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Geometria Descritiva

Representação diédrica de um
tetraedro
Introdução
• Este trabalho consiste na dupla projecção de um
tetraedro com uma das bases de rampa e foi-nos
proposto pelo professor de geometria, a fim de
solidificar os conhecimentos adquiridos nesse
capitulo dos métodos auxiliares.
• Neste trabalho, apresentamos todas as etapas
que se devem seguir a fim de se obter as
projecções do tetraedro.
Tetraedro
Na representação de um tetraedro temos de ter em
conta três ideias:

1ª - Um tetraedro é um sólido composto por quatro


bases iguais.

2ª - Cada base é um triângulo equilátero.

3ª - Todos os pontos (vértices) estão equidistantes


dos outros.
Interpretação
Fazendo uma análise a cada uma das três ideias a
ter em conta poderemos concluir que:
1º - Sabendo um lado do triângulo (que se define
por dois vértices) facilmente descobrimos o terceiro
vértice pela regra do triângulo equilátero.

2º - A distância de um vértice de uma base ao


vértice oposto a essa base é igual à medida de um
lado qualquer da base.
Tetraedro
De uma forma genérica, para a representação
das projecções de um tetraedro, são necessários
apenas o plano que contém uma base, no nosso
caso um plano de rampa e dois pontos desse
plano que de determinada forma se relacionam
com o triângulo. No nosso caso dois vértices A e B.
Também poderia ser um ponto e uma recta mas
seriam precisos de qualquer forma dois elementos
do triângulo.
Tetraedro em 3D
Tetraedro em 3D
Representação
Primeiro: É preciso conhecer todos os dados.
(traços do plano e dois vértices: A e B), como se
ilustra na figura.
Obteve-se os dois
pontos, a partir das
suas abcissas e
afastamentos,
através da regra de
rectas complanares.
Definido dois pontos e os traços do plano que contém a
base do triângulo , define-se um novo plano de perfil
rebatendo a recta de intersecção dos dois planos a fim
de se obter o arco de rebatimento.
Encontrado esse arco de rebatimento, rebate-se
então os dois vértices da base
do triângulo, contido
no plano de rampa, e
obtém-se o terceiro vértice,
através da projecção rebatida.
Depois leva-se novamente
para as projecções ½.
Sabendo um ponto e a direcção do eixo, contém o centro da base e é
perpendicular à recta de perfil, recta de concorrência entre os planos de rampa
e perfil, representa-se o respectivo eixo.
Sabendo o eixo, descobre-se os traços do plano oblíquo, através da união
dos traços correspondentes a duas rectas desse plano que são o eixo e uma
recta que passe pelo centro e um vértice, no nosso caso o vértice A.
Encontrados os traços, procede-se a uma
mudança de diedros do plano oblíquo, a fim de
se poder marcar a VG da distância entre o
vértice A e o vértice D, tornando o plano oblíquo
num plano de frente. Encontrado esse vértice
leva-se às projecções ½, unindo finalmente a
cada vértice da base.
Rebatimento de uma base
Construção do eixo
Mudança de Diedro – Plano Oblíquo
Diferente Perspectiva
Processo Construtivo - Geral
Conclusão
• Concluímos com este trabalho que na
construção de um tetraedro devemos
descobrir uma base, passar um plano que
contenha um eixo perpendicular a essa base,
contendo também um dos vértices, e rebater
esse plano marcando a VG através do
triângulo rebatido [O vértice escolhido V].

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