 anos caem cerca de 4 dentes por ano nos próximos 5 anos
• A qualidade e quantidade alimentar são determinantes para a manutenção da velocidade de crescimento
• Período de maior vulnerabilidade alimentar (maior autonomia e capacidade cognitiva)
• A escola apresenta um papel importante
• A família influencia sobre a alimentação e o estilo de vida levado
• Período de maior consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos, pouca atividade física e excesso de telas
• Sal < 5 g/dia
• Evitar
o Sucos e refrigerantes: diminuem a absorção de Ca
o Baixa exposição solar: traz deficiência de vitamina D, maior risco de osteoporose, doenças autoimunes, retardo de
crescimento e câncer na vida adulta
o Excesso de gorduras trans e poli-insaturadas: maior risco de DCV
o Substituição de refeição por lanche
• Orientar
o Consumo apropriado de Ca (600 ml/dia de leite ou derivados)
o Pelo menos 5 porções/dia de frutas, legumes e verduras
o Priorizar a fruta em si e não o suco
o Estimular a autonomia orientada
Dicas de Higiene
• Utensílios: 20 gotas de hipoclorito (2,5%) em 1L de água – imersão por 15 minutos
• Alimentos: lavar em água corrente e colocar 1 col. sopa de bicarbonato 1% em 1L de água – imersão por 20 minutos
Consulta Pediátrica
• Puericultura: tem como base a consulta médica periódica e sistemática cujo foco é a prevenção e a educação em saúde, sendo
fundamental o vínculo do pediatra com a criança e a família
o Destinada a criança saudável para prevenção e não tratamento de doenças
A Consulta Pediátrica
• Anamnese
o Identificação completa
§ Pedir o endereço e contato dos pais ou responsáveis pela criança
§ Realizar a IgC em casos de RNPT além da idade cronológica
o QD e HMA
o ISDA
o Antecedentes pessoais e familiares
§ Comparar o DNPM com a Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento (Denver)
o Hábitos e estilos de vida
§ Alimentação: tempo em aleitamento materno exclusivo, desmame, introdução alimentar, recordatório
alimentar de 24h, alimentação na escola
§ Hábitos de higiene e de sono
§ Rotina escolar
§ Temperamento e disciplina da criança
§ Ajustamento familiar
§ Sexualidade
o Condições socioeconômicas e culturais
• Exame físico
o Ectoscopia (inspeção geral)
o Seguir a ordem craniocaudal realizando a propedêutica correta de cada sistema
o Inspeção ® Palpação ® Percussão ® Ausculta
o Observações:
§ A ausculta cardíaca e pulmonar pode ser realizada no colo da mãe ou responsável para que este acalme a
criança e nos permita auscultar corretamente
§ Propedêutica abdominal: inspeção ® ausculta ® palpação ® percussão
§ A oroscopia e a otoscopia podem ser deixadas para serem realizadas ao final do exame por serem
desconfortáveis para a criança
• Antropometria realizada com a propedêutica correta (interpretação dos dados nos gráficos)
o Peso, estatura, PC, CT, CA
o Para pesar, retirar sapatos e o máximo de roupas possíveis na antropometria das crianças maiores 2 anos e nos
lactentes devem ser despidos totalmente (roupa e fralda)
Sinais de Alerta
o Esforço respiratório (batimento de asas nasais, gemência, retração esternal e tiragem)
o Palpação de pulsos finos, rápidos ou muito cheios
o Perfusão capilar > 2 segundos
o PAS e PAD > p90
o PAS < p5
o Em crianças maiores de 1 ano: 60 > FC > 120 BPM
o Cianose
o Hipóxia
o Alteração de consciência
o Diminuição do débito urinário
Vacinação do Pré-Escolar
Parasitoses Intestinais
• Exame: protoparasitológico de fezes em 3 amostras
• Sintomas gerais: inapetência, náuseas e dor abdominal
• Quadro clínico dependente da intensidade da carga parasitária
Helmintos
• Ascaridíase
o Parasitose mais prevalente nas crianças
o O parasita se reproduz muito rápido e os ovos são muito resistentes
o Contaminação fecal-oral
o Quadro clínico com sintomas gerais
o Complicações
§ Síndrome de Loeffler
• Pode estar presente na ascaridíase, estrongiloidíase e ancilostomíase
• Quadro de tosse, febre, dispneia e eosinofilia
• Síndrome relacionada com imunodepressão
§ Obstrução por bolo de áscaris
§ Desnutrição severa
o Diagnóstico clínico e laboratorial
o Tratamento: Albendazol, Mebendazol e Nitazoxanida (Anita)
o Profilaxia: higiene pessoal e melhora das condições sanitárias
• Ancilostomíase (amarelão) – Necator americanus
o Contaminação percutânea
o Quadro clínico
§ Prurido no local de entrada do parasito (dermatite pruriginosa)
§ Fezes sanguinolentas
§ Sintomas geral
o Complicações: desnutrição, anemia e Síndrome de Loeffler
o Diagnóstico clínico e laboratorial
o Tratamento: Albendazol, Mebendazol e Nitazoxanida (Anita)
Protozoários
• Giardíase
o Infecção não invasiva
o Clássica “diarreia do viajante”
o Transmissão fecal-oral
o Quadro clínico:
§ Diarreia volumosa e espumosa, com gordura (esteatorreia)
§ Dor abdominal intensa
§ Não faz febre
o Tratamento: Metronidazol
o Profilaxia: ingesta de água e alimentos de procedência adequada e melhora das condições sanitárias
• Amebíase
o Infecção invasiva (invade a mucosa)
o Transmissão fecal-oral
o Quadro clínico
§ Diarreia mucossanguinolenta
§ Dor em cólica
§ Febre
o 3ª causa de óbito por infecção parasitária em crianças
o Complicações extra intestinais: abcesso hepático amebiano (USG, TC e coleta de coleção)
o Diagnóstico clínico e laboratorial
o Tratamento: Metronidazol