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O ESTADO DE HIGIENE E LIMPEZA DA CIDADE DE LUANDA

A populao em geral consideram um atentado sade pblica o estado de


higiene e limpeza em que se encontram as ruas de Luanda, abarrotadas de lixo, falta de
saneamento bsico e das valas de drenagem nas ruas. Podemos dizer que a nossa cidade
esta a ser engolida pelas guas residuais e pelo lixo produzido pelos comerciantes, o
que lhe d uma imagem de grande degradao. Devido lama e ao lixo a circulao
difcil em vrios bairros e os mercado a cu aberto.
Um outro cenrio, que salta facilmente vista, o dos mercados a cu aberto
num local com enorme quantidade de lixo. Nem mesmo as moscas e o cheiro
nauseabundo impedem os comerciantes e as crianas de ali estar. Quem por ali se
dedica venda de bens parece pouco ou nada se importar com as condies de higiene
sanitria. No temos mais outro local onde possamos vender. O que que vamos
fazer?, atira uma vendedeira.
A ttulo de exemplo vamos falar sobre o estado de algumas ruas ou bairros, que
no fogem muito da realidade do estado das vrias ruas da cidade de Luanda.
Sem respostas das autoridades de Luanda nem uma sada aparente, a situao do
saneamento bsico e higiene e limpeza continua a constituir um grave problema nos
bairros Malanjino, Teixeira e Balumuka, sitos entre o Popular, Cassequel e Golfe-
Correios
Os acessos so dificlimos, mesmo em tempo seco, agravando-se mais ainda nos
meses em que chove intensamente, como atestam relatos recolhidos no local a partir de
cidados ali residentes. Convivem h j alguns anos com um cenrio de clara
precariedade em termos de saneamento bsico.
Sem Recolha de lixo j a muitos anos, Centenas, seno mesmo milhares de
famlias, so obrigadas a lidar com um quadro desolador, que j parece vulgar e fazer
parte do dia-a-dia de quem ali fixou residncia. Por falta de higiene e limpeza as
doenas e mortes de crianas que escolhem para espao de diverso a vala de drenagem
bloqueada pelos resduos slidos.
Luanda est em perigo porque o casco urbano atingiu um estado de degradao
preocupante. Nas ltimas dcadas retrocedemos sculos. Voltmos ao tempo em que a
cidade no tinha gua potvel e as galinhas e os porcos andavam pelas ruas. Vivemos o
tempo em que os esgotos domsticos correm a cu aberto devido presso humana mas
tambm por culpa da ineficcia confrangedora de servios tcnicos que deviam cuidar
da manuteno dos equipamentos sociais e das infra-estruturas bsicas da cidade.

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