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Executive Digest: Edição Nº65 - Carreira&família - Capa Page 1 of 6

CHOQUE DE GERAÇÕES
    
Os estereótipos são sempre perigosos. Há, no entanto, quatro gerações que demonstram
um padrão de comportamento similar. Saiba quem são, O que pensam uns dos outros E
como evitar os eventuais focos de conflito nos locais de trabalho
Por Ron Zemke, Claire Raines e Bob Filipczak
     
Há um problema comum a todas as empresas de qualquer parte do mundo. Não se trata
da mudança, da tecnologia, da concorrência, dos clientes, dos chefes autoritários, dos colegas
invejosos ou de jogos de bastidores. É um problema de diferenças de valores, de ambições, de pontos
de vista. É, em suma, um problema de gerações. De gerações em conflito. A única culpada é a
demografia. Nunca houve na história tantas gerações diferentes a trabalhar ombro a ombro, lado a
lado, sala a sala.
As frases seguintes parecem-lhe familiares? «Eles não têm sentido de ética. São apenas
mercenários»; «Se procura lealdade, compre um cão»; «Ele quer um bónus? Quando eu tinha a idade
dele já ficava satisfeito em ter um emprego»; «Eu tenho vida própria. Não me marquem reuniões para
depois das 18 horas»; «Era só o que faltava! Ela entrou há seis meses e já quer uma promoção»; «Ele
quer um plano da função? Eu trabalho aqui há 20 anos e nunca tive nenhum»; «Ainda ele usava
fraldas já eu fazia publicidade»; «Quem é um tal Fleetwood Mac? Trabalha cá?»
Este é o ruído de fundo que se ouve nos locais de trabalho. Mais horizontais e mais compactados,
eles albergam misturas de pessoas com idades muito diversas e com gostos, atitudes, memórias e
experiências radicalmente diferentes. Em termos genéricos, existem actualmente quatro gerações
típicas a trabalhar. Elas cobrem um período temporal de quase oitenta anos, de 1922 a 2000. Eis o
seu perfil de comportamento.

Veteranos
Nasceram entre 1922 e 1943, antes da Segunda Guerra Mundial, um evento que os marcou
profundamente. Seguem valores como a família, a lealdade, os direitos civis, o respeito pela
autoridade e a moralidade. No local de trabalho são os detentores dos princípios éticos e da memória
colectiva da empresa, o que, por vezes, é um fardo para os boomers, orientados para a acção, e para
os da geração X, entusiastas da tecnologia. Eles são também um repositório insubstituível de
sabedoria, de astúcia em relação aos meandros do trabalho, e têm uma rede de contactos preciosa
para a organização.
O seu estilo típico de liderança é o autoritário, orientado para os princípios clássicos do comando e do
controlo. Embora a maior parte das teorias de liderança participativa e de motivação tenham nascido
nos anos 60 — como a «teoria x e y» ou os t-groups —, nunca encontraram nelas razões suficientes
para mudar o seu estilo de liderança. Embora acreditem no trabalho em equipa, eles tendem a encará-
la segundo o modelo militar. Ou seja, terá sempre de haver alguém que tem a última palavra e que dá
a voz de comando. Logo, se a sua empresa é liderada por um veterano, será ele decerto a tomar
todas as decisões estratégicas e a assumir total responsabilidade pelas suas consequências. Dos
seus colaboradores esperam, sobretudo, lealdade e dedicação. Eles são atraídos pela segurança e
estabilidade — dado que, em regra, começaram a trabalhar em grandes companhias ou para o Estado
— e acreditam piamente na filosofia de que «não há nada como um dia de trabalho ganho
honestamente».
       
ideiaimportante

 Gostam de consistência e uniformidade.


 Apreciam as coisas em grande escala.
 Têm um forte sentido do dever.
 Acreditam na lógica e não na magia.
 São disciplinados e leais.
 São orientados para o passado e gostam de aprender com as lições da história.
 Acreditam sempre na lei e na ordem.

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 Investem de forma conservadora.

Boomers
São os indivíduos nascidos entre 1943 e 1960, ou seja, todos aqueles que cresceram na era do
progresso, das oportunidades e do optimismo. Como são crianças do pós-guerra, olham com grande
atenção para a frente, para a luz persistente que ilumina o fundo do túnel. Raramente são vistos como
um «problema» no local de trabalho, apesar de frequentemente o serem. Para eles o verdadeiro
«problema» são todos os outros. São pessoas egocêntricas. Ainda hoje continuam a definir as
gerações como os «antes de nós», «nós» e «depois de nós». Acreditam que não há nada que não
possam resolver e qualquer dificuldade é apenas uma oportunidade para exaltar a sua mestria. Por
fim, acreditam que tudo o que não tiver sido inventado nos anos 70 ou 80 dificilmente poderá gerar um
retorno significativo do investimento.
Para eles os negócios são uma guerra e o competidor é o inimigo. A ética tem mais a ver com a vida
pessoal do que com a profissional. Embora defendam todas as teorias de gestão participativa, da
liderança e da motivação, raramente as praticam.
As buzzwords da gestão são o seu ponto fraco — os cartoons do Dilbert são claramente dirigidos a
esta geração de gestores. As boas notícias é que são pessoas preocupadas com a participação e a
manutenção do bom ambiente e da justiça no local de trabalho. Gostam de gerir por consensos e não
esquecem as causas por que se bate-ram, como a diversidade, os direitos civis, a libertação das
mulheres, a democracia e as conquistas sociais.
Os boomers cresceram com a necessidade desesperada de provar a si próprios as suas capacidades.
Ganharam ou perderam as suas batalhas no campo de guerra do «trabalho». E tendem a definir-se
pelos resultados que alcançaram nele. Por isso, põem a carreira à frente de tudo, inclusive da família.
Por outro lado, estão aptos para trabalhar em todos os tipos de organizações, desde as não lucrativas
às grandes multinacionais. Esta é a geração que vai liderar o mundo do trabalho pelo menos até 2005.

ideiaimportante

 Crêem no progresso económico e social.


 Têm de ser as estrelas do espectáculo.
 São, em regra, optimistas.
 Aprenderam o que é o trabalho de equipa na escola e nos empregos.
 Perseguiram a gratificação pessoal a um custo elevado para eles e para outros.
 Procuram a sua essência e o sentido da vida de forma repetida e obsessiva.
 Vêem-se como pessoas sempre «na onda».

Geração X
Agrupa os nascidos entre 1960 e 1980 e bem poderia ser designada geração «I», de «invisível», ou
«D», de «desaparecida». Até há pouco tempo não existia ninguém conhecido nesta geração, definida
como uma «negação» da anterior. Os X cresceram na sombra dos boomers e, como qualquer irmão
mais novo, têm resistido a tudo o que os mais velhos abraçam.
Enquanto os veteranos sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e os boomers à guerra fria e ao
pânico nuclear, os X não tiveram de lutar contra uma verdadeira guerra. «Apenas» sobreviveram o
melhor que puderam aos choques económicos dos anos 70 e 80. Este facto talvez ajude a explicar o
seu aparente alheamento, cinismo, cepticismo e materialismo.
Eles são uma geração profundamente fragmentada. Há desde os hipertradicionalistas — reverentes
em relação aos valores, visão e estilo de vestir dos anos 50 — aos dos blusões de cabedal, que
reinventaram o beat e usam óculos escuros à noite. A sua necessidade de apoio e flexibilidade,
adicionada à sua total aversão a uma supervisão próxima e autoritária, é apenas uma das dificuldades
para os seus patrões. Simultaneamente, são adeptos e sentem-se confortáveis com a mudança.
Afinal, mudaram de cidades, casas e até de pais durante a sua vida. Eles são os mestre das
mudanças.
Num ponto são claros: no sentido da palavra «equilíbrio» para as suas vidas. Trabalho é trabalho. E
eles trabalham para viver, não vivem para trabalhar. Aprenderam que um emprego não é uma garantia
de sobrevivência, pois a empresa pode despedi-los sem aviso, uma razão justificável e até um pedido
de desculpas. Por isso, são desconfiados por natureza. Mas podem ser motivados para o trabalho
através de medidas como horários flexíveis, ambiente de trabalho informal e uma dose exacta de
supervisão. Embora não sejam «soldados exemplares», são altamente qualificados. Dominam a
tecnologia, são peritos na recolha de informação, desconfiam da hierarquia e das verdades absolutas,
adaptam-se facilmente a várias funções e tanto trabalham bem em equipa como individualmente.
Muitos optam por criar negócios próprios, em regra, com sucesso. Os X são positivos quanto ao futuro.

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A filosofia do «diverte-te agora, pois o amanhã é incerto» findou com a expansão dos anos 90. Eles
sabem que só podem contar consigo próprios. Mas tudo indica que darão conta do recado.

ideiaimportante

 São autoconfiantes, mas cépticos.


 Estão à procura de um sentido de família.
 Querem ter vida pessoal e profissional.
 Cumprem objectivos e não prazos.
 Gostam da informalidade no trabalho.
 São avessos ou indiferentes à autoridade.
 Parecem ser atraídos pelo abismo.
 São criativos e dominam as tecnologias.

Geração Next
Esta geração inclui os jovens que nasceram entre 1980 e 2000. Eles são filhos dos baby-boomers e
dos primeiros membros da geração X. Também são chamados «geração Net», pois mergulharam
directamente no mundo tecnológico e optimista actual. Para eles a Internet e os telemóveis são algo
tão natural como a televisão e os telefone sem fio foram para a geração dos seus pais.
Embora ainda seja cedo para tirar conclusões definitivas, eles parecem estar entre os mais espertos,
inteligentes e saudáveis homo sapiens que jamais povoaram a Terra. Os seus progenitores
consideram-se pais devotados, que fizeram todos os sacrifícios para que nada faltasse a esta
geração.
São um grupo optimista. O que os mais velhos pensam é importante para eles. De facto, consideram
que os pais são «fixes». São pessoas serenas, que apenas se revoltam contra as tradicionais
categorizações raciais, sexuais, sociais e religiosas. Eles são a geração mais tolerante de sempre.
Não ficam confusos com as diferenças horárias do planeta. E têm parceiros da Internet, que podem
contactar a qualquer hora do dia ou da noite.
Os poucos que já trabalham — temos de pensar que estão nas lojas de fast-food, nos grandes
espaços comerciais, a tomar conta de crianças ou a produzir páginas da Web — parecem ser aquilo
que se designa «bons escuteiros», desejosos de trabalhar e de aprender. Paradoxalmente, das três
gerações anteriores, aquela com a qual parecem ter mais afinidades é com a dos veteranos. Tudo
indica que os jovens next poderão ser uma versão revista e melhorada da geração mais velha. A
perspectiva de existirem ciclos de gerações e que estas se podem repetir pode ser confirmada por
este novo grupo, que parece ter objectivos muito bem definidos. Uma boa parte deles ambiciona
trabalhar logo a seguir ao ensino secundário. As escolhas de carreira mais populares são o ensino, a
medicina, a economia e gestão, as áreas relacionadas com a informática e a psicologia. Esperam
trabalhar lado a lado com outros trabalhadores idealistas e empenhados.
Eles são uma combinação da ética de trabalho de equipa dos boomers com a atitude de «eu consigo
fazer» dos veteranos e a segurança tecnológica da geração X.

ideiaimportante

 As mães trabalham. Em crianças estiveram no infantário desde os três meses.


 Apreciam a maneira de ser dos pais.
 Aceitam de forma natural a diversidade de raças, religiões e ambientes.
 São optimistas quanto ao futuro.
 No emprego mostram-se desejosos de trabalhar e de aprender.
 Sabem mais do que os seus pais

Como lidar com os CONFLITOS


QUANDO AS GERAÇÕES TRABALHAM em conjunto, os conflitos são naturais. Em certo sentido,
podem até ser desejáveis, se as organizações utilizarem essa energia de forma positiva,
promovendo a convergência de pontos de vista, paixões e inspirações. Existem cinco grandes
princípios para lidar com o choque de gerações.

1. Respeitar as diferenças. As empresas que sabem tirar partido das diferenças de gerações
aprendem tudo o que podem sobre os empregados, identificam as suas necessidades
específicas e criam serviços internos que as satisfaçam.
2. Diversidade no trabalho. Em muitas empresas há normas rígidas sobre as funções a

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desempenhar, o tipo de comportamento esperado e o vestuário. Nas que sabem lidar com a
diversidade geracional, a informalidade, a flexibilidade e a espontaneidade são a norma.
3. Gestão moderna. Nestas empresas todos falam francamente e evitam os jogos de poder e
as conversas de bastidores. Os gestores adoptam o estilo de liderança às pessoas e à
situação. Fixam os objectivos a atingir e zelam pelo seu cumprimento, mas dão uma grande
autonomia de decisão aos seus subordinados.
4. Igualdade de tratamento. Todos os funcionários são tratados da mesma forma, desde o
recém-admitido até ao mais antigo. As boas ideias chegam de qualquer ponto hierárquico da
empresa. A procura da diversidade começa logo no recrutamento e na boa integração das
pessoas no local de trabalho.
5. Manter os melhores quadros. A guerra do talento tanto se vence no recrutamento como na
retenção dos melhores quadros. Estas empresas apostam na formação contínua e
promovem a rotação de funções. Elas são mestres no marketing interno, provando
continuamente aos seus funcionários por que é que vale a pena fazer parte da organização.

O QUE OS OUTROS DIZEM DELES


- GERAÇÃO X - BOOMERS
Veteranos Veteranos
«Não são educados»; «Não respeitam a «Eles falam uns com os
experiência nem a autoridade»; «Não outros de coisas que deveriam permanecer
seguem as normas»; «Não sabem o que privadas»; «É incrivel! Eles só pensam em si
custa o trabalho duro». próprios».
Baby-Boomers Geração X
«São rudes e não sabem lidar com os «São workaholics»; «São muito políticos. Estão
outros»; «Não adianta! Eles fazem tudo à sempre a pensar o que dizer, a quem e
sua maneira e não ligam ao que dizemos»; quando»; «Eles falam bem, mas não o
«Passam tempo de mais na Internet»; praticam»; «Estou farto deles!»; «Calma! Isto é
«Não sabem esperar pela sua vez». só um trabalho!»
Geração Next Geração Next
«Anima-te, pá!» «São porreiros. Até conhecem o tipo de música
que ouvimos»; «Trabalham de mais!»

O QUE OS OUTROS DIZEM DELES


- GERAÇÃO NEXT - VETERANOS
Veteranos Baby-Boomers
«Adoro estes miúdos. São espertos e têm «Eles são uns ditadores»; «Não são flexíveis
boas maneiras»; «Falta-lhes maturidade»; nem se adaptam à mudança»; «São uns
«Vêem muita televisão e só gostam de dinossauros tecnológicos»; «Coitado! Já devia
programas de sexo e violência». estar na reforma».
Baby-Boomers GERAÇÃO X
«São adoráveis»; «Precisam de ser mais «Eles nunca vão mudar de feitio»; «Céus! Ele
disciplinados pelos pais»; «Eles exigem ainda continua a não usar o seu e-mail»; «Estão
muita atenção»; «São eles que resolvem sempre a falar do passado»; «Não há nada a
os problemas tecnológicos lá em casa»; fazer. Eles é que têm o dinheiro!»
«Será que eles podem criar a minha home
page?»
GERAÇÃO X Geração Next
«Oh!, não! Lá vêm os novos boomers!»; «Podemos confiar na sua palavra»; «Eles são
«São mais uma geração de meninos grandes líderes»; «São um exemplo de
mimados»; «Não acredito! Eles não sabem coragem».
o que é um LP nem um single»; «Céus!
Ontem um deles perguntou-me o que
significa guerra fria».

  VETERANOS 1922 - 1943 BOOMERS 1923 - 1960


OUTRAS Maduros, seniores. Baby-boomers, geração do pós-guerra.
DESIGNAÇÕESs
FACTOS Grande Depressão, New Deal, Era de prosperidade económica,

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MARCANTES Segunda Guerra Mundial, dias de ouro Woodstock, Guerra do Vietname, televisão,
da rádio, ascensão dos sindicatos. libertação das mulheres, Maio de 1968,
direitos civis, guerra fria, corrida espacial.
VALORES Dedicação, sacrifício, trabalho duro, lei Optimismo, trabalho em equipa, auto-
CENTRAIS
e ordem, respeito pela autoridade, realização, saúde e bem-estar,
paciência, dever antes do prazer, desenvolvimento pessoal, juventude,
honra, patriotismo, valores familiares. trabalho e envolvimento.
NO TRABALHO Pontos fortes. São trabalhadores Pontos fortes. Orientados para o serviço;
esforçados, estáveis, minuciosos, gostam de agradar; fortes em relações
éticos, consistentes e leais. pessoais e trabalho em equipa; disponíveis
Pontos fracos. Receiam a para mais um «esforço extra».
ambiguidade e a mudança; sentem-se Pontos fracos. São egocêntricos, têm
desconfortáveis com o conflito e as dificuldade em cumprir os orçamentos;
novas tecnologias. sentem-se desconfortáveis com os conflitos
e com as críticas pessoais; fazem juízos de
valor sobre quem pensa de modo diferente.
FRASES QUE «Valorizamos a sua experiência»; «O sucesso só depende de si»;
MOTIVAM
«Isso resultou, ou não, no passado?»; «Precisamos de si!»;
«A sua dedicação será «A sua contribuição é única e decisiva»;
recompensada». «Simpatizo consigo»; «Você tem tudo para
ser rico».
HERÓIS E Mickey, Super-Homem, Tarzan, Ghandi, Martin Luther King, John Kennedy,
ÍCONES
Jukebox, Churchill, Eisenhower, Bill Clinton, Bill Gates, Elvis, Beatles, Mick
Lee Iacocca, Jack Welch, Warren Jagger, Bob Dylan.
Buffett.
COMPORTAMENTO Sinais exteriores. Vestem-se de modo Sinais exteriores. Gostam de tudo o que
conservador; fato e gravata; cabelo está na moda.
curto. Investimento. Seguem a filosofia do
Investimento. São propensos à «compre agora, pague depois (se possível
poupança e preferem pagar em com cartão de plástico)».
dinheiro à vista. Leitura de negócios. Fortune, Business
Leitura de negócios. Time, Financial Week, The Economist, Harvard Business
Times. Review.
Influências musicais. Swing, Fank Influências musicais. Elvis, Beatles,
Sinatra, Glen Miller, Duke Ellington, Rolling Stones, Beach Boys, Bob Dylan, Jimi
Bing Crosby. Hendrix, Pink Floyd, Genesis.
  1960 - 1980 GERAÇÃO X 1980 - 2000 GERAÇÃO NEXT
OUTRAS Geração Y, geração Net.
DESIGNAÇÕESs
Baby-buster, pós-boomer..
FACTOS Grande Depressão, New Deal, Globalização, computadores portáteis,
MARCANTES
Segunda Guerra Mundial, dias de ouro telemóveis, videogames, multiculturalismo,
da rádio, ascensão dos sindicatos. Internet, talk-shows na televisão, fóruns de
discussão, euro. .
VALORES Dedicação, sacrifício, trabalho duro, lei Optimismo, direitos das minorias, combate
CENTRAIS
e ordem, respeito pela autoridade, ao racismo e xenofobia, confiança,
paciência, dever antes do prazer, realização pessoal, sociabilidade,
honra, patriotismo, valores familiares. moralidade, diversidade.
NO TRABALHO Pontos fortes. São trabalhadores Pontos fortes. Acção colectiva, optimismo,
esforçados, estáveis, minuciosos, tenacidade, heroísmo, capacidade de
éticos, consistentes e leais. integrar uma multiplicidade de
Pontos fracos. Receiam a conhecimentos e de tarefas, forte
ambiguidade e a mudança; sentem-se conhecimento tecnológico.
desconfortáveis com o conflito e as Pontos fracos. Precisam de supervisão;
novas tecnologias. gostam de estruturar os problemas antes de
os resolver; inexperientes, sobretudo nas
relações humanas.
FRASES QUE «Valorizamos a sua experiência»; «Você vai trabalhar com pessoas talentosas
MOTIVAM
«Isso resultou, ou não, no passado?»; e criativas»; «O seu chefe tem mais de 60
«A sua dedicação será anos»; «Contamos consigo e com os seus
recompensada». colegas para mudar esta organização».
HERÓIS E Tartarugas Ninja, Dragon Ball, Tomagotchi,
Mickey, Super-Homem, Tarzan,

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ÍCONES Jukebox, Churchill, Eisenhower, Spice Girls, princesa Diana, madre Teresa,
Lee Iacocca, Jack Welch, Warren Bon Jovi, Brad Pitt, Leonardo DiCaprio,
Buffett. Laura Croft, Calvin and Hobbes.
COMPORTAMENTO Sinais exteriores. Vestem-se de modo Vestuário. O mais cool possível.
conservador; fato e gravata; cabelo Investimento. Seguem a filosofia de
curto. «gastar o dinheiro dos pais o mais rápido
Investimento. São propensos à possível».
poupança e preferem pagar em Leitura de negócios. Não lêem revistas de
dinheiro à vista. negócios.
Leitura de negócios. Time, Financial Influências musicais. Puff Daddy, Alanis
Times. Morrisette, Hanson, Backstreet Boys, Spice
Influências musicais. Swing, Fank Girls, Will Smith, Britney Spears.
Sinatra, Glen Miller, Duke Ellington,
Bing Crosby.

executivedigest -Março 2000

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