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COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO EEEP MARIA CARMEM VIEIRA MOREIRA


DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSOR: IVANILSON DA SILVA LIMA

DESCARTE INDEVIDO DE LIXO EM MARACANAÚ


Kamilly De Oliveira Fermon, nº 23

Maracanaú, novembro de 2022.


INTRODUÇÃO
Este artigo científico analisou os impactos ambientais causados pelo descarte
indevido em Maracanaú. O objetivo principal desta pesquisa é identificar os principais
impactos ambientais decorrentes da disposição final dos resíduos sólidos no “Lixo”
localizado em Maracanaú– CE. O estudo constatou que os principais impactos
ambientais do descarte inadequado de resíduos sólidos em Maracanaú são a
poluição do ar, a contaminação do solo, e gradualmente acaba dando espaço para a
poluição da água e a disseminação de doenças.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Maracanaú é um município brasileiro do estado do Ceará. Está localizado na


Região Metropolitana de Fortaleza, a 24 km da capital. O município tem o segundo
maior produto interno bruto do Estado. Possui também o maior número de
carnaúbas da América Latina, sendo espécies de Copernicia. Em 1648, os
holandeses mapearam os campos de mandioca e milho, bem como os caminhos
indígenas, durante a expedição em busca de minas de prata na Serra de
Maranguape e Taquara. No século XX, a população cresceu em torno de quatro
instituições: o trem metropolitano, o Sanatório de Maracanaú (hoje Hospital
Municipal), a Colônia Antônio Justa e o Instituto Carneiro de Mendonça — Centro
de Reabilitação de Menores. O Rio Maranguape é uma das principais fontes de
água do Rio de Janeiro. O Rio Cocó é um manguezal na encosta leste da Serra da
Aratanha. O primeiro prefeito eleito do Rio foi Almir Dutra, assassinado em 1987.
No censo de 2010 do IBGE, Maracanaú tinha 209.057 habitantes, tornando-se o
quarto (4º) município mais populoso do estado do Ceará. As principais elevações
são: Serra da Aratanha e Monguba e Serra do Padre e Pau Serrado. Nas demais
áreas verdes da cidade, não há mais vegetação nativa, composta por vegetação
variada e árvores indefinidas.

DESENVOLVIMENTO
Em alguns desses locais, o preto do terreno indica resíduos de queimadas
frequentes. Os abutres estão fartos de material deixado para trás de forma
irresponsável. O relatório não conseguiu captar o momento em que esses resíduos
foram descartados de forma inadequada, mas o número e a quantidade de “lixeiras”
em vários estados de decomposição sugerem que isso já vem acontecendo há algum
tempo. O lixo é jogado diretamente na beira da estrada sem nenhum cuidado.
Sacolas plásticas também foram jogadas em pequenos lagos à beira da estrada,
poluindo fontes de água e prejudicando animais locais, como pássaros e peixes.
Além dos sacos de lixo doméstico, encontra-se excesso de sucata, pneus, excesso
de cacos de vidro (que podem causar incêndios devido aos reflexos do sol nos
arbustos) e abundantemente de carcaças de gado. Como você pode ver pelo
material deixado lá, foi feito pela empresa que fabricava e vendia a carne. Segundo a
prefeitura de Maranguape, a gestão do aterro é de responsabilidade dos municípios
vizinhos e da limpeza. "Aquela área é do Maracanã, e agora Maranguape passa a
máquina por lá todos os anos. O governo do estado chegou a prometer ao prefeito
que, neste semestre, a estrada vai de Maranguape até Mongaba, distrito de
Pacatuba, beneficiando três municípios", disse José Wilson Cordeiro Gardelha,
Diretor de Engenharia do Ministério Municipal de Infraestrutura, Desenvolvimento
Agropecuário e Meio Ambiente.

No Maracanaú, a prefeitura informou que o aterro sanitário na cidade foi realizado


segundo as normas vigentes. "Fazendo a coleta domiciliar diariamente, também com
cobertura morta. No inverno temos alguns problemas, as fortes chuvas nos impedem
de fazer o mesmo trabalho que no verão, mas não dura mais que 48 horas", disse
Joaquim Bezerra.

Segundo o diretor, as coletas em toda a cidade estão bem organizadas. O lixo pode
ser encontrado em locais impróprios porque são deixados para trás por pessoas que
coletam resíduos para reciclagem. “Ao longo desse trajeto, existem várias pessoas,
tanto jurídicas quanto físicas, que criam esses pseudopontos de coleta. Eles coletam
e separam no local. Isso acontece, mas não é por falta de coleta domiciliar. ", disse
Joaquim.

Para Marcos Vieira, ministro do Meio Ambiente da cidade, o problema do lixo no


Maracanaú é mais complicado. Envolve questões sociais e econômicas, por isso é
difícil eliminar esses pontos irregulares de coleta de lixo. Além de usar espaços
públicos, algumas famílias transformaram suas casas em lixões, disse ele. Tudo isso
ocorre por meio da cadeia de produção de resíduos. "No Maracanã, é uma questão
de ordem social e econômica. Para se ter uma ideia, 70% do material da Gerdau é
sucata, que atrai catadores de municípios, grandes e pequenas jazidas e grandes
indústrias", finaliza o secretário.

Projeto

Para minimizar os danos causados por esses sítios secretos, a prefeitura informou
que está realizando um projeto de georreferenciamento nos sítios, denominado “Lixo
zero, Saúde Mil”. A primeira fase em andamento é o mapeamento da cadeia
produtiva dos resíduos: coletores, galpões, armazéns, sucata, indústria, etc. O
projeto também trouxe ações sociais, como a instalação de portões de fronteira para
proteger áreas poluídas e o esgotamento desses locais. “Quem passar por esses
locais para coletar lixo simplesmente se afastará. Isso o impedirá de mudar aquele
espaço para olhar a reciclagem”, disse Wilson. O projeto buscará criar uma cultura
de redução, pois muitos dizem que os resíduos são coletados em locais como
residências, apartamentos ou estabelecimentos comerciais. "Não fazemos nada
sobre o lixo coletado ou coletado em outro lugar, mas incentivamos as práticas de
redução de resíduos", disse Wilson.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/lixo-no-caminho-
do-aterro-sanitario-1.763033

http://brazil.enactusglobal.org/wp-content/uploads/sites/2/2017/02/AVALIA1.pdf

https://revistahipotese.emnuvens.com.br/revista/article/view/247

https://www.camaramaracanau.ce.gov.br/requerimentos/3536/
PI_14_2022_0000001.pdf

https://blog.brkambiental.com.br/descarte-de-lixo-2/#:~:text=Alagamentos%20e
%20inunda%C3%A7%C3%B5es%2C%20aumento%20da,pelo%20descarte
%20incorreto%20do%20lixo.

https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67469

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