Segundo Weber, existem três tipos puros de dominação: 1) Dominação legal, baseada em regras definidas e hierarquia de cargos; 2) Dominação tradicional, baseada na tradição e preferências pessoais do dominante; 3) Dominação carismática, baseada nas qualidades pessoais e capacidade de influência do dominante.
Segundo Weber, existem três tipos puros de dominação: 1) Dominação legal, baseada em regras definidas e hierarquia de cargos; 2) Dominação tradicional, baseada na tradição e preferências pessoais do dominante; 3) Dominação carismática, baseada nas qualidades pessoais e capacidade de influência do dominante.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Segundo Weber, existem três tipos puros de dominação: 1) Dominação legal, baseada em regras definidas e hierarquia de cargos; 2) Dominação tradicional, baseada na tradição e preferências pessoais do dominante; 3) Dominação carismática, baseada nas qualidades pessoais e capacidade de influência do dominante.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Segundo o autor as pessoas se submetem à dominação por motivos diversos
como receber alguma vantagem na situação, ou por “costume” de deixar-se mandar ou por afeto e afinidade com o dominador. Estas dominações são sempre apoiadas em causas jurídicas que lhe dão legitimidade para existirem. Basicamente, as três formas legítimas de dominação são:
DOMINAÇÃO LEGAL – Seu mecanismo é baseado num estatuto com
regras bem definidas, onde os direitos podem ser modificados ou recriados. A associação dominante é eleita e nomeada e seus funcionários nomeados pelo Senhor. O dever de obediência está graduado numa hierarquia de cargos e a base do funcionamento técnico é a disciplina no serviço. A burocracia constitui o tipo tecnicamente mais puro da dominação legal, cujo trabalho rotineiro geralmente está entregue. Penso que a máquina do Estado atual ( municipal, estadual e federal ) se encaixam nesta visão de dominação autorizada, assim com os Sindicatos e Associações ( de funcionários, de bairros, etc. ) que muitas vezes decidem pela maioria, instituídas de um poder por seus próprios membros, que mesmo reprovando alguns atos, nada fazem para mudar a situação. Penso também que muitos Programas de Qualidade Total das empresas privadas se encaixam aí. É incutido nos funcionários que tudo devem fazer para que a empresa progrida e obtenha lucro, esquecendo a importância dos relacionamentos, da afetividade e da realização pessoal dos funcionários.
DOMINAÇÃO TRADICIONAL – acontece porque as pessoas acreditam
no poder enraizado do dominante, de acordo com sua dignidade que é confirmada pela tradição daquela comunidade. A associação dominante é de caráter comunitário, firmada pela tradição, onde o dominante age segundo sua vontade, sua afetividade e seu ponto de vista, que são influenciados por preferências pessoais. No quadro administrativo o dominador sempre nomeia pessoas ligadas a ele por laços afetivos ou vínculos de fidelidade. Podemos observar neste tipo de dominação duas formas distintas de quadros administrativos: 1 – estrutura puramente patriarcal – onde os servidores têm completa dependência pessoal do senhor que tem o domínio total da situação e das decisões como um direito de sua dominação. Ainda hoje na Índia esta dominação existe, onde as castas dominantes têm o direito legítimo pela tradição de obter privilégios sobre as castas dominadas, apoiando-se na lei cármica. Muitas famílias e clãs do oriente ainda vivem segundo o patriarcado, que direciona a vida de seus membros. 2 – estrutura estamental – onde os servidores não são pessoalmente ligados ao senhor, mas escolhidos por ele para o cargo, por obterem algum direito sobre o mesmo. É a competição e a conquista de privilégios que os mantém nos cargos. Penso que este tipo de dominação ocorre nos países onde ainda domina a Monarquia, onde o soberano escolhe seus súditos que ocuparão cargos distintos. Os “ coronéis” das fazendas brasileiras ainda hoje exercem este tipo de dominação.
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA – é exercida pelo dominador por causa de
suas qualidades pessoais e de seus dotes sobrenaturais, seu heroísmo, seu poder intelectual ou de oratória. Conduz seus seguidores pela capacidade que possui de influenciá-los, com apelo emotivo, despertando neles a lealdade enquanto seu carisma consegue conquistá-los, não necessitando de competência ou qualificação. A autoridade carismática baseia-se na crença e no reconhecimento das qualidades do dominante e enquanto estas corresponderem aos anseios dos dominados. Penso que as primeiras comunidades cristãs, onde as pessoas atuavam segundo seus carismas pode ser um grande exemplo deste tipo de dominação. Atualmente as religiões “relâmpagos”, onde centenas de pessoas seguem um líder pelo poder de sua palavra e por sua suposta indicação pela própria divindade também são exemplo desta dominação. Assim como estes líderes são seguidos com fanatismo, também perdem sua autoridade com muita rapidez. Pensando mais no nosso dia-a-dia, nas escolas também há este tipo de dominação, pois os monitores de turma são escolhidos por suas características pessoais . Assim também, as eleições de diretores de escola que aconteceram esta semana nas escolas estaduais do nosso estado também trilham por este caminho. Procuramos eleger a pessoa que nos parece ter melhores qualidades pessoais, de acordo com nossas afinidades, para administrar nossa escola.
RESUMO - Roland de Vaux - Instituições de Israel No Antigo Testamento - Roland de Vaux - Terceira Parte - Instituições Civis - Cap. I e II - Pág. 89-104
Debatendo estratégias de abordagem do conceito de iberismo através da análise das obras-clássicas do mexicano Samuel Ramos e do brasileiro Sérgio Buarque de Holanda: El perfil del hombre y la cultura en México (1934) – Raízes do Brasil (1936).