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(TJSC – 2002)
2a Questão: No que diz respeito à mora e aos seus efeitos, pode-se afirmar que:
a) A renúncia dos direitos decorrentes da mora é forma de sua purgação;XXX
b) O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, exceto nas hipóteses de caso fortuito e força
maior;
c) Ainda que agindo dolosamente, o devedor não tem responsabilidade pela conservação da coisa, na hipótese de
mora do credor;
d) A culpa do devedor não é requisito essencial à configuração da mora;
e) Nas obrigações provenientes de delito, a mora se estabelece a partir da data da denúncia;
(TJSC – 2002)
3ª Questão: Correspondentemente ao instituto da compensação, assinale-se a única alternativa correta:
a) O nosso Código Civil admite a compensação de coisas infungíveis;
b) Dívidas ilíquidas são passíveis de compensação;
c) De regra, o fiador pode compensar a sua dívida com a de seu credor ou afiançado; XXXX
d) É admissível a compensação de dívidas líquidas e vencidas, ainda que um dos devedores tenha a ela
renunciado;
e) Aquele que se obriga por terceiro pode compensar a dívida decorrente dessa obrigação com que o credor a ele
dever;
(TJSC – 2002)
4ª Questão: Quanto ao instituto da “TRANSAÇÃO”, podemos afirmar que:
a) Nula uma das cláusulas da transação, esta subsiste íntegra quanto às demais;
b) A transação entre o credor e o devedor principal só desobriga o fiador deste se as partes assim o estipularem
expressamente;XXXXX
c) A transação entre o credor e um dos devedores solidários não extingue a obrigação quanto aos demais
devedores;
d) Admite-se a imposição, em transação, de pena convencional;
e) A transação a respeito de litígio decidido por sentença passada em julgado é válida e eficaz, ainda que um dos
transatores não tivesse conhecimento da sentença;
(TJSC – 2002)
5ª Questão: Referentemente à fiança, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A fiança não pode vincular bens do próprio afiançado;
b) Resultando a nulidade da obrigação de incapacidade pessoal do devedor, a fiança que a garante é válida;
c) A fiança sem limitação garante, não só a obrigação principal, como também todos os acessórios e as despesas
judiciais desde a citação do fiador;
d) obrigando-se o fiador como devedor solidário, perde ele o direito de exigir, em eventual execução, que sejam
primeiros excutidos bens do devedor;
e) ainda que o devedor seja insolvente ou falido, se o fiador não renunciou expressamente ao benefício pode ele
exigir, em eventual execução, primeiramente a excussão em bens do devedor.XXXXX
(TJRN – 1998)
8. Considera-se o devedor em mora nas obrigações
(A) negativas, desde o dia em que executar o ato de que se devia abster. XXXXXX
(B) provenientes de delito, desde a citação.
(C) positivas e líquidas, com prazo certo, desde que interpelado pelo credor.
(D) provenientes de delito, desde a sentença penal condenatória, se o fato constituir crime.
(E) negativas, desde que interpelado pelo prejudicado.
(TJPR – 1998)
11. Sobre os modos especiais de extinção das obrigações, de acordo com disposições do Código Civil, assinale a
alternativa correta:
A) A pessoa que se obrigar por terceiro tem o direito de compensar a dívida, a cujo pagamento se obrigou, com a que
o credor dele lhe dever.
B) A consignação tem lugar sempre que o credor se recusar a receber o pagamento.
C) O credor pode receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação que lhe era devida.XXXXX
D) A novação por substituição do devedor não pode ser efetuada sem o consentimento deste.
(TJBA – 1999)
12. A respeito das obrigações é correto afirmar que
01. o credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa.
02. na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, se
devido a motivo relevante
04. havendo mais de um devedor numa mesma relação jurídica, a solidariedade se presume
08. o credor de coisa ceda está obrigado a receber outra, desde que mais valiosa.
16. na obrigação de dar coisa incerta. antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa se
devido a motivo relevante.
32. se a prestação de fato se impossibilitar sem culpa do devedor, responderá apenas por perdas e danos; se por culpa
do devedor, resolver-se-à a obrigação.
64. se a prestação de fato se impossibilitar sem culpa do devedor, resolver-se-à a obrigação; se por culpa do devedor,
responderá por perdas e danos.
Resposta: 81
(TJBA – 1999)
13. Ao modo de extinção de obrigações, até onde se equivalerem, entre pessoas que são, ao mesmo tempo,
devedora e credor uma da outra dá-se o nome de
01. imputação do pagamento, e pode ser feita independentemente do consentimento do credor.
02. compensação, e só se efetiva entre dividas vencidas e coisas infungíveis.
04. confusão, e pode verificar-se sobre toda a divida ou só pane dela.
08. compensação, e só se opera em relação à divida toda.
16. novação, e por ela podem ser validadas obrigações nulas ou extintas.
32. compensação, e pode efetuar-se entre coisas fungíveis.
Resposta: 32
(TJBA – 1999)
14. Os juros moratórios legais
01. serão, em principio, de seis por cento ao ano, e o devedor a eles está obrigado, mesmo que se não alegue prejuízo.
02. serão, em principio, de seis por cento ao ano, e se contarão assim as dividas em dinheiro, como as prestações de
outra natureza, v. g., se fixado o valor pecuniário por arbitramento.
04. nas obrigações ilíquidas, se contam da citação.
08. nas obrigações provenientes de delito, são compostos e devidos desde que o crime foi praticado.
16. nas obrigações relacionadas ao saldo ou débito do tutor para com o tutelado, vencem a partir do julgamento
definitivo das cantas
32. serão, sempre, de seis por cento ao ano, e o devedor a eles está obrigado, desde que se comprove efetivo prejuízo
do credor.
64. serão, em princípio, de doze por cento ao ano, e se contarão, apenas às dívidas em dinheiro, após a formal
constituição em mora do devedor.
Resposta: 31
(TJBA – 1999)
15. Procede-se ao concurso de credores, toda vez que as dividas excedam à importância dos bens da devedor,
podendo a discussão versar
01. sobre a preferência dos direitos dos credores, gozando de privilégio geral, dentre outros, o credor de custas e
despesas judiciais feitas com a arrecadação a liquidação relativa à coisa arrecadada e liquidada, e o credor por
benfeitorias necessárias ou úteis em relação à coisa beneficiada.
02. sobre a nulidade, simulação, fraude ou falsidade das dividas e dos contratos.
04. apenas sobre a preferência entre eles disputada
08. sobre a preferência entre eles disputada e sobre a nulidade, simulação, fraude ou falsidade das dividas e dos
contratos, gozando de privilégio especial, dentre outros, os créditos por custas judiciais e pelos salários dos criados.
16. sobre a preferência entre eles disputada.
Resposta: 18
(TJMG – 1999)
16) Quanto à prescrição nas obrigações, NÃO é correto afirmar que a interrupção,
(A) aberta por um dos credores solidários, aproveita aos outros.
(B) efetuada contra um dos devedores solidários, envolve os demais.
(C) operada contra um dos herdeiros do devedor solidário, nunca prejudica os outros herdeiros. XXXXXXX
(D) efetuada contra um dos devedores solidários, envolve os herdeiros de outro devedor solidário.
(E) operada contra um dos herdeiros do devedor solidário, só prejudica os outros devedores quando se tratar de
obrigação divisível.
I) André, Bolívar, Carlos e Dario tornaram-se devedores solidários (cláusula de solidariedade expressa no
instrumento contratual) de Zenóbio pela quantia de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Antes do vencimento,
André promove um negócio com Zenóbio, através do qual este renuncia à solidariedade de André, recebendo deste a
quantia correspondente à sua quota-parte na dívida solidária. Após, ainda anteriormente ao vencimento, é decretada a
insolvência de Dario, que restou sem nenhum patrimônio. Não paga a dívida no vencimento, Zenóbio executa
Bolívar, que salda o débito, acordando com o credor a dispensa do pagamento de juros, correção monetária e
despesas judiciais. Bolívar poderá exigir dos co-devedores:
A) R$ 10.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos.
B) R$ 10.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos.
C) R$ 30.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos.
D) R$ 30.000,00 de André, R$ 30.000,00 de Carlos e R$ 30.000,00 de Dario.
E) R$ 40.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos.
COMENTÁRIOS:
Como se infere da hipótese prevista na questão, André, Bolívar, Carlos e Dario são devedores solidários de Zenóbio.
A obrigação solidária é aquela em que, na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de devedores, cada um
obrigado à divida por inteiro. Assim, o credor pode exigir de apenas um, de alguns ou de todos a dívida toda (art.
264). A solidariedade não se presume (art. 265): resulta de determinação da lei ou da vontade das partes, como
ocorreu na hipótese, já que os contratantes firmaram-na no contrato. O credor, nessas obrigações, pode renunciar à
solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores (art. 282). Se o fizer apenas quanto a um deles, a
obrigação permanece solidária em relação aos demais devedores (art. 282, parágrafo único). Assim, como Zenóbio já
tinha recebido R$ 30.000,00 de André, referente à sua quota-parte, e a sua própria parte na dívida é de R$ 30.000,00,
Bolívar poderia exigir dos co-devedores R$ 60.000,00. Mas como um dos devedores se tornou insolvente, a parte que
lhe cabia na dívida é repartida entre os outros co-devedores. Como informa o art. 283, “o devedor que satisfez a
dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o
houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores”. Assim, pelo débito do insolvente –
Dario – estão responsáveis o próprio Bolívar, André e Carlos, cada um na quota-parte de R$ 10.000,00. E mais: “no
caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade, pela parte que na
obrigação incumbia ao insolvente”. Assim, André ficará responsável por R$ 10.000,00, correspondente à sua quota-
parte na de Dario – insolvente, já que pagou a sua própria parte. Carlos ficará responsável pela sua quota-parte (R$
30.000,00) e mais R$ 10.000,00 da parte do devedor insolvente, totalizando R$ 40.000,00. Correta, portanto, a
alternativa “B”.
Mesmo faltando os requisitos da quitação dada por instrumento particular como o valor e a espécie da dívida
quitada, o nome do devedor ou de quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento e a assinatura do credor ou
de seu representante, ter-se-á por válida a quitação se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a
dívida (art. 320, CC).
O lugar do pagamento, em princípio, é efetuado no domicílio do devedor ("querablé"), porém, pode o contrário
resultar da avença, da lei ou da natureza e circunstâncias da obrigação (art. 327, CC).
O pagamento reiterado em determinado lugar, diverso do constante no título, faz presumir a renúncia do credor em
exigir o lugar avençado modificando o local do pagamento da prestação.
Outra exceção ao cumprimento da cláusula do local de pagamento é a superveniência de motivo grave para o
devedor que o impossibilite de efetuar o pagamento no local determinado (art. 329, CC). Alternativa incorreta letra
“d”.
Tanto nas obrigações de dar coisa incerta como nas obrigações alternativas o ato de concentração é efetuado por
pessoa escolhida pelas partes (credor, devedor, terceiro). Contudo, se silente o título, o ato de individualização do
objeto (dar coisa incerta) ou da escolha da prestação (obrigação alternativa) é realizado pelo devedor (art. 244 e 252,
CC).
O devedor que cumpre a prestação da obrigação indivisível se sub-roga nos direitos creditórios do credor perante
os demais co-devedores (art. 259, parágrafo único, CC).
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge aos demais, que poderão ajuizar nova ação contra
o mesmo devedor. Já o julgamento favorável lhes aproveita, salvo se fundado em exceção pessoal do credor que
obteve o êxito judicial.
Resposta correta é a letra “d” pois apenas a afirmativa IV está correta, transcrevendo literalmente o disposto no
artigo 313 do CC.
IX)Leia atentamente as assertivas abaixo acerca das obrigações solidárias.
I - A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários estender-se-á a todos.
II - O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais.
III - O pagamento feito a um dos credores solidários extingue inteiramente a dívida.
IV - A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
V - Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Sobre as assertivas acima, pode-se afirmar que estão corretas:
A) I, II e III;
B) II, IV e V;
C) I, III e IV;
D) II, III e IV;
E) III, IV e V.
COMENTÁRIOS:
A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários só aproveita aos demais credores se a obrigação
for indivisível (art. 201), e não quando a obrigação for solidária. Incorreto o item I. O julgamento contrário a um dos
credores solidários não atinge os demais (art. 274). Se o julgamento for favorável, será a estes estendido, a não ser
que o julgamento se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. Correto o item II. Segundo o art. 269, o
pagamento feito a um dos credores solidários só extingue a dívida até o montante do que foi pago, e não a dívida
toda. Incorreto o item III. Preleciona o art. 273 que “a um dos credores solidários não pode o devedor opor as
exceções pessoais oponíveis aos outros”, ou seja, o devedor não pode alegar matéria de defesa que se refira a outro
codevedor. Correto o item IV. Se a prestação for inadimplida, e houver a sua conversão em perdas e danos, a
solidariedade entre os co-devedores subsiste (art. 271). Igual não ocorre quando a prestação for indivisível.
Convertida esta em perdas e danos, cessa a indivisibilidade. Correto o item V.
XI)Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse prédio, e não
consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma:
A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.
B) liberado está o devedor.
C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente.
D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos.
E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos.
COMENTÁRIOS:
Obrigações alternativas ou disjuntivas são aquelas que têm por objeto duas ou mais prestações, sendo que o devedor
se desonera da obrigação cumprindo apenas uma delas. As prestações, portanto, são excludentes entre si: ou o
devedor cumpre uma, ou outra. Se não se convencionou o contrário, a escolha compete ao devedor. O CC, art. 253
prevê que, se uma das duas prestações se tornou inexeqüível, não tendo havido culpa do devedor, subsiste o débito
quanto à outra. Assim, se “A”, sem culpa sua, não pode cumprir a obrigação de reformar o bem, subsiste sua
obrigação quanto à outra prestação, ou seja, de demolir a casa. Correta, pois, a alternativa “C”.
Algumas Observações: Havendo caso fortuito ou força maior, e já havendo sido efetuado o pagamento, embora não
haja responsabilidade do devedor, este deve devolver o valor já pago em dinheiro, que é o denominador comum de
todos os valores (para que não ocorra enriquecimento ilícito credor e empobrecimento do devedor), mas, estando o
devedor em mora ou tendo este assumido a responsabilidade contratual de pagar perdas e danos (que normalmente
são excludentes de responsabilidade), o devedor poderá ser responsabilizado por perdas e danos. Já o vicio redibitório
extingue a obrigação com direito a perdas e danos.
Danificando-se a coisa, deixa ela de ser idêntica a que fora inicialmente pactuada na obrigação, neste caso reserva a
lei as seguintes alternativas ao credor: dar como resolvida a situação, ou aceitar a coisa deteriorada, deduzida o valor
da depreciação sofrida.
Sendo culpado o devedor, poderá o credor, exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com
direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização por perdas e danos (art.236).
Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento
de preço. Se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação, p.ex., o objeto da obrigação é um animal que
depois venha a ter cria. Se o devedor se obrigou a entregar o semovente A, não pode ser compelido a entrega-lo com
a cria. Ao credor, assiste neste caso, o direito de exigir aumento do preço, pelo acréscimo que teve a coisa. Caso o
credor não deseje anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
A diferença entre obrigação de dar coisa certa e restituir está em que, na primeira, a coisa pertence ao devedor até a
data da tradição e o credor recebe o que não lhe pertence; na segundo a coisa é de propriedade do credor, antes
mesmo do fato gerador da obrigação, ou, a coisa estava legitimamente em poder do devedor, pertencendo, porem, ao
credor, que tinha sobre ela o direito real.
Na obrigação de restituir, com relação a melhoramentos ou deterioração, até a tradição pertence ao devedor a coisa,
com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. Se o credor não anuir, poderá o
devedor resolver a obrigação.
Se na obrigação de restituir ocorre a deterioração sem culpa do devedor, o credor torna-se obrigado a recebe-la no
estado em que se acha. Se o devedor tiver agido culposamente poderá o credor exigir o equivalente à coisa
danificada, ou recebe-la mesmo deteriorada, mas tendo num e noutro caso o direito a pleitear perdas e danos.
A responsabilidade civil só ocorre (por parte do devedor) quando houver culpa ou dolo.
Com relação a benfeitorias:
a) Úteis – melhora a utilização do bem, valorizando-o, o devedor deverá ser indenizado pelo credor, se este não
concordar com as benfeitorias o devedor poderá cobra-las em juízo.
b) Necessárias – fazem a manutenção do bem, p.ex., rachaduras, substituição de canalização de água ou esgoto, parte
elétrica, etc., nestes casos o devedor é obrigado ao pagamento.
c) Voluptuárias – são somente de embelezamento, não geram direito a cobrança.
I - em se tratando de obrigações nas quais exista solidariedade ativa, pode o devedor opor a um dos credores
solidários as exceções pessoais oponíveis aos outros;
II - pode um terceiro assumir a obrigação do devedor, desde que haja consentimento expresso do credor, ficando,
contudo, nesta situação, exonerado definitivamente o devedor primitivo e extintas, automaticamente, todas as
garantias que não se restabelecem, ainda que anulada a substituição;
III - segundo o Código Civil, é nula toda e qualquer convenção de pagamento em ouro ou moeda estrangeira, bem
como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, estando revogadas as exceções antes
previstas na legislação especial;
IV - nas arras penitenciais, se a parte que as receber não executar o contrato, poderá aquela que as deu haver o
contrato por desfeito, bem como exigir a sua devolução mais o equivalente, acrescido de atualização monetária, de
acordo com índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários advocatícios. Não se afigura factível
indenização suplementar nesta hipótese.
Diante de tais proposições, é correto afirmar que:
a) todas as alternativas são verdadeiras;
b) as alternativas I e II são verdadeiras;
c) todas as alternativas são falsas; XXXXX
d) as alternativas I, III e IV são verdadeiras.
*****A respeito do adimplemento e inadimplemento das obrigações, bem como da extinção dos contratos, julgue o
item que se segue.
Em caso de rescisão do contrato de aluguel, se o locador recusar-se a receber o imóvel, poderá o locatário promover a
consignação em juízo.
CertoXX Errado
Com relação ao Novo Código Civil, julgue os itens seguintes.
A relação jurídica obrigacional tem um objeto imediato e outro mediato. A prestação, que pode ser de dar, fazer ou
não fazer, constitui o objeto imediato da obrigação.
CertoXX Errado
a) nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia
abster.
b) a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução
completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
c) se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não
tiver sido convencionado.XXX
d) responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
e) a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima.
Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo
da indenização.
***Quanto à novação, assinale a opção incorreta.
a) Se o novo devedor for insolvente, tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este
obteve por má-fé a substituição.XXX
b) Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a
primeira.
c) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário.
d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.
e) Dá-se a novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior, ou
quando novo devedor sucede ao antigo ficando este quite com o credor.
***Julgue os próximos itens, considerando que o direito, no sentido de prerrogativa, é proveniente de um fato ou de
um negócio.
Considere que João deva certa quantia para José, que deve igual quantia para Pedro. Considere, ainda, que, devido a
acordo firmado entre os três, João deverá pagar a referida quantia diretamente para Pedro, retirando-se José da
relação jurídica. Nessa situação, tem-se um exemplo de novação.
CertoXXX Errado
***Sobre a solidariedade ativa, à luz do Direito Civil, analise as proposições abaixo e responda:
I. Nas obrigações divisíveis, cada um dos credores solidários terá direito a exigir do devedor o cumprimento da
prestação, no que se refere à parte que lhe couber.
II. Os herdeiros do credor solidário somente terão direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder aos
seus quinhões hereditários.
III. Tratando-se de solidariedade ativa, pode o devedor opor a um dos credores solidários as exceções pessoais
oponíveis aos outros.
***Clodoaldo e Jerônimo são co-proprietários de uma fazenda de criação de cavalos de raça no interior do estado. E,
como pessoas físicas, negociam conjuntamente a venda de animais, inclusive por meio de feiras e leilões.
Obrigaramse, então, a entregar a Manoel e a Francisco um cavalo de raça, campeão de vários prêmios. No entanto, o
cavalo fugiu da fazenda por descuido de Teotônio, empregado de Clodoaldo e Jerônimo e funcionário da fazenda, que
deixou a porteira aberta. O animal morreu atropelado. Pode-se dizer que a obrigação: