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Unidade São José/SC

Amostragem

Professora: Karina Paula de Souza


Técnicas de Amostragem
 Técnica especial para recolher amostras, que
garante, tanto quanto possível, o acaso na
escolha;

Cada elemento da população passa a ter a


mesma chance de ser escolhido, o que garante
à amostra o caráter de representatividade;
Técnicas de Amostragem
 A seleção dos elementos que serão
observados deve ser feita sob uma
metodologia adequada, de tal forma que os
resultados da amostra sejam informativos,
para avaliar característica de toda a
população.
Técnicas de Amostragem
 Por que Amostragem?
 Economia
 Tempo
 Confiabilidade dos dados
 Operacionalidade
Técnicas de Amostragem
 Quando o uso da amostragem não é
interessante?
 População pequena
 Característica de fácil mensuração
 Necessidade de alta precisão
Técnicas de Amostragem
Erro amostral: diferença entre o valor que o
estatístico pode acusar e o verdadeiro valor do
parâmetro que se deseja estimar.

Erro amostral tolerável: o quanto ele admite


errar na avaliação dos parâmetros de
interesse.
Técnicas de Amostragem
 Tipos de Técnicas de Amostragem:
 Amostragem aleatória simples;
 Outros tipos de amostragens aleatórias:
• Amostragem sistemática;
• Amostragem estratificada;
• Amostragem de conglomerados.
 Amostragens não aleatórias:
• Amostragem por cotas;
• Amostragem por julgamento;
• Estudos comparativos.
Amostragem aleatória simples

“Para seleção de uma amostra aleatória simples


precisamos ter uma lista completa dos
elementos da população (ou de unidades de
amostragem apropriadas). Este tipo de
amostragem consiste em selecionar a amostra
através de um sorteio, sem restrição.”

 Cada elemento da população tem a mesma probabilidade de


pertencer à amostra.
Amostragem sistemática

“É constituída de elementos retirados da


população segundo um sistema
preestabelecido”.
Amostragem estratificada

“Se a amostra é constituída por subgrupos


heterogêneos denominados estratos, a
amostra estratificada é composta por
elementos provenientes de todos os estratos”.
Amostragem estratificada
 Consiste em dividir a população em
subgrupos, chamados de estratos;

Estes estratos devem ser internamente mais


homogêneos do que a população toda, com
respeito às variáveis em estudo.

A amostra completa é obtida através da


agregação das amostras de cada estratos.
Amostragem estratificada
 O processo de amostragem estratificada:

Fonte: Barbetta, p. 49, 2001.


Amostragem estratificada
 Amostragem estratificada proporcional:
neste caso particular, a proporcionalidade do
tamanho de cada estrato da população é
mantida na amostra.

Exemplo: se um estrato corresponde a 20% do


tamanho da população, ele também deve
corresponder a 20% da amostra
Amostragem de conglomerados
 Consiste, num primeiro estágio, em selecionar
conglomerados de elementos.

Num segundo estágio, ou se observam todos os


elementos dos conglomerados selecionados
(amostragem de conglomerados em um estágio),
ou, como é mais comum, faz-se nova seleção,
tomando amostras de elementos dos
conglomerados extraídos no primeiro estágio
(amostragem de conglomerados em dois
estágios).
Amostragem de conglomerados
 Todas as seleções devem ser aleatórias.

O ideal seria que cada conglomerado


representasse tanto quanto possível o total da
população.
Amostragem de conglomerados

Fonte: Barbetta, p. 53, 2001.


Amostragem por cotas
 Assemelha-se numa primeira fase com a
amostragem estratificada proporcional;

 A população é vista como segregada, dividida


em subgrupos, proporcional ao seu tamanho;

Seleciona-se uma cota de cada subgrupo,


proporcional ao seu tamanho. A seleção não
precisa ser aleatória;
Amostragem por cotas
 Para compensar a falta de aleatoriedade na
seleção, costuma-se dividir a população num
grande número de subgrupos.
Amostragem por julgamento

“Os elementos escolhidos são aqueles julgados


como típicos da população que se deseja
estudar.”
Estudos comparativos
 O objetivo é comparar certas características
em duas ou mais populações;

Em estudos comparativos, normalmente o


principal objetivo não é a generalidade, mas
sim, a busca das verdadeiras diferenças entre
as amostras que estão em análise;
Estudos comparativos
 A principal preocupação é obter amostras
comparáveis, ou seja, que se diferenciem
somente com respeito ao fator de
comparação.
Fontes de erros nos levantamentos por
amostragem
Erros comuns em pesquisas de levantamento:
 População acessível diferente da população alvo;
 Falta de resposta;
 Erros de mensuração.
Referências
 Apostila Prof. Luiz Peres.
 Apostila Solução para concursos.
 BARBETA, Pedro Alberto. Estatística aplicada ás ciências sociais. Florianópolis;
Editora UFSC, 2001.
 BUSSAB, Wilton de O. ; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva,
2004.
 ERMES, Medeiros da Silva ; ELIO, Medeiros da Silva ; GONÇALVES, Valter;
MUROLO, Afrânio Carlos. Estatística para os cursos de: Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1999.
 FONSECA, Simon Jairo da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. São
Paulo: Atlas, 1996.
 FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade.
Porto Alegre: Bookman, 2006.
 RON, Larson; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2004.
 TOLETO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. São Paulo: Atlas,
2005.
 VIEIRA, SONIA. Princípios de estatística. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2003.
 CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1997.

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