Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
DESENVOLVIMENTO
Em alguns desses locais, o preto do terreno indica resíduos de queimadas
frequentes. Os abutres estão fartos de material deixado para trás de forma
irresponsável. O relatório não conseguiu captar o momento em que esses resíduos
foram descartados de forma inadequada, mas o número e a quantidade de “lixeiras”
em vários estados de decomposição sugerem que isso já vem acontecendo há algum
tempo. O lixo é jogado diretamente na beira da estrada sem nenhum cuidado.
Sacolas plásticas também foram jogadas em pequenos lagos à beira da estrada,
poluindo fontes de água e prejudicando animais locais, como pássaros e peixes.
Além dos sacos de lixo doméstico, encontra-se excesso de sucata, pneus, excesso
de cacos de vidro (que podem causar incêndios devido aos reflexos do sol nos
arbustos) e abundantemente de carcaças de gado. Como você pode ver pelo
material deixado lá, foi feito pela empresa que fabricava e vendia a carne. Segundo a
prefeitura de Maranguape, a gestão do aterro é de responsabilidade dos municípios
vizinhos e da limpeza. "Aquela área é do Maracanã, e agora Maranguape passa a
máquina por lá todos os anos. O governo do estado chegou a prometer ao prefeito
que, neste semestre, a estrada vai de Maranguape até Mongaba, distrito de
Pacatuba, beneficiando três municípios", disse José Wilson Cordeiro Gardelha,
Diretor de Engenharia do Ministério Municipal de Infraestrutura, Desenvolvimento
Agropecuário e Meio Ambiente.
Segundo o diretor, as coletas em toda a cidade estão bem organizadas. O lixo pode
ser encontrado em locais impróprios porque são deixados para trás por pessoas que
coletam resíduos para reciclagem. “Ao longo desse trajeto, existem várias pessoas,
tanto jurídicas quanto físicas, que criam esses pseudopontos de coleta. Eles coletam
e separam no local. Isso acontece, mas não é por falta de coleta domiciliar. ", disse
Joaquim.
Projeto
Para minimizar os danos causados por esses sítios secretos, a prefeitura informou
que está realizando um projeto de georreferenciamento nos sítios, denominado “Lixo
zero, Saúde Mil”. A primeira fase em andamento é o mapeamento da cadeia
produtiva dos resíduos: coletores, galpões, armazéns, sucata, indústria, etc. O
projeto também trouxe ações sociais, como a instalação de portões de fronteira para
proteger áreas poluídas e o esgotamento desses locais. “Quem passar por esses
locais para coletar lixo simplesmente se afastará. Isso o impedirá de mudar aquele
espaço para olhar a reciclagem”, disse Wilson. O projeto buscará criar uma cultura
de redução, pois muitos dizem que os resíduos são coletados em locais como
residências, apartamentos ou estabelecimentos comerciais. "Não fazemos nada
sobre o lixo coletado ou coletado em outro lugar, mas incentivamos as práticas de
redução de resíduos", disse Wilson.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/lixo-no-caminho-
do-aterro-sanitario-1.763033
http://brazil.enactusglobal.org/wp-content/uploads/sites/2/2017/02/AVALIA1.pdf
https://revistahipotese.emnuvens.com.br/revista/article/view/247
https://www.camaramaracanau.ce.gov.br/requerimentos/3536/
PI_14_2022_0000001.pdf
https://blog.brkambiental.com.br/descarte-de-lixo-2/#:~:text=Alagamentos%20e
%20inunda%C3%A7%C3%B5es%2C%20aumento%20da,pelo%20descarte
%20incorreto%20do%20lixo.
https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67469