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PEDRO CARVALHO Nº15 10ºK

EDUCAÇÃO FISICA
Índice

INTRODUÇÃO 5

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO ANDEBOL 6

DATAS IMPORTANTES 6

IDENTIFICAÇÃO DO JOGO 7

O CAMPO 7

A BOLA 7

OBJECTIVO DO JOGO 8

DURAÇÃO DO JOGO E CONTAGEM DO TEMPO DE JOGO 8

RESULTADO 9

CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS 9

INÍCIO E RECOMEÇO DO JOGO 9

BOLA FORA / REPOSIÇÃO DA BOLA EM JOGO 11

FALTAS 11

PASSOS 13

DRIBLES 13

VIOLAÇÃO DA ÁREA DE BALIZA. 13

TÉCNICA 14

OS PASSES 15

PASSE DE OMBRO 15

OUTROS PASSES 16

PASSE PICADO 17
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O DRIBLE 17

OS REMATES 18

REMATE EM APOIO 18

REMATE NA PASSADA 18

REMATE EM SUSPENSÃO 19

FINTAS 19

FINTAS 19

DESMARCAÇÃO 20

BLOCO 21

O CRUZAMENTO 21

ACÇÃO DE PASSAR POR UM PONTO DUAS OU MAIS PESSOAS EM DIRECÇÕES OPOSTAS. 21

ATAQUE 21

CENTRAL: 21
LATERAIS 22
EXTREMOS (PONTAS): 22
PIVOT: 22
GUARDA-REDES: 22
LINHAS DE JOGO: 22

EXERCÍCIOS DA AULA 23

CONCLUSÃO 24

BIBLIOGRAFIA 25

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4
Introduçã o
Este trabalho foi realizado no Âmbito da disciplina de educação física tendo como
objectivo a modalidade de Andebol, no qual faz a descrição completa da mesma
explicando todo o jogo, campo, técnicas, etc.

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Histó ria e Evoluçã o do Andebol

Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos
que hoje em dia atraem muitos praticantes e espectadores. Este é o caso do
Andebol, considerado um dos desportos mais jovens, se bem que tenha as suas
origens na mais remota antiguidade.
Nos finais do século dezanove, em 1890, o professor de ginástica Konrad
Kech criou um jogo com características muito semelhante às do Andebol..
Também muito antes de ser divulgado o Andebol, em Portugal, existia na cidade
do Porto um jogo muito semelhante, conhecido por “malheiral”, nome que lhe adveio
do facto do seu criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro.
O grande incremento a nível do Andebol mundial deve-se ao aparecimento da
variante do Andebol de sete, em vez do Andebol de onze praticado originalmente.
Esta variedade foi criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca), onde, devido
ao rigor dos Invernos, se tornava impossível praticar este desporto nos campos ao
ar livre, tendo este ser substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição
do número de jogadores em campo.
O Andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemão,
Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da nova
modalidade foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949.
.

Datas Importantes
1928 – Fundação da Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA).

1936 – O andebol foi modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos.

1946 – Dissolução da FIHA e criação da Federação Internacional de Andebol


(IFH).

1949 – Introduzido o Andebol de 7 em Portugal pelo alemão Henrique Feist.

1972 – Primeira participação do andebol como modalidade olímpica nos


Jogos Olímpicos de Munique. Sagrou-se campeã masculina a equipa da
Jugoslávia.

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Identificaçã o do Jogo
O Andebol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas, cada
uma delas com 7 jogadores efectivos (1 guarda-redes e 6 jogadores de campo) e 5
suplentes, um dos quais pode ser guarda-redes.

O Campo
O campo é rectangular, 40x20 m, delimitado por duas linhas laterais e duas
de baliza.

A Bola
A bola é feita de couro ou de material sintético. Tem de ser esférica. A sua
superfície não deve ser brilhante ou escorregadia.
As medidas da bola - circunferência e peso - a ser utilizada pelas diferentes
categorias de equipas são as seguintes:
. 58-60 cm e 425-475 g (Tamanho 3 da IHF) para Equipas Seniores e
Juniores Masculinos (acima dos 16 anos);
. 54-56 cm e 325-375 g (Tamanho 2 da IHF) para Equipas Seniores e
Juniores Femininas (acima de 14 anos de idade ), e equipas de jovens masculinos
(entre 12 - 16 anos);
. 50-52 cm e 290-330 g (Tamanho 1 da IHF) para equipas femininas jovens
( entre 8 - 14 anos) e equipas masculinas jovens (entre 8 - 12 anos).

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Objectivo do Jogo
O objectivo do jogo é marcar golo na baliza da equipa adversária e evitar que
esta marque na nossa baliza.
O golo acontece sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha de baliza,
entre os postes e por baixo da barra.

Duração do Jogo e contagem do tempo de jogo


O tempo de jogo normal para todas as equipas com jogadores de idade
superior a 16 anos (inclusive) é de 2 partes de 30 minutos cada. O intervalo entre
ambas é normalmente de 10 minutos.
O tempo de jogo normal para as equipas mais jovens é 2 x 25 minutos para
as idades entre os 12 e os 16 anos e de 2 x 20 minutos para as idades entre os 8 e
os 12 anos. Em ambos os casos o intervalo entre as duas partes é normalmente de
10 minutos.
O prolongamento é jogado, após um intervalo de 5 minutos, caso o jogo se
encontre empatado até ao final do tempo regulamentar e seja imprescindível
determinar um vencedor. O período de prolongamento consiste em 2 partes de 5
minutos cada, com um minuto de intervalo entre ambas.
Caso o jogo continue empatado após este período suplementar, deverá ser
determinado um segundo prolongamento, antecedido de um intervalo de 5 minutos.
Este período suplementar terá igualmente 2 partes de 5 minutos, com um minuto de
intervalo entre ambas.
Caso o jogo continue empatado, o vencedor será determinado de acordo com as
regras particulares para a competição em curso. No caso da decisão de desempate
ser através de lançamentos de 7 metros, proceder-se-á como a seguir se indica:

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Resultado
Uma equipa vence o encontro quando, no final o tempo regulamentar, obteve
o maior número de golos. Também pode haver uma igualdade (empate) quando o
numero de golos obtido por ambas as equipas é igual ou quando nenhum foi
marcado – zero a zero.

Constituiçã o das Equipas


Uma equipa é constituída até um máximo de 14 jogadores. Somente 7
jogadores, no máximo, poderão estar no terreno de jogo ao mesmo tempo. Os
restantes jogadores são os suplentes.
Durante todo o tempo de jogo, a equipa deverá ter um dos jogadores no
terreno de jogo designado como guarda-redes. Um jogador designado como guarda-
redes poderá tornar-se um jogador de campo a qualquer momento. De forma
semelhante, um jogador de campo pode tornar-se guarda-redes a qualquer
momento.
Uma equipa tem de ter no mínimo 5 jogadores no terreno de jogo no inicio do
jogo.
O jogo pode continuar, mesmo que uma equipa seja reduzida a menos que 5
jogadores no terreno de jogo. Caberá aos árbitros decidir se e quando o jogo deve
ser definitivamente terminado
O jogo é dirigido por 2 árbitros, 1 árbitro central e 1 árbitro de baliza, ambos
com os mesmos direitos.

Início e Recomeço do Jogo


A posse da bola ou escolha do campo faz-se por sorteio do árbitro entre os
dois capitães de equipa. O início do jogo é dado após o apito do árbitro, com o
jogador possuidor da bola a pisar a linha de meio-campo. Cada equipa está situada
no seu meio-campo, com o jogador adversário mais próximo a uma distância mínima
de 3 metros. Após o intervalo o recomeço do jogo é efectuado pela equipa que não o
fez no início do encontro.

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Após um golo ter sido marcado, o jogo é retomado com um lançamento de saída
executado pela equipa que sofreu o golo.
O lançamento de saída é executado em qualquer direcção a partir do centro
do terreno de jogo. O jogador que executa o lançamento de saída deve estar com
pelo menos um pé em contacto com a linha central e o outro pé sobre ou atrás da
linha.
Não é permitido aos companheiros de equipa do executante atravessar a
linha central antes do sinal de apito.
Para o lançamento de saída no começo de cada parte (inclusive qualquer
período de prolongamento), todos os jogadores devem estar dentro do seu próprio
meio campo.
Porém, para o lançamento de saída depois de um golo ser marcado, é
permitido aos adversários do lançador estar em ambos os meios campos.
Em ambos os casos, porém, os adversários devem estar a pelo menos 3
metros do jogador que executa o lançamento de saída.

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Bola Fora / Reposiçã o da Bola em Jogo
Quando a bola transpõe totalmente uma linha limite do terreno de jogo, é
reposta em jogo através de:
Lançamento pela Linha Lateral – situação em que a bola sai pela linha
lateral, sendo a reposição feita no local por onde a bola saiu. No acto do
lançamento, o jogador deve colocar um dos pés sobre a linha lateral e o
outro fora do terreno de jogo;
Lançamento de Canto – situação em que a bola sai pela linha de baliza
tendo sido tocada pela última vez por um defensor, excepto o guarda-
redes. O jogador que efectua o lançamento deve ter um pé colocado no
canto do lado mais próximo da linha lateral por onde a bola saiu;

Lançamento de Baliza – situação em que a bola sai pela linha de baliza,


tendo sido tocada pela última vez por um atacante ou guarda-redes
adversário. A bola só pode ser colocada em jogo pelo guarda-redes em
qualquer parte da sua área de baliza, não sendo necessário o apito do
árbitro.

Faltas
As acções consideradas faltas são sancionadas com lançamento livre. Para a
marcação destes lançamentos livres, o jogador adversário mais próximo tem de
estar a uma distância mínima de 3 metros. Se a falta ocorrer entra a linha dos 6 e
dos 9 metros, a distancia de 3 metros continua a ser obrigatória, mas o lançamento
livre é marcado fora da linha dos 9 metros, o mais próximo possível do local da falta.

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Exemplo de Livre de 9 metros

Em qualquer caso, o lançamento é executado por um jogador que tem de ter


obrigatoriamente uma parte do pé em apoio. Este lançamento pode ser executado
sem o apito do árbitro, sendo possível rematar directamente á baliza e marcar golo.

Para punir uma falta sobre um jogador em situação clara de golo é assinalado
lançamento (livre) de 7 metros. Nesta falta é assinalada uma interrupção do tempo
de jogo. Todos os jogadores têm de estar atrás da linha dos 9 metros e o marcador
do lançamento livre tem de ter os apoios atrás da linha de 7 metros, não podendo
mexer um dos apoios. O guarda-redes pode colocar-se em qualquer local da área de
baliza, desde que não ultrapasse a marca dos 4 metros. Após o apito do árbitro, o
marcador tem 3 segundos para rematar directamente à baliza.

Exemplo de Livre de 7 metros


Limitações
Manter a posse de bola sem que haja intenção de rematar ou qualquer
acção de ataque – jogo passivo.

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Após a execução do lançamento de baliza, o guarda-redes não pode jogar
novamente a bola se esta não tiver sido tocada por qualquer outro
jogador.
Bola não pode ser tocada abaixo dos joelhos, excepto quando é lançada
pelo adversário.
O jogador não pode lançar-se sobre a bola que se encontra a rolar ou
parada no solo.

Passos
A cada jogador é permitido dar um máximo de 3 passos com a bola; um passo é
considerado dado quando:
a) Um jogador que está com ambos os pés no solo levanta um pé e o baixa
novamente, ou move um pé de um lado para o outro;
b) Um jogador só tem um pé assente no solo e, ao apanhar a bola, pousa o
outro pé;
c) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, só toca o solo com um pé,
e salta sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé;
d) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, toca simultaneamente
com ambos os pés no solo, levanta um dos pés e volta a pousa-lo, ou muda um dos
pés de um lado para o outro.

Dribles
Não se pode efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, driblar a bola,
agarrá-la com as duas mãos e voltar a driblar. Não se pode passar a bola de uma
mão para a outra. Não se pode driblar com as duas mãos em simultâneo.

Violaçã o da á rea de baliza.

Só ao guarda-redes é permitido entrar na área de baliza. A área de baliza,


que inclui a linha de área de baliza, é considerada violada quando um jogador de
campo a tocar com qualquer parte do corpo.

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Quando um jogador de campo viola a área de baliza, deverão ser tomadas as
seguintes decisões:
a) Lançamento de baliza, quando um jogador de campo da equipa em posse
da bola entra na área de baliza com a bola ou entra sem ela, obtendo vantagem ao
fazê-lo;
b) Lançamento livre, quando um jogador de campo da equipa defensora
entra na área de baliza, conseguindo desta forma obter alguma vantagem, mas sem
impedir uma clara ocasião de golo;
c) Lançamento de 7 metros, quando um jogador da equipa que defende
entra na área de baliza e anula uma clara ocasião de golo.

A entrada na área de baliza não é penalizada quando:


a) Um jogador entra na área de baliza depois de jogar a bola, sempre que isto
não crie uma desvantagem para os adversários;
b) Um jogador de qualquer das equipas entra na área de baliza sem a bola e
não obtém nenhuma vantagem;
Se um jogador jogar a bola para a sua própria área de baliza, as decisões
deverão ser as seguintes:
a) Golo, se a bola entrar na baliza;
b) Lançamento livre, caso a bola fique na área de baliza, ou se o guarda-
redes tocar a bola e esta não entrar na baliza
c) Lançamento de reposição em jogo, caso a bola saia pela linha de saída de
baliza ;
d) O jogo continua, se a bola atravessar a área de baliza e voltar para a área
de jogo, sem ser tocada pelo guarda-redes.

Técnica
O Andebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o domínio dos
diversos requisitos técnico-tácticos. No contexto escolar torna-se necessário
seleccionar o essencial desta modalidade que permita aos alunos atingir um nível de

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jogo consentâneo com a realidade em que se insere. Não é um objectivo a formação
de jogadores, mas antes ensinar os conteúdos básicos.

A técnica assume-se com um suporte para a táctica, sendo o gesto que o


atleta deve realizar, em cada uma das acções individuais que têm influência no
desenrolar do jogo. A técnica dita as regras para a execução apropriada e racional
dos gestos específicos, aceitando sempre, e tendo em linha de conta a eficácia, a
possibilidade de o jogador contribuir com algo que possibilite a melhoria da sua
execução. Nesta perspectiva, os aspectos técnicos serão exercitados e
contextualizados no jogo e não exercitados por si só.

Trata-se de efectuar o gesto de acordo com os padrões estabelecidos, sem


rigidez absoluta na sua execução, aproveitando sempre as características sócio-
físicas do atleta, de modo a conseguir um movimento mais espontâneo e natural.
Assim, a técnica deve ser entendida como um ponto de partida mais, do que um
objectivo final, de modo a que o aluno/atleta em formação de acordo com a sua
evolução desenvolva outras capacidades tendo como ponto de partida a técnica
base.

Os passes
Existindo uma enorme variedade de técnicas de passe, devem no entanto ser
sempre respeitados os seguintes princípios fundamentais:
- No momento do passe não olhar exclusivamente para o receptor. É
conveniente que se domine a capacidade de atenção repartida.
- Deve ser preciso, para que o receptor tome contacto com a bola no
ponto ideal, de tal modo que não lhe limite as acções posteriores à recepção.

Passe de Ombro

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 Pegar a bola com os dedos bem afastados;
 Colocar o pé contrário à mão que tem a bola ligeiramente mais à frente que o
outro, para dar mais equilíbrio;
 “Armar” o braço (antebraço no prolongamento do Ombro e o braço virado para
cima);
 Enviar a bola com um movimento do braço de trás para a frente;

Outros passes

Passe picado
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Pegar na bola com os dedos bem afastados;
 Colocar o pé contrário à mão que tem a bola ligeiramente mais à frente que o
outro, para dar mais equilíbrio;
 “Armar” o braço (antebraço no prolongamento do ombro e o braço virado para
cima);
 Enviar a bola com um movimento do braço de trás para a frente;
 Dirigir a bola para o solo, através da flexão do pulso, de forma que ela ressalte
para o colega.

O Drible
Sendo este determinado por um conjunto variado de factores (Protecção,
progressão, velocidade, altura, etc.), devem no entanto ser sempre respeitados os
seguintes princípios fundamentais:
- Só deve ser utilizado quando a distância a percorrer é superior a três
passos.
- Só deve ser utilizado, mediante a obrigatoriedade de jogar a bola, quando
não se tem um companheiro desmarcado a quem passar a bola
- Sempre que o jogador necessite de realizar algum ajuste momentâneo
- Deve ser dominado com as duas mãos,
- Deve permitir a manutenção da bola afastada do adversário,
- Nunca deve ser um factor que diminua o ritmo o ritmo colectivo do jogo.

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Os remates
Estando estes sempre condicionados pelos movimentos dos adversários,
deve o aluno dominar o maior nº possível de técnicas de remate (1º linha, 2ª linha,
em queda, em salto, em apoio, etc.), devendo no entanto respeitar sempre os
seguintes princípios fundamentais:
- O remate deve ser sempre rápido, tendo em consideração ao espaço de
tempo disponível para a sua execução.
- A bola deve sempre percorrer a trajectória escolhida, no mínimo espaço de
tempo.
- Deve ser preciso e rápido
- Deve ser seguro de forma a garantir o êxito do mesmo.

Remate em Apoio
 Executado com um ou dois apoios no solo;
 Colocar o pé contrário à mão que remata ligeiramente à frente do ombro;
 Transferir a bola para a mão de remate e “armar” o braço;
 Rotação do tronco para trás;
 Realizar um movimento, com o braço, de trás para a frente e de cima para baixo
com uma “chicotada” final da mão;
 Após o remate, avançar simultaneamente o pé mais recuado.

Remate na Passada

Remate em Suspensã o
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 Efectuar uma corrida preparatória (no máximo 4 apoios ou 3 passos) com a bola
nas mãos;
 Flectir ligeiramente o membro inferior contrário à mão que remata realizando
uma impulsão;
 Colocação do último apoio ao mesmo tempo que se dá início ao “armar” do
braço rematador, transferindo a bola para a mão desse braço;
 Rematar na fase de suspensão, acima do adversário;
 Terminar o remate caindo sobre o mesmo pé de impulsão.

Fintas
As fintas são condicionadas por variados factores tais como:
- O momento de recepção da bola
- A orientação do movimento prévio à recepção da bola
- Do nº de mudanças de direcção
- etc.
Importa assim que o jogador domine um leque variado de fintas, pois estas
tanto são condicionadas pela colocação dos adversários, como pelas condicionantes
no momento da recepção.

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Desmarcaçã o
 Ganhar uma posição de vantagem que permita receber a bola;
 Ocupação dos espaços livres;
 Colocação à frente do adversário;
 Braços em extensão acima da cabeça e próximos um do outro;
 Palmas das mãos abertas e viradas para a bola;
 Salto na vertical sempre que o adversário salte em suspensão, deve
efectuar-se imediatamente depois do salto do atacante

Bloco

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O Cruzamento
Acção de passar por um ponto duas ou mais pessoas em direcções opostas.
Como meio táctico, o cruzamento é uma interacção entre dois atacantes que
actuam frente à defesa e que realizam trajectórias em sentido contrário, fazendo-as
coincidir num ponto, de tal forma que o possuidor da bola fixa o oponente directo,
dificultando ou atrasando a sua intervenção sobre o atacante seguinte, que procura
o espaço criado.

Ataque
No ataque, a equipa é dividido em: Pontas (Extremos) Direito e Esquerdo,
Laterais Direito e Esquerdo, Central, Pivot e Guarda-redes.

Central: É a "locomotiva" da equipa no ataque. Este jogador está no centro do


ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o jogador mais
experiente da equipa, ter um grande repertório de passes e remates. Deve possuir
grande visão de jogo para se adaptar às mudanças na defesa adversária. Força,
concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom Central.

Laterais: O "combustível" da equipa no ataque. Os laterais geralmente


possuem os mais remates mais fortes e são, geralmente, os jogadores mais altos da
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equipa. (No masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a
190cm). Entretanto existem jogadores excepcionais que são de estatura inferior à
média, mas possuem grande capacidades de remate e uma técnica muito apurada.
Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os
remates costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe
dele.

Extremos (Pontas): Geralmente são eles que começam as jogadas de


ataque. Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de rematar
em ângulos fechados. O destaque no remate não é a força, mas a habilidade e a
direcção dos mesmos, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes
de soltá-la em direcção à baliza. Estes jogadores também são muito importantes nos
contra-ataques, apoiados na sua velocidade e posicionamento.

Pivot: Posicionam-se entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objectivo é abrir


espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam rematar de uma
distância menor, ou posicionar-se estrategicamente para que ele mesmo possa
receber a bola e rematar. O pivot possui o maior repertório de remates da equipa,
pois ele deve marcar golo geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e
em jogadas geralmente rápidas.

Guarda-redes: Se o guarda-redes defender um remate, ele deve ter a


habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma
posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e
certeiro. O guarda-redes não é apenas um jogador de defesa, mas um importante
armador de contra-ataques.

Linhas de jogo: Quando as equipas em jogo estabelecem um determinado


sistema de jogo, tanto no ataque como na defesa, a posição, estática ou dinâmica,
dos jogadores, é representada no seu conjunto mediante duas linhas denominadas
“Primeira” e “ Segunda”, de acordo com a seguinte lógica:
- No ataque, a primeira linha é composta pelos jogadores que se colocam
mais próximos da linha central, enquanto que a segunda linha é formada pelos
jogadores que se situam mais próximos da área de baliza.

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- Na defesa este princípio é invertido, pelo que, a primeira linha é composta
pelos jogadores que se situam mais próximos da área de baliza, enquanto que a
segunda linha é formada pelos jogadores que se colocam mais próximos da linha
central.

Exercícios da aula
Exercício Explicação Objectivos Pontos para uma
boa realização do
exercício
Passe picado Em pares treinavam Melhorar a técnica É preciso um bom
o passe picado do passe picado trabalho de equipa e
que se treine para a
técnica desenvolvida
no exercício possa
ser aplicada em
campo
Passe de ombro Em Pares e em Melhorar a técnica É preciso que o
grupos de três do passe de ombro e jogador que recebe
realizavam passes aplicação da mesma esteja atento á bola
de ombro em jogo e que o jogador
execute a tecnica
Jogo 5X5 Fez se joga 5 vs. 5 Aplicar as técnicas É preciso uma boa
desenvolvidas nas cordenação e saber
aulas e treinar o jogo fazer o desmarque
para poder receber a
bola e conseguir
passa-la até á baliza
para que haja golo
para isto têm que ser
aplicadas as técnicas
desenvolvidas como
o passe, o remate, o
bloco etc…
Circuito Um circuito para a O jogador passava Treinar as técnicas
prática do andebol desmarcava-se do andebol e fazer
recebia e marcava ocasião de golo.

Conclusã o

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Com este trabalho aprendi mais sobre a modalidade de andebol e mais sobre os
aspectos teóricos, penso que sabendo mais em teoria conseguirei melhorar os
aspectos técnicos na prática.

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Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andebol
http://www.prof2000.pt/users/cref/projecto_cref_area_profs/menu_vertical/3_ciclo/an
debol_3_ciclo/doc_mod_andebol_3_ciclo/doc_andebol_anolasco.pdf
http://www.eb1-quinta-balasar.rcts.pt/Andebol.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andebol_de_campo

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