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Para motores de ciclo Otto existe basicamente dois métodos para gerar a
alta tensão necessária, a partir da tensão fornecida pela bateria:
1. Descarga capacitiva
2. Descarga indutiva
• da rotação do motor;
• da temperatura;
50º [1], 30º [2] e 10º [3] antes do ponto morto superior
Ângulo de Permanência
Os primeiros veículos a utilizar esse conjunto foram o Gol e a Parati 1.0 16V
turbo.
Existem três modelos distintos de conjuntos flange e roda fônica que podem
ser encontrados:
• Bruss (figura-1)
• Sabó (figura-2)
• Freudenberg (figura-3)
Montagem do conjunto:
Cada roda fônica (Bruss, Sabó e Freudenberg) possui uma posição ideal de
montagem, conforme explicaremos a seguir:
Com o primeiro cilindro no ponto morto superior PMS, o furo guia da roda
fônica deve estar alinhado com a referência indicada existente no flange de
vedação (figuras 1,2 e 3).
Observações importantes
Por servir como referência para o sensor de rotação e PMS, a roda fônica
possui posição específica de montagem.
• Baixo desempenho
• Alto consumo
• Dificuldade na partida
A fixação da roda fônica é feita por interferência. A roda entra sob pressão
na extremidade traseira da árvore de manivelas, próxima ao flange do
retentor.
2 - Para que a roda fônica não caia no momento de sua colocação, aplique
uma pequena camada de graxa na face plana do dispositivo (figura 1);
TENSÃO
A caixa d´água tem grande quantidade de água a uma determinada altura do
solo, o que fornece um potencial para que a água se transfira até o solo, caso
haja um condutor.
A bateria tem uma grande diferença de elétrons entre seus pólos, o que provoca uma
tensão.Se houver um condutor de elétrons, estes irão se transferir de um pólo a outro,
dando origem à corrente elétrica.Corrente
elétrica - quando os pólos positivo e
negativo de uma bateria se conectam
através de um fio condutor, um grande nº de
elétrons livres caminharão em direção ao
pólo positivo, pois cargas opostas se
atraem. Esse fluxo de elétrons é chamado de
corrente elétrica.
Freios ABS
Freios ABS:
sistema 2E – parte
5
Honda Fit EX 1.5
CVT
Técnica
PROCEDIMENTO
LEGAL PARA A
SUBSTITUIÇÃO DE
MOTORES
Os certificados
Comprimento do material: Quanto maior o comprimento estão chegando...
do condutor, maior será a resistência ao fluxo da
corrente.
Temperatura do material
Quanto maior a temperatura do condutor, maior será a
resistência ao fluxo da corrente. A resistência é medida em
ohms com uso de um ohmímetro.
Obs.: alguns tipos de materiais apresentam características
diferentes quanto à temperatura, como o NTC e
semicondutores.
Associação de Resistores
Em um circuito, podemos ter resistores associados de
diversas formas. A maioria pode ser resumida em série e em
paralelo. Veja um exemplo de uma associação e como o
resistor equivalente é calculado.
Em série
Resistores estão associados em série quando estão ligados
um após o outro, sendo que a corrente que circula em todos é
a mesma, e a tensão se divide em cada um. A resistência
equivalente é a soma das resistências em série.
Em paralelo
Resistores estão associados em paralelo quando seus
terminais estão ligados juntos, sendo que a tensão sobre eles
é a mesma, e a tensão e a corrente se dividem
proporcionalmente para cada um. A resistência equivalente é
calculada de acordo com a fórmula abaixo.
Circuito Elétrico
A representação gráfica do circuito é chamada de esquema
elétrico e pode ser composto por baterias, condutores,
fusíveis, interruptores, lâmpadas, resistências, sensores,
diodos, conectores, etc.
Circuito em série
Sua característica é a ligação em seqüência dos
componentes. Quando um deixa de funcionar, todo o circuito
fica desativado.
A tensão que circula no circuito se divide conforme os
elementos, porém, a corrente é a mesma.
No circuito série com baterias a tensão final é a soma das
tensões das baterias e a potência é o valor individual.
Eletromagnetismo
Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, é criado
um campo magnético ao seu redor, em forma de círculos.
Por ser magnetismo produzido pela eletricidade, é chamado
eletromagnetismo.
Veja também
Eletricidade Básica Automotiva
Duas Rodas
Parte 3 Parte 1 -
Conhecendo o
Continando a série de artigos sobre eletrecidade básica sensor híbrido
voltada para reparação automotiva, nesta edição vamos
explicar sobre transformadores, frequêcia, tensão e a Lei de Artigo
Ohm, a primeira lei básica da eletricidade. Aproveitar as
oportunidades é
Os transformadores sinal de sabedoria
São duas ou mais bobinas enroladas sobre o mesmo núcleo, e competência
uma tensão aplicada no secundário e induzida no secundário.
Mercado
Cenário é
Pelo princípio da indução uma tensão contínua CC não será favorável para
induzida no secundário. quem compreende
necessidades do
O valor da tensão induzida depende da relação de espiras. cliente
Tensão alternada
É a tensão que chega a nossas residências através da rede Cronograma Pit
elétrica. Ela varia 60 vezes a cada segundo, de uma forma Stops IVG
senoidal.
Tensão pulsada:
É a tensão que se mantém em um determinado valor e dá um
pulo em certo instante.
Um exemplo é da tensão do bico injetor dos veículos com
injeção eletrônica, onde temos uma tensão de 12V aplicada e
quando o acionamos, a tensão cai à zero.
Uma característica do sensor de rotação é um buraco que
aparece n sinal, relativo à marcação do ponto morto superior.
Podemos observar estes sinais abaixo: (figura 3)
Potência
É a capacidade de realizar trabalho e é dada pela fórmula:
Osciloscópio
Um dos instrumentos mais importantes na eletrônica, permite
visualizar praticamente todas as formas de onda existentes,
devendo estar presente em qualquer laboratório de eletrônica.
Seu princípio de funcionamento é semelhante ao de um
televisor, pois lê uma tensão e a projeta na tela através de um
tubo de raios catódicos.
Relé
Interruptor acionado através de eletroímã, a fim de
proporcionar segurança e funcionalidade, evitando queda de
tensão, garantindo um bom funcionamento dos componentes
elétricos.
Diodo
Componente eletrônico fabricado com material semicondutor,
é um material que apresenta características entre as dos
isolantes e as dos condutores. Sua principal característica é
conduzir corrente elétrica num sentido, isto quando uma
tensão mínima for aplicada a seus terminais.
Sensor hall
Componentes semicondutores sensíveis a campos
magnéticos, alimentados eletricamente.
NTC
Tipo de resistor cuja resistência varia inversamente com a
temperatura (coeficiente negativo de temperatura). Muito
utilizado nos sistemas de injeção eletrônica como um sensor
de temperatura.
Resistência Elétrica
Este último caso (contatos e conexões) é o de resistência não desejada produzida, por
exemplo, pela presença de zinabre ou oxidação nas conexões.
Medição de Resistência Elétrica
Assim
Lei de Ohm
Medição de Continuidade
• Ímã
Todo ímã possui dois pólos denominados, por convenção, "norte" e "sul" (fig.1), e
verifica-se que pólos opostos se atraem; pólos iguais se repelem..Há três tipos de
ímãs:
- Artificiais: Feitos pela mão do homem; geralmente, peças de ligas metálicas que
foram, durante o processo de fabricação, submetidas a intensos campos magnéticos.
São permanentes.
• Campo Magnético
Um ímã de alta densidade de fluxo (muitas linhas de força) exerce uma força de
atração maior que um outro de tamanho similar, de menor intensidade de campo.
• Força Magnética
Verifica-se que uma corrente elétrica circulando por um condutor, cria linhas de fluxo
magnético em torno dele na forma de círculos (fig.
3[a]).
O eletroímã é a base construtiva dos relés e das válvulas solenóide, dispositivos estes,
cujo seu funcionamento será abordado com mais detalhes e bem explicado, na
próxima edição.
Solidário ao diafragma está afixada uma agulha ou esfera (válvula de alívio), que
assenta na sede do tubo de saída.
Quando energizado, o solenóide puxa a haste para dentro dele, o que provoca a
movimentação do diafragma (e a esfera) no sentido de abrir o duto de saída,
permitindo a passagem do fluido (líquido ou gasoso).
É um dispositivo que permite, com uma corrente de baixo valor (em torno das dezenas
ou centenas de miliamperes), controlar correntes 20 a 30 vezes maiores.
O relé é feito de um núcleo ferromagnético sobre o qual está enrolada uma bobina,
formando um eletroímã, que constitui o circuito de controle do relé. O conjunto está
montado em uma base metálica.
A ação de chaveamento é conseguida por um par de contatos (platinado), um dos
quais e fixo. O outro está montado numa armadura móvel dentro do campo de ação do
eletroímã. Esse conjunto constitui o circuito de potência.
- Com a bobina energizada (fig.2[b]), circula a corrente ic, já a armadura é atraída pelo
eletroímã, fechando, assim, o circuito de alta corrente ou circuito de potência.
A corrente i, do circuito de potência, pode ser até 20 ou 30 vezes maior que a corrente
do circuito de controle (ic). Em casos especiais, como o do relé ou solenóide de
partida, essa relação pode ser ainda maior.
Configurações
[a]. Relé "Normalmente Aberto" (N/A). Os contatos fecham ao ser ativado o relé.
[b]. Relé "Normalmente Fechado" (N/F). Os contatos abrem ao ser ativado o relé.
[c]. Relé "N/A-N/F". Normalmente fechado no terminal 87. Ao ser ativado, abre o 87 e
fecha o 87a.
[d]. Relé "N/A" com proteção por diodo contra inversão de polaridade na alimentação
da bobina. Esse tipo de relé deve sempre receber tensão positiva em seu terminal 86.
Exemplo de Utilização
Nos exemplos, o relé controla uma lâmpada de potência elevada (pode ser o farol
alto).
- A figura 4 [a] mostra a configuração para o controle por positivo, em que o interruptor,
ao fechar, fornece a alimentação da bobina.
Em ambos os casos, a corrente que circula pelo interruptor pode ser 20 ou 30 vezes
menor que aquela da lâmpada.
Indutância
Circuitos Magnéticos
Relutância Magnética
Quanto menor a "relutância" de um circuito magnético, maior será o fluxo que poderá
ser constituído e maior a força do ímã resultante. Por exemplo: a relutância do ferro é
muito menor que a do ar.
Em um circuito como o [A] (figura 2), a relutância é bem maior que a do [B] porque
este último possui uma maior proporção de materiais de baixa relutância. Repare que
o espaço entre os pólos é preenchido pelo ferro.
Num condutor, pelo qual circula uma corrente i, colocado dentro de um campo
magnético B, como indicado na figura [a], as cargas elétricas sofrem a ação de
uma força F. Se o condutor estiver livre, se movimentará no sentido das setas. A
força resulta proporcional ao comprimento L (porção do condutor atravessado
pelo campo magnético), à intensidade do campo magnético B e à intensidade da
corrente i.
Portanto:
Nos veículos atuais a eletrônica e a mecânica estão cada vez mais unidas, isso exige
que o reparador conheça os princípios da eletro-eletrônica e suas variáveis. É
fundamental manter-se atualizado e assim estar capacitado para as novas tendências
evitando ser pego de surpresa em caso de uma pane complexa.
Transformador
&bull Funcionamento
Transformador de Tensão
Vs = Vp x Ns/Np
Bobina de Ignição
Esta variação de campo magnético induz a alta tensão no secundário. Observa-se que
a variação do campo magnético ao anular-se é igual àquela da formação, só que de
sentido inverso.
No entanto, o fator que contribui à geração da alta tensão é a velocidade com a qual
se anula o campo, no momento da abertura do platinado:
Introdução
1) se o condutor é circulado por uma corrente elétrica, verifica-se a ação de uma força
que tende a movimentá-lo no sentido perpendicular ao campo. Essa constatação
fundamenta o funcionamento do motor elétrico. Este é o "efeito motor"
- à intensidade da corrente I
Os pólos do ímã e o espaço entre eles formam um circuito magnético. Portanto, uma
outra forma de aumentar a força é diminuindo a relutância do circuito, enrolando a
bobina sobre um núcleo de material ferromagnético.
Como será apresentado a seguir, esse conjunto funciona como um inversor mecânico
de polaridade.
- à intensidade da corrente I
Por motivos de clareza, na figura 4, foi omitida a indicação do campo B gerado pelo
ímã. Sendo que a armadura está imersa em um campo magnético formado pelos
pólos (ímãs permanentes). Esses dois campos interagem de forma que pólos opostos
se atraem e iguais se repelem. Assim, o sentido de rotação é aquele indicado,
resultado de que o pólo norte do eletroímã, gerado pela corrente que circula pela
bobina, é atraído pelo pólo sul do ímã permanente. Nessa posição, a força
desenvolvida pelo motor é máxima.
Devido à inércia, a bobina continua o movimento de rotação de forma tal que, agora, a
escova e1 fica em contato com o comutador c2 e a escova e2 com c1. Assim, o
sentido de circulação da corrente I estabelece um campo magnético que gera um
esforço de repulsão, mantendo o sentido de rotação original.
No exemplo apresentado, com armadura de uma bobina, a força F que provoca a sua
rotação se modifica em função da posição da bobina. É máxima quando a bobina está
no plano do campo B (fig.4) e nula quando está na posição perpendicular (fig.5).
Por motivos didáticos, no exemplo mostrado, a armadura possui uma única bobina. No
entanto, em toda aplicação prática presente no mercado, a armadura é composta por
um número maior de bobinas (até 10 ou 12), e estas, por sua vez, com centenas de
espiras.
EM SÉRIE
Pela bobina de campo circula a corrente plena de armadura: terminal X- ligado ao A+
e terminais X+ e A-, ligados à tensão de alimentação. A característica principal deste
motor é sua capacidade de desenvolver uma grande força de rotação (torque) desde a
condição de motor parado.
Nas aplicações automotivas, o motor CC série é o mais utilizado, isto devido a seu alto
torque inicial.
EM PARALELO
Os motores elétricos cuja velocidade de rotação pode ser controlada são denominados
de velocidade variável, como por exemplo, os motores CC. A rotação pode ser
regulada controlando a corrente de armadura ou a corrente das bobinas de excitação
(campo). Este último, no caso do motor paralelo.
Dois métodos são utilizados para controlar a velocidade de rotação do motor CC série,
que é o mais utilizado em aplicações automotivas:
Para obter mais velocidade se utiliza um reostato de vários estágios como no caso do
motor da ventoinha de ventilação interna (figura 2).
Método 2: Acionando o motor com um sinal (de potência)
São utilizados tanto como pequenos motores como em aplicações de potência como
motor de partida, por exemplo. Neste último caso, as vantagens são: menor peso,
construção simples e menos geração de calor.
Como não possui bobinado de campo, a corrente de acionamento é fornecida
diretamente à armadura, através do conjunto comutador/escovas.
Assim, a bobina girará de forma a alinhar os pólos, por ela gerados, com os pólos do
ímã permanente.
Pela própria inércia, a armadura continuará a girar enquanto a tensão inverte sua
polaridade, o mesmo acontecendo com as forças que então continuarão a impulsionar
a bobina.
Dependendo da carga, este motor deve ser alimentado durante a partida com tensão
alternada de freqüência muito baixa (nula) a qual deverá aumentar gradualmente até
atingir a rotação desejada.
Este motor é do tipo síncrono. Ou seja, a armadura gira com a mesma freqüência da
tensão de alimentação.
Ainda que não mais utilizado no automóvel moderno, este último será abordado por
apresentar um interesse conceitual na apresentação abrangente do tema.
O campo pode ser produzido por um ímã permanente ou por um eletroímã. Para que
haja movimento relativo entre o condutor e o campo magnético, todos os geradores
possuem duas partes mecânicas: um rotor (que gira) e um estator (estacionário).
Na figura 1, o campo é
produzido pelo ímã
permanente que constitui o
estator.
Figura1
&bull Configurações
&bull Comparativo
- não há necessidade de uso de disjuntor. Isto é devido a que, com motor parado
(alternador não funcionando), e pela presença dos diodos retificadores, não há
circulação de corrente inversa, da bateria para o gerador
Como resultado, as ondas senoidais, geradas por cada uma das fases, estão deslocadas, uma
da outra, em 120O de ângulo de giro. Ou seja, a diferença de fase entre as ondas é 120O.
A figura 1 mostra a configuração deste tipo de alternador, com as bobinas simbolizadas por
uma única espira isto, somente a título de exemplo e para facilitar a visualização.
Para facilitar a análise, será utilizado o esquemático do alternador, segundo a vista F (fig.2)
onde fica evidenciado o deslocamento espacial das 3 fases. Cada uma destas se comporta
como um gerador AC monofásico de campo rotativo (ver edição anterior).
Configurações de
Nos alternadores trifásicos, como mostra a figura 3, as bobinas de armadura podem ser
conectadas de duas formas:
- Conexão "Estrela" (Y): O neutro N (ponto central da conexão) pode ou não, ser acessível. É a
configuração adotada no alternador automotivo.
- Conexão "Delta": Somente possui 3 terminais de saída. Esta configuração não possui neutro
real.
Campo Magnético
- Figura [4a]: Vista explodida de um rotor com 4 pólos, a título de exemplo. As aplicações
automotivas utilizam rotores com um número maior de pólos.
- Figura [4b]: Bobina de excitação com a configuração de campo magnético que gera quando
alimentada.
Para a análise a seguir, será utilizada a figura 2 considerando a configuração em estrela, com
os negativos (-A, -B e -C) conectados formando o neutro.
A figura 6 mostra uma possível configuração para visualizar as ondas de tensão, utilizando um
osciloscópio de 3 canais, por exemplo. As pontas de medição de cada canal estão conectadas
aos positivos dos bobinados e a negativa, ao neutro.
O gráfico da figura 7 mostra as ondas de tensão induzida em cada fase, num giro (360 graus)
do rotor.
Para cada bobina e como auxílio à análise do gráfico, considerar o seguinte (além dos
conceitos apresentados na edição anterior):
- Ao girar o rotor um pequeno ângulo, com o pólo N na frente de uma bobina, induz nela a
tensão máxima positiva no seu terminal isto devido a que corta a maior quantidade de linhas de
fluxo por ângulo varrido. Isto com relação ao neutro.
- Pelo contrário, ao girar o rotor um pequeno ângulo, com o pólo S na frente de uma bobina,
induz nela a tensão máxima negativa. Similar ao caso anterior, mas, com polaridade invertida.
Isto com relação ao neutro.
- Ao girar um pequeno ângulo, de forma perpendicular (90 graus) a uma determinada bobina, a
tensão induzida é nula já que as linhas de fluxo se movimentam paralelas aos lados da mesma.
Não há corte de linhas.
- As ondas apresentadas o são em função do ângulo girado pelo campo durante 1 ciclo,
tomando como início do mesmo, a passagem por zero da onda da fase A.
- O gráfico salienta a diferença de fase entre as ondas, que é de 120º. Ou seja, a onda da fase
B passa por zero volt (e aumentando) 120º após a fase A ter passado por zero. Por sua vez, a
onda da fase C passa por zero, 120º após B, ou seja, 240º após A.
- Sendo que o gráfico apresenta as ondas em função do ângulo de giro do rotor, não é possível
calcular a freqüência de rotação. Para isso seria necessário que as ondas fossem
apresentadas em função do "tempo". Nesse caso, seria possível conhecer o valor do período T
para então, calcular a freqüência.
Lembrar que o período é, neste caso, o tempo (em segundos) que demanda um ciclo ou giro
do rotor.
Parte 12 – Alternador Automotivo
A presente matéria, elaborada com informações retiradas do livro "Eletro-Eletrônica
Automotiva", tem por objetivo complementar o tema abordado na edição anterior, apresentando
outras características do alternador automotivo.
Freqüência
O alternador automotivo é do tipo trifásico fornecendo, portanto, 3 ondas AC. Para cada fase, a
freqüência da onda de tensão de saída depende:
- Do número de pólos do rotor. A um maior número de pólos corresponde uma maior freqüência
para uma mesma velocidade de rotação.
Tensão de Saída
Para a manutenção da carga, a bateria deve receber tensão contínua de valor 10% a 15%
maior que a tensão nominal que fornece.
Assim, uma bateria de 12V (valor nominal = 12,6V) deve receber una tensão contínua entre
13,7V e 14,7V, aproximadamente.
Por sua vez, para manter os valores de tensão contínua, dentro da faixa especificada, deve
incluir-se ainda, um outro dispositivo eletrônico denominado "regulador", o qual pode estar
instalado interna ou externamente.
Desta forma, o alternador fornece uma tensão contínua com valor médio igual à tensão de
regulagem.
Na realidade, a onda de saída não é uma tensão absolutamente contínua. Apresenta variações
(ondulações) resultantes do processo de retificação.
Essa ondulação tem uma amplitude Vr. Em condições normais não deve passar de 500 mV.
A figura 1 mostra um sinal "ideal" de saída do alternador. Um sinal real poderá apresentar
oscilações e pequenas deformações com relação ao ideal.
Deve ser salientado que o alternador automotivo é projetado para "manter" a carga, mas não,
na maior parte dos casos, para "carregar" uma bateria descarregada ou sulfatada.
Assim, pode apresentar-se a situação em que o alternador consegue repor a carga consumida
durante a partida.
No entanto, ao serem ativados outros consumidores, como A/C e luzes altas, pode acontecer
que o alternador não consiga alimentar as referidas cargas e manter, simultaneamente, a carga
da bateria. Portanto, deve ser verificada a tensão correta de carga e também a corrente
máxima que fornece o alternador.
Na maioria das aplicações, a tensão gerada pelo alternador deverá ser controlada dentro de
certos limites. No caso do alternador automotivo atual, por exemplo, a tensão deverá estar
aproximadamente entre 13V e 14.8V, para suprir o sistema de carga convenientemente.
Como foi visto, a tensão induzida nos bobinados da armadura depende principalmente, de três
fatores:
Qualquer um desses parâmetros pode ser utilizado para controlar a tensão de saída, no
entanto, o número de espiras é fixo e a velocidade de rotação depende da rotação do motor.
Portanto, o único método prático para regulagem da tensão de saída é controlar a intensidade
do campo magnético, variando a intensidade da corrente que circula pela bobina de excitação.
Conceito
Em operação, tudo ocorre como se o regulador fosse um "resistor variável", em série com a
bobina de campo, e cuja variação modifica o valor médio da corrente de excitação:
Na realidade, o regulador é projetado para manter a tensão de saída num valor de regulagem
que depende do estado de carga da bateria e da temperatura ambiente, geralmente, entre
13,5V e 14,5V.
Configurações
- Uma tensão contínua (figura 6) gerada a partir da "retificação" das tensões de fase, através
de 3 diodos de excitação.
No caso do dínamo, estes terminais estão conectados ao anel segmentado (anel comutador)
que "retifica" a onda alternada. Este último processo é uma retificação mecânica.
Ou seja, pela comutação mecânica dos segmentos, a onda alternada, gerada pela rotação da
bobina, é transformada em uma onda unipolar de tensão contínua.
Na sua forma mais simples, o dínamo consiste de uma espira na qual, cada um dos seus
extremos está conectado a um segmento de um anel metálico partido, que forma o
denominado "anel comutador". (fig.[1])
&bull Funcionamento
A figura [2] apresenta a operação de um dínamo de uma bobina, para 4 ângulos da mesma,
durante um ciclo de rotação. O dínamo alimenta uma carga resistiva e um amperímetro mede a
corrente. Os gráficos da figura [3] apresentam as ondas de tensão e de corrente.
- Posição [B] (comutador claro em contato com escova +): A bobina se movimenta
perpendicular às linhas de fluxo portanto, a tensão gerada é máxima.
- Posição [D] (comutador escuro em contato com escova +): Novamente, a bobina se
movimenta perpendicular às linhas de fluxo portanto, a tensão gerada é máxima. Nos bornes
da bobina, a tensão é máxima negativa, mas, como houve comutação, a escova negativa está
ligada ao borne da bobina que é negativo.
Desta forma, o comutador muda a tensão AC gerada pela bobina para uma tensão pulsada
unidirecional com polaridade única e valor médio Vm. A corrente também é pulsada, com valor
médio im. A tensão e a corrente geradas pulsam duas vezes e de forma acentuada durante um
ciclo ou giro completo da bobina.
Uma tensão pulsada da forma apresentada, não é utilizável na maioria das aplicações.
Portanto, nas implementações práticas, a armadura possui um número maior de bobinas e
comutadores (dois para cada bobina) espaçados de maneira uniforme na superfície da
armadura de forma que, o espaçamento angular entre os bobinados seja a mesma.
Isto, com o objetivo de produzir uma tensão contínua com oscilações de menor amplitude,
ainda que com um maior número de pulsações a cada giro da armadura. Os comutadores ou
segmentos (dois para cada bobina) estão montados sobre o eixo, formando um cilindro, e
sobre os quais deslizam as escovas.
Uma outra forma de diminuir a amplitude das pulsações é aumentando o número de ímãs ou
"pólos".
Durante muitos anos foram utilizados geradores de corrente contínua (dínamos) como fonte de
energia no automóvel.
Na aplicação prática dos geradores DC, os ímãs permanentes ou "pólos" são substituídos por
eletroímãs ou peças polares. As principais vantagens são:
A figura [4] mostra um gerador DC com um par de peças polares (eletroímãs) cujas bobinas
são alimentadas através dos terminais x-x, com tensão de bateria controlada pelo regulador.