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Mia Couto,

Na berma de nenhuma estrada,


“O Falecimento”

PORTUGUÊS

Mariana Prior
10º F – nº20
LEITURA DO CONTO

Esta história passa-se numa casa onde vive um casal há já algum


tempo. Certo dia o homem chega a casa e, erradamente, interioriza
que a mulher está morta. À medida que o tempo passa o homem vai
preparando tudo para o suposto funeral da mulher. A presença dela
(“a mulher”) é confundida com a vizinha que estaria ali para o ajudar
a superar a perda da mulher.
Os anos passaram, ele envelheceu. Só a mulher é que continuou com
a mesma idade.
Teria ela morrido mesmo?...
Na minha opinião esta mulher morreu mesmo e o homem com tanto
sofrimento teria levado a sua imaginação a reviver cada momento e a
julgar que ela estava viva.
Para o homem a vizinha era a presença viva da falecida mulher.

Apreciação

Eu gostei de “O FALECIMENTO” apesar de achar que o autor não


devia deixar o fim em aberto. Deveria ter um final fechado para as
pessoas perceberem melhor a história.

Uma frase plasticamente interessante

“-Essa mulher que eu perdi, nunca mais existirá uma...”

Esta frase é muito importante para mim porque mostra o amor


que o homem tinha pela sua mulher.
Nesta frase, o marido está a falar da sua supostamente falecida
mulher.
Imagem ilustrativa

Esta imagem foi a que eu escolhi para representar o grande amor


da vida da personagem que, no entanto, se quebrou, graças aos
imprevistos da vida.

Simbolismo

O simbolismo do conto é o amor que o homem sente pela mulher e o


que este faz, quando gostamos mesmo de alguém que nos pode pôr
tão mal que começamos a acreditar numa mentira. Apesar do amor
se ter extinguido, ele sempre preservou no seu coração a imagem da
mulher supostamente morta ao ponto de a confundir com a vizinha.

Espaço e tempo

A acção deste conto decorre na casa do casal e o tempo e indefinido.

Desfecho

Esta narrativa é aberta o que faz com que as pessoas fiquem à


espera de mais no final e a pensarem se acabou ou não.
Mia Couto é um autor que brinca muito com as palavras
reinventando-as frequentemente. Gosta de fazer com que o leitor
pense para além do texto, tornando, por vezes, difícil a sua
compreensão.

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