Você está na página 1de 1

O sentido da vida

Qual o razão/sentido da minha existência/vida? Esta questão de carácter filosófico é


possivelmente a questão mais abordada pelos jovens que hoje vivem, os que ontem viveram e
os que amanhã viverão.
Tal como qualquer outra questão filosófica a resposta não é fácil, numa tentativa de responder
a questão tentaremos então investigar em primeiro lugar a origem da questão e somente
depois tentar responder.
A razão de tal pergunta surge de uma analogia entre o Homem e sua criação, do seguinte
modo, tudo aquilo que o homem cria têm um propósito independente de qual for, assim o
Homem acredita que tudo o que aquilo que existe no Universo, incluído o próprio, existe por
alguma razão que pode ou não ser possível de conhecer mas que mesmo o Homem procura o
sentido da sua vida.
Uma outra questão subjacente á anterior, a questão da existência ou não de Deus.
O Homem crente acredita que apenas o Criador conhece o sentido da existência humana e que
a única hipótese do Homem conhecer o seu propósito é acreditar em Deus porque reconhece
que só este é capaz de mostra-lhe o sentido da vida num mundo em que lhe parece absurdo
para a sua compreensão e se o mundo lhe parece absurdo não conseguirá identificar o sentido
da sua existência apenas Deus o poderá (Perspectiva defendida por Kierkegaard ).

Para o Homem que sabe apenas que existe e procura um sentido para a sua vida.
Camus defende que o sentido da vida é a revolta contra o absurdo (as desigualdades, a
injustiça, a pobreza, etc.)

Por fim, repare-se no seguinte o verdadeiro sentido da vida é procurar um sentido para a vida
e apenas é possível encontrar um sentido para a vida num mundo absurdo porque num
mundo perfeito seria impossível encontrar um sentido para a vida seria absurdo.
Conclui-se então que o sentido da vida é procurar diminuir o absurdo do mundo para que este
tenda (se aproxime cada vez mais mas sem nunca atingir) a perfeição e deste modo a vida terá
sempre sentido.

Tiago Guerreiro

Você também pode gostar