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1. FINALIDADE
Esta Especificação tem por finalidade fixar as características exigidas de postes de concreto para
serem utilizadas em Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica, urbanas e rurais.
2. CONCEITOS BÁSICOS
Para os fins desta Especificação deve ser adotada para Poste de Concreto Armado,as seguintes
terminologia:
Altura do poste menos a distância do topo ao plano de aplicação dos esforços reais.
2.3 Armadura
2.4 Base
2.5 Cobrimento
Direção no plano transversal segundo a qual o poste apresenta a maior ou menor resistência.
2.9 Flecha
Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições especificadas.
2.12 Lote
Conjunto de postes do mesmo tipo, apresentado de uma só vez para o seu recebimento.
Poste que apresenta, em uma mesma seção transversal, momentos resistentes variáveis com a
direção e o sentido considerados.
Postes que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas dimensões dentro das
tolerâncias admitidas nesta especificação.
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,5 por cento do
comprimento nominal. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa
do poste e um cordão estendido da base ao topo, na face considerada.
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis ou não
com as direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos.
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Valor do esforço , indicado no padrão e garantido pelo fabricante, que o poste deve suportar
continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação e passando pelo eixo do
poste, de grandeza tal que não produza, em nenhum plano transversal, momento fletor que
prejudique a qualidade dos materiais, trinca, exceto as capilares, e nem flecha superior
especificada.
Esforço que provoca o desagregamento do poste em uma seção transversal, seja por ter
ultrapassado o limite elástico da armadura ou por esmagamento do concreto. A ruptura é definida
pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se o poste de modo
contínuo e crescente.
2.22 Topo
2.23 Trinca
Fissura na superfície do poste, na qual pode-se distinguir, a olho nú, a separação entre as bordas.
Fissura na superfície do poste, na qual não se pode distinguir as duas bordas a olho nú.
2.25 Defeito
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se
destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação.
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a
utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina.
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o
produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função
importante de um produto mais completo.
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Notas :
a. Poste bom: Poste isento de qualquer defeito.
b. Poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo conter
defeitos toleráveis e graves.
c. Poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter
defeitos toleráveis, mas não críticos.
d. Poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais defeitos toleráveis, não
contendo defeitos graves nem críticos.
3. CONDIÇÕES GERAIS
OBS.: Este documento foi baseado na NBR-8451 - Postes de Concreto Armado para Redes de
Distribuição de Energia Elétrica - Especificação
NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armadura de concreto armado - Especificação
NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica
- Padronização
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a. comprimento nominal;
b. formato;
c. resistência nominal.
3.1.2 Identificação
3.1.2.1 Os postes devem apresentar a seguinte identificação gravada de forma legível a indelével
no concreto:
Nota: Para o poste circular fabricado pelo processo de centrifugação , permite-se, também, a
identificação gravada em chapa metálica definida na Padronização , devendo, neste caso,
ser ainda gravado em baixo relevo no concreto, no topo do poste, o valor da resistência
nominal.
3.1.2.1.1 A identificação dos postes deve ser feita diretamente no concreto. Para poste de seção
circular, fabricado pelo processo de centrifugação, pode ser feito através de placa metálica.
a) Deve ser gravado em baixo relevo, com profundidade entre 2mm e 5 mm, de forma legível e
indelével antes da cura total, da base para o topo:
- traço de referência a uma distância de ( “ e ”+ 1000) ± 50 mm;
- traço demarcatório na posição do centro de gravidade;
- data (dia, mês e ano) de fabricação;
- comprimento nominal (m);
- resistência nominal (daN) (da face B, se o poste for duplo T);
- nome ou marca comercial do fabricante;
b) A identificação deve ficar alinhada paralelamente ao eixo do poste e ter no máximo 2000 mm
de comprimento e iniciar a ( 4000 ± 50) mm da base;
c) A largura máxima dos caracteres não deve nunca ultrapassar 40% do diâmetro da seção
transversal se o poste for circular ou 60% da largura da face lisa se o poste for duplo T; em
ambos os casos a largura não deve ser inferior a 30 mm;
d) A identificação deve ficar sempre defasada de 90º em relação aos furos para saída do cabo de
aterramento conforme Figura 3;
No caso do poste ser duplo T, a identificação deve ficar na face lisa mais próxima dos furos
para passagem do cabo de aterramento.
3.1.2.1.2 Identificação através de placa para poste circular centrifugado. Neste caso, além da
placa deve existir um traço de referência visível e indelével a (“e “+ 1000) ± 50 mm da base do
poste conforme Figura 5 do Anexo 2:
c) Gravação - A gravação nos espaços 2,3 e 4 deve ser feita em baixo relevo numa profundidade
nunca inferior a 0,5 mm.
d) Cor - Os espaços 1,2 e 3 devem ser na cor natural da chapa, e as demais partes da chapa
devem ser na cor indicada pela concessionária.
e) Fixação - A fixação da placa do poste deve ser feita pelo fabricante no local indicado na Figura
5 do Anexo 2, a seguir, através do adesivo adequado que impeça o arrancamento da placa no
transporte ou manuseio do poste.
f) Valor da resistência nominal - Deve ser gravado em baixo relevo na seção de concreto do topo
do poste, o número correspondente à resistência nominal.
3.1.2.2 O poste deve apresentar um traço de referência indelével paralelo à base e localizado a
uma distância de "e" + 1 metro desta. Este traço permite verificar, após o assentamento, a
profundidade de engastamento do poste. A identificação deve ser gravada no concreto a 4 metros
da base. Caso o poste seja assimétrico, deve ser gravado um triângulo, indelével, no concreto,
abaixo da identificação.
3.1.2.3 Para o poste de seção circular centrifugado, quando a identificação for em chapa metálica,
a referência da identificação passa a ser a aresta inferior paralela e distante 4 metros da base. A
chapa deve ter formato, dimensões e conteúdo indicados na Padronização.
3.1.2.4 O poste deve conter 1 (um) sinal demarcatório marcado de forma indelével junto ao seu
centro de gravidade para facilitar seu içamento.
3.1.3 Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas
(exceto pequenas trincas capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao
próprio material) e sem armadura aparente, não sendo permitida qualquer pintura.
3.1.4 Furos
a) os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste ;
b) os Furos devem ser totalmente desobstruídos e não devem deixar exposta nenhuma parte da
armadura.
c) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com a Padronização .
Os postes DT com comprimento nominal maior ou igual a 15 m, devem ter 2 furos para içamento
com diâmetro Ø 32 ± 2/1, distanciados um do outro 3,5 m, sendo um de cada lado do centro de
gravidade.
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3.1.6. Tolerâncias
3.1.8.1. O momento fletor nominal que o poste deve resistir no plano de aplicação dos esforços
reais é dado por :
WA
MA = 0,9 ME
WB
H MA - d MB
dv = que MB = 0,7 ME
MB - MA
MA
FA =
d + dv
3.1.8.3 A Figura 6 apresenta os diagramas dos momentos fletores nominais devido ao esforço
virtual nominal e à resistência nominal. Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender o
diagrama de momentos fletores nominais resultante, em cada direção considerada. Os valores de
MA são indicados nas Tabelas 1 e 2 da Padronização e foram obtidos experimentalmente.
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Os postes fabricados conforme esta especificação devem ter vida média, mínima, de 35 anos a
partir da data de fabricação, admitindo-se um percentual de falhas de 1% (um por cento) nos
primeiros 10 (dez) anos e 1% (um por cento) a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 6%
(seis por cento) no fim do período de 35 (trinta e cinco) anos.
Notas:
a - (A) Conicidade 20 mm/m;
(B) Conicidade 15 mm/m;
b - As massas são aproximadas e não possuem sentido normativo, não devendo ser exigida a sua
observância, inclusive na inspeção;
c - (C) Valores mínimos para a distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste igual a 100
mm;
d - Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente;
e - Valor de MA em consideração;
f - Valor de massa em consideração.
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Notas:
4. CONDIÇÕES ESPECÍCIFAS
4.1. Fabricação
Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes Normas :
a. cimento - conforme prescreve a NBR 5732 ou NBR 5733;
b. agregado - conforme prescreve a NBR 7211;
c. água - destinadas ao amassamento do concreto e isenta de teores prejudiciais de
substâncias estranhas, conforme NBR 6118;
d. aço - o aço utilizado para a armadura deve obedecer a NBR 7480, com exceção da
característica de dobramento que é dispensada para as barras longitudinais;
e. concreto - para controle da resistência à compressão do concreto, devem ser obedecidas as
NBR 5738 e NBR 5739. A carga de ruptura a compressão do concreto não deve
ser menor que 25 MPa.
4.2. Elasticidade
a. flechas - Os postes submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas, no plano de aplicação dos esforços reais, superiores a :
- 5% do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor resistência (face
A - cavada) no poste seção duplo T;
- 3,5% do comprimento nominal para as demais situações;
b. flecha residual - A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço
correspondente a 140 por cento da resistência nominal no plano de aplicação dos esforços reais,
não deve ser superior a :
- 0,5% do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor resistência
(face A - cavada) no poste seção duplo T;
- 0,35% do comprimento nominal para as demais situações ;
c. trincas - Todos os postes submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem
apresentar trincas, exceto as capilares.
As trincas que aparecem durante a aplicação dos esforços correspondentes a 140 por cento da
resistência nominal , após a retirada deste esforço devem fechar-se a tornar-se capilares.
A resistência à ruptura não deve ser inferior a 2 (duas) vezes a resistência nominal. Os postes
simétricos, de seção duplo T, têm, na direção de menor resistência, uma resistência igual a 50%
(cinquenta por cento) da indicada para a direção de maior resistência.
4.4. Armadura
a. cobrimento - qualquer parte da armadura longitudinal ou transversal deve ter cobrimento de
concreto com espessura mínima de 15 milímetros, com exceção nos furos, quando deve ser
observado apenas o item 4.4.b e da armadura transversal dos postes duplo T, onde admite-se 10
mm como mínimo.
b. afastamento - o afastamento entre barras, bem como os transpasses nas emendas, podem ter
disposição especial, cuja eficiência será comprovada pelos ensaios previstos nesta Especificação.
As extremidades da armadura devem estar localizadas a 20 milimetros da base e do topo do
poste, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos 5 milímetros.
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O teor de absorção de água do concreto do poste não pode exceder um dos seguintes valores :
a. 6,0% para a média das amostras;
b. 7,5% para o corpo de prova.
5. INSPEÇÃO
Antes de iniciar os ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral, para comprovar se os
postes estão de conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando :
a. acabamento;
b. dimensões;
c. furação (posição , diâmetro e desobstrução) e
d. identificação.
Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle de qualidade dos
materiais, conforme as normas relacionadas no item 4.1.1.
É assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realizaçãodos ensaios de controle de qualidade
e acompanhar todas as fases de fabricação.
5.4. Ensaios
Notas :
a. Os postes duplo T simétricos devem ser ensaiados mecanicamente tanto na direção de maior
como na de menor resistência, observando o item 4.1.3.
b. Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na direção e
sentido de maior resistência.
O poste deve satisfazer às exigências de momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais
MA previstas no item 3.1.7, quando ensaiado conforme descrito no Anexo 1.
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5.4.2. Elasticidade
O poste deve satisfazer às exigências de flechas e trincas previstas em 4.1.2 quando ensaiado
conforme o Anexo 1.
O poste deve satisfazer às exigências de absorção de água previstas em 4.1.5, quando ensaiado
conforme a NBR 6124.
5.5. O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessários para a realização dos
ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pelo comprador. A
aparelhagem deve estar devidamente aferida por laboratório idôneo aprovado pelo comprador.
5.6. O custo do controle de qualidade da fabricação e dos ensaios corre por conta do fabricante.
As repetições, quando solicitadas pelo comprador, correm por conta deste somente se os postes
forem aprovados. Em caso contrário , correm por conta do fabricante.
5.7.1. O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitação
do lote, para a inspeço geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as
Tabelas 1 e 2.
5.7.2. Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, deve-se inspecionar os postes segundo
as categorias de inspeção.
5.7.2.1. Detectado um defeito, este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, o
poste é classificado em bom ou defeituoso (crítico , grave ou tolerável).
5.7.2.2. Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 1 e 2 o lote deve ser aceito
ou rejeitado.
5.8.1.1. No caso de lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer forçosamente um sublote
inferior a 200 unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200 unidades pode ser
dispensado dos ensaios referidos neste item, desde que acertado entre o fabricante e o
comprador.
5.8.1.2. Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos
ensaios realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra
equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para o comprador, e no caso de qualquer
falha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.
5.8.2. Para a verificação do teor médio de absorção de água retiram-se 4 corpos de prova de cada
poste que foi submetido ao ensaio de ruptura.
Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem devem ser
consultadas as NBR 5426 e NBR 5427.
6. ENSAIOS
6.1.2. O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostras (número de postes de cada lote
a ser inspecionado) e o critério de aceitação do lote (número de aceitação e rejeição) para
inspeção geral, verificação do teor de umidade, identificação anatômica e execução dos ensaios
de penetração e retenção devem estar de acordo com a Tabela 2.
6.1.4. Plano de amostragem para ensaio de resistência à flexão. O tamanho da amostra para
efetuar o ensaio de resistência à flexão (elasticidade e carga de ruptura) deve ser de um poste em
cada sub lote de até 200 unidades convenientemente agrupadas. Caso o ensaio realizado não
seja satisfatório, o fornecedor deve repetir o ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da
primeira, sem qualquer ônus para o usuário, e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo o lote sob
inspeção deve ser rejeitado.
O ensaio para verificação do teor de umidade deve ser processado em todos os postes, ou a
critério do usuário, pode-se usar a inspeção por variáveis conforme Tabela 3.
Para qualquer consideração adicional para determinação dos planos de amostragem deve ser
consultada a norma NBR-5426.
Sempre que dois ou mais ensaios acima referidos forem feitos em um mesmo poste é necessário
obedecer a sequência dada, para evitar que um ensaio afete o resultado do outro.
6.2.2.1. Para realização de qualquer um dos ensaios acima o poste deve estar rigidamente
engastado à distância “e” da base, onde:
L
e = + 0,60 m
10
6.2.2.2. Além disto, antes da realização de qualquer ensaio que envolva medição de flexa ou de
flexa residual o engastamento deve ser previamente acomodado:
a. a aplicação é retirada dos esforços deve ser sempre lenta e gradativa, devendo ser evitadas
variações bruscas do carregamento durante os ensaios;
b. a distância d do plano de aplicação dos esforços reais ao topo do poste, a ser utilizada nos
ensaios deve ser de 100 mm.
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6.2.3.1.1. Com o poste engastado conforme item 6.2.2.1. deste anexo, aplicar F equivalente ao
esforço virtual nominal F A à distância dv do topo (plano de aplicação dos esforços virtuais)
durante 5 (cinco) minutos no mínimo, conforme Figura 2.
6.2.3.1.3. Terminado o ensaio, o poste pode continuar engastado na base a ser retirado apenas o
dispositivo, já mencionado, no topo, para possibilitar a execução dos ensaios seguintes da série,
se for este o caso.
6.2.3.2.1. Com o poste engastado conforme o item 3, aplicar á distância d do topo (plano de
aplicação dos esforços reais) o esforço Rn, correspondente à sua resistência nominal, durante 1
(um) minuto no mínimo, para permitir a acomodação do engastamento.
6.2.3.2.3. Após 5 (cinco) minutos ou mais, desde o início da aplicação de Rn, com Rn ainda
aplicado:
a. o poste não deve apresentar trincas exceto as capilares, conforme item 5.2.c;
b. a flexa lida no plano de aplicação dos esforços reais nâo deve ser superior ao estabelecimento
no item 5.2.a.
6.2.3.2.4. O esforço Rn deve ser aplicado através de cinta de aço presa no poste à distância d do
topo, conforme item 3 deste anexo.
6.2.3.2.5. Terminado o ensaio, manter o poste engastado e a cinta de aço presa, para permitir a
execução dos ensaios seguintes da série, se for o caso:
6.2.3.3. Ensaio para verificação de elasticidade do poste com 140% da carga nominal:
Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar um esforço igual a 1,4 Rn,
correspondente ao carregamento máximo excepcional, durante 5 (cinco) minutos no mínimo e no
máximo 10 (dez) minutos.
6.2.3.3.1. Após 5 (cinco) minutos desde o início da aplicação de 1,4 Rn, com 1,4 Rn ainda
aplicado o poste pode apresentar trincas capilares e nâo capilares.
b. a flexa residual máxima no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior ao
estabelecido no item 4.1.2.b.
INSPEÇÃO GERAL
(Amostragem normal e simples)
Tamanho Nível de inspeção I
NQA 1,5% NQA 4,0% NQA 4,0%
Do Crítico Grave Tolerável
Notas:
a. Esta Tabela deve ser utilizada conforme item 6.7.2.3 a);
Tamanho Tamanho
Lote da Ac Re da Ac Re
amostra amostra
até 150 8 0 1 3 0 1
151 à 280 8 0 1 13 1 2
281 à 500 8 0 1 13 1 2
501 à 1200 8 0 1 13 1 2
1201 à 3200 8 0 1 13 1 2
3201 à 10000 32 1 2 20 2 3
Notas:
a. Esta Tabela deve ser utilizada conforme item 6.7.2.3 b).
b. Para tamanho do lote até 150 unidades podem ser estabelecidos de comum acordo entre
comprador e fornecedor valores do tamanho da amostra de AC e de Re.
c. Ac - número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
d. Re - número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
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ANEXO – 03
Furação Identificação
- diâmetro - características gerais
- obstrução
- posição
CRÍTICO GRAVE
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1. Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem
ser substituídos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o
comprador.