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AGRICULTURA

ORGÂNICA
Laíze Aparecida Ferreira Vilela
Edivailson José da Araújo
Gustavo Costa Vilela
Jean Francesco Rodrigues
3º Ano Agronomia
AGROECOLOGIA
Nova abordagem da agricultura

Integra aspectos

SÓCIO-
AGRONÔMICOS ECOLÓGICOS
ECONÔMICOS

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DAS TÉCNICAS AGRÍCOLAS


SOBRE A PRODUÇÃO DE ALIMENTO E A SOCIEDADE
AGROECOLOGIA
Conjunto Princípios básico:
de técnicas e
Uso racional dos
conceitos que recursos naturais sem
visam a produção utilização de agrotóxicos
e adubos químicos
de alimentos mais
saudáveis e
naturais.
ORGÂNICA

BIOLÓGICA NATURAL

AGROECOLOGIA

BIODINÂMICA PERMACULTURA

SUSTENTÁVEL
FAO_ ONU para Agricultura e
Alimentação

AGRICULTURA ORGÂNICA

FUTURO DA SEGURANÇA
ALIMENTAR
AGRICULTURA ORGÂNICA

SISTEMA DE
MANEJO
SUSTENTÁVEL
COM ENFOQUE A:

QUALIDADE
PRESERVAÇÃO AGROBIO-
DE VIDA
AMBIENTAL DIVERSIDADE
HUMANA
AGRICULTURA ORGÂNICA

PRINCÍPIOS

 DA
APROVEITAMENTO CONSERVAÇÃO DEPENDÊNCIA

DOS RECURSOS FERTILIZANTES
NATURAIS
DOS NÃO DAS ENERGIAS QUÍMICOS
RENOVÁVEIS RENOVÁVEIS NÃO AGROTÓXICOS
RENOVÁVEIS HORMONIOS
INSTRUÇÃO NORMATIVA
07 DO MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA E
ABASTECIMENTO
AGRICULTURA NATURAL
o Concebida por Mokiti Okada (Religião
messiânica);

o Práticas baseadas em conceitos ecológicos


que visam manter os sistemas de produção
iguais à natureza.
SOCIAL E
ECONOMICAMENTE
HUMANAMENTE RENTÁVEL
JUSTA
AGRICULTURA
SUSTENTÁVEL

ECOLOGICAMENTE
VIÁVEL

Os recursos p/ sua implantação são obtidos no próprio local e ambiente


AGRICULTURA
BIOLÓGICA

MANEJO
CONTROLE
INTEGRADO TEORIA DA
BIOLÓGICO
DE PRAGAS E TROFOBIOSE
DE PRAGAS
DOENÇAS
FORMA VIÁVEL
CONSIDERA
PARA O
ASPECTOS
AGRICULTOR
PAISAGÍSTICOS E
FAMILIAR
ENERGÉTICOS

PERMACULTURA

INCLUI
INTEGRADA COM O ATIVIDADE
AMBIENTE ENVOLVE PLANTAS PRODUTIVA DE
PERMANENTES E ANIMAIS
SEMI-
PERMANENTES
AGRICULTURA BIODINÂMICA

o Fruto da ciência espiritual o Calendários astrológicos;


antroposófica;

o Mesmos princípios da AO; o Harmonia e equilíbrio


entre os cinco elementos;
o Considera questões
espirituais; terra, plantas, animais,
influências cósmicas e o
homem
AGRICULTURA CONVENCIONAL
Lançamento de
o Suas técnicas surgiram
fertilizantes químicos
o Maquinaria agrícola;
como a 2ª Revolução por Liebig
Agrícola; o Dependente de
tecnologias/recursos/capi
o Emprego de sementes tal da indústria;
geneticamente
manipuladas; o Fluxo unidirecional;

o Emprego de Leva a degradação


o Insustentável.
ambiental e
agroquímicos;
descapitalização
AGRICULTURA
ORGÂNICA
x
AGRICULTURA
CONVENCIONAL
ASPECTOS TECNOLÓGICOS
Manejo do solo visa O manejo do solo
movimentação mínima, visa produtividade e
conservação da fauna desconsidera a sua
atividade orgânica e
AO e flora e estímulo a
biológica
AC
atividade biológica

Atua considerando o Atua sobre os


agrossistema como um indivíduos produtivos.
todo. Procura antever Visa somente aumento
as conseqüências da de produção e de
adoção de técnicas. adoção das técnicas

Adapta-se a Desconsidera
diversas condições condições locais.
aproveitando ao Impõe pacotes
máximo os recursos
tecnológicos
locais.
ASPECTOS ECOLÓGICOS
Integra, sustenta Reduz e simplifica
e intensifica as as interações
interações biológicas
biológicas

AO AC

Grande diversificação, Pouca ou


predominando nenhuma
policultura e rotação diversificação:
de culturas monocultura
ASPECTOS ECOLÓGICOS
Agrossistema: Agrossistema: indivíduos
indivíduos alto/médio alto potencial produtivo.
produtivos com Precisam de condições
relativa resistência as especiais p/ produzir e
variações ambientais são altamente suscetíveis
à variações.

AO AC

Sistema pouco
Associação da estável , com
produção animal possibilidade de
à vegetal desequilíbrio
ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS

Elevado objetivo
AO social Elevado objetivo AC
de classe

Retorno Retorno
econômico: médio econômico:
e longo prazo rápido
HISTÓRICO
A AGRICULTURA ORGÂNICA
NO MUNDO
o Desenvolvimento e conhecimento
cientifico de Alternativas para a
utilização dos recursos;

o Naturais.
o As bases da Agricultura Biodinâmica se deram
entre 1920 e 1940

o Conferências de Rudolf Steiner, na Alemanha e


com a publicação de “Um testamento agrícola” do
inglês Albert Howard

o As Conferências da ONU sobre o Meio Ambiente e


o Desenvolvimento, ocorridas em 1972, 1982 e
1992
o Nos EUA essa agricultura é chamada
de Alternativa;

o A partir daí surgem mais movimentos,


como a Agroecologia, e ampliação do
mercado de produtos ecológicos.
AGRICULTURA ORGÂNICA NO
BRASIL
o A agricultura Orgânica surgiu como uma
alternativa social global do que como uma
simples alternativa técnica
o No Brasil, a agricultura Orgânica começou
com uma dimensão bastante estreita
o O marco para o inicio da agricultura
orgânica no pais se deu após a publicação
do livro “Manejo ecologico do solo” de Ana
Primavesi
o A partir dos anos 80 e 90 houve crescimento
do numero de produtores e da qualidade,
diversidade e quantidade de produção;

o A partir do século XX, esses produtos


começaram a ganhar espaço nos
supermercados.
o O Brasil ocupa atualmente o trigésimo quarto
lugar no ranking dos paises exportadores de
produtos orgânicos;
o Em conseqüência dessa expansão, o MAPA, lança
em 1999 a Instrução Normativa 007, na qual
regula:
o Produção ;
o Tipificação;
o Processamento ;
o Distribuição;
o Identificação ;
o Certificação.
o Estima-se que já estão sendo cultivados
perto de 100 mil hectares em cerca de
4500 unidades de produção orgânica
o Aproximadamente 70% da produção
brasileira encontram-se nos estados do
Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas
Gerais e Espírito Santo.
CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
o Processo de fiscalização e inspeção das propriedades agrícolas e
processos de produção, para verificar se o produto está sendo
cultivado ou processado de acordo com as normas de produção
orgânicas ou biodinâmicas.

o Principais focos da certificação:

o A propriedade e o processo de produção;

o Qualidade do produto;

o Rastreabilidade do produto;

o Sustentabilidade na produção;

o Padrão de vida do produtor.


AGRICULTORES ORGÂNICO

o A certificação assegura ao produtor um diferencial de mercado para os


seus produtos, e ao consumidor, a garantia da origem do produto, as
boas práticas agrícolas e um alimento isento de contaminação química.
o Grupo de produtores:

o Pequenos produtores familiares: ligados a associações e grupos de


movimentos sociais, que representam 90% do total de agricultores;

o Grandes produtores empresariais: corresponde cerca de (10%) do


total de agricultores, estão ligados a empresas privadas.
DIFICULDADES DA
CERTIFICAÇÃO

o O custo de certificação é muito alto e tem significativa participação no


preço do produto. Isto acontece porque é necessário que a instituição
certificadora não tenha envolvimento com a empresa, seja idônea e
tecnicamente capacitada para realização da atividade de inspeção, e
esta entidade certificadora esteja devidamente registrada junto à
Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica -
IFOAM
Cenários:
n ATUAL
E
DESEJÁVEL
Cenário Atual
n Crescimento da atividade entre as comunidades mais esclarecidas

n Estudos com consumidores Brasileiros

n Está intimamente ligado a Agricultura familiar e possui maiores chances sucesso com a
agroecologia

n Para o consumidor, uma alternativa formada por processos que não utilizam agrotóxicos e
restringem a utilização de adubos químicos e, conseqüentemente, conserva os recursos
naturais.

n Produção não tem acompanhado a demanda o que acaba provocando situações positivas e
negativas

n importantes gargalos que dificultam a expansão das áreas de produção, que é a conversão
dos sistemas convencionais para sistemas orgânicos

n Já há uma enorme variedade de produtos orgânicos sendo comercializados no mercado


brasileiro, principalmente hortifrutigranjeiros, e uma série de experiências de produção
baseadas em sistemas sustentáveis, visando o emergente “mercado verde” internacional.
Cenário Desejável

n A pesquisa agronômica com ênfase nos


sistemas orgânicos de produção e a troca de
informações necessitam ser potencializadas e
alavancadas pela organização e oferta de
informações tecnológicas qualificadas.
Alguns objetivos a serem alcançados, tais como:

n Aproximação da agricultura orgânica com o segmento de agricultura familiar,


visto que, a agricultura orgânica pode gerar tecnologias mais adaptadas a
realidade sócio-
sócio-econômica desse segmento;

n Minimização da problemática da biodiversidade e segurança alimentar com


diversificação de espécies para uso alimentar e uso de espécies rústicas e/ou
eficientes;

n Exploração da agricultura orgânica como um mercado inovador para empresas


do agronegócio;

n Uso da agricultura orgânica como prática para conservação do solo, dos


aqüíferos e de outros recursos ambientais;

n Desenvolver um sistema de certificação para os sistemas orgânicos de


produção, com custos acessíveis ao pequeno produtor, de modo a assegurar
junto ao mercado consumidor a credibilidade desses produtos;

n Atendimento da crescente demanda por produtos orgânicos para os mercados


interno e externo, com garantia de certificação;
n Proporcionar aos pequenos agricultores e proprietários de terra, conhecimentos e
métodos de agricultura orgânica através de experiências práticas;

n Prestar assessoria técnica na produção e comercialização, realizando reuniões e


visitas periódicas aos agricultores interessados, orientando-
orientando-os e discutindo os
aspectos relacionados à produção, organização e planejamento da propriedade;

n Ampliar experiências de agricultura orgânica, diversificando as culturas, introduzindo


diferentes tipos de adubos verdes e espécies para uso agroflorestal;

n Promover o conhecimento e incentivar o debate entre os agricultores e proprietários


de terra, sobre os problemas e conseqüências da utilização da agricultura químico-
químico-
industrial, estimulando o trabalho em grupo e o associativismo, na busca do
planejamento, organização e administração das propriedades rurais, com base nos
princípios e práticas da agricultura orgânica e agrossilvicultura, enfatizando os
princípios de conservação e valorização dos recursos naturais renováveis;

n Levar conhecimentos, técnicas e noções de agricultura sustentável aos proprietários


de terra e técnicos;

n Disponibilizar aos grupos de agricultores orgânicos, modelos de estatuto de


cooperativas e associações, para que possam discutir e decidir o modelo associativo
a ser adotado.
AÇÕES E
ESTRATÉGIAS
Investir em
assistência
Aproximação entre técnica,
Agricultores extensão rural e
Orgânicos e pesquisa em AO Estimular a
setores urbanos. diversidade de
atividades e
integração animal e
vegetal
Estimular a
conversão p/
AO através de
políticas que
ESTRATÉGIAS
reduzam o
fatores Construir
limitantes parcerias para
melhorar a
eficiência na
Elaborar obtenção dos
propostas resultados
Negociar
recursos para o políticas públicas
desenvolvimento para o
da AO desenvolvimento
da AO
PRÓ - ORGÂNICO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA ORGÂNICA

Conjunto articulados de ações:

Desenvolvimento Aprimoramento Fomento a


e capacitação e adequação de produção e
organizacional e marcos comercialização
tecnológica regulatórios e de produtos
produção orgânicos
PRÓ - ORGÂNICO
OBJETIVOS:
o Apoiar e fortalecer os o Estimular o crescimento
setores de: deste segmento do
n Produção; agronegócio brasileiro.
n Processamento;

n Comercialização.
MANEJO
DA
BIOMASSA
PRODUÇÃO DE
SISTEMAS MATERIAL DE
PROPAGAÇÃO
REGULADORES DO
VEGETAL E
COMÉRCIO DE REPRODUÇÃO
PRODUTOS ORG. ANIMAL
ORGÂNICOS

LINHAS
TEMÁTICAS
PRIORITÁRIAS
MANEJO E
PLANEJAMENTO,
CONTROLE
MANEJO E
FITOZOOS-
ADEQUAÇÃO
SANITÁRIO
AMBIENTAL
ALTERNATIVO
BOAS PRÁTICAS DE
PRODUÇÃO, POS-
COLHEITA E
FABRICAÇÃO
RECONHECIMENTO
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICO DO SISTEMA
BRASILEIRO DE
APOIAR E FORTALECER
CERTIFICAÇÃO E SUA
1- Acordos e articulações A EQUIVALÊNCIA
ORGANIZAÇÃO DE
AGENTES DE
INTERNACIONAL
internacionais DIFERENTES
SEGMENTOS DA CADEIA
DE PRODUÇÃO
ORGÂNICA
DESENVOLVER O
2- Associativismo e SISTEMA DE
Cooperativismo CADASTRO
INFORMATIZADO DE
ORGANIZAÇÕES DE
PRODUTORES
CAPACITAR
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICO
INSTITUIÇÕES
PÚBLICAS, PRIVADAS
E OS AGRICULTORES
PRODUZIR MATERIAL
INSTITUCIONAL DE
ACORDO COM
ARTICULAR COMASO
3- Capacitação e DEMANDASDA
MINISTÉRIO
Treinamento EDUCAÇÃO A
INCLUSÃO DA
AGROECOLOGIA COMO
DISCIPLINA
IMPLEMENTAR
MANTER O
PERMANENTE
CURRICULAR
SISTEMA BRASILEIROS
A ADEQUAÇÃO DAS
4- Certificação da DE CERTIFICAÇÃO
NORMAS DA
DE ACORDO
PRODUÇÃO ORGÂNICA
Produção COM DEMANDAS
NACIONAIS E
INTERNACIONAIS
ADEQUAR OS
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICOPROCEDIMENTOS
QUARENTENÁRIOS
ADOTADOS NO
IDENTIFICAR
TRÂNSITO DE
ALTERNATIVAS
PRODUTOS
COMPATÍVEIS COM AS
NORMAS DE
5- Defesa Agropecuária
PRODUÇÃO

TRABALHAR JUNTO
AOS AGENTES
IDENTIFICAR OS
FINANCEIROS
ENTRAVES ÀPELA
6- Financiamento e Seguro ADEQUAÇÃO
APLICAÇÃO DAS
DO SEGURO
NORMAS DE
Agrícola RURAL À PRODUÇÃO
FINANCIAMENTO
ORGÂNICA ÀS
DA PRODUÇÃO
ORGÂNICA
TORNAR
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICO DISPONÍVEIS
MATERIAIS SOBRES
AS LINHAS
MULTIPLICAR E
TEMÁTICAS EM
DISPONIBILIZAR
SITES, LIVROS
MATERIAIS P/ OS
APOIAR A
7- Fomento e Incentivo a PRODUTORES
REALIZAÇÃO DE
produção EVENTOS PARA
DISSEMINAÇÃO DOS
PRODUTOS
ARTICULAR COM
RELACIONADOS
AGENTES ÀS
ÁREAS TEMÁTICAS
FINANCIADORES DE
8- Pesquisa e PESQUISA A
ELABORAÇÃO DE
Desenvolvimento EDITAL P/
CONCURSOS. PESSOAS
QUALIFICADAS
SENSIBILIZAR
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICO EMPRESAS P/
PARTICIPAÇÃO DE
EVENTOS
ARTICULAR COM
AGENTES DE
PROMOÇÃO
IMPLANTAR ESPAÇO
COMERCIAL P/
ESPECÍFICOS P/
9- Promoção Comercial
INCLUSÃO DE DE
COMERCIALIZAÇÃO
PRODUTOS
ELABORAR MATERIAL
ORGÂNICOS
PROMOCIONAL
BRASILEIROS EMP/SEU
MERCADO
REALIZAR INTERNO E
EIXO
CAMPANHAS
10- Publicidade de EXTERNO
DE ESCLARECIMENTO
AO PÚBLICO SOBRE O
Utilidade Pública SISTEMA ORGÂNICO
DIVULGAR O PROGRAMA
DE DESENVOLVIMENTO
DA AGRICULTURA
ORGÂNICA
REALIZAR E APOIAR
AÇÕES DO PRÓ-ORGÂNICO
EVENTOS TÉCNICOS
DESTINADOS A
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA E
EXPERIÊNCIA

ALIMENTAR COM
11- Transferência de INFORMAÇÕES O
BANCO DE DADOS DA
Tecnologia PÁGINA DO MAPA NA
INTERNET

IMPLANTAR
UNIDADES
DEMOSNTRATIVAS
COMO INSTRUMENTO
DIDÁTICO
FATORES
LIMITANTES
FATORES
LIMITANTES
o Os principais fatores limitantes da Agricultura
Orgânica são divididos em três grupos:
o Estruturais;

o Organizacionais e

o Mercadológicos.
FATORES
ESTRUTURAIS
o Baixo nível de conhecimento da realidade por parte dos
tomadores de decisão.
o Baixo envolvimento das instituições de pesquisa e ensino

superior.

o Influências internas e externas de práticas agrícolas

convencionais: contaminação das nascentes, monocultura,


redução da biodiversidade, baixo emprego de práticas
conservacionistas levando a necessidade de uso de
barreiras.
o Baixa qualidade dos produtos, com deficiências

nas fases de produção, beneficiamento e


armazenamento

o Dependência de insumos externos: fontes de

matéria orgânica e produtos industrializados;


FATORES
ORGANIZACIONAIS
o A falta de políticas públicas, pesquisas, crédito e
certificação em apoio ao desenvolvimento.

o Desorganização de produtores e desarticulação de suas

entidades de representação; Desorganização da produção


(oferta e demanda) no mercado .

o Baixo nível de conhecimento da realidade por parte dos

tomadores de decisão;
FATORES
MERCADOLÓGICO
o Poucas estruturas de comercialização diferenciada para os

produtos da Agricultura Orgânica, onde os agricultores


tenham mais autonomia e contato direto com os consumidores;

o Baixa qualidade dos produtos, com deficiências nas fases de

produção, beneficiamento e armazenamento.

o Falta de marketing junto ao consumidor;

o Desconhecimento do mercado, e desorganização na produção.


FATORES
FACILITADORES
o O estado de Goiás apresenta uma boa posição
comercial, principalmente nos setores que gravitam em
torno da atividade econômica ligada à pecuária e
agricultura, que souberam tirar proveito dos fatores
que influenciaram o aquecimento do comércio mundial.

o Aliada a vantagens a Agricultura Orgânica em Goiás


pode trazer a aproximação do setor ao o segmento de
agricultura familiar,visto que, a agricultura orgânica
pode gerar tecnologias mais adaptadas a realidade
sócio-econômica desse segmento.
o Sua exploração pode ainda tornar-se um mercado inovador para
empresas do agronegócio

o Goiás passa por um bom momento da economia no cenário nacional,


ancorada no agronegócio

o O estado conta, ainda, com programas tais como o Programa


Agrofamiliar, voltado aos mini e pequenos produtores e trabalhadores
rurais, os grandes responsáveis pela produção orgânica no país, com
ações consistentes, destacando-se as lavouras e hortas comunitárias,
as patrulhas mecânicas, os kits de irrigação, as novas oportunidades,
agroindustrialização, PRONAF e o apoio irrestrito a todos os eventos
agropecuários que porventura venham ocorrer.
PARCERIAS

PARTE DO JEAN
Parcerias

o PRONAF_PROGRAMA NACIONAL DE
FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
(PRONAF AGROECOLOGIA)
n PRONAF é um Programa de apoio ao
desenvolvimento rural, a partir do fortalecimento
da agricultura familiar como segmento gerador
de postos de trabalho e renda.
AAO_ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTURA ORGÂNICA
n é uma organização não governamental, sem fins lucrativos
fundada em maio de 1989
A AAO é responsável por:
o Publica e divulga suas Normas Técnicas de Produção Orgânica;
o Mantém um plantão técnico em apoio aos seus Associados;
o Difunde e divulga a agricultura orgânica através de cursos, eventos e
publicações;
o Elabora e executa projetos sócio-econômicos em cooperação com outras
instituições, públicas e privadas;
o - Associa pessoas físicas e jurídicas interessadas em conhecer mais
sobre a agricultura orgânica e contribuir para seu crescimento e
difusão.
FAO_ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA
AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO

o A FAO trabalha no combate a fome e a


pobreza, promove o desenvolvimento agrícola,
inclusive da produção orgânica.

IBD_INSTITUTO BIODINÂMICO

o Desenvolve atividades de inspeção e


certificação agropecuária, de processamento
e de produtos extrativistas, orgânicos e
biodinâmicos.
BNDES_BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL

o Concede financiamentos através de suas linhas tradicionais


como FINAME-Agrícola e BNDES – Automático e também
pelos programas regionais

FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

desenvolve pesquisa e processos científico-


tecnológicos para a agricultura natural e
divulgar os resultados com a finalidade de
capacitar agricultores, extensionistas e
estudantes do Brasil e de outros países da
América Latina, Europa e África a produzir
alimentos mais saudáveis e manter o solo
saudável.
ABD_ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGRICULTURA
BIODINÂMICA

o É uma associação que visa trabalhos


cientificos para a divulgação das
tecnologias geradas e feita por meio
de cursos e dias de campo para
agricultores, consultores e estudantes
da área agronômica.
EMBRAPA AGROBIOLOGIA

o Iniciou suas pesquisas sobre manejo


orgânico em 1992, além de estarem
bastante voltadas para a comparação
de produtividades com a agricultura
convencional e as demonstrações de
validação do manejo para as diversas
culturas
OUTRAS PARCERIAS

o Existem ainda diversas empresas que contribuem de


forma direta e indireta para a Agricultura Orgânica
no país, podendo citar:
o CEPAGRI-SC;
o Colégio Estadual de Agricultura Orgânica de Goiás E
Mato Grosso;
o Planeta orgânico;
o SEAGRI;
o IAPAR _ Instituto Agronômico do Paraná.
o IMAFLORA _ Instituto de Manejo e Certificação
Florestal e Agrícola;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

o ALTIERI, Miguel A.; NICHOLLS, Clara I.


Agroecologia: resgatando a agricultura orgânica.
Disponível em:
<http://www.agroeco.org/brasil/material/Agroecologi
a2.pdf>. Acesso em: 28 maio 2007.

o AMBIENTE BRASIL. Agroecologia. Disponível em:


<http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?b
ase=./agropecuario/index.html&conteudo=./agropecua
rio/agroecologia.html>. Acesso em: 28 maio 2007.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

o BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e


Abastecimento. Agricultura Orgânica.
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br>.
Acesso em: 28 maio 2007.

o FAO. FAO aponta Agricultura Orgânica como


caminho para a segurança alimentar.
Disponível em:
<http://www.planetaorganico.com.br/FAO-
07.htm>. Acesso em: 28 maio 2007.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

o MAZZOLENI, Eduardo Mello; NOGUEIRA, Jorge


Madeira. Agricultura Orgânica: características básicas
do seu produtor. Revista de Economia e Sociologia
Rural, Brasília, v. 44, n. 2, p.263-293, / jun. 2006.
Bimestral.ISSN 0103-2003.. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
20032006000200006&script=sci_ arttext>. Acesso
em: 28 maio 2007.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

o NEVES, Maria Cristina Prata et al. Adubação Orgânica:


Instrumento para a sustentabilidade dos Sistemas de Produção e
Valoração de Produtos Agropecuários. Seropédica: Embrapa
Agrobiologia, 2000. 24 p. (Documentos). ISSN 0104-6187.
Disponível em:
<http://www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/download/doc122.pdf
>. Acesso em: 28 maio 2007.

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