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Projeto TI 2004

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Projeto TI 2004
1. Introdução: ‘ CR Almeida definiu como base para o Modelo de Gestão Empresaria
l, a Gestão por A Resultados. Dentro desta perspectiva, cada projeto / contrato
deve ser conduzido como um negócio, devendo contar para tal, com a disponibilida
de de pessoas, processos e sistemas necessários à obtenção de Resultados Empresa
riais.’ Dentro dessa premissa, a área de Tecnologia da Informação analisou o imp
acto das sugestões apresentadas pela LD&M Consultores Associados no atual modelo
de TI da CR Almeida. O resultado dessas proposições é o Projeto TI 2004, descri
to neste documento, que basicamente propõe que sejam feitas modificações nas fun
cionalidades dos sistemas, principalmente no SIC e na integração deste com outro
s módulos complementares, bem como no modelo de infra-estrutura de tecnologia at
ual. O detalhamento dos conceitos e proposições para o ‘ Modelo de Gestão Econôm
icoFinanceira’está descrito em relatório específico, elaborado pela LD&M Consult
ores Associados, em abril/2003, e não será objeto do presente documento. 2. Obje
tivo do Projeto: O objetivo do projeto é alinhar o modelo de TI com o novo model
o de gestão adotado na CR Almeida, principalmente no aspecto de geração de relat
órios gerenciais, e o mesmo deverá ser atingido através de três metas específica
s: a. Contabilidade divisionalizada: De forma a permitir a análise dos projetos
como se fosse ‘ uma empresa dentro de outra empresa’o modelo contábil deverá ser
divisionalizado, de forma a permitir a segmentação e divisionalização das conta
s de Ativos, Passivos e Resultados por projeto; b. Contabilidade gerencial: A co
ntabilidade gerencial deverá ter seu foco ampliado em relação ao atual, com aval
iação também do impacto de contas patrimoniais (ativo e passivo) no desempenho d
os contratos, dentro do novo modelo divisionalizado, de forma integrada com a co
ntabilidade fiscal; c. Infra-estrutura de TI otimizada: A infra-estrutura de TI
existente deverá ser adaptada ao novo modelo proposto, de forma a possibilitar a
implantação da nova versão do sistema, descentralizar a emissão de relatórios g
erenciais, com consolidação a nível empresarial com maior agilidade (prazos meno
res), agilizar os processos operacionais e otimizar o nível de despesas atuais;
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3. Implementações funcionais no sistema: Entre várias implementações, que já est
ão em desenvolvimento desde abril último, e que têm como objetivo a simplificaçã
o dos processos operacionais e gerenciais, a nova versão do SIC contemplará as p
rincipais sugestões propostas pelo relatório da consultoria, que são, em síntese
: a. Novo plano de contas: A atual estrutura de 8 níveis será simplificada e red
uzida para 5, e o número de dígitos utilizados de 18 para 9, sendo unificados os
planos fiscal e gerencial; b. Novo modelo de Grupos de Contas: O modelo contábi
l atual será simplificado, com a redução dos atuais 5 grupos de contas contábeis
(ativo, passivo, resultados, custos e despesas financeiras) para apenas 3 (ativ
o, passivo e resultados); c. Disponibilização de três bases de dados: A nova ver
são prevê a existência de três bases de dados simultâneas, totalmente integradas
entre si, e operadas pelo mesmo conjunto de programas: Base Transacional – Que
receberá a movimentação de entradas (notas fiscais, mão de obra, estoques, etc..
.) originárias dos processos administrativos nos canteiros e sede. Base Fiscal –
Que receberá os lançamentos de ajustes necessários para o fechamento da contabi
lidade a nível fiscal. Esta base será exclusiva para uso da área contábil da emp
resa; Base Gerencial – Que receberá o lançamento de ajustes necessários para o f
echamento de resultados gerenciais, incluindo lançamentos de natureza interna co
mo juros sobre conta corrente, débitos entre unidades, etc... Esta base será com
partilhada entre os gestores dos contratos e a equipe da Assessoria de Planejame
nto e Controle, na sede.
Observações: - O acesso aos sistemas será restrito e sujeito a uma série de disp
ositivos de segurança; - A base TRANSACIONAL alimentará automaticamente as bases
FISCAL e GERENCIAL, sendo que este processo será realizado de forma consolidada
(lançamentos sintéticos de saldos por conta);
d. Contabilidade Gerencial ampliada: Na nova versão o escopo da contabilidade ge
rencial será ampliada, pois todo o sistema, na sua base GERENCIAL, poderá recebe
r lançamentos, inclusive nos módulos não contábeis (materiais e financeiro), den
tro dos mesmos princípios utilizados na base FISCAL;
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e. Novos Relatórios de Gestão Econômico-Financeira: Os novos relatórios de gestã
o econômico-financeira, propostos no novo modelo de gestão empresarial, serão im
plementados de forma automatizada, utilizando os conceitos adotados; Tendo em vi
sta que a implantação do sistema Gesplan, realizada em 2002, teve de ser revista
, a nova versão do SIC já prevê essa atualização; f. Integração com demais siste
mas: A integração do SIC com os sistemas de Recursos Humanos (da ADP Brasil), co
m o sistema Gesplan, e com outros módulos menores, será feita de forma unificada
, operacionalizada de forma automatizada e sob a coordenação de pessoal das área
s funcionais, evitando assim os recorrentes erros de operação nos canteiros de o
bras;
4. Implementações na infra-estrutura de TI: A infra-estrutura atual da CR Almeid
a é composta de redes locais em canteiros de obras, com servidor e base de dados
próprias, isoladas entre si. A consolidação de dados é realizada através de tra
nsferência de arquivos eletrônicos via Internet ou por conexão direta entre o se
rvidor local e o servidor corporativo. Essa consolidação é realizada duas vezes
por semana e requer intervenção humana em ambas as partes do processo, visto ser
impossível sua automação. Esse modelo foi concebido em 1994 quando as alternati
vas de telecomunicações eram extremamente limitadas e de alto custo, uma realida
de bastante diferente da atual. Com o advento da Internet essa situação mudou, s
endo hoje possível, praticamente em todo o território nacional, o acesso a rede
a custos reduzidos. Essa disponibilização levou as empresas a rever a prática an
terior, de dar maior poder computacional aos seus pontos remotos (filiais e unid
ades), e reverter assim o processo de ‘ down-sizing’ o que , na prática pode ser
chamado de descentralização do processamento. Atualmente a prática é a disponib
ilização de sistemas e equipamentos de maior porte em ambientes centralizados, c
om o acesso remoto via Internet, mas sem a perda dos benefícios alcançados anter
iormente, com redes locais com maior autonomia, simplicidade de uso e agilidade.
Como complemento a essa tendência de centralização, nos últimos três anos, o me
rcado passou a contar com a disponibilidade dos ‘ Internet Data Centers’ ou IDC´
s, que são , ambientes especialmente preparados para a ‘ hospedagem’ equipamento
s de terceiros, de com todos os requisitos necessários de segurança e contingênc
ias. Os IDC´s dispõem de todo o aparato necessário à disponibilização ininterrup
ta do acesso aos sistemas, contando para isso com conexões de rotas alternativas
à Internet, sistemas de proteção elétrica e contra incêndios, geradores de alta
capacidade, sistema de detecção de intrusos (hackers), monitoramento contínuo,
manutenção preventiva, e outros. O projeto TI 2004 vem de encontro a essa tendên
cia, e prevê a disponibilização da nova versão do sistema e suas complementações
, em um novo modelo de infra-estrutura de
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tecnologia, na qual os equipamentos principais, os servidores de aplicação e dad
os, serão transferidos para um IDC, e o acesso aos mesmos, a partir dos canteiro
s de obras, será feito pela Internet. A operação do sistema e a gestão das infor
mações continuarão, contudo, totalmente descentralizadas, como atualmente. Após
análise entre vários fornecedores de serviços de IDC´s existentes no mercado, a
empresa sugerida é a MPS Informática Ltda, de Curitiba, que atualmente já presta
serviço de conexão de Internet à CR Almeida. O que nos dá uma tranqüilidade em
relação ao modelo proposto, é o fato de que além de ser um padrão estabelecido m
undialmente, o mesmo já ser utilizado pela CR Almeida na área de Recursos Humano
s. O sistema ADP Web, comercializado pela ADP Brasil, é utilizado via Internet d
os canteiros de obras. Neste caso o banco de dados está instalado em equipamento
s da própria ADP Brasil, em seu IDC em São Paulo, sendo a tarifa de utilização d
o sistema cobrada proporcionalmente ao número de funcionários ativos mensalmente
. Dentro desta perspectiva, o modelo proposto para o SIC e demais módulos comple
mentares, irá utilizar a mesma estrutura de comunicação já existente nos canteir
os de obras. Serão adquiridos 2 equipamentos marca DELL para atuarem como servid
ores de aplicações e banco de dados. O Servidor de aplicações, como o próprio no
me diz, armazenará os sistemas, enquanto o outro servidor será responsável pelo
banco de dados Oracle: Servidor de Aplicações: Processador : 2 unid. Xeon de 2,4
Mhz Memória: 4 GB de RAM Disco : 36 GB (com espelhamento) Fonte de alimentação
redundante Sistema operacional : Windows 2003 Servidor de Banco de Dados: Proces
sador: 2 unid. Xeon de 2,4 Mhz Memória: 2 GB de RAM Disco : 108 GB (3 discos de
36 GB com espelhamento) Fonte de alimentação redundante Unidade de fita para bac
kup DLTVS80 40/80 GB Sistema operacional : RedHat Enterprise Linux Advanced Serv
er 2.1. 5. Comparativo entre o modelo atual de TI e o modelo proposto: A tabela
a seguir mostra comparativamente as diferenças e as vantagens do novo modelo em
relação ao atual:
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Item Base de dados
Devido ao fato das bases de dados do A base de dados centralizada será canteiros
e da Sede não estarem única para toda a empresa. diretamente conectadas, em tem
po integral, sempre há diferenças de lançamentos no período entre as cargas de d
ados (quando então ocorre a sincronização).
Modelo Atual Bases múltiplas:
Modelo Proposto Base única:
Consolidação de Manual, semanalmente: Sistema ‘ On-line’ : A digitação realizada
nos canteiros é Com a centralização a consolidação de dados
transferida para o servidor corporativo dados é automática, o sistema on-line, a
través do envio de arquivos sem envolvimento de atividade humana. eletrônicos, p
or conexão direta ou email, processo esse que envolve a participação de pessoal
em ambas as localidades. Essa consolidação é parcial, sendo limitada aos lançame
ntos contábeis e gerenciais (custo).
Agilidade da Informação
Menor:
Como a consolidação de dados é semanal, o processo de fechamento de relatórios c
orporativos é mais demorado, ocorrendo atrasos, pois as equipes na sede ficam ag
uardando que todos os dados sejam efetivamente transferidos para Curitiba.
Maior:
Sem a necessidade de transferência de dados a informação é instantânea, e o proc
esso de fechamento de relatórios não sofrerá atrasos por este motivo. Da mesma f
orma, as equipes locais continuarão a ter a mesma agilidade e flexibilidade para
a geração de seus próprios relatórios.
Infra-estrutura de Complexa: Simples: TI nos canteiros A rede local dos canteiro
s possui No modelo proposto a rede local dos
servidor próprio e o sistema é instalado em cada terminal, o que acarreta necess
idade de equipamentos mais robustos, maior supervisão e conseqüentemente maior c
usto.
canteiros será simplificada, sem um servidor de dados local e com a possibilidad
e de utilização de terminais com menor capacidade de processamento. A infra-estr
utura local terá, conseqüentemente, menor custo.
Segurança de informações e equipamentos
A dispersão de redes locais entre canteiros diversos, sem a infraestrutura físic
a e de suporte adequados, gera problemas de segurança, tanto no aspecto dos equi
pamentos em si, bem como das informações neles contidas, ainda que cópias de seg
urança (backup´s) sejam regularmente feitas pelas equipes locais.
Menor:
Maior:
A utilização de um ambiente protegido e especialmente preparado para esse fim ga
rante a segurança física e lógica para os sistemas com atendimento e monitoramen
to de equipe especializada em tempo integral (24h), com sistema de backup único.
‘ Performance’ do Menor: Maior: A rede local instalada nos canteiros Como os equ
ipamentos propostos Sistema
conta com servidor próprio de baixa capacidade, se comparado aos equipamentos pr
opostos para a base centralizada, ainda que essa desvantagem seja minimizada pel
o fato
terão maior poder computacional do que os equipamentos individuais atuais, aliad
o ao fato de que todo processamento deverá ocorrer dentro do IDC, a performance
final do sistema
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de, no modelo atual, o acesso ser feito deverá ser ainda superior à atual, por p
oucos usuários localmente. mesmo considerando o acesso remoto e o maior número d
e usuários conectados.
Implantação do sistema nos canteiros
Atualmente cada servidor de obra, e seus terminais (microcomputadores), têm de s
er configurados em Curitiba, antes de serem enviados para os canteiros de obras.
Na conclusão dos projetos, os dados têm de ser transferidos para o computador c
orporativo. Essas atividades geram um grande envolvimento do pessoal técnico da
área de TI.
Complexa:
Com uma simples conexão à Internet, antes mesmo da mobilização física do canteir
o, o sistema já estará disponível para a equipe local, sendo que qualquer comput
ador, sem nenhuma característica específica, poderá acessar o sistema.
Simples:
Manutenção de Complexa: Simples: equipamentos de No modelo atual, tendo em vista
que o Qualquer técnico habilitado, localmente sistema é instalado em todos os c
ontratado nos canteiros, de obras, TI
terminais, quando ocorre algum problema técnico em algum deles, os mesmos têm de
ser enviados para Curitiba, ou um técnico tem de se deslocar ao canteiro para e
fetuar os reparos necessários; poderá dar manutenção nos equipamentos, sem a par
ticipação da equipe técnica de Curitiba, tendo em vista a simplificação dos proc
essos.
Suporte aos usuários
Menor:
Com a impossibilidade de acesso à mesma base de dados, as equipes das áreas func
ionais só podem prestar auxílio aos projetos mediante a análise de relatórios, o
u por acesso direto à base do canteiro (o que é bastante complexo, lento e freqü
entemente inviável).
Maior:
Com o acesso à uma única base de dados centralizada, as equipes das áreas funcio
nais podem prestar maior suporte, e de forma imediata, às equipes dos canteiros,
devido ao fato de que ambas as partes terão acesso às mesmas informações.
6. Retorno dos Investimentos O presente projeto, após sua implantação, além de p
roporcionar o alinhamento dos recursos de TI ao novo modelo de gestão empresaria
l, gerará uma redução de despesas projetadas para três anos na ordem de R$ 180 m
il. 7. Cronograma de Implantação: A data final do projeto, tendo em vista uma sé
rie de atividades de desenvolvimento, e também por razões de natureza operaciona
l (fechamento do exercício 2003), será o dia 02/Jan/2004, quando os sistemas ser
ão liberados para os usuários tanto na Sede como nas obras.
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O quadro a seguir descreve as etapas envolvidas e suas respectivas datas: Data L
imite 05/Agosto 30/Agosto 15/Setembro 30/Setembro 30/Outubro 30/Novembro 02/Jane
iro/2004 Evento Apresentação do Projeto Aquisição dos equipamentos Entrega dos e
quipamentos Liberação da infra-estrutura Liberação da versão para testes Liberaç
ão da versão para os usuários Sistemas em produção
Rogério Silva Carvalho Tecnologia da Informação Agosto/2003
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