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PENTECOSTE – CE
2010
PENTECOSTE – CEARÁ
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2010
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado como requisito parcial para a
obtenção do Título de Graduado em Licenciatura Plena do Curso de Licenciatura
Específica em História, da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, sob a
orientação do(a) Professor(a) Ms. Maria Adélia Silva Marinho.
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MARILAC LOPES ALVES
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Prof. (a) Ms. Maria Adélia Silva Marinho
Orientador (a)
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Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são
melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que
lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis.
Bertolt Brecht
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 09
ANEXOS ................................................................................................................... 37
LISTA DE ENTREVISTADOS .................................................................................. 37
GENEALOGIAS ........................................................................................................ 38
LISTA DOS PREFEITOS DE PENTECOSTE .......................................................... 41
APÊNDICE ............................................................................................................... 41
PRONUNCIAMENTOS DOS GOMES DA SILVA EM SETEMBRO DE 1980 .......... 42
GALERIA DE FOTOS: OS PARAÍBAS .................................................................... 44
OS NUNES ............................................................................................................... 48
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INTRODUÇÃO
muitas vezes, é tão vasta que alcança os serviços da justiça, da burocracia estatal,
da medicina e até da igreja, que ele usa em seu próprio benefício, conseguindo,
assim, criar um verdadeiro império.
No período de mando do coronel, ele é chefe, juiz, delegado. E, embora, aos
poucos, o Estado atenue esse poder, é o coronel quem decide sobre homens e
coisas. Suas vontades são sentenças. Pois ele também detém certa troca de favores
com o poder estatal, e continua a exercer seu poder através de juizes e delegados
que indica aos governos e que remove, quando lhe desagradam. Nesse cenário, o
coronel, como chefe do sistema social deve ser homem macho. Seu machismo e
valentia são famosos e suas façanhas crescem em mitos e se espalham por toda a
região.
A sucessão de César Cals foi tranqüila graças ao acordo dos coronéis. Era a
vez de Adauto Bezerra, cuja liderança não advinha da propriedade de terras, mas se
utilizava do clientelismo.
Nesse sentido, pode-se dizer que o poder se reveste de uma dupla face:
uma moderna, no que diz respeito às relações com o capital industrial e
financeiro e uma tradicional no que se refere às práticas políticas e às
construções simbólicas.
LEMENHE. 1986, p. 117.
Pouco tempo após assumir o governo do estado Gonzaga Mota rompeu seu
acordo com os coronéis. Esse rompimento representou uma surpresa no meio
político, pois não havia quem acreditasse que Mota fosse capaz de tomar uma
atitude autônoma, acreditavam que fosse apenas o “totozinho” dos coronéis, como
fora apelidado por alguns oposicionistas, devido à suposta obediência cega que teria
com seus padrinhos políticos.
Na época da sucessão ao governo do estado Gonzaga Mota lançou a
candidatura de Tasso Jereissati que foi eleito em 1986, ironicamente, com a
plataforma de combater os “coronéis” e superar, definitivamente, a política
clientelista no estado. Desta forma finalizou, melancolicamente, mais um ciclo de
lideranças no Ceará.
Em 1988, faleceu Virgílio Távora, sem deixar um herdeiro político, três anos
depois faleceu, também, César Cals. Enfraquecido, o único remanescente, coronel
Adauto Bezerra abandonou a política, porém, ainda hoje tem grande prestígio nos
bastidores dos movimentos eleitorais.
O Coronel Jaca construiu uma das maiores, senão a maior liderança política
distrital que se tem notícia no Ceará. [...] Homem que construiu uma sólida
e duradoura liderança, mais pela aplicação de qualidades pessoais e uso de
uma personalidade forte, do que por avantajado poder econômico.
SILVA, 1998, p. 69-70.
médico, porém ele recusou-se. Recorda que, mesmo sentido dor, eles dançaram
juntos, um bolero de Nélson Gonçalves. Um pouco mais tarde ele teria dito que
estava sentindo tontura e gosto de sangue na boca, novamente ela sugeriu chamar
o médico, mas ele disse que não, que logo melhoraria.
Ele levantou-se, lavou a cabeça, o rosto. Eu fui dar a toalha, ele disse: “não,
vou deixar molhado pra aliviar, pra ver se esfria minha cabeça, que tá uma
quentura horrível na minha cabeça”. [...] Ele ficou sentado numa cadeira e
eu disse: “Zé, deixa ir chamar o Antonio Carneiro, deixa eu ir”. Ele disse:
“Vá, mas vá correndo e volte logo”. (sic)
Quando eu fui trabalhar com ele, ele já trabalhava na política pro irmão, ai,
nos negócio da política era ele que resolvia tudo pro irmão, era político
mesmo, nesse tempo era nos tempos dos coronel e ele mandava, ele era o
chefe aqui da região, tudo que acontecia as pessoa vinha resolver com ele
[...]. Aí ele chamava a pessoa e resolvia na conversa, que ele era
respeitado mesmo. Ele ajeitava tudo, aí ficou mandando. Ele mandava
mesmo na cidade. Qualquer problema era com ele, ele que resolvia tudo.
(sic)
senhor chamado José Damário teria dito a Aderlou onde seus dois inimigos estariam
que mandou alguns homens dizendo: “pode acabar com todos dois”.
Os homens ficaram aguardando de tocaia perto da casa. Ao fim do jantar
todos vinham saindo, quando José Gomes lembrou de pegar uma lamparina
emprestada para quando chegasse à sua casa, pois as luzes já se haviam apagado,
voltou com Pretinha para pegá-la, assim Antonio Carneiro saía na frente ao invés de
José Gomes e foi quem levou os balaços. Ao ouvir os tiros todos se jogaram no
chão. Os atiradores escaparam, posteriormente descobriram que o autor do tiro foi
um soldado apelidado de “Galego” que, devido a sua ligação com Aderlou e o
governo do estado foi apenas transferido de Pentecoste, não chegando a ser preso
nem a perder o emprego. Felizmente, Antonio Carneiro conseguiu sobreviver,
embora tenha sido operado com graves perfurações na região do abdome.
Após esse incidente os ânimos se acirraram ainda mais. Virgílio Távora, então
governador do Estado e do mesmo partido de Aderlou, tinha certa amizade com os
Gomes da Silva. Ao saber do acontecido, e levando em conta a ameaça de Jorge
Guimarães de matar Aderlou, fez um acordo com ele para que fosse embora de
Pentecoste. Ele aceitou, entretanto, pouco tempo depois voltou. Ao saber disso
Jorge teria dito: “Ouvi dizer que aquele cabra sem vergonha tá lá no cartório, tá lá na
coletoria passando uma escritura, ele não te passando escritura, ele veio me
chatear, mas eu tô disposto, ou eu ou ele”. (sic)
Ao que tudo indica Aderlou realmente teria vindo com intenções duvidosas
porque trouxe consigo um sujeito armado com um rifle. No tiroteio que se seguiu,
saíram baleados Moisés Pedro, aliado dos Gomes da Silva e Aderlou, que veio a
falecer num hospital em Fortaleza de uma complicação pós-operatória.
Outro episódio que, embora não tenha conotações políticas diretas, merece
destaque pelo fato de ilustrar o estado de violência da sociedade da época, é o que
se refere a um dos homens de confiança e grande amigo de José Gomes, Antonio
Braga, que era conhecido na região por sua valentia. Esse senhor tinha uma irmã
que, mesmo sendo casada, passou a ter sentimentos em relação a outro rapaz, que
era noivo. Ela mandava muitos bilhetes, posteriormente encontrados pela polícia,
para o rapaz que não a correspondia. Entre outras coisas ele lhe dizia que não
simpatizava com ela e que seu irmão era muito perigoso. Antonio Braga, ao saber
do caso, resolveu agir da maneira que sabia, com violência. A pretexto de contratar
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o rapaz para um trabalho foi até sua casa e saiu em sua companhia. Adiante,
encontrou seus capangas, rendeu o rapaz, amarrou-o e castrou-o.
Esse crime repercutiu em todo o território brasileiro, chegando a ser noticiado
em telejornais influentes no cenário nacional. Antonio Braga chegou a ser preso e
torturado na prisão, pois a natureza do crime revoltou a todos. Porém, devido ao fato
de ser homem de posses ficou pouco tempo preso. José Gomes, embora sendo
contra o que ele fizera chegou a ir visitá-lo na prisão. Sobre o crime, teria dito: “tai
uma coisa que, para mim, não é homem o homem que faz uma coisa dessas, ele
pensa que é coragem, é não, é perversidade!”
Antonio Braga, que depois desse acontecimento recebeu o apelido de
“capador”, morreu alguns anos depois de câncer nos testículos, muitos acreditam
que foi uma “divina justiça poética”.
Assim, a política prosseguia violenta em ambos os lados. A família de José
Gomes sofria várias ameaças por telefone. Em decorrência disso ele sempre andava
armado, como era comum, na época. Praticamente todos os que estavam
envolvidos em assuntos políticos, além de andarem armados, contavam com
homens para defendê-los no caso de possível ataque.
Em relação à política municipal, todos os prefeitos de Pentecoste após
Raimundo Augusto foram indicados por ele.
De acordo com SOUSA (2010) quando ele indicava um candidato a prefeito
todos votavam devido ao grande respeito que tinham por ele. Naquele tempo as
pessoas votavam por fidelidade. Votavam em quem ele pedia porque todos o
respeitavam. Nos distritos, a figura do líder local, o dono das terras, era muito
importante na conquista dos votos.
A campanha era mais de casa em casa, mas tinha comício também, mas
não como agora, numa política todinha, tinha um comício lá na Providência,
ia todo mundo, passava outra semana, tinha um comício noutro canto. Era
assim uns quatro ou cinco comício e pronto, encerrava. Agora não que é
todo dia. (sic)
BARROSO, 2010.
Eleito em 1978 com 19.200 votos, José Gomes assumiu, em 1979, a cadeira
de Deputado Estadual e, nesse mesmo ano, assumiu a Presidência da Comissão de
Orçamento e Finanças da Assembléia.
Logo em seu primeiro pronunciamento, de acordo com os ANAIS da
Assembléia Legislativa do Ceará, a ALEC, demonstrou sua preocupação do êxodo
rural que assolava, não só o município de Pentecoste como também seus vizinhos,
um problema que, ainda hoje, aflige as famílias sertanejas e não foi resolvido, nem
devidamente debatido em busca de soluções.
O turismo também era uma das áreas de interesse de José Gomes, pois, já
naquela época, via que o potencial turístico do município podia servir como fonte de
renda para a carente população.
Em agosto de 1980 se realizaria, no município, a segunda feira dos distritos.
Um evento que estava sendo “assinalado no calendário turístico do nosso Estado”.
Promovida pela administração do prefeito Bacharel Isaac Sombra Rodrigues,
indicado ao cargo por José Gomes, a feira era um grandioso evento turístico ao qual
compareciam muitos visitantes da capital e de outros municípios, além dos distritos
de Pentecoste, que se faziam representar no evento.
A feira contava com os desfiles para escolha da Miss e da Mini-miss de
Pentecoste, barracas de artesanato e comidas típicas, apresentação de bandas,
cantores e manifestações artísticas e diversas outras atrações, que tinham
representes de cada um dos distritos de Pentecoste.
A feira, realizada no Estádio Municipal, ficava lotada durante seus três dias de
duração e tinha o apoio da Promoção Social de Pentecoste; da secretaria de Cultura
do Estado; da Empresa Cearense de Turismo, a ENCETUR; DA Comissão Municipal
do Movimento Brasileiro de Alfabetização, o MOBRAL; do centro Social Urbano
Presidente Médici e do Serviço Social da Indústria, SESI, além do apoio da primeira
dama do Estado Dona Luísa Távora.
Na ocasião, José Gomes fez um discurso convidando a todos para o evento e
classificou Pentecoste como uma cidade que “figura como um dos terminais do
roteiro turístico de nosso Estado”.
Cabe, aqui, um pequeno parêntese para falar algo sobre o governo de Isaac
Sombra. De acordo com alguns depoimentos, foi um dos que mais deu destaque à
cultura e ao esporte no município, promovendo a gincana municipal interescolar, que
acontecia anualmente e era um evento muito concorrido. Promovia, também,
torneios esportivos de futebol, voleibol e handebol, nas modalidades interclasses,
interescolar e municipal. Quando deixou a prefeitura ao final de seu mandato, esses
eventos, devido ao pouco apoio recebido de seu sucessor foram, aos poucos,
deixando de ser promovidos e caíram no esquecimento das novas gerações.
Por essa época, reta final do ano de 1980, começaram as articulações
políticas para as próximas eleições municipais. De acordo com BATISTA (2010)
Pela primeira vez, Itamar Nunes pretendia concorrer ao cargo de prefeito.
Principiava a buscar aliados para montar um diretório para formar um partido que lhe
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Tão dizendo por aí que eu quero matar o Itamar. Você num tá vendo que eu
não ia querer matar o Itamar, que o único jeito do Itamar me ameaçar é se
ele tiver morto, que vão querer rebolar pra cima de mim, porque o Itamar
num tem voto pra ganhar uma eleição contra mim. (sic)
deles com muita rapidez. Se havia algum mandante, não foi citado na ocasião.
Entretanto, familiares de Itamar, principalmente sua viúva, Dona Eliseuda, acusavam
constantemente os Gomes da Silva, em especial a José Gomes, de ser os
mandantes do crime.
De acordo com vários depoimentos, José Gomes estava sob muita pressão e
muito angustiado, repetia, freqüentemente, que era “muito ruim ser acusado por algo
que não tinha feito”, e também que “mataram o Itamar para me crucificar. Jamais eu
mandaria matar ele, pois politicamente o Itamar não me ameaçava”.
De acordo com ALENCAR (2010) quem mandou matar Itamar o fez pensando
que ia agradar a José Gomes, porém deu totalmente errado.
No dia 11 de setembro de 1980, de acordo com ATA da Alec, durante a
sessão ordinária daquele dia, José Gomes fez um pronunciamento em nome de seu
irmão, o Deputado Federal Gomes da Silva, constante, na íntegra, em anexo, onde
declarava não haver, no episódio, “qualquer envolvimento” da família.
[...] para que nosso silêncio, agora, não seja interpretado noutro sentido, por
respeito à opinião pública de modo particular aos meus iminentes colegas
desta Casa, aos nossos amigos que sempre nos honraram com sua
fidelidade política, ao povo de Pentecoste, onde foi palco o lamentável
acontecimento, queremos deixar, aqui, a manifestação expressa de nosso
repúdio e esse processo mesquinho de apaixonamento político. (sic)
ATA DA ALEC, 1980, p. 31.
Não demorou muito para que tivesse sua vida ameaçada. Um dia, quando
voltava de um terreno que possuía nas proximidades do Posto Agrícola avistaram
alguns pistoleiros conhecidos na região. Os homens estavam embaixo de uma moita
de mufumbo e aguardavam a passagem de Itamar, porém desistiram de atirar
quando viram sua esposa e filhos pequenos junto com ele. De acordo com BATISTA
(2010) Itamar já se fazia acompanhar por eles para evitar alguma emboscada, pois
apesar dos pistoleiros serem assassinos conhecidos não tinham a intenção de
colocar crianças em risco.
Segundo NUNES (2010) em certa ocasião um rapaz, aliado de Itamar,
chamado Valdemir, amigo de Itamar que, algumas vezes, fazia alguns trabalhos com
ele, foi duramente espancado por alguns funcionário de José Gomes, o rapaz só
sobreviveu porque conseguiu se jogar dentro da casa de Itamar e foi defendido, mas
ficou vários dias doente.
Ainda falando de espancamentos, um fotógrafo, que tinha seu
estabelecimento nas proximidades da casa de Itamar e era seu amigo, além de ser
agredido fisicamente, teve seu negócio quebrado pelos referidos homens. O próprio
pai de Itamar, Senhor Pedro, teve um negócio arrombado e esvaziado. Além disso,
um dia, estava organizando um carro para levar várias pessoas a um comício dos
correligionários de Itamar. O próprio José Gomes teria ameaçado-o de
espancamento se ele não desistisse. Na ocasião o Sr Pedro teria dito: “tudo bem
seu Zé Gomes”. Virou, subiu no carro cheio e se encaminhou para o comício.
No ano de 1980, Itamar via seu movimento crescer. Iniciou o processo de
recolher assinaturas para montar seu diretório. Tinha resolvido se candidatar a
prefeito. Acreditava que podia obter um bom resultado nas urnas devido à
popularidade que vinha obtendo no município. Em setembro desse mesmo ano
Itamar negociava a venda de uma novilha com um fazendeiro chamado Chico
Cunha. Acertaram a venda e ajustaram que o pagamento deveria ser feito na feira
que acontecia aos domingos na cidade. Itamar, acompanhado de seu funcionário
Antonio Moreno de Sousa, o Bodó, se encaminhava ao local do encontro quando foi
atingido, pelas costas, com três tiros, Bodó foi alvejado cinco vezes, porém não
morreu. Itamar atingido, logo no primeiro tiro, na cabeça, já estava morto quando
chegou ao solo, nem teve tempo de sacar o próprio revólver, que passara a conduzir
consigo para defesa, desde que fora ameaçado. Os outros dois tiros atingiram, um o
coração, atravessando-o, e outro o braço.
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Além da dor pela perda de seu marido, Dona Eliseuda também tinha outra dor
que causava tanto ou mais sofrimento.
Eu tinha muita pena da maneira como ele morreu [...] que ele não teve
chance de se defender [...] porque eu tenho certeza que se fosse numa
briga ele podia até morrer, mas ele não morria só. O Itamar era valente, e é
por isso que ele enfrentava esses homens aí. [...] Ele não merecia aquilo.
BATISTA, 2010.
virtude de um desfile cívico ocorrido alguns anos antes, na cidade, onde Itamar fez o
papel de D. Pedro I. Muito compenetrado, o então rapaz, Itamar teria arranjado uma
espada de verdade e, montado num cavalo, teria dado o grito de “independência ou
morte” em frente ao palanque, no desfile. Como pertencia a uma família de
tradicional oposição política algumas pessoas teriam considerado isso uma
provocação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1975.
MOTA, Aroldo. História política do Ceará: 1945 – 1985. Fortaleza: Stylus, 1985.
SILVA, Cláudio Gonzaga. O clã do Cauípe. Fortaleza: Ed. ABC Fortaleza, 1998.
SOUZA, Simone de. (org) Uma nova História do ceará. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha, 2007.
ANEXOS
LISTA DE ENTREVISTADOS
BATISTA, Maria Eliseuda Sales. Antes, Maria Eliseuda Sales Nunes. Viúva de José
Itamar Nunes. Entrevista concedida a Marilac Lopes Alves para elaboração de TCC
do CLE História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Setembro de 2010.
MAMEDE, Ana Lúcia e Silva. Sobrinha de José Gomes da Silva, Filha de João
Gomes da Silva (João Paraíba). Entrevista concedida a Marilac Lopes Alves para
elaboração de TCC do CLE História da Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Setembro de 2010.
NUNES, Maria Suly. 88 anos. Mãe de Itamar Nunes. Entrevista concedida a Marilac
Lopes Alves para elaboração de TCC do CLE História da Universidade Estadual
Vale do Acaraú. Novembro de 2010.
SILVA, Maria Aurilêda Pessoa. (D. Leuda) 69 anos. Esposa de José Gomes da
Silva. Entrevista concedida a Marilac Lopes Alves para elaboração de TCC do CLE
História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Agosto de 2010.
SILVA, Raimunda Nonata da. (D. Raimundinha Paraíba) 74 anos. Cunhada de José
Gomes da Silva, Esposa de João Gomes da Silva (João Paraíba). Entrevista
concedida a Marilac Lopes Alves para elaboração de TCC do CLE História da
Universidade Estadual Vale do Acaraú. Setembro de 2010.
GENEALOGIAS
NOME PERÍODO
José Ribeiro Guimarães 1935 a 1935
Aderlou Pinheiro 1935 a 1940
José Ribeiro Guimarães 1941 a 1947
José Firmo de Aguiar 1948 a 1951
Raimundo Augusto da Silva 1951 a 1955
Francisco Senhor Alves 1955 a 1959
Joaquim da Mota Filho 1959 a 1962
Francisco Senhor Alves 1962 a 1963
Júlio de Oliveira Dias 1963 a 1965
Osmar Feijó de Melo 1965 a 1967
João Gomes da Silva 1967 a 1971
Antonio Braga de Azevedo 1971 a 1973
José Gomes da Silva 1973 a 1977
Isaac Sombra Rodrigues 1977 a 1981
Antonio Braga de Azevedo 1981 a 1983
João Gomes da Silva 1983 a 1985
Margarida Gomes de Araújo 1985 a 1988
Antonio Braga de Azevedo 1989 a 1992
João Gomes da Silva Filho 1993 a 1996
Antonio Braga de Azevedo 1997 a 2000
Antonio Braga de Azevedo 2001 a 2004
João Bosco Pessoa Tabosa 2005 a 2008
João Bosco Pessoa Tabosa 2008 a 2012
APÊNDICE
Os Nunes
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