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(TJSC – 2002)

1ª Questão: Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que:


a) a escolha cabe sempre ao credor;
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;XXXX
c) inexeqüíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas;
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação não se extingue;
e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as prestações.

(TJSC – 2002)
2a Questão: No que diz respeito à mora e aos seus efeitos, pode-se afirmar que:
a) A renúncia dos direitos decorrentes da mora é forma de sua purgação;XXX
b) O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, exceto nas hipóteses de caso fortuito e força
maior;
c) Ainda que agindo dolosamente, o devedor não tem responsabilidade pela conservação da coisa, na hipótese de
mora do credor;
d) A culpa do devedor não é requisito essencial à configuração da mora;
e) Nas obrigações provenientes de delito, a mora se estabelece a partir da data da denúncia;

(TJSC – 2002)
3ª Questão: Correspondentemente ao instituto da compensação, assinale-se a única alternativa correta:
a) O nosso Código Civil admite a compensação de coisas infungíveis;
b) Dívidas ilíquidas são passíveis de compensação;
c) De regra, o fiador pode compensar a sua dívida com a de seu credor ou afiançado; XXXX
d) É admissível a compensação de dívidas líquidas e vencidas, ainda que um dos devedores tenha a ela
renunciado;
e) Aquele que se obriga por terceiro pode compensar a dívida decorrente dessa obrigação com que o credor a ele
dever;

(TJSC – 2002)
4ª Questão: Quanto ao instituto da “TRANSAÇÃO”, podemos afirmar que:
a) Nula uma das cláusulas da transação, esta subsiste íntegra quanto às demais;
b) A transação entre o credor e o devedor principal só desobriga o fiador deste se as partes assim o estipularem
expressamente;XXXXX
c) A transação entre o credor e um dos devedores solidários não extingue a obrigação quanto aos demais
devedores;
d) Admite-se a imposição, em transação, de pena convencional;
e) A transação a respeito de litígio decidido por sentença passada em julgado é válida e eficaz, ainda que um dos
transatores não tivesse conhecimento da sentença;

(TJSC – 2002)
5ª Questão: Referentemente à fiança, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A fiança não pode vincular bens do próprio afiançado;
b) Resultando a nulidade da obrigação de incapacidade pessoal do devedor, a fiança que a garante é válida;
c) A fiança sem limitação garante, não só a obrigação principal, como também todos os acessórios e as despesas
judiciais desde a citação do fiador;
d) obrigando-se o fiador como devedor solidário, perde ele o direito de exigir, em eventual execução, que sejam
primeiros excutidos bens do devedor;
e) ainda que o devedor seja insolvente ou falido, se o fiador não renunciou expressamente ao benefício pode ele
exigir, em eventual execução, primeiramente a excussão em bens do devedor.XXXXX

(TJSP – 174 – 2002)


6. A obrigação natural
(A) é instituto afeto exclusivamente ao Direito de Família, podendo ser sujeitos passivos das obrigações naturais os
absolutamente incapazes.
(B) é instituto afeto exclusivamente ao Direito de Família, não podendo ser sujeitos passivos das obrigações naturais
os absolutamente incapazes.
(C) não é prevista no Código Civil.
(D) seu credor não tem ação, sendo desprovida de exigibilidade.XXXXX
(TJSP – 174 – 2002)
7. Tornando-se impossível a prestação por culpa de um dos devedores solidários,
(A) subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente e as perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
(B) os devedores solidários não culpados respondem somente pelo encargo de pagar o equivalente.XXXXXX
(C) fica insubsistente a solidariedade passiva, passando o devedor que impossibilitou a prestação a responder
isoladamente pelo encargo de pagar o equivalente e pelas perdas e danos decorrentes.
(D) os devedores solidários não culpados respondem somente por perdas e danos decorrentes da impossibilidade.

(TJRN – 1998)
8. Considera-se o devedor em mora nas obrigações
(A) negativas, desde o dia em que executar o ato de que se devia abster. XXXXXX
(B) provenientes de delito, desde a citação.
(C) positivas e líquidas, com prazo certo, desde que interpelado pelo credor.
(D) provenientes de delito, desde a sentença penal condenatória, se o fato constituir crime.
(E) negativas, desde que interpelado pelo prejudicado.

(TJSP – 168 – 1997)


9) Em matéria de direitos divisíveis, a interrupção da prescrição procedida contra um dos herdeiros do devedor
solidário:
a) prejudica os outros herdeiros ou devedores.
b) é tida por inexistente para todos os devedores, incluído o destinatário da interrupção.
c) prejudica apenas os outros herdeiros.
d) não prejudica os outros herdeiros ou devedores.XXXXXX

(TJSP – 173 – 2000) 10.


(A) A compensação é um modo de extinção de obrigação, até onde se eqüivalerem, entre pessoas que são, ao mesmo
tempo, devedora e credora uma da outra, por dívidas líquidas, vencidas e infungíveis.XXXXX
(B) Quando o pagamento é efetuado em quotas periódicas, a quitação da última estabelece a presunção “juris tantum”
de estarem solvidas as anteriores.
(C) Chama-se evicção a perda da coisa, por força de sentença judicial que a atribui a outrem, por direito anterior ao
contrato.
(D) Tendo-se em consideração a autonomia de vontade e a liberdade contratual, ainda assim é inoperante a cláusula
de não indenizar, estabelecida por empresa que explora estacionamento de veículos.

(TJPR – 1998)
11. Sobre os modos especiais de extinção das obrigações, de acordo com disposições do Código Civil, assinale a
alternativa correta:
A) A pessoa que se obrigar por terceiro tem o direito de compensar a dívida, a cujo pagamento se obrigou, com a que
o credor dele lhe dever.
B) A consignação tem lugar sempre que o credor se recusar a receber o pagamento.
C) O credor pode receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação que lhe era devida.XXXXX
D) A novação por substituição do devedor não pode ser efetuada sem o consentimento deste.

(TJBA – 1999)
12. A respeito das obrigações é correto afirmar que
01. o credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa.
02. na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, se
devido a motivo relevante
04. havendo mais de um devedor numa mesma relação jurídica, a solidariedade se presume
08. o credor de coisa ceda está obrigado a receber outra, desde que mais valiosa.
16. na obrigação de dar coisa incerta. antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa se
devido a motivo relevante.
32. se a prestação de fato se impossibilitar sem culpa do devedor, responderá apenas por perdas e danos; se por culpa
do devedor, resolver-se-à a obrigação.
64. se a prestação de fato se impossibilitar sem culpa do devedor, resolver-se-à a obrigação; se por culpa do devedor,
responderá por perdas e danos.
Resposta: 81
(TJBA – 1999)
13. Ao modo de extinção de obrigações, até onde se equivalerem, entre pessoas que são, ao mesmo tempo,
devedora e credor uma da outra dá-se o nome de
01. imputação do pagamento, e pode ser feita independentemente do consentimento do credor.
02. compensação, e só se efetiva entre dividas vencidas e coisas infungíveis.
04. confusão, e pode verificar-se sobre toda a divida ou só pane dela.
08. compensação, e só se opera em relação à divida toda.
16. novação, e por ela podem ser validadas obrigações nulas ou extintas.
32. compensação, e pode efetuar-se entre coisas fungíveis.
Resposta: 32

(TJBA – 1999)
14. Os juros moratórios legais
01. serão, em principio, de seis por cento ao ano, e o devedor a eles está obrigado, mesmo que se não alegue prejuízo.
02. serão, em principio, de seis por cento ao ano, e se contarão assim as dividas em dinheiro, como as prestações de
outra natureza, v. g., se fixado o valor pecuniário por arbitramento.
04. nas obrigações ilíquidas, se contam da citação.
08. nas obrigações provenientes de delito, são compostos e devidos desde que o crime foi praticado.
16. nas obrigações relacionadas ao saldo ou débito do tutor para com o tutelado, vencem a partir do julgamento
definitivo das cantas
32. serão, sempre, de seis por cento ao ano, e o devedor a eles está obrigado, desde que se comprove efetivo prejuízo
do credor.
64. serão, em princípio, de doze por cento ao ano, e se contarão, apenas às dívidas em dinheiro, após a formal
constituição em mora do devedor.
Resposta: 31

(TJBA – 1999)
15. Procede-se ao concurso de credores, toda vez que as dividas excedam à importância dos bens da devedor,
podendo a discussão versar
01. sobre a preferência dos direitos dos credores, gozando de privilégio geral, dentre outros, o credor de custas e
despesas judiciais feitas com a arrecadação a liquidação relativa à coisa arrecadada e liquidada, e o credor por
benfeitorias necessárias ou úteis em relação à coisa beneficiada.
02. sobre a nulidade, simulação, fraude ou falsidade das dividas e dos contratos.
04. apenas sobre a preferência entre eles disputada
08. sobre a preferência entre eles disputada e sobre a nulidade, simulação, fraude ou falsidade das dividas e dos
contratos, gozando de privilégio especial, dentre outros, os créditos por custas judiciais e pelos salários dos criados.
16. sobre a preferência entre eles disputada.
Resposta: 18

(TJMG – 1999)
16) Quanto à prescrição nas obrigações, NÃO é correto afirmar que a interrupção,
(A) aberta por um dos credores solidários, aproveita aos outros.
(B) efetuada contra um dos devedores solidários, envolve os demais.
(C) operada contra um dos herdeiros do devedor solidário, nunca prejudica os outros herdeiros. XXXXXXX
(D) efetuada contra um dos devedores solidários, envolve os herdeiros de outro devedor solidário.
(E) operada contra um dos herdeiros do devedor solidário, só prejudica os outros devedores quando se tratar de
obrigação divisível.

I) André, Bolívar, Carlos e Dario tornaram-se devedores solidários (cláusula de solidariedade expressa no
instrumento contratual) de Zenóbio pela quantia de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Antes do vencimento,
André promove um negócio com Zenóbio, através do qual este renuncia à solidariedade de André, recebendo deste a
quantia correspondente à sua quota-parte na dívida solidária. Após, ainda anteriormente ao vencimento, é decretada a
insolvência de Dario, que restou sem nenhum patrimônio. Não paga a dívida no vencimento, Zenóbio executa
Bolívar, que salda o débito, acordando com o credor a dispensa do pagamento de juros, correção monetária e
despesas judiciais. Bolívar poderá exigir dos co-devedores:
A) R$ 10.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos.
B) R$ 10.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos.
C) R$ 30.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos.
D) R$ 30.000,00 de André, R$ 30.000,00 de Carlos e R$ 30.000,00 de Dario.
E) R$ 40.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos.

COMENTÁRIOS:
Como se infere da hipótese prevista na questão, André, Bolívar, Carlos e Dario são devedores solidários de Zenóbio.
A obrigação solidária é aquela em que, na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de devedores, cada um
obrigado à divida por inteiro. Assim, o credor pode exigir de apenas um, de alguns ou de todos a dívida toda (art.
264). A solidariedade não se presume (art. 265): resulta de determinação da lei ou da vontade das partes, como
ocorreu na hipótese, já que os contratantes firmaram-na no contrato. O credor, nessas obrigações, pode renunciar à
solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores (art. 282). Se o fizer apenas quanto a um deles, a
obrigação permanece solidária em relação aos demais devedores (art. 282, parágrafo único). Assim, como Zenóbio já
tinha recebido R$ 30.000,00 de André, referente à sua quota-parte, e a sua própria parte na dívida é de R$ 30.000,00,
Bolívar poderia exigir dos co-devedores R$ 60.000,00. Mas como um dos devedores se tornou insolvente, a parte que
lhe cabia na dívida é repartida entre os outros co-devedores. Como informa o art. 283, “o devedor que satisfez a
dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o
houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores”. Assim, pelo débito do insolvente –
Dario – estão responsáveis o próprio Bolívar, André e Carlos, cada um na quota-parte de R$ 10.000,00. E mais: “no
caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade, pela parte que na
obrigação incumbia ao insolvente”. Assim, André ficará responsável por R$ 10.000,00, correspondente à sua quota-
parte na de Dario – insolvente, já que pagou a sua própria parte. Carlos ficará responsável pela sua quota-parte (R$
30.000,00) e mais R$ 10.000,00 da parte do devedor insolvente, totalizando R$ 40.000,00. Correta, portanto, a
alternativa “B”.

II)"A" deve a "B" R$ 20.000,00. "B" se propõe a liberar "A"


se ele concordar em contrair com "C" dívida de igual quantia.
Se a proposta for aceita, o débito de "A" para com "B"
desaparece e surge uma nova dívida de "A" para com "C".
Neste caso configura-se a novação:
A) subjetiva passiva por expromissão
B) subjetiva ativa
C) subjetiva passiva por delegação
D) real
E) objetiva
COMENTÁRIOS:
Novação é forma de extinção das obrigações, consistente na criação de uma obrigação nova, para extinguir uma
obrigação anterior. Substitui-se uma dívida por outra, ficando a primeira extinta. A novação comporta três espécies:
objetiva, subjetiva e mista. Na objetiva, altera-se o objeto da prestação. Na subjetiva, substituem-se os sujeitos da
obrigação (credor ou devedor). Mista ocorre quando mudam o objeto da prestação e os sujeitos da obrigação. A
novação, neste caso, é subjetiva ativa, porque haverá mudança nos credores – de “B” para “C”, que passará a ser o
novo credor. Se a mudança fosse de devedor, a novação seria subjetiva passiva. Apenas a título de complementação,
subjetiva passiva por expromissão, quando é feita independentemente de consentimento do devedor, ou por
delegação, por ordem ou consentimento deste. Correta, pois, a alternativa “B”.

III)Em relação à matéria de obrigações, é correto afirmar que:


a) Na hipótese de previsão de cláusula penal, o valor da cominação poderá ser reduzido pelo juiz.
b) Na sub-rogação, não há distinção entre o terceiro interessado e o terceiro não interessado, pois ambos se sub-
rogam nos direitos do credor quando pagam a dívida em seu próprio nome.
c) o regime da solidariedade se presume.
d) o pagamento por consignação somente pode ocorrer pela via judicial.
A sub-rogação é um instituto anômalo, excepcionando a regra de que o pagamento extingue a obrigação. Ela
acontece quando o "debitum" que o devedor tem perante o credor é transferido à terceiro, que o pagou, ocorrendo
uma substituição no pólo ativo e subsistindo a obrigação com todos os acessórios e garantias reais e fidejussórias.
Existe sim a distinção entre terceiro interessado e não interessado no que tange a sub-rogação nos direitos
creditórios do devedor. Na sub-rogação legal, apenas ao terceiro interessado opera a sub-rogação, bem como ao
credor que paga a dívida (preferencial ou quirografária) do devedor comum, ao adquirente de imóvel hipotecado que
paga ao credor hipotecário e ao terceiro que paga a dívida de outrem para não ser privado de direito sobre imóvel
(v.g, uso, usufruto, habitação etc.) (art. 346, CC).
O terceiro não interessado que efetua pagamento de outrem tem direito ao reembolso se o fez em nome e a conta
própria (art. 305, CC), e pode se sub-rogar convencionalmente apenas se o credor expressamente lhe transferir todos
os seus direitos (art. 347, I, CC).
O instituto do pagamento em consignação (ou consignação em pagamento como dicção do CPC) é uma forma
indireta de pagamento utilizado quando o sujeito passivo se encontra, por motivo previsto legalmente, obstaculizado
em seu dever e direito de cumprir a prestação. O pagamento feito por consignação pode ser extrajudicial, quando a
prestação for de quantia em dinheiro, sendo depositada em estabelecimento bancário, ou judicial, quando a prestação
for de quantia em dinheiro ou de dar ou restituir coisa certa ou incerta (art. 334, CC).
A solidariedade não se presume, resultando apenas da lei ou da vontade da partes (art. 265, CC).
Deste modo, a alternativa correta é a letra “a”, pois a cláusula penal compensatória pode ser reduzida de ofício
pelo juiz (art. 413, CC). O artigo 412 do nosso Código Civil veda o valor da cláusula penal acima do valor da
obrigação principal, mas mesmo estando nestes limites, o juiz pode reduzir o valor da penalidade quando
manifestamente excessivo em face da natureza e da finalidade do negócio principal. Também pode ser reduzida o
valor da cláusula penal compensatória quando a obrigação principal for (des)cumprida apenas em parte.

IV)Com relação ao pagamento, assinale a assertiva incorreta.


a) A quitação sempre poderá ser dada por instrumento particular, ainda que dela não constem todos os requisitos
legais, se dos seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida.
b) O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir a renúncia do credor relativamente ao previsto no
contrato.
c) O pagamento será feito no domicílio do devedor, podendo as partes convencionarem diversamente, ou se o
contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.
d) O cumprimento da cláusula do local do pagamento não poderá sofrer qualquer exceção.

Mesmo faltando os requisitos da quitação dada por instrumento particular como o valor e a espécie da dívida
quitada, o nome do devedor ou de quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento e a assinatura do credor ou
de seu representante, ter-se-á por válida a quitação se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a
dívida (art. 320, CC).
O lugar do pagamento, em princípio, é efetuado no domicílio do devedor ("querablé"), porém, pode o contrário
resultar da avença, da lei ou da natureza e circunstâncias da obrigação (art. 327, CC).
O pagamento reiterado em determinado lugar, diverso do constante no título, faz presumir a renúncia do credor em
exigir o lugar avençado modificando o local do pagamento da prestação.
Outra exceção ao cumprimento da cláusula do local de pagamento é a superveniência de motivo grave para o
devedor que o impossibilite de efetuar o pagamento no local determinado (art. 329, CC). Alternativa incorreta letra
“d”.

V)A respeito do regime jurídico do pagamento, assinale a assertiva correta:


a) O pagamento por consignação somente pode ser feito pela forma judicial.
b) Para que ocorra compensação, as dívidas devem ser de coisas fungíveis.
c) Terceiro não interessado, ao pagar a dívida pelo devedor, se sub-roga legalmente nos direitos do credor.
d) Não é possível ao credor cobrar a dívida antes do prazo do pagamento, em hipótese alguma.
O pagamento feito por consignação pode ser extrajudicial, quando a prestação for de quantia em dinheiro, sendo
depositada em estabelecimento bancário, ou judicial, quando a prestação for de quantia em dinheiro ou de dar ou
restituir coisa certa ou incerta (art. 334, CC).
A compensação é um instituto pelo qual duas pessoas com crédito e débito recíprocos se compensam até a
concorrência dos valores, isto é, quando duas pessoas forem concomitantemente devedoras e credoras entre si, sendo
a dívida recíproca paga proporcionalmente. Na compensação é necessário que as dívidas recíprocas que se pretende
compensar sejam líquidas, vencidas e fungíveis em si e entre si (art. 369, CC). Correta a alternativa “b”.
O terceiro não interessado pode se sub-rogar apenas convencionalmente e somente se o credor expressamente lhe
transferir todos os seus direitos (art. 347, I, CC).
O Código Civil arrola algumas hipóteses que possibilitam o credor exigir o cumprimento da prestação mesmo
antes de seu vencimento (art. 333, CC).

VI)Em se tratando de Direito das Obrigações, assinale a assertiva correta.


a) Não se admite transação sobre direitos relativos ao estado da pessoa.
b) A quitação seguirá a forma adotada pelo contrato.
c) A novação sem anuência do fiador não acarreta sua exoneração.
d) A compensação legal pode abranger alimentos.
A transação é um instituto "sui generis", mescla de pagamento indireto e negócio jurídico bilateral declaratório.
Através dele as partes interessadas fazem concessões mútuas, prevenindo ou extinguindo uma obrigação litigiosa ou
duvidosa, tornado-a certa e previsível. Assim, quando os sujeitos de uma obrigação são capazes e possuem
legitimação, tendo como objetos direitos patrimoniais de caráter privado (art. 841, CC), poderão as partes, através de
manifestação mútua de vontade, dirimirem ou evitarem incertezas ou litígios a cerca obrigação. Correta a alternativa
“a”.
A quitação segue a forma imposta por lei (art. 320, CC).
Novação é o instituto pelo qual uma obrigação nova é criada extinguindo a anterior, com modificação na prestação
ou no seu objeto (novação objetiva) ou nos sujeitos (novação subjetiva ativa, passiva ou mista). Como a obrigação é
extinta, a obrigação novada apenas manterá os acessórios e garantias se houver estipulação (art. 364, CC).
Existem alguns direitos que são incompensáveis (art. 373, CC), como, por exemplo, o proveniente de dívida
alimentar, que se pudesse ser objeto de compensação contrariar-se-ia o escopo assistencial da prestação alimentícia.

VII)Em relação à matéria de Direito das Obrigações, assinale a assertiva correta.


a) O terceiro não interessado, ao pagar a dívida em seu próprio nome, se sub roga nos direitos do credor.
b) A consignação em pagamento somente admite a via judicial.
c) Admite-se a compensação legal de dívidas não vencidas.
d) Em nosso ordenamento legal, a novação não se presume.
Quem se sub-roga é o terceiro interessado (art. 346, III, CC). O terceiro não interessado que efetua pagamento de
outrem tem direito ao reembolso (não à sub-rogação) se o fez em nome e à conta própria (art. 305, CC), podendo
pode se sub-rogar convencionalmente apenas se o credor expressamente lhe transferir todos os seus direitos (art. 347,
I, CC).
O pagamento feito por consignação pode ser extrajudicial, quando a prestação for de quantia em dinheiro, sendo
depositada em estabelecimento bancário, ou judicial, quando a prestação for de quantia em dinheiro ou de dar ou
restituir coisa certa ou incerta (art. 334, CC). Neste último caso, de obrigações objetivamente indetermináveis, o
credor, quando titular do direito potestativo de concentração, será citado para, em cinco dias, individualizar a coisa
sob pena de perder seu direito para o devedor depositante.
Na compensação é necessário que as dívidas recíprocas que se pretende compensar sejam líquidas, vencidas e
fungíveis em si e entre si (art. 369, CC).
A novação não se presume. Indispensável se faz o "animus novandi" declarado de forma expressa ou tácita,
sempre de forma inequívoca ( art. 361 CC). Correta a alternativa “d”.

VIII) Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa CORRETA:


I – Nas obrigações alternativas, ao contrário do que ocorre obrigações de dar coisa incerta, a escolha pertence ao
credor, salvo estipulação contratual ao contrário.
II – havendo mais de uma devedor de uma obrigação indivisível, o credor poderá cobrar a dívida toda de qualquer um
dos devedores, que não ficará sub-rogado no direito do credor em relação aos outros coobrigados, haja vista a
natureza indivisível da obrigação.
III – O julgamento contrário a uma dos credores solidários sempre atinge os demais, do mesmo modo como o
julgamento favorável a um deles a todos aproveita.
IV – O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.


b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
c) Apenas a afirmativa I está correta.
d) Apenas a afirmativa IV está correta.

Tanto nas obrigações de dar coisa incerta como nas obrigações alternativas o ato de concentração é efetuado por
pessoa escolhida pelas partes (credor, devedor, terceiro). Contudo, se silente o título, o ato de individualização do
objeto (dar coisa incerta) ou da escolha da prestação (obrigação alternativa) é realizado pelo devedor (art. 244 e 252,
CC).
O devedor que cumpre a prestação da obrigação indivisível se sub-roga nos direitos creditórios do credor perante
os demais co-devedores (art. 259, parágrafo único, CC).
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge aos demais, que poderão ajuizar nova ação contra
o mesmo devedor. Já o julgamento favorável lhes aproveita, salvo se fundado em exceção pessoal do credor que
obteve o êxito judicial.
Resposta correta é a letra “d” pois apenas a afirmativa IV está correta, transcrevendo literalmente o disposto no
artigo 313 do CC.
IX)Leia atentamente as assertivas abaixo acerca das obrigações solidárias.
I - A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários estender-se-á a todos.
II - O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais.
III - O pagamento feito a um dos credores solidários extingue inteiramente a dívida.
IV - A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
V - Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Sobre as assertivas acima, pode-se afirmar que estão corretas:

A) I, II e III;
B) II, IV e V;
C) I, III e IV;
D) II, III e IV;
E) III, IV e V.

COMENTÁRIOS:
A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários só aproveita aos demais credores se a obrigação
for indivisível (art. 201), e não quando a obrigação for solidária. Incorreto o item I. O julgamento contrário a um dos
credores solidários não atinge os demais (art. 274). Se o julgamento for favorável, será a estes estendido, a não ser
que o julgamento se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. Correto o item II. Segundo o art. 269, o
pagamento feito a um dos credores solidários só extingue a dívida até o montante do que foi pago, e não a dívida
toda. Incorreto o item III. Preleciona o art. 273 que “a um dos credores solidários não pode o devedor opor as
exceções pessoais oponíveis aos outros”, ou seja, o devedor não pode alegar matéria de defesa que se refira a outro
codevedor. Correto o item IV. Se a prestação for inadimplida, e houver a sua conversão em perdas e danos, a
solidariedade entre os co-devedores subsiste (art. 271). Igual não ocorre quando a prestação for indivisível.
Convertida esta em perdas e danos, cessa a indivisibilidade. Correto o item V.

X)Quanto ao pagamento, pode-se afirmar que:


A) não é válido, quando feito ao credor putativo, ainda que de boafé.
B) o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
C) sua retenção, sob pretexto da não entrega de quitação, não é direito do devedor.
D) a posse do título pelo devedor não firma a presunção do pagamento.
E) o local previsto no contrato é irrenunciável, mesmo que o credor tenha reiteradamente recebido o pagamento em
local diverso.
COMENTÁRIOS:
O pagamento é a forma natural de extinção das obrigações. Significa não apenas a entrega de dinheiro, mas o
cumprimento da prestação. Quando feito ao credor putativo, é válido, se o devedor estava de boa-fé. Credor putativo
é aquele que, aos olhos do devedor, parece ser o verdadeiro credor, mas não é. Assim, prevê o art. 309 que o
pagamento feito de boa-fé pelo devedor ao credor putativo é válido, e extingue a obrigação. Incorreta a alternativa
“A”. O art. 313 é claro ao afirmar que o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que foi contratada,
ainda que seja mais valiosa. A alternativa “B”, portanto, está correta. A principal prova do pagamento é a quitação, e
é o principal direito do devedor recebê-la. Assim, negando-se o credor a dar quitação, o devedor pode reter o
pagamento enquanto não lhe for entregue (art. 319). Incorreta a alternativa “C”.
A princípio, a entrega do título ao devedor firma a presunção de pagamento (art. 324). Assim, por exemplo, se o
credor entrega a promissória, presume-se que o devedor pagou-a. Esta presunção não é absoluta, comportando prova
em contrário. Incorreta a alternativa “D”. Em regra, o pagamento deve ser feito no domicílio do devedor, se nada se
convencionou em contrário, ou se o contrário não resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias (art.
328). Contudo, mesmo convencionado o pagamento em um determinado lugar, a lei presume que houve renúncia do
credor ao local do pagamento se este foi feito reiteradamente em outro local (art. 330). Incorreta a alternativa “D”.

XI)Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse prédio, e não
consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma:
A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.
B) liberado está o devedor.
C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente.
D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos.
E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos.
COMENTÁRIOS:
Obrigações alternativas ou disjuntivas são aquelas que têm por objeto duas ou mais prestações, sendo que o devedor
se desonera da obrigação cumprindo apenas uma delas. As prestações, portanto, são excludentes entre si: ou o
devedor cumpre uma, ou outra. Se não se convencionou o contrário, a escolha compete ao devedor. O CC, art. 253
prevê que, se uma das duas prestações se tornou inexeqüível, não tendo havido culpa do devedor, subsiste o débito
quanto à outra. Assim, se “A”, sem culpa sua, não pode cumprir a obrigação de reformar o bem, subsiste sua
obrigação quanto à outra prestação, ou seja, de demolir a casa. Correta, pois, a alternativa “C”.
Algumas Observações: Havendo caso fortuito ou força maior, e já havendo sido efetuado o pagamento, embora não
haja responsabilidade do devedor, este deve devolver o valor já pago em dinheiro, que é o denominador comum de
todos os valores (para que não ocorra enriquecimento ilícito credor e empobrecimento do devedor), mas, estando o
devedor em mora ou tendo este assumido a responsabilidade contratual de pagar perdas e danos (que normalmente
são excludentes de responsabilidade), o devedor poderá ser responsabilizado por perdas e danos. Já o vicio redibitório
extingue a obrigação com direito a perdas e danos.
Danificando-se a coisa, deixa ela de ser idêntica a que fora inicialmente pactuada na obrigação, neste caso reserva a
lei as seguintes alternativas ao credor: dar como resolvida a situação, ou aceitar a coisa deteriorada, deduzida o valor
da depreciação sofrida.
Sendo culpado o devedor, poderá o credor, exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com
direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização por perdas e danos (art.236).
Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento
de preço. Se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação, p.ex., o objeto da obrigação é um animal que
depois venha a ter cria. Se o devedor se obrigou a entregar o semovente A, não pode ser compelido a entrega-lo com
a cria. Ao credor, assiste neste caso, o direito de exigir aumento do preço, pelo acréscimo que teve a coisa. Caso o
credor não deseje anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
A diferença entre obrigação de dar coisa certa e restituir está em que, na primeira, a coisa pertence ao devedor até a
data da tradição e o credor recebe o que não lhe pertence; na segundo a coisa é de propriedade do credor, antes
mesmo do fato gerador da obrigação, ou, a coisa estava legitimamente em poder do devedor, pertencendo, porem, ao
credor, que tinha sobre ela o direito real.
Na obrigação de restituir, com relação a melhoramentos ou deterioração, até a tradição pertence ao devedor a coisa,
com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. Se o credor não anuir, poderá o
devedor resolver a obrigação.
Se na obrigação de restituir ocorre a deterioração sem culpa do devedor, o credor torna-se obrigado a recebe-la no
estado em que se acha. Se o devedor tiver agido culposamente poderá o credor exigir o equivalente à coisa
danificada, ou recebe-la mesmo deteriorada, mas tendo num e noutro caso o direito a pleitear perdas e danos.
A responsabilidade civil só ocorre (por parte do devedor) quando houver culpa ou dolo.
Com relação a benfeitorias:
a) Úteis – melhora a utilização do bem, valorizando-o, o devedor deverá ser indenizado pelo credor, se este não
concordar com as benfeitorias o devedor poderá cobra-las em juízo.
b) Necessárias – fazem a manutenção do bem, p.ex., rachaduras, substituição de canalização de água ou esgoto, parte
elétrica, etc., nestes casos o devedor é obrigado ao pagamento.
c) Voluptuárias – são somente de embelezamento, não geram direito a cobrança.

Assinale a alternativa correta:


a) o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, não se sub-roga nos direitos do credor; XXXX
b) quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em
obrigatória para o credor;
c) a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do bem tenha realizado em hasta pública;
d) a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de interpelação judicial.

Avalie as assertivas que se seguem:

I - em se tratando de obrigações nas quais exista solidariedade ativa, pode o devedor opor a um dos credores
solidários as exceções pessoais oponíveis aos outros;
II - pode um terceiro assumir a obrigação do devedor, desde que haja consentimento expresso do credor, ficando,
contudo, nesta situação, exonerado definitivamente o devedor primitivo e extintas, automaticamente, todas as
garantias que não se restabelecem, ainda que anulada a substituição;
III - segundo o Código Civil, é nula toda e qualquer convenção de pagamento em ouro ou moeda estrangeira, bem
como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, estando revogadas as exceções antes
previstas na legislação especial;
IV - nas arras penitenciais, se a parte que as receber não executar o contrato, poderá aquela que as deu haver o
contrato por desfeito, bem como exigir a sua devolução mais o equivalente, acrescido de atualização monetária, de
acordo com índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários advocatícios. Não se afigura factível
indenização suplementar nesta hipótese.
Diante de tais proposições, é correto afirmar que:
a) todas as alternativas são verdadeiras;
b) as alternativas I e II são verdadeiras;
c) todas as alternativas são falsas; XXXXX
d) as alternativas I, III e IV são verdadeiras.

Analise as proposições e assinale a única correta.


I - O terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome não se sub-roga nos direitos do credor.
II - Os juros compostos não são devidos pelos sucessores do autor do crime.
III - Após a morte do mandante o mandatário não pode substabelecer o mandato, ainda que conferido em causa
própria.
a) apenas uma das proposições é falsa. XXXXXX
b) apenas uma das proposições é verdadeira.
c) todas as proposições são verdadeiras.
d) todas as proposições são falsas.

*****A respeito do adimplemento e inadimplemento das obrigações, bem como da extinção dos contratos, julgue o
item que se segue.
Em caso de rescisão do contrato de aluguel, se o locador recusar-se a receber o imóvel, poderá o locatário promover a
consignação em juízo.
CertoXX Errado
Com relação ao Novo Código Civil, julgue os itens seguintes.

****Com relação ao Novo Código Civil, julgue os itens seguintes.

A relação jurídica obrigacional tem um objeto imediato e outro mediato. A prestação, que pode ser de dar, fazer ou
não fazer, constitui o objeto imediato da obrigação.

CertoXX Errado

****Quanto ao inadimplemento das obrigações, é correto afirmar, exceto:

a) nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia
abster.
b) a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução
completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
c) se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não
tiver sido convencionado.XXX
d) responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
e) a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima.
Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, valendo as arras como o mínimo
da indenização.
***Quanto à novação, assinale a opção incorreta.

a) Se o novo devedor for insolvente, tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este
obteve por má-fé a substituição.XXX
b) Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a
primeira.
c) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário.
d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente do consentimento deste.
e) Dá-se a novação quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior, ou
quando novo devedor sucede ao antigo ficando este quite com o credor.

***Julgue os próximos itens, considerando que o direito, no sentido de prerrogativa, é proveniente de um fato ou de
um negócio.
Considere que João deva certa quantia para José, que deve igual quantia para Pedro. Considere, ainda, que, devido a
acordo firmado entre os três, João deverá pagar a referida quantia diretamente para Pedro, retirando-se José da
relação jurídica. Nessa situação, tem-se um exemplo de novação.

CertoXXX Errado

***Sobre a solidariedade ativa, à luz do Direito Civil, analise as proposições abaixo e responda:

I. Nas obrigações divisíveis, cada um dos credores solidários terá direito a exigir do devedor o cumprimento da
prestação, no que se refere à parte que lhe couber.
II. Os herdeiros do credor solidário somente terão direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder aos
seus quinhões hereditários.
III. Tratando-se de solidariedade ativa, pode o devedor opor a um dos credores solidários as exceções pessoais
oponíveis aos outros.

IV. O julgamento contrário a um dos credores solidários atinge os demais.


a) Há apenas uma proposição verdadeira.XXXXX
b) Há apenas duas proposições verdadeiras.
c) Há apenas três proposições verdadeiras.
d) Todas as proposições são verdadeiras.
e) Todas as proposições são falsas.

***Clodoaldo e Jerônimo são co-proprietários de uma fazenda de criação de cavalos de raça no interior do estado. E,
como pessoas físicas, negociam conjuntamente a venda de animais, inclusive por meio de feiras e leilões.
Obrigaramse, então, a entregar a Manoel e a Francisco um cavalo de raça, campeão de vários prêmios. No entanto, o
cavalo fugiu da fazenda por descuido de Teotônio, empregado de Clodoaldo e Jerônimo e funcionário da fazenda, que
deixou a porteira aberta. O animal morreu atropelado. Pode-se dizer que a obrigação:

a) É complexa e indivisível, com responsabilidade única e exclusiva do empregado Teotônio.


b) É indivisível, que se tornou divisível pela perda do objeto da prestação, com responsabilidade de Clodoaldo e
Jerônimo, pela culpa de Teotônio, seu funcionário.XXX
c) É alternativa, com responsabilidade dos devedores Clodoaldo e Jerônimo, por culpa de seu funcionário, Teotônio,
ante a perda do objeto da obrigação.
d) É indivisível, tornando-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa dos devedores Clodoaldo e Jerônimo e
sem responsabilidade destes.
e) É simplesmente divisível, com o perecimento do objeto da prestação, respondendo objetivamente Clodoaldo e
Jerônimo por 50% do valor do animal.

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