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ISOFLAVONA

FITOESTRÓGENO AGORA NUMA VERSÃO PARA O ROSTO

Isoflavona favorece síntese de proteínas como colágeno e elastina, nas camadas mais superficiais
(epiderme) e profundas (derme) da pele.

Para a pele dos repórteres que cobrem a área de beleza, o cosmético mais eficaz do mundo é ter
novidades para apresentar às leitoras. E este ano foi uma maravilha: teve o ácido fólico, depois o
DMAE e, agora, a isoflavona tópica. O fitoestrógeno indicado para a reposição hormonal de
mulheres na menopausa também se mostra eficaz contra a flacidez e perda da elasticidade no rosto.
A Pharma Face anunciou na última semana a linha Tonus, à base dessa substância, encontrada na
Iris iso, um derivado da flor do lírio.

Os indícios de que a isoflavona poderia ter uma ação cosmética foram dados quando médicos
observaram a diferença nos locais do corpo onde as pacientes colavam os discos transdérmicos, os
patchs, para reposição. "A epiderme desvitalizada em decorrência de perdas ocasionadas pela
alteração hormonal, ficava com aparência mais firme e rejuvenescida", lembra o dermatologista
especializado em cosmiatria Tancredo Albuquerque.

Isso ocorre porque o fitoestrógeno favorece a síntese de proteínas tipo colágeno e elastina na
epiderme (a camada mais supercial da pele) e também age em nível mais profundo (na derme).
"Com os anos, e especialmente após a menopausa, há uma perda grande da capacidade de
produzir as fibras que mantêm a aparência jovial", pondera a farmacêutica Carmelita Perazzo,
responsável pela manipulação da isoflavona na Pharma Face. Para uma ação efetiva, ela é
associada a ativos como o raffermine, um firmador extraído da soja. Além do tensine, adenim e
silicone. "Essa combinação mostra, em imagens microscópicas, que uma hora após o uso a pele
apresenta uma regeneração", promete Albuquerque.

A indicação para início do tratamento é a partir dos 30 anos, porque é depois dessa idade que os
hormônios vão desacelerando a produção. A aplicação pode ser pela feita duas vezes ao dia, pela
manhã e à noite, antes de dormir. A limpeza é feita com sabonete líquido Tonus. E a
complementação chega com sérum, para as peles oleosas. Ou creme, no caso das secas e normais.
Outro lembrete é que mesmo não sendo fotosensibilizante (causa manchas sob o sol) o uso de filtro
solar não está dispensado, se você for adepta da Isoflavona. (Phelipe Rodrigues)
Fonte: http://www.pernambuco.com/diario/2002/11/09/vivermulher3_0.html
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(POR ADRIANA VILARINHO )

Nenhum creme, ainda mais sozinho, faz milagre. Mas algumas das substâncias contidas nesses
produtos, de fato, podem ajudar. A indústria cosmética e os grandes laboratórios farmacêuticos
produzem fórmulas cada vez mais inovadoras e que penetram mais profundamente na epiderme,
melhorando suas condições.
Eu noto que muitos pacientes ficam um pouco perdidos diante de tantas novidades e das letras
miúdas nas embalagens dos cosméticos. Não raro se deslumbram diante daquilo que nós, médicos,
sabemos não passar de modismo ou não funcionar tão bem no seu caso, seguem alguns exemplos:

NMF – Sigla para a expressão inglesa natural moisturizing factor (fator natural de proteção). É um
conjunto substâncias encontradas na pele – entre elas, a velha e boa uréia, presente em hidratantes
consagrados há tempos. Os laboratórios criaram uma versão sintética desse time para incrementar
os cremes indicadas para peles secas ou envelhecidas.

Ácido hialurônico – Outro componente natural da pele, sintetizado em laboratório. O que esperar
dele? Maciez e firmeza.

Vitamina C – O ácido ascórbico extraído de vegetais promove uma esfoliação imperceptível, que
elimina células mortas e estimula o colágeno. Isso o torna eficaz para atenuar manchas e linhas
finas.

Ubiquinona ( ou Coenzima Q10) – É a molécula que fornece energia para as células. Na versão
sintética dos cremes, melhora o viço, até por ser antioxidante.

Oligoelementos – Sais minerais que participam de reações químicas importantes em nosso


organismo. Nos cosméticos, os mais usados são o magnésio (ele ativa a circulação), o cobre (que
estimula os fibroblastos) e o selênio (capaz de melhorar a elasticidade)

Vitamina E – É um dos mais poderosos antioxidantes. Forma uma barreira que evita o ataque dos
radicais livres nas membranas celulares.

Liftine – Esta substância extraída do trigo tem efeito tensor imediato. Quer dizer, ao aplicá-la, você
tem a impressão de que a pele se estica.

Elastinol – É uma molécula formada por dois tipos de açúcares que interagem na membrana dos
fibroblastos, responsáveis pela firmeza e elasticidade do tecido cutâneo.
DMAE (dimetilaminoetanol) – Presente nos peixes (principalmente nas espécies de água fria), ela
estimula a acetilcolina, uma substância produzida no organismo que dá firmeza às fibras
musculares. Também é antioxidante e hidratante.

Argireline – Retirado de plantas, é mais antioxidante e também ativa os fibroblastos.

Isoflavonas – Fitohormônios derivados da soja, têm uma ação semelhante ao estrógeno – isto é,
uma vez nos receptores celulares, induzem a síntese do colágeno, como faz o hormônio.

Allfahidroxiácidos (AHAs) – São os ácidos extraídos da natureza. O glicólico vem da cana de açúcar;
o fítico, do arroz; o lático, do leite; o málico, da maçã; e o mandélico, das amêndoas. Todos eles
fazem uma esfoliação, mais superficial ou profunda, conforme a concentração. Acima de 8% de
glicólico e de 5% de lático, por exemplo, só é encontrada em fórmulas manipuladas prescritas pelo
dermatologista.

Betahidroxiácidos – São os ácidos sintéticos, produzidos em laboratório para imitar os AHAs. O


salicílico é um deles. Também esfolia e estimula a renovação celular. Peles jovens, com poucas
rugas, mas com alta oleosidade, se dão bem com eles.

Palmitato de retinila e retinol – Da vitamina A ácida surgiram essas duas substâncias que – estas,
sim – podem ser usadas em cremes antiidade. Ambas se transformam em ácido retinóico uma vez
dentro das células, mas com uma ação menos intensa. Ajudam a eliminar rugas mais finas.

Geralmente, os cremes contêm algumas destas substâncias combinadas. E, às vezes, nós


apanhamos um pouco até descobrir qual mistura (ou marca) funciona melhor na nossa pele. Uma
dica: já na primeira semana, é preciso notar alguma mudança positiva, senão… E, se você se der
bem com um produto recém-adquirido, não seja volúvel: nunca o abandone antes de três meses de
uso. Esse é o prazo para um cosmético antiidade mostrar tudo o que realmente pode fazer por você.

Fonte: http://wishreport.ig.com.br/?tag=isoflavonas
ISOFLAVONA
As isoflavonas, também chamadas isoflavonóides, são compostos químicos fenólicos amplamente
distribuídos no reino vegetal, pertencentes à classe dos fitoestrógenos, que são estrutural e
funcionalmente similares ao estradiol. As concentrações de isoflavonas são relativamente maiores
nas leguminosas e, em particular, na soja.

Grãos de Soja - As isoflavonas encontram-se na forma glicosilada na natureza, biologicamente


inativas. Após a ingestão ocorre um complexo mecanismo enzimático de conversão no trato
gastrointestinal, resultando na formação de fenóis heterocíclicos estruturalmente similares ao
estradiol. Dessa forma, as isoflavonas comportam-se como estrógenos na maioria dos sistemas
biológicos.

Funções
As isoflavonas inibem a proliferação de células cancerígenas, além de diminuir o crescimento dos
tumores, uma vez que inibem o crescimento de vasos sangüíneos, o que acaba por "sufocar" o
tumor, não deixando-o receber oxigênio e nutrientes. Também são responsáveis por: proteger os
rins; ser um poderoso antioxidante; diminuir complicações do diabetes; reduzir os níveis de
colesterol total e LDL; fortalecer o sistema imunológico; entre outros.

Tipos
Existem diferentes tipos de isoflavonas, as mais potentes no controle de doenças crônicas são a
daidzeína e a genisteína, além da daidzina, genistina, malonil daidzina e malonil genistina.

Fonte: http://wiki.educartis.com/wiki/index.php?title=Isoflavona
PESQUISA APONTA QUE SOJA FAZ BEM PARA A PELE

Reconhecida por suas ações na prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer de próstata, a


soja tem mais um efeito benéfico: além de diminuir os sintomas da menopausa, faz bem para a pele.

Estudo realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostrou que a ingestão de 100
mg por dia de extrato de soja (isoflavona) aumenta a espessura e melhora a elasticidade da pele de
mulheres na pós-menopausa.

“As isoflavonas também são capazes de retardar, a longo prazo, o surgimento de rugas. Pacientes
estudadas sentiram que a pele ficou mais macia”, afirmou Alfeu Accorsi Neto, ginecologista e
professor da Faculdade de Medicina de Catanduva, autor do estudo.

Um total de 29 voluntárias participou da pesquisa, que foi feita ao longo de seis meses. Para atestar
os efeitos da isoflavona, foram colhidas amostras do tecido da pele do bumbum, antes e depois do
uso do produto. O local foi escolhido por não estar sujeito ao envelhecimento pela luz solar.

Segundo Neto, o uso das isoflavonas pode ser uma alternativa à reposição hormonal quando a
mulher não quer tomar hormônio ou tem alguma contra-indicação ao estrogênio. Ele alerta que o
tratamento só deve ser feito com acompanhamento médico.

O estudo comprovou também que houve um aumento de até 20% no número de vasos sangüíneos
na pele. De acordo com Mauro Haidar, orientador do estudo, o maior número de vasos garante
melhor nutrição da pele. Além disso, a fortificação dos vasos evita que eles se rompam com
facilidade, causando pequenas manchas roxas na pele.

Denise Steiner, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), regional São Paulo,
disse que os efeitos da isoflavona são semelhantes ao do estrogênio e, por isso, apresentam
resultados satisfatórios. “Entre as ações do estrogênio na mulher estão a hidratação da pele, o
estímulo à produção de colágeno e a melhora da oxigenação. Na medida em que as isoflavonas têm
esses efeitos, temos uma alternativa muito boa para as mulheres que não podem fazer reposição
hormonal”.

As isoflavonas também integram cosméticos utilizados na prevenção ao envelhecimento. Empresas


como Avon e Natura incluíram a substância em seus produtos de beleza. Não há nenhuma contra-
indicação.

Jaime de Oliveira Filho, coordenador do departamento de cosmiatria da SBD, confirma que a soja é
uma boa opção de tratamento. “Ela tem efeito mais discreto, mas melhora a pele”, diz Oliveira Filho.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=6222
PEQUENA MARAVILHA DO REINO VEGETAL
ATENTOS ÀS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA SOJA, NOS ÚLTIMOS ANOS, DIVERSOS ESPECIALISTAS REALIZARAM ESTUDOS
CLÍNICOS EM TODO O MUNDO, COMPROVANDO O POTENCIAL DA PROTEÍNA.
Por Dênia Sales

Originária da China, a soja é considerada um alimento funcional, fornecendo nutrientes ao


organismo e trazendo benefícios para saúde. O grão, pertencente à família Fabaceae (leguminosa),
assim como o feijão, a lentilha e a ervilha, é rico em proteínas e cultivado como alimento, tanto para
humanos quanto para animais. São inúmeras as pesquisas realizadas na área médica no Japão,
China, Estados Unidos, Europa e Brasil que comprovam os benefícios da soja na prevenção de
doenças crônicas.
É rica em proteínas, lipídeos (gordura), fibras e algumas vitaminas e minerais. Contém fito-
estrogênio, versão natural do mais importante hormônio feminino, que regula a sexualidade, o
envelhecimento, a memória e a rigidez dos ossos.

História
O chinês foi o primeiro povo a cultivar a soja - leguminosa que em estado selvagem crescia nas
terras baixas e úmidas – há cinco mil anos. Só no século XX chegou ao Ocidente e passou a ser
cultivada comercialmente nos Estados Unidos. No Brasil, o grão aportou em 1882, mas a introdução
oficial aconteceu no Rio Grande do Sul, em 1914. Da soja se obtém o farelo e o óleo, dos quais se
produzem derivados como o óleo de cozinha, insumos da agroindústria e da indústria alimentícia,
massas, bebidas, adubos e cosméticos.

Consumo
Cerca de 79% da soja no mundo é esmagada para fazer ração animal e 18% para produção de óleo
de soja. É extremamente rica em proteína. Além disso, o óleo de soja é o óleo vegetal mais
consumido no mundo, abrangendo 25% do mercado global. A área cultivada de soja na América do
Sul mais que dobrou na última década. A posição de maior exportador mundial é disputada
acirradamente pelo Brasil, Estados Unidos e Argentina. Os maiores mercados consumidores são o
europeu e o chinês. No Brasil o consumo é sutil.

Benefício
Os chineses conhecem os benefícios da soja para alimentação e para a saúde há milênios, mas
somente nos últimos anos os ocidentais passaram a considerar a soja como alimento funcional. “A
soja é considerada um alimento funcional, pois fornece nutrientes ao organismo e traz benefícios
para a saúde. É rica em proteínas de alto valor biológico, possui isoflavonas e ácidos graxos
insaturados. Segundo pesquisas na área médica, tem ação na prevenção de doenças crônico-
degenerativas. Também é uma excelente fonte de minerais, como ferro, potássio, fósforo, cálcio,
vitaminas do complexo B e fibras. A manutenção da saúde, no entanto, não é feita apenas com o
consumo de alimentos funcionais. É preciso aliar dietas a hábitos saudáveis, como a prática de
esportes”, recomenda a nutricionista Michele Pinto.
Esse grão e alguns de seus derivados tornaram-se conhecidos como “alimentos completos”, mas
deve-se entender, no entanto, que nenhum alimento por si só pode ser considerado completo, pois
não possui a variedade de nutrientes de que necessitamos diariamente. Na Coréia, por exemplo,
onde a soja é a base de toda a alimentação, cada pessoa consome, em média, vinte gramas de
grãos por dia. Já está provado que a prática garante às coreanas um índice muito baixo de câncer
de mama. Apenas três casos em cada cem mil mulheres.
“Estudos apontam que os benefícios do consumo da soja são decorrentes do seu alto valor
nutricional, além de possuir uma classe de fito-hormônios (hormônio de origem vegetal) conhecida
como isoflavonas ou isoflavonóides, capaz de agir na prevenção de doenças cardiovasculares, na
redução do colesterol, no combate aos sintomas da menopausa, osteoporose e na prevenção dos
tipos de câncer de mama e de útero, que cresce com a influência dos hormônios”, enumera.
Segundo Michele, a concentração de isoflavonas varia de acordo com a semente usada, as
condições de plantio e com o processamento. “O ideal é consumir produtos industrializados
disponíveis no mercado”.
“Alguns benefícios do consumo da soja: prevenção da perda óssea e manutenção (colabora com a
fixação do cálcio), ativa e aumenta a resistência do sistema imunológico, protegendo contra doenças
infecciosas (pelo aumento dos linfócitos), prevenção de doenças cardiovasculares (a soja age como
cardioprotetor, contribuindo para a redução do colesterol LDL e aumentando o HDL) e favorece
ainda a reposição hormonal”, continua.
A nutricionista explica que a soja é a única leguminosa que contém os nove aminoácidos essenciais
(Fenilalanina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Treonina, Triptofano, Histidina e Valina) na
proporção correta para a saúde humana. “A proteína de soja é, portanto, classificada como de alta
qualidade, completa e de base vegetal, com qualidade protéica comparável à da carne, leite e ovos”.
Em relação ao excesso do consumo, para Michele, não existe uma dose máxima definida, depende
de vários fatores, como a suscetibilidade e o peso de cada organismo. “A soja tem grande valor
nutricional. O ideal é ter cuidado com o excesso, principalmente para quem tem problemas em
absorver nutrientes”.

Estudos
Atentos às características especiais do grão, nos últimos anos, diversos especialistas realizaram
estudos clínicos em todo o mundo, comprovando o potencial da proteína. Várias pesquisas
chegaram a conclusão que a soja exerce atividade hormonal, equilibrando a quantidade do hormônio
estrógeno no organismo feminino. Assim, tornou-se uma grande aliada no combate aos sintomas da
menopausa.
“Estudos indicam que a isoflavona, por apresentar estrutura química semelhante ao estrogênio, é
capaz de substituir os hormônios sintéticos empregados na terapia de reposição hormonal (TRH),
podendo exercer algumas funções similares a este hormônio, favorecendo a redução dos efeitos da
menopausa, como irritação, ondas de calor, cansaço, indisposição e depressão. Esses dados ainda
estão sendo estudados”, ressalta Michele.
Estudo da Unesp (Universidade Estadual Paulista) sobre reposição hormonal com isoflavona obteve
resultados positivos. A pesquisa foi realizada com 50 mulheres com contra-indicação aos
tratamentos hormonais tradicionais, em que 25 foram medicadas com isoflavona, e a outra metade
com placebo. Das pacientes que fizeram uso da isoflavona, 44% não sentiram mais as ondas de
calor. No restante, esse incômodo melhorou consideravelmente.
Com o intuito de proporcionar para as mulheres o alívio dos sintomas do climatério, os laboratórios
farmacêuticos entraram na corrida pela fabricação de medicamentos para essa fatia de mercado. É
o caso da Hebron, que produziu o Hizofito, medicamento indicado para mulheres na menopausa. O
remédio tem ação hormoniomimética e melhora os sintomas em todas as fases do climatério.
Os benefícios da soja são inegáveis, mas deve ser levado em consideração que a concentração dos
isoflavonóides depende da variedade da planta, das condições climáticas (seu teor é mais elevado
na soja cultivada em regiões frias) e do metabolismo de cada indivíduo. O fato de ser industrializada
também influencia: conforme o tipo de processamento do produto, pode haver uma perda maior ou
menor do fito-hormônio.
O grão deve ser incluído na alimentação não somente pelas possíveis vantagens que pode trazer à
saúde, mas, principalmente, por ser um alimento rico em diversos nutrientes, contribuindo do ponto
de vista nutricional, para a diversificação da alimentação diária

Serviço
Michele Renata Pinto
E-mail: mirpnutri@yahoo.com.br

Fonte: http://www.hebron.com.br/Revista/n30/qualidade.htm
BLUEBERRY (MIRTILO)
FRUTICULTURA

"O ELIXIR DA LONGA VIDA?"


O blueberry tem mercado pequeno, custa caro e não é exatamente uma delícia. Mas produtor aposta que
propriedades terapêuticas da fruta ainda lhe renderão muito dinheiro

TEXTO: SUELY GONÇALVES


FOTOS: ERNESTO DE SOUZA

'Bru o quê?' O rapaz que empurra a bicicleta pela empinada trilha que leva à Fazenda St. Clair, em Campos
do Jordão, SP, enrola a língua e não encontra jeito de pronunciar o nome da frutinha que é plantada por lá.
'Sei não, nunca comi, mas a fazenda fica onde a estrada acaba', responde com segurança.

Seguindo a indicação não há como errar. A trilha acaba mesmo a 1,9 mil metros de altitude. Para cima só as
nuvens que escondem, na fria manhã de começo de outono, a plantação de blueberry, ou mirtilo, para quem
quiser facilitar a pronúncia, ou ainda arándano, para torná-la mais latina.

Saint'Clair quer criar um pólo de produção de geléias, compotas, suco e xarope


Ali, em um suave declive cortado por riachos, protegidos por uma coluna de pinheiros, crescem 2,5 mil pés da
frutinha que, dizem, guarda os segredos da longevidade. Uma plantação suficiente para a retirada de dez
toneladas por ano. Mas a produção em larga escala não é exatamente a prioridade do publicitário Saint'Clair
de Vasconcelos, que adquiriu há 5 anos uma área de 360 hectares no meio das nuvens. O que ele está
implantando ali é uma central de mudas certificadas e fiscalizadas pela defesa agropecuária da Secretaria de
Agricultura do Estado de São Paulo. Há na central 3 mil mudas, todas descendentes de matrizes submetidas
a melhoramento genético, prontas para serem transferidas para o campo. Outras 30 mil estão sendo
preparadas. 'Livres de defensivos químicos e fertilizantes sintéticos', avisa logo Luiz Alberto Cardozo de
Mello, agrônomo responsável pelo projeto.

Mas o que leva um investidor a aplicar cerca de 40 mil reais por hectare no cultivo de uma fruta solenemente
ignorada pelo mercado interno? O sabor do blueberry, concordam os conhecedores, também não seria
motivo suficiente. Trincada entre os dentes, a frutinha minúscula (não passa de 4 gramas), de um forte tom
azul-marinho, deixa na boca um gosto doce-ácido que lembra o da pitanga. Ou seria o de framboesa? Ou
talvez da caipira gabiroba?

Empresa produz mudas certificadas e oferece garantia de produção


É que quem investe no cultivo do blueberry está de olho em suas qualidades terapêuticas. Rica em vitamina
K, importante para a coagulação do sangue, para os ossos e rins, a frutinha foi objeto de estudo divulgado no
'Journal of Neurosciense'. Ratos 'idosos' alimentados com o equivalente para o homem a meia xícara de
blueberry tiveram melhoria considerável no equilíbrio, na coordenação motora e na memória.

Consumida em forma de geléia, suco ou in natura seria uma poderosa arma contra o envelhecimento,
atuando na prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer. Suas propriedades
antioxidantes, apontadas por pesquisadores, mereceram extensa reportagem na revista americana 'Health'.

Cardozo de Mello garante que as mudas são livres de defensivos químicos


Mas o produtor Saint'Clair quer ir além. Desde que conheceu o blueberry em uma viagem ao Chile em 1989
ele teima em expandir o cultivo da fruta no Brasil. Escolheu as terras altas e frias de Campos do Jordão para
por em prática seu plano de colocar à disposição do turista frutas exóticas próprias das regiões frias do
planeta. Plantou ali as 150 mudas que trouxe do Chile dentro de uma mala, embrulhadas em jornal
umedecido.
Em sua teimosia há ainda lugar para a participação de pequenos proprietários rurais da Serra da Mantiqueira.
Saint'Clair está se preparando para criar um pólo de produção de blueberry que irá alimentar uma fábrica de
geléias, compotas, xaropes, sucos e polpa congelada. 'Estamos dispostos a oferecer nosso know-how e
assistência técnica para quem se interessar. Queremos gerar uma nova fonte de renda na região', afirma o
publicitário, apostando alto na frutinha da longevidade.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC533007-1641,00.html
MIRTILO

Nome Científico
Vaccinium asbey Read

Família
Ericaceae

Origem e dispersão
O mirtilo é uma planta nativa da América do Norte, desde o Sul dos Estados Unidos até o Leste do Canadá.

Características
O mirtilo é uma planta arbustiva, o fruto é uma baga que quando maduro adquire a coloração azul arroxeada, de tamanho pequeno,
de sabor doce-ácido.

Clima e Solo
Esta planta adapta-se bem ao clima temperado. O mirtilo é uma planta que exige solos com pH ácido.
Propagação: a principal forma de propagação do mirtilo é por meio de estacas lenhosas ou semilenhosas.

Variedades cultivares
Delite e Powder Blue podem ser cultivados sem maiores problemas.

Utilização
Os frutos podem ser utilizados para consumo “in natura”, sucos, geléias, iogurtes.
Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp)
Viajamos até a Serra Gaúcha, onde a mais nova promessa de saúde chegou com um nome meio esquisito: mirtilo uma frutinha
menor que a uva. Faz bem, principalmente para os olhos. O plantio do mirtilo em Forqueta, perto de Caxias do Sul.
O mirtilo, também conhecido como arando ou uva-do-monte (Vaccinium myrtillus) é um arbusto que pertence à família Ericaceae
(família da azálea). As plantas são arbustos de pequeno porte que crescem em sub-bosques de florestas temperadas na Europa. Vive
em regiões nas quais o inverno é bastante rigoroso, daí a dificuldade em cultivá-lo no Brasil. Em Portugal vive em regiões nas quais o
inverno é rigoroso, porque necessita em média de 500 horas anuais de temperatura entre os 10º e os 12º centígrados, daí a enorme
dificuldade em cultivá-lo na maior parte do território, é na zona do médio Vouga, no vale do Rio Vouga que se encontra o local ideal
para a produção deste fruto, nos concelhos de Oliveira de Frades, Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, sendo Sever do
Vouga o que reúne as melhores condições.

Uso medicinal
Atua em casos de diarréias graves. Indicado para ação local no alívio de inflamações na boca e catarros. Já foi muito utilizado contra
febres. É atribuída à mirtilina a ação antibacteriana. Possui um valor nutritivo indiscutível utilizado em marmeladas, talvez seja esta
razão por ajudar a melhorar a visão noturna, devido à presença de vitaminas.
Mirtilo é uma planta que trabalha bem na restauração da pequena circulação e por isto é usada em retinopatia diabética, falta de
perfusão renal, pé diabético etc.
Pesquisas recentes mostram que o mirtilo também é eficaz no combate aos radicais livres e ao colesterol ruim no organimos.

Uso culinário
Na culinária pode ser utilizada em müsli, geléias, marmeladas, vinho e bolos. Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos.

FONTE: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mirtilo/mirtilo.php

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