Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pensar em sequência.
Léxico e gramática do
storyboarding..
storyboarding
Tipos de storyboard.
Tipos de storyboard
Tipos de storyboard.
Relação Texto / Imagem.
ç / g
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
Entende‐se por Guião uma forma de
planeamento prévio de qualquer suporte
audiovisual com o objectivo de estabelecer a
expressão do seu conteúdo narrativo e formal,
de modo a servir de guia orientador de todos os
trabalhos de produção.
Após a pesquisa, escrita do argumento
(conteúdo literário) e desenvolvimento da
Sinopse é normalmente desenvolvido um
é
Pré‐Guião ou Guião Prévio com a descrição e
ordenação dos assuntos a representar.
Sucedem‐se desdobramentos desse guião,
desde ao guião técnico, ao de rodagem ,
culminando finalmente no guião da montagem,
l i d fi l t iã d t
constituindo estes documentos para a equipa
de produção.
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
FUNDAMENTOS DO GUIÃO
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
Em cinema e televisão, pelo facto da
narrativa decorrer alternadamente em
diferentes cenários, saltando
instantaneamente de um para outro implica
instantaneamente de um para outro, implica
uma designação diferente para os
elementos que compõem a descrição
elementos que compõem a descrição
narrativa.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
O termo Sequência designa as divisões mais
extensas da narrativa (os maiores blocos em
(
que se pode dividir), cada uma podendo
integrar diversas Cenas (cenários
integrar diversas Cenas (cenários
narrativos), cuja Acção se representa através
de uma sucessão de Planos (unidades de
de uma sucessão de Planos (unidades de
imagem e de som) a que correspondem
di
diversas Tomadas de Vista (pontos de
T d d Vi ( d
observação/colocação da câmara).
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
SEQUÊNCIA – agrupa elementos da Acção
que fazem parte do mesmo sub‐tema
que fazem parte do mesmo sub‐tema
narrativo e que só ganham um sentido
completo ao serem mostrados
completo ao serem mostrados
sequencialmente (unidade de local ou
temporal). Enquanto estrutura hierárquica
)
podemos pensar em actos, compostos por
várias sequências, estas compostas por
várias cenas e as cenas por diversos planos.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
Delicatessen (1991). Realização de Jean‐Pierre Jeunet e Marc Caro,
( ) ç ,
argumento de Gilles Adrien.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
CENA – é a descrição de uma acção parcial,
registada no mesmo ambiente ou cenário e
registada no mesmo ambiente ou cenário, e
que carece de sentido completo.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
Delicatessen (1991). Realização de Jean‐Pierre Jeunet e Marc Caro,
( ) ç ,
argumento de Gilles Adrien.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PLANO – é originalmente a parte de Acção
registada entre cada arranque e paragem do
registada entre cada arranque e paragem do
modo de gravação/filmagem na câmara.
O Plano é a unidade narrativa do discurso
O Plano é a unidade narrativa do discurso
fílmico, uma vez que o Frame/Quadro ou
Fotograma não têm movimento. Estes
constituem uma parte do Plano, uma vez
que os 25 frames (vídeo) ou 24 fotogramas
(cinema) definem 1 segundo de duração de
um Plano.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
Num Plano Geral e num Plano de
Conjunto conseguimos ter uma noção
abrangente do espaço e dos personagens
abrangente do espaço e dos personagens
envolvidos numa determinada acção, bem
como a sua proporção, intensidade e
importância.
importância
No caso específico de Plano de Conjunto,
mais útil em termos televisivos existe
mais útil em termos televisivos, existe
maior clareza nos pormenores de acção
humana e não tanto à envolvência onde se
enquadra.
q
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
No Plano Americano,
enquadra o personagem dos
enquadra o personagem dos
joelhos para cima, equivalendo
a uma distância aproximada de
m. sta é uma visão
2 m. Esta é uma visão
perceptiva próxima ao olhar
natural.
No Plano Médio, ou Plano
Aproximado do Tronco a
figura humana torna‐se o
centro das atenções,
eliminando a importância do
fundo. É um bom plano para
mostrar as relações entre
personagens.
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
No Plano Aproximado de
Peito ou Plano Próximo aplica‐
se o isolamento visual para dar
se o isolamento visual para dar
destaque a determinado
ponto crítico e dramático da
acção Tem como
acção. Tem como
particularidade exigir especial
concentração para a expressão
do rosto do personagem
do rosto do personagem.
É um plano muito usado em
diálogos e na estética
g
televisiva. Está muitas vezes
relacionado com o movimento
de Plano / Contra‐Plano ou o
Plano por cima do ombro.
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
O Grande Plano ou Close Up é
muitas vezes utilizado para
assinalar intensidade
assinalar intensidade
dramática ou mostrar
intimidade com o
protagonista revelando os
protagonista, revelando os
seus pensamentos e pulsão
interior.
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
Um Muito Grande Plano pode
servir para acentur a
expressividade de um Grande
expressividade de um Grande
Plano, focando‐se na maioria
das vezes sobre acracterísticas
psicológicas (expressões de
psicológicas (expressões de
alegria, tristeza, medo, raiva…)
ou físicas (velho, novo, cicatriz
no rosto rubor na face )
no rosto, rubor na face…).
Por vezes torna‐se difícil distinguir
com precisão o Muito Grande O Plano de Pormenor ou
Plano, do Grande Close Up ou Detalhe pode também ser
Extremo Close Up (e podendo
Extremo Close (e podendo utilizado com o objectivo de
ili d bj i d
ainda utilizar‐se para os definir as
designações de
condensar o tempo. Também
Tomada de Parte do permite expor processos
Rosto ou Super repetitivos e complexos
titi l
Detalhe). aproximando o público do
centro da acção.
A ESCOLHA DOS PLANOS
A ESCOLHA DOS PLANOS
Os Inserts desviam a atenção do público da
acção principal por um curto período de
tempo Um plano destes permite conferir
tempo. Um plano destes permite conferir
bastante ritmo à cena e é utilizado como
forma de dar continuidade à acção,
constituindo um importante elemento
constituindo um importante elemento
dramático da narrativa. É muito utilizado
em cenas eminentemente estáticas,
conferindo‐lhes
conferindo lhes maior variedade visual.
maior variedade visual
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
A função narrativa do Plano adquire
sentidos diferentes no trabalho de câmara
(associando‐se ao tipo de Enquadramento
que abrange a acção a representar) e no
trabalho de montagem (acção, duração,
cortes).
Sequência de Planos –
q conjunto de imagens
j g
ligadas entre si por elementos comuns.
Goodfellas
f ((1990). Realização de Martin
) ç Scorsese, ,
argumento de Nicholas Pileggi.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
O Storyboard pode ser considerado uma das
etapas finais, a par do Guião Técnico,
p , p ,
integrando desenhos e indicações técnicas
associadas ao texto O storyboard consiste
associadas ao texto. O storyboard consiste
numa forma ilustrada de planificação das
sequências em quadros desenhados
sequências em quadros desenhados,
funcionando como ferramenta de pré‐
visualização antes da rodagem, permitindo
i li ã d d ii d
ver com maior clareza a relação dos vários
elementos descritivos, bem como
comunicar melhor as ideias a toda a equipa.
PENSAR EM SEQUÊNCIA
PENSAR EM SEQUÊNCIA
Normalmente cada sequência de planos é
agrupada numa mesma página, reproduzindo
cada plano o ponto de vista e enquadramento,
os intervenientes e objectos de acção,
j ç
elementos do cenário, diálogos, locuções, sons
ambiente, duração, etc. Podem ser feito a
, ç ,
partir de desenhos, fotografias, colagens, ou
outras técnicas, sendo a sua prioridade a
, p
comunicação visual. Existem vários tipos de
template, sendo a maioria costumizado
p , face
às preferências de cada produtor a ou autor.
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
1 – Close‐up que
apresenta a personagem
p p g
2‐Um plano aproximado
que nos indica o espaço
e acção
ã
3‐Um close‐up que
detalha as mudanças
ç
dando indicação de
velocidade
4‐ Outro close‐up da
4 Outro close up da
frente do carro que
confirma a acção prévia.
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
A linha de acção descreve a linha Imaginária de movimentação da
A linha de acção descreve a linha Imaginária de movimentação da
Câmara numplano com dois personagens. Permite‐nos um jogo
de campo / contra‐campo conferindo mais ritmo a cenas de diálogos
e permitindo visualizar POVs e focalização da voz.
TIPOS DE STORYBOARD
TIPOS DE STORYBOARD
Apresentação de uma ideia ao cliente – imagens diversas (por vezes
de banco de imagem)
TIPOS DE STORYBOARD
TIPOS DE STORYBOARD
Mostrar o produto
Publicitado em
Indicação de movimento Grande plano
Plano por cima do PACK SHOT
ombro
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
SHOOTING BOARDS
Por vezes os storyboards
Por vezes os storyboards
são utilizados
directamente durante a
rodagem e por isso
rodagem e por isso
incluem informação mais
Ângulos e movimentos de
Câmara, enquadramento, detalhada sobre
Composição, transições, etc.
indicações técnicas
indicações técnicas
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
Uso de apontamentos de cor para
destacar elementos importantes
O Storyboard de
anúncios tem no
máximo entre 12 a 30
frames, sendo o seu
desenvolvimento Esboço mais simples apenas com apontamento
frequentemente
q luz/sombra
pedido de um dia
para o outro.
1‐ Tinta – Preto e Branco
2‐ Tinta – colorido
3 Tons de Cinza
3‐ T d Ci
4‐ Diferentes espessuras de linhas
5‐ Estilo misto
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
O zoom e a panorâmica permite‐nos
R l
Realçar aspectos particulares de uma
t ti l d
cena. No storyboard esse movimento é
dado normalmente por setas
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
GRAMÁTICA DO STORYBOARDING
Dolly
Steadicam
Este movimento ascendente
Este movimento ascendente
ou descendente pode ser combinado
com o Zoom
REPRESENTAR
TRANSIÇÕES
Cross fade
Elemento em comum
Wipe
Divisão do ecrã
Focus
Corte em saltos
Corte para detalhe
Insert (Flashback)
Match cut (corte de uma cena para outra
Através de um elemento comum) Montagem
Representação o mais aproximada
possível da descrição textual
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
RELAÇÃO TEXTO / IMAGEM
CeltX – opensourse de pré‐produção de media
de pré produção de media
BLOCK, Bruce (2008). The Visual Story – Creating the Visual Structure of Film,
TV and Digital Media. Oxford: Focal Press.
CANDEIAS, V. (2003). Introdução ao Guião para Documentário. Colecção
Imagens, Sons Máquinas e Pensamento – Textos em Cinema, Vídeo e
Multimédia. Lisboa: Edições Universitárias Lusófona.
MARNER, J. (1980). A Realização cinematográfica, colecção Arte &
Comunicação. Lisboa: Edições 70.